segunda-feira, 13 de maio de 2013

PT: palanques fortes no Sul e no Sudeste, o oposto do que diz a mídia

ImageA mídia tem falado de um "Triângulo das Bermudas" (a denominação foi dada há muitos anos pelo deputado Ulysses Guimarães) formado por São Paulo, Rio e Minas, que criaria  dificuldades para a candidatura à reeleição da presidenta Dilma Rousseff no ano que vem. Ainda é cedo para falar disso, mas como os três Estados concentram os maiores colégios eleitorais do país e estamos a pouco mais de um ano da eleição, amplia-se o número de matérias a respeito.


Os jornais afirmam que o PMDB ameaça romper com o PT no Rio e que os peemedebistas do governador Sérgio Cabral ficariam forte com o candidato deles, o vice-governador Pezão, com a máquina na mão, e nós do PT e o nosso candidato a governador, senador Lindbergh Farias (PT-RJ), ficaríamos fracos. Afirmam, também, que o PT tem dificuldades para enfrentar  o candidato tucano a governador de Minas - que nem se sabe, ainda, quem é - e a força do senador Aécio Neves (PSDB-MG), o concorrente tucano a presidente da República em 2014.


Assinalam, ainda, que o PT não conseguiu, até agora, definir um candidato em São Paulo, porque o ex-presidente Lula preferiria o prefeito de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho; fala-se, também, no nome do ministro da Fazenda, Guido Mantega; e na candidatura do ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Foi mais ou menos nessa linha a reportagem que o jornal O Globo publicou neste fim de semana (ontem) sobre a marcha sucessória nos três Estados.


Temos palanques fortes no Sul e no Sudeste

O Globo está é fazendo política, nada mais, nada menos. Como boa parte da mídia brasileira gosta de fazer. O PT tem palanques fortes nas regiões Sul e Sudeste. Fortes como nunca teve no Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo, Minas e Rio de Janeiro e pode compor palanques com aliados em Santa Catarina e no Espírito Santo.


O senador Lindbergh é candidato forte ao governo do Estado e o PT do Rio de Janeiro saiu bem das urnas em 2012. Idem em Minas Gerais e em São Paulo. Neste último, por sinal, temos não um candidato no Estado, mas vários. Temos um preferido, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e outras opções. Várias. Já o PSDB tem uma só opção, o governador Geraldo Alckmin, candidato a reeleição. E ponto.


Temos, então, chances reais de ganhar nesses Estados e a presidenta Dilma palanques fortes nos três para alavancar a sua reeleição. São chances e força com as quais o PSDB não conta na maioria dos Estados, com exceção de São Paulo e Minas Gerais - o que não é pouca coisa. Mas, registre-se desde já: desta vez (2014) os tucanos enfrentarão sua mais difícil eleição em São Paulo e Minas.


É só lembrar a nossa história para confirmar que temos mais do que capacidade e experiência para enfrentar a questão dos palanques e das alianças. Temos ideias-força para o próximo mandato; para o debate com as oposições; temos base social e eleitoral; unidade no PT e alianças para vencer as eleições; e temos, principalmente, nossa obra e o reconhecimento da maioria dos brasileiros e brasileiras, esses sim nosso foco principal no governo e no partido.


Blog do Zé Dirceu

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