domingo, 27 de janeiro de 2013

Sobe para 233 o número de mortos em boate em Santa Maria no RS


Em visita a Santa Maria a Presidenta Dilma discute ações com autoridades


Segundo o secretário nacional de Defesa Civil, Humberto Vianna, são 120 homens e 113 mulheres. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, informou que 116 vítimas do incêndio na Boate Kiss estão internadas - 92 em Santa Maria e 14 em Porto Alegre. A maioria sofreu intoxicação respiratória

Bruno Bocchini
Repórter da Agência Brasil

Santa Maria (RS) – Chega a 116 o número de vítimas do incêndio na Boate Kiss que estão internadas. Do total, 92 estão na própria cidade; 14 foram transferidas para Porto Alegre. A maioria dos pacientes sofreu intoxicação respiratória e cerca de 20% grandes queimaduras. Até o momento, 30 pacientes recebem ajuda de aparelhos para respirar. As informações são do ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
Os hospitalizados podem aumentar nas próximas horas. “É muito comum as pessoas que respiram gás não sentirem os sintomas no primeiro momento. Mas, horas depois, elas podem desenvolver pneumonia química”, explicou o ministro.
Em Santa Maria, os feridos foram levados para os hospitais Caridade, Unidade de Pronto Atendimento, Universitário, do Exército e São Francisco. Na cidade de Porto Alegre, para onde devem ser transferidos 11 pacientes nas próximas horas, são utilizados os hospitais Cristo Redentor e o Municipal de Porto Alegre, especializados em queimaduras.
De acordo com o secretário nacional de Defesa Civil, Humberto Vianna, o número oficial de mortos na tragédia chega a 233 pessoas, 120 homens e 113 mulheres. Até o momento, foram reconhecidas 115 pessoas.
Segundo ele, o trabalho de reconhecimento deve perdurar até às 8h de amanhã. A maior dificuldade de identificação ocorre porque muitas mulheres estavam sem identificação. A explicação é que, normalmente, as mulheres carregam documentos em bolsas, que podem ter sido perdidas nos momentos de pânico e de tentativa de fuga.
A Defesa Civil ressaltou ainda que não há falta de medicamentos e que o estoque de sangue é suficiente.


Agência Brasil
 

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