quinta-feira, 21 de junho de 2012

Desembargadores do TJ-DF negam habeas corpus a Carlinhos Cachoeira



Jornal do Brasil

 

Por 3 votos a 0 a 2ª Turma Criminal do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) decidiu nesta quinta-feira (21) manter a prisão do bicheiro-empresário Carlinhos Cachoeira, detido na penitenciária da Papuda, em Brasília. Cachoeira tinha dois pedidos de prisão e já havia conseguido habeas-corpus em um dos processos, mas ainda estava pendente o pedido feito pelo processo decorrente da Operação Saint Michel, da Polícia Civil do Distrito Federal.
Os desembargadores Silvanio Barbosa (presidente), Roberval Belinati e Souza e Ávila (relator) votaram pela manutenção da prisão do bicheiro. Nos corredores do tribunal, acreditava-se na soltura de Cachoeira, uma vez que outros três réus no processo já estão em liberdade.
Na semana passada, o desembargador Tourinho Neto, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), chegou a conceder liberdade ao bicheiro em extensão ao habeas-corpus dado ao empresário José Olímpio Queiroga e que já foi responsável pela liberdade de outros cinco réus no processo da Operação Monte Carlo, que corre na 11ª Vara Federal Criminal de Goiás.
Cachoeira só não foi solto porque ainda havia o pedido de prisão da Operação Saint Michel, decretado pela juíza Ana Claudia Barreto, da 5ª Vara Criminal do Distrito Federal. No fim de semana, a defesa do bicheiro protocolou um habeas-corpus no TJDFT. O pedido foi analisado pelo desembargador de plantão, Sérgio Bittencourt, que negou a liberdade.
A defesa argumentou que a Operação Saint Michel da Polícia Civil do DF é apenas um desdobramento da Operação Monte Carlo da Polícia Federal e foi apontada pela advogada Dora Cavalcanti a "questão da incompetência manifesta da justiça de brasília para julgar" o caso. "Que seja revogado o constrangimento ao que o paciente vem sendo subordinado há 121 dias", apelou a advogada.
A Operação Saint Michel apura uma suposta tentativa do grupo comandado por Cachoeira para fraudar licitações de bilhetagem eletrônica no sistema de transportes de Brasília e entorno. O bicheiro é acusado de de formação de quadrilha e tráfico de influência.


Com Portal Terra

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