sexta-feira, 12 de março de 2010

Cuba - a "greve de fome" de Guillermo Fariña Hernández

È necessário conhecer outra informações.

Por Alberto Nuñez Betancourt, no Granma

Importantes veículos de comunicação ocidentais voltam a chamar a atenção com uma mentira pré-fabricada. Assim, respondem aos interesses imperialistas contra nosso país.

Enquanto em Cuba ocorre, por exemplo, a campanha de vacinação contra a poliomielite, que preserva a saúde de mais de meio milhão de crianças e, no Haiti devastado, centenas de médicos cubanos reafirmam o seu espírito humanista de luta pela vida, manchetes maliciosas se esmeiram em orquestrar uma campanha a favor do contrarrevolucionário Guillermo Fariñas Hernández.

Em greve de fome, em sua casa, em Santa Clara, há 13 dias, ele declarou que procura impor a liberação de mais de 20 presos contrarrevolucionários, sancionados com todas as garantias processuais em nossos tribunais, para atuarem a serviço de interesses estrangeiros, contra a independência e a ordem constitucional de nosso país.

A manipulação é tal que as notícias chegam a argumentar que o Governo cubano teria indicado que se deixe morrer este assalariado da Seção de Interesses dos Estados Unidos em Havana, sem apontar nenhuma palavra sobre os múltiplos esforços de muitos dos nossos profissionais da saúde para assistir esta pessoa.

Guillermo Fariñas Hernández, conhecido no ambiente dos ‘vende-pátrias’ (traiçoeiros) como “Coco”, transita de uma posição simpática à Revolução ao comportamento anti-social.

O primeiro ato público que revelou o grande desajuste de sua personalidade, e que não teve nenhuma matiz política, ocorreu no final de 1995, quando ele agrediu fisicamente uma mulher, funcionária da instituição de saúde onde trabalhava como psicólogo, lhe causando ferimentos múltiplos no rosto e nos braços. O crime provocou uma pena de três anos de prisão sem internamento, além de uma multa de 600 pesos.

Para escapar à justiça inventou sua primeira greve de fome e logo depois passou ao limiar das atividades contrarrevolucionárias. Com a ajuda desses pequenos grupos, divulgava seu caso, fazendo uma série de tergiversações por emissoras de rádios subversivas, além de expressar a disposição de morrer se não lhes dessem respostas às demandas que desejava.

Um segundo evento, em 2002, confirma a característica violenta deste sujeito e o desprezo evidente por sua pátria e os cidadãos que a defendem. Em plena cidade de Santa Clara, Fariñas espancou fortemente com um bastão um ancião que havia evitado um ato terrorista de um enviado especial do terrorista Luis Posada Carriles. Os danos causados no lesionado provocaram uma urgene intervenção cirúrgica para retirar-lhe o baço.

Uma vez condenado a 5 anos e 10 meses de prisão, na Causa 569 de 2002 do Tribunal Popular Provincial de Villa Clara, usou de novo seu método de fazer show: a greve de fome.

Naquela ocasião, a posição adotada por Fariñas Hernández levou a uma desidratação leve, para a qual foi indicado tratamento com soro. Interrompeu a greve e, em 4 de novembro de 2002, decidiu reiniciá-la exigindo que colocassem uma TV na sala de Enfermagem da prisão onde ela estava se recuperando.

Em 5 de dezembro de 2003, em atenção aos seus problemas de saúde, foi concedida a ele uma licença extra-penal (no artigo 31, parágrafos 3.b e 4, do Código Penal, se estabelece a faculdade de conceder a suspensão da detenção ao condenado à privação de liberdade por causas justificadas, com base no bom comportamento), em conformidade com nossas leis e com base na concepção humanitária da nossa justiça e do sistema prisional.

Três anos depois, este agente a serviço dos Estados Unidos protagoniza um prolongado jejum para exigir a funcionários do ETECSA o acesso à Internet a partir de casa. Fariñas é um assíduo repórter da infame emissora chamada Rádio Martí e de outras estações anti-cubanas.

Sua folha de servilos é ampla também na assistência a atividades da todo tipo dfa SINA e de algumas embaixadas europeias que dirigem a subversão em Cuba, das quais recebe instruções, dinheiro e suprimentos.

Existem princípios bioéticos que obrigam o médico a respeitar a decisão de uma pessoa que decidiu iniciar uma greve de fome. Portanto, de forma nenhuma se pode forçá-lo a ingerir alimentos, como fazem cotidianamente as autoridades norte-americanas nas prisões e centros de tortura de Guantánamo, Abu Ghraib e Bagram, em violação aos direitos dos detidos.

A medicina só pode atuar quando o paciente entra em choque, fase em que, via de regra, é tarde, pois o ser humano está já no limite da sobrevivência, o que se chama ponto de não retorno. Como resultado de sucessivos episódios de greves de fome, o corpo Fariñas está em um processo de deterioração notável.

Se hoje está vivo, é preciso dizer, é graças ao atendimento médico qualificado que ele tem recebido, independentemente de sua condição de mercenário.

Nesse caso, não é a medicina que deve resolver o problema intencionalmente criado com o propósito de desacreditar nosso sistema político, mas o próprio paciente e os apátridas, diplomatas estrangeiros e veículos de imprensa que o manipulam. As consequências serão de sua inteira e única responsabilidade.

Cuba, que tem demonstrado em excesso que tem como principal divisa a vida e a dignidade humana, não vai aceitar pressões ou chantagens.

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