quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Kirchner: grande perda para os progressistas


Uma grande perda para o povo argentino e para os governos progressistas do continente a morte do ex-presidente da Argentina, Nestor Kirchner, aos 60 anos, em sua Província natal de Santa Cruz.

Presidente da República (2003-2007) que assumiu o governo num momento difícil, ele deu estabilidade política à Argentina que recebia num momento de turbulências políticas e foi um presidente do primeiro ao último dia de seu mandato voltado para a recuperação da soberania nacional de seu país.

A restauração do orgulho, do respeito e da auto-estima dos argentinos por si mesmos e por sua nação foi apenas uma das várias facetas do governo do presidente Nestor Kirchner. Ele se movimentava com extrema habilidade e maestria políticas no peronismo argentino,já há muito dividido e desenvolveu políticas que levaram a retomada do crescimento econômico, mas com distribuição de renda e combate a pobreza.

Provalmente se elegeria presidente, de novo, em 2011

Coube-lhe, também, reorganizar o Estado argentino e enfrentar a questão da dívida externa e da moratória, dois dos mais cruciais problemas que periodicamente afetavam os países do continente até ele assumir a presidência da nação argentina e o presidente Lula a do Brasil em 2003.

No momento de sua morte ele ocupava três postos simultaneamente: era deputado federal, presidente nacional do seu Partido Justicialista (peronista) e secretário-geral da União das Nações Sul-Americanas (UNASUL).

Kirchner foi tão bem sucedido nas tarefas presidenciais que se impôs que consagrou-se como um presidente popular e elegeu Cristina Kirchner, sua mulher, como sucessora. Provavelmente se elegeria presidente novamente no pleito presidencial argentino do ano que vem. Com sua morte o quadro político argentino fica agora indefinido.

Blog do Zé Dirceu

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