sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Capitalização fortalece BNDES e CEF


Pode até vir chuvas e trovoadas de novo, como aconteceu com a capitalização da Petrobras, mas o fato é que a autorização do governo ao BNDES e à Caixa Econômica Federal (CEF) para que se capitalizem através do repasse de ações da Petrobras e da Eletrobras amplia em cerca de R$ 130 bi a capacidade de empréstimos dessas duas instituições.

O BNDES receberá da Petrobras até R$ 6,4 bi da União, referentes à transferência de 223,5 milhões de ações ordinárias (com direito a voto em assembléia de acionistas); já a CEF, contará com até R$ 2,2 bi do governo, através da transferência de 62,3 milhões de ações preferenciais (que têm a preferência na distribuição de dividendos), além de 9,3 milhões de ações ordinárias da Petrobras, e mais 13,6 milhões de ações ordinárias da Eletrobras.

Para compreendermos o alcance destas medidas, segundo o vice-presidente de controle e riscos da CEF, Marcos Vasconcelos, o aporte garante ao banco capacidade de conceder empréstimos até 2014. O fato é que a capitalização do BNDES e da Caixa é mais uma política ativa para garantir o financiamento de nossa economia e de seu crescimento.

Mais investimentos, melhor infraestrutura

Uma política que fortalece os bancos públicos e sua capacidade de financiar a infraestrutura social e econômica do país, bem como a nossa indústria com objetivo de incorporar tecnologia. Tecnologia, aliás, que é o centro das preocupações do governo, como bem mostra sua decisão de reduzir as tarifas de importação de 417 produtos no mercado.

A maior parte destes produtos - máquinas e equipamentos não produzidos no país - é necessária para a modernização do nosso parque industrial. São produtos que agregam valor à nossa produção e pauta de exportação, num segundo momento substituindo importações. Vejam, inclusive, que entre os setores beneficiados estão a própria indústria de máquinas e equipamentos, o de petróleo, o gráfico e o automobilístico.

Como vocês podem ver, medidas importantes que proporcionarão tecnologia e melhorias na nossa infra-estrutura social e econômica.

Blog do Zé Dirceu

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