quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Bruno lidera corrida à PJF com 54% das intenções de voto

Se as eleições fossem hoje, o deputado Bruno Siqueira (PMDB) seria eleito o novo prefeito de Juiz de Fora com 17 pontos percentuais de vantagem sobre a professora Margarida Salomão (PT

 Por Tribuna

Se as eleições fossem hoje, o deputado Bruno Siqueira (PMDB) seria eleito o novo prefeito de Juiz de Fora com 17 pontos percentuais de vantagem sobre a professora Margarida Salomão (PT). Segundo a primeira pesquisa Ibope deste segundo turno, encomendada pela Tribuna e pela TV Integração, o peemedebista registrou, na sondagem estimulada, 54% das intenções de voto contra 37% da candidata petista. Nesse cenário, brancos e nulos somaram 4%, ao passo que 5% dos 602 entrevistados pelo instituto declararam que não sabem ou não responderam - um índice bem menor do que a abstenção de mais de 17% verificada no primeiro turno. Levando em conta apenas os votos válidos, o placar fica em 60%, para Bruno a 40% para Margarida. Independente da intenção de voto, 60% dos eleitores consideram que o peemedebista será o próximo prefeito da cidade, 28% Margarida e 12% não sabem ou não responderam.

No levantamento espontâneo, Bruno registrou 51% das intenções de voto, ao passo que Margarida foi citada por 34%, configurando-se na mesma distância de 17 pontos percentuais entre os dois concorrentes. Nessa situação, quando não são oferecidos os nomes dos candidatos, brancos e nulos ficaram em 5%, enquanto a fatia de indecisos foi de 10%. A margem de manobra, contudo, aumenta para 22% se considerado que, quando questionados sobre a consolidação do voto, 17% dos eleitores ouvidos pelo Ibope admitiram mudar de opção e 5% responderam não saber. Já 78% garantiram que sua escolha é definitiva. Nesse sentido, o eleitorado de Bruno mostrou-se mais firme que o de Margarida. Dos 327 entrevistados que declararam voto ao peemedebista, 85% disseram que não vão mudar de ideia, contra 14% que ainda podem modificar o voto e 1% que disse não saber. Em relação aos 220 votantes que afirmaram votar na petista, 81% têm convicção da escolha, 16% têm possibilidade de alterar a opção e 3% não sabem. A margem de erro da pesquisa é de quatro pontos percentuais para mais ou para menos.



 

 A distância entre Bruno e Margarida é menor entre o eleitorado feminino. Das 327 mulheres ouvidas, 52% declararam voto ao peemedebista, contra 40% que optaram pela petista. Entre os homens, por sua vez, 57% preferem Bruno e 33% apontam Margarida como predileta. O candidato do PMDB também venceria em todas as faixas etárias se a eleição fosse hoje, mas sua vantagem é maior entre os mais jovens. No grupo que vai dos 16 aos 29 anos, ele atinge 60% da preferência contra 28% da adversária. A menor diferença registrada na sondagem foi na faixa seguinte, que vai dos 30 aos 39 anos e na qual a proporção é 48% para Bruno a 40% para Margarida. De 40 a 49, a configuração é de 53% a 42%, e de 54% a 38% entre os cidadãos acima dos 50 anos.

No quesito escolaridade, Bruno vence Margarida por 59% a 33% entre os que cursaram só até a quarta série, 54% a 41% entre os que completaram o ensino fundamental, 52% a 36% entre os que possuem diploma de ensino médio e 54% a 36% entre os que têm nível superior. Em termos de renda familiar, a maior vantagem de Bruno foi verificada entre os de menor poder aquisitivo, com até dois salários mínimos, grupo no qual ele foi indicado por 63% contra 31% que se manifestaram em prol de Margarida. A diferença foi próxima em relação aos que têm renda superior a cinco salários mínimos, com 60% para o peemedebista e 30% para a petista. Já entre os que estão na faixa intermediária, com renda entre dois e cinco salários, a diferença foi de apenas seis pontos percentuais: 49% para Bruno e 43% para Margarida.

A pesquisa Ibope foi realizada entre os dias 15 e 17 de outubro e registrada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) sob o protocolo MG-01225/2012.
 Avaliação dos governos
O prefeito Custódio Mattos (PSDB) pode ter ficado fora do segundo turno, mas conseguiu, com a campanha eleitoral, reverter parte da rejeição a seu Governo. De acordo com o Ibope, 3% dos entrevistados consideram a Administração boa, 32% ótima, 36% regular, 17% ruim e 11% péssima. A gestão tucana na cidade ainda foi aprovada por 52%, contra 47% que desaprovaram e 1% que não sabe ou não respondeu. O Governo Antônio Anastasia (PSDB) em Minas foi classificado como ótimo por 2%, como bom por 45%, regular por 29%, ruim por 9% e péssimo por 3%. Dos entrevistados, 11% ficaram indecisos. Já o Governo da presidente Dilma Rousseff (PT) continua tendo a maior aprovação e foi considerado ótimo por 11%, bom por 49%, regular por 28%, ruim por 8% e péssimo por 3%. Somente 1% não sabe ou não respondeu.

 


 



Tribuna de Minas

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