sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Aliados criam "bloco dos independentes" na Câmara

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Apenas PT e PCdoB ficaram de fora de reunião de grupos da base aliada no apartamento funcional do deputado Luiz Fernando Faria (PP-MG); insatisfeitas com a reforma ministerial e com projetos do governo, siglas que somam 283 dos 513 deputados, ou seja 55% da Câmara, ameaçam dificultar votações de interesse do Planalto; "Fui convidado para uma reunião em que o sentimento e decisão é o de fortalecer os nossos partidos, para o bem da democracia", disse o presidente da Casa, Henrique Alves (PMDB); para petistas, blocão quer emparedar a presidente Dilma Rousseff 
21 de Fevereiro de 2014 às 05:35


247 – O presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), participou de um jantar com siglas da base aliada que estão descontentes com o governo. O encontro ocorreu na noite de quarta-feira, 19, em Brasília no apartamento funcional do deputado Luiz Fernando Faria (PP-MG).


Participaram também Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e lideranças das legendas PP, PR, PSD, PDT, PTB, PROS, PSC e do partido de oposição Solidariedade. Um novo encontro já está marcado para a próxima terça-feira. As siglas somam 283 dos 513 deputados: 55% da Casa.
"Fui convidado para uma reunião em que o sentimento e decisão é o de fortalecer os nossos partidos na Câmara, para o bem da democracia", disse Alves, que nega complô contra o governo.


No entanto, para petistas, a formação do bloco dos "independentes" tem como objetivo "emparedar o governo" nas votação de temas de interesse do Planalto. O PMDB encabeça uma rebelião contra a reforma ministerial de Dilma.  "Ninguém faz blocão para bater palma", disse o vice-presidente da Câmara, André Vargas (PT-PR).


Entre as propostas mais defendidas pelos rebelados estão a criação de um piso nacional para os agentes comunitários de saúde, que pode abrir brecha para outras categorias, e a proposta de emenda à Constituição que estabelece um piso salarial para policiais e bombeiros.



Brasil 247
 

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