quarta-feira, 30 de abril de 2014

Aguarde a chiadeira. Dilma na TV doeu na oposição. Assista.

30 de abril de 2014 | 21:01 Autor: Fernando Brito
falanatv
Assista, abaixo, a fala de Dilma Rousseff pela passagem do 1° de Maio.

Direto, duro, sem meias-palavras e sem tema proibido.

Nenhuma inibição em dizer o que fizeram no passado e no passado que querem fazer de novo.
Assumiu a defesa da política de elevação do mínimo que Lula começou e ela continuou.

“Algumas pessoas reclamam que o nosso salário mínimo tem crescido mais do que devia. Para eles, um salário mínimo melhor não significa mais bem estar para o trabalhador e sua família, dizem que a valorização do salário mínimo é um erro do governo e, por isso, defendem a adoção de medidas duras, sempre contra os trabalhadores”

Não ficou nada de fora.

Petrobras:
“O que envergonha um país não é apurar, investigar e mostrar. O que pode envergonhar um país é não combater a corrupção, é varrer tudo para baixo do tapete. O Brasil já passou por isso no passado e os brasileiros não aceitam mais a hipocrisia, a covardia ou a conivência”

“Não transigirei, de nenhuma maneira, em combater qualquer tipo de malfeito ou atos de corrupção, sejam eles cometidos por quem quer que seja. Mas igualmente não vou ouvir calada a campanha negativa dos que, para tirar proveito político não hesitam em ferir a imagem dessa empresa que o trabalhador brasileiro construiu com tanta luta, suor e lágrimas”

Reforma política, Mais Médicos, mobilidade urbana e educação, emprego: cada tema teve sua cota, ao longo dos 12 minutos de sua fala.

Idem a inflação, que quando ela reconheceu o aumento de preços dos alimentos mas garantiu que são” temporários e, na maioria das vezes, motivados por fatores climáticos”

” Posso garantir a vocês que a inflação continuará rigorosamente sob controle, mas não podemos aceitar o uso político da inflação por aqueles que defendem ‘o quanto pior, melhor”

E duas medidas concretas.

Uma para o povão: o aumento de 10% no Bolsa Família.

Outra, para a classe média: a correção da tabela do Imposto de Renda.

Assista a fala de Dilma e espere a brutal e doída reação da oposição, que levou um soco no estômago”.




Tijolaço

Policial federal treina tiro em caricatura de Dilma

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Pelo Facebook, o agente da Polícia Federal Danilo Balas publicou foto em que mostra que fez o treino de tiro em uma caricatura da presidente Dilma Rousseff; com a seguinte descrição: "Assim fica fácil treinar", o agente postou as fotos do seu treinamento em uma fanpage não oficial da Polícia Federal, que concentra, basicamente, críticas ao governo e o PT
30 de Abril de 2014 às 19:37


Jornal GGN - Mais uma vez, a presidente Dilma foi, literalmente, alvo de ataques na internet. Pelo Facebook, o agente da Polícia Federal Danilo Balas – com o perdão pelo trocadilho – meteu bala em uma caricatura de Dilma Rousseff em um treinamento de tiro e em seguida compartilhou as fotos na rede social.


Com a seguinte descrição: "Assim fica fácil treinar", o agente postou as fotos do seu treinamento em uma fanpage não oficial da Polícia Federal, que concentra, basicamente, críticas ao governo e o PT.


Segundo informações do próprio perfil no Facebook, Danilo Balas é militante do Partido Ecológico Nacional (PEN), que hoje conta com dois deputados federais. Seu lema é: "Contra corrupção, Balas neles".


O portal Terra entrou em contato com a Polícia Federal e em 24 horas obteve duas respostas diferentes.


Terça-feira (29) – "A PF já requereu ao Facebook que retire a comunidade "Polícia Federal do Brasil" do ar, bem como outros sites da rede social que representam indevidamente a instituição".


Quarta-feira (30) – "A declaração de ontem não é mais a oficial da PF. A página e, mais especificamente, a postagem que tem a caricatura de Dilma Rousseff como alvo foram encaminhadas para a direção geral da PF para averiguações. A PF não irá fazer declarações adicionais sobre o assunto neste momento".


Brasil 247

Quem filmou Dirceu na Papuda ?

Ou com o Dirceu tudo vale ?

Na imagem, o "furo" da Folha - será também da Vara de Execuções ?

A Comissão de Direitos Humanos da Câmara encaminhou à Vara de Execuções Penais do Distrito Federal a relação dos que foram à cela de Dirceu, nesta terça-feira.

Clique aqui para ler “PSDB e Globo mentem sobre Dirceu na cadeia”.

Eis o que a Comissão contou à Justiça:

DEPUTADOS INTEGRANTES DA COMITIVA

- Nilmário Miranda (PT-MG) – coordenador da comitiva e vice-presidente da CDHM
- Luiza Erundina (PSB-SP) – integrante da CDHM
- Jean Wyllys (PSol-RJ) – integrante da CDHM
- Arnaldo Jordy (PPS-PA) – suplente da CDHM
- Mara Gabrilli (PSDB-SP) – não integrante da CDHM

Assessoria técnica que acompanhou a comitiva:

Marina Basso Lacerda, assessora da CDHM
Letícia Gobbi, assessora da CDHM
Rafael Henrique Barzotto, assessor da CDHM
Debora Bithiah de Azevedo, consultora legislativa
Wilson Silveira, repórter da SECOM/Câmara dos Deputados
Gabriela Korossy, fotógrafa, que não foi autorizada a entrar no complexo penitenciário
Gidalva Cardozo, cuidadora da Deputada Mara Gabrilli
Renato Jaqueta Benine, assessor da Deputada Mara Gabrilli
Vicente Evaristo Santos Bezerra, secretário parlamentar do Deputado Federal Arnaldo Jordy
William Pereira Dos Passos, Assistente Técnico da liderança do PPS.

Na véspera da visita, a CDHM comunicou os nomes dos integrantes da comitiva à Vara de Execuções Penais, mas os servidores que acompanharam o deputado Arnaldo Jordy (William e Vicente) não constavam na lista, já que a presença deles não havia sido comunicada à CDHM.

De todos os assessores que acompanharam a visita, apenas WILLIAM PEREIRA DOS PASSOS, do PPS de Roberto Freire – pior que ex-comunista, só … – esteve dentro da cela onde ocorreu a gravação.
William foi visto, ao final da visita, em conversa com o repórter fotográfico da Folha (*).
A Folha http://www1.folha.uol.com.br/poder/2014/04/1447385-em-video-dentro-da-cadeia-dirceu-reclama-de-regime-fechado.shtml, como se sabe, exibiu a “reportagem”.
Será que a implacável Vara das Execuções, que não poupa o Dirceu, investigará o sucedido ?
Ou contra o Dirceu vale tudo ?
Porque, contra o Genoino, vale: clique aqui para ler “Barbosa devolve Genoino à Papuda”.

Paulo Henrique Amorim


(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é, porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores. 


Conversa Afiada

Genoino volta para a Papuda, decide Barbosa

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Ex-deputado tem 24 horas para se apresentar; com base em novo laudo do Hospital Universitário de Brasilia (HUB), que atesta que o estado de saúde de José Genoino não é grave, presidente do STF determinou nesta quarta-feira que ele volte para o Presídio da Papuda, no Distrito Federal; Genoino, que sofre de um problema cardíaco, cumpre prisão domiciliar temporária desde novembro; nessa semana, sua filha pediu ajuda para que o petista não voltasse para a prisão; "Meu pai precisa de cuidados médicos", disse Miruna
30 de Abril de 2014 às 16:30


André Richter - Repórter da Agência Brasil

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, determinou hoje (30) que o ex-deputado federal José Genoino volte para o Presídio da Papuda, no Distrito Federal. Genoino cumpre prisão domiciliar temporária desde novembro do ano passado. Nesta semana, um novo laudo do Hospital Universitário de Brasilia (HUB) concluiu que o estado de saúde do ex-parlamentar não é grave.


Ele foi condenado a quatro anos e oito meses de prisão em regime semiaberto na Ação Penal 470, o processo do mensalão.
O novo laudo médico concluiu que o estado de saúde do ex-deputado continua estável, assim como no primeiro laudo pericial, feito em novembro do ano passado. "Constata-se mais uma vez, em reforço à impressão emitida na avaliação anteriormente conduzida, a persistência de condições clínicas caracterizadas como não graves e o definido sucesso corretivo curativo da condição cirúrgica do paciente", afirmaram os cardiologistas.


Segundo os médicos, o quadro de saúde de Genoino não justifica tratamento diferenciado. "Não se expressa no momento a presença de qualquer circunstância justificadora de excepcionalidade e diferenciada do habitual para a situação médica em questão, visando ao acompanhamento e tratamento do paciente em apreço", diz o laudo.
Genoino teve prisão decretada em novembro do ano passado e chegou a ser levado para a Papuda. Mas, por determinação de Barbosa, ganhou o direito de cumprir prisão domiciliar temporária. Durante o período em que ficou na Papuda, o ex-deputado passou mal e foi levado para um hospital particular.


247: Nessa semana, a filha de Genoino divulgou um manifesto em que pede ajuda para que seu pai não volte para a prisão, onde não receberá atendimento adequado às suas necessidades. "Meu pai precisa de cuidados médicos!", afirmou Miruna Genoino. Segundo ela, o problema que seu pai teve na aorta não foi simples, e sim "muito grave" (leia texto divulgado por ela).


Brasil 247

Dirceu processa Veja na Justiça por danos morais

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Exclusivo: acaba de dar entrada no Tribunal de Justiça de São Paulo ação pelo direito de resposta e por danos morais impetrada pelo ex-ministro José Dirceu contra a revista Veja, do Grupo Abril; Dirceu quer o direito de responder no mesmo espaço da revista à matéria de capa A Vida na Cadeia e mais R$ 100 mil a título de indenização; matéria de capa, em março, feriu direitos individuais de Dirceu; "Mesmo um condenado à prisão perpétua tem direito ao respeito como homem", cita a petição assinada por Lottemberg Advogados; íntegra  

30 de Abril de 2014 às 14:34



247 – Os advogados do ex-ministro José Dirceu acabam de dar entrada, nesta quarta-feira 30, no fórum João Mendes, em São Paulo, a um pedido ao Tribunal de Justiça de indenização por danos morais contra a revista Veja, publicação do Grupo Abril. Na semana de 19 de março, a revista dedicou o espaço da capa para uma foto 'roubada' de Dirceu dentro da cadeia (relembre aqui). “Mesmo um condenado à prisão perpétua tem direito ao respeito como homem”, alega a defesa do ex-deputado, na petição.


O ex-presidente do PT, condenado na AP 470, não autorizou ser fotografado e, antes disso, trata-se de prática ilegal divulgar imagens de presos sem permissão judicial. Na edição, reportagem com todas as fontes mantidas em sigilo insinuava que Dirceu desfrutava de regalias dentro do Complexo da Papuda, onde cumpre em regime fechado a decisão do STF que impôs a ele uma pena em regime semiaberto.


Dirceu quer o direito de responder no mesmo espaço da revista dedicado à matéria 'A vida na cadeia' e mais R$ 100 mil de indenização. A petição, datada do último dia 23 e assinada pelo advogado Fernando K. Lottenberg, aponta que a reportagem tem "intuito difamatório" e "uma série de inverdades com o nítido propósito de ridicularizar" Dirceu, "fazendo o leitor acreditar que, a despeito de estar encarcerado, gozaria de inúmeros privilégios". Texto atingiu a "imagem, honra e nome" do ex-deputado, diz ainda o documento.


Os advogados destacam a opinião de dois colunistas que, em artigos na imprensa, criticaram a qualidade da reportagem de Veja. "Jornalistas de expressão, como Alberto Dinas e Ricardo Melo, o primeiro no Observatório da Imprensa e o segundo na Folha de São Paulo chamaram a atenção dos leitores para a péssima qualidade do que foi publicado", aponta a defesa. A liberdade de imprensa não se trata de um direito "incondicionado, fora de qualquer regra", acrescentam os advogados.


Abaixo, os dados da iniciativa jurídica de José Dirceu contra a Veja e a íntegra da petição:
1. TJ-SP
Disponibilização: quarta-feira, 30 de abril de 2014.
Arquivo: 1597 Publicação: 37
Fóruns Centrais Fórum João Mendes Júnior 17ª Vara Cível
Processo 1037556-25.2014.8.26.0100 - Procedimento Ordinário - Indenização por Dano Moral - Jose Dirceu de Oliveira E Silva - Editora Abril S.A. - Vistos. Cite-se, com as formalidades legais. Intime-se. - ADV: LUCIANO MARCEL MANDAJI DE MEDEIROS (OAB 207163/SP) 



Brasil 247

Renan também autoriza CPI mista da Petrobras

José Cruz: Na mesa:
Presidente do Senado Federal, senador Renan Calheiros (PMDB-AL).
Presidente do Senado anunciou que vai pedir aos líderes partidários do Congresso, na próxima terça-feira 6, a indicação dos nomes de 13 senadores e 13 deputados para compor a CPI Mista da Petrobras; Renan Calheiros (PMDB-AL) afirmou também que é função das lideranças definir se a investigação vai acontecer em uma CPI formada apenas por senadores ou por uma comissão de inquérito com senadores e deputados; "Não cabe ao presidente do Congresso decidir quem é que vai investigar. Os líderes precisam se entender", disse; quanto à CPI do Senado, o PMDB escolherá a presidência, deixando a relatoria para o PT; nomes ainda não foram divulgados
30 de Abril de 2014 às 16:11


Larissa Bortoni, Agência Senado
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), anunciou nesta quarta-feira (30) que vai pedir aos líderes partidários do Congresso Nacional, na próxima terça (6), a indicação dos nomes de 13 senadores e 13 deputados para compor a CPI Mista da Petrobras. Renan afirmou também que é função das lideranças definir se a investigação vai acontecer em uma CPI formada apenas por senadores ou por uma comissão de inquérito com senadores e deputados.


— Não cabe ao presidente do Congresso decidir quem é que vai investigar. Estabelecidos os pressupostos e guardado o princípio constitucional do direito da minoria, nós temos que fazer a investigação. Os líderes precisam se entender no sentido que tenhamos um acordo para saber em qual fórum ou se em mais de um fórum vai haver a investigação — disse Renan.


Ainda de acordo com o senador Renan Calheiros, no caso de as lideranças não apontarem os nomes dos membros de comissões parlamentares de inquérito, esse papel passa a ser do presidente da Casa Legislativa ou do Congresso Nacional.


— Se não houver indicações, caberá ao presidente do Congresso Nacional fazê-las — explicou.
O senador de Alagoas também deixou claro que não é papel do presidente do Congresso Nacional decidir que tipo de investigação é mais efetivo. Lembrou que ontem (29) pediu aos líderes dos partidos no Senado a relação dos nomes que vão compor a CPI da Petrobras na Casa, em respeito à decisão liminar da ministra do Supremo Tribunal Federal, Rosa Weber, que determinou a imediata instalação da comissão parlamentar de inquérito.


— Cabe à própria comissão decidir o que é mais efetivo. O que mais rapidamente vai dar as respostas que a sociedade cobra. Eu acatei a liminar. Vou cumpri-la. Pedi a indicação dos nomes. Tão logo sejam indicados os nomes, a CPI vai se reunir sob a presidência do senador mais idoso e eleger o presidente e indicar o relator — acrescentou.


PMDB escolhe presidência; PT fica com a relatoria

O senador Eunício Oliveira (PMDB-CE) afirmou que o seu partido vai presidir a Comissão Parlamentar de Inquérito do Senado que vai investigar as denúncias de irregularidades na Petrobras. Mas o líder do PMDB não divulgou ainda o nome do senador que vai presidir os trabalhos da CPI.


Com essa escolha, a relatoria coube ao PT. O líder do partido, senador Humberto Costa, disse que "a maior probabilidade" é que o relator seja o senador José Pimentel (PT-CE).


Decisão do STF



A intimação do Supremo Tribunal Federal comunicando a decisão em liminar da ministra Rosa Weber — a decisão foi tomada na sexta-feira passada — chegou nesta quarta ao Senado, conforme anunciado pelo vice-presidente do Senado, Jorge Viana (PT-AC) durante a sessão extraordinária realizada nesta manhã. Viana lembrou que a sentença diz respeito à instalação da CPI da Petrobras na Casa.


Nesta terça-feira (29), o presidente do Senado, Renan Calheiros informou que vai recorrer da determinação por um dever funcional da Presidência. Ele explicou que é preciso pacificar um entendimento do Pleno do STF sobre essa matéria.


Brasil 247

Para Berzoini, "Volta Lula" não tem sentido prático

Divulgação/Flickr:
Segundo o ministro das Relações Institucionais, movimento liderado pela bancada do PR na Câmara é "real, porém minoritário"; para Ricardo Berzoini, a ideia não tem "sentido prático", uma vez que a presidente Dilma Rousseff será candidata à reeleição; "Não é razoável que agora entremos nesse debate, porque ele não tem muito senso prático, com todo o respeito àquelas pessoas que defendem o 'Volta Lula'", afirmou o ministro, durante café da manhã com jornalistas essa manhã; as pessoas sabem, disse ainda Berzoini, muito além de qualquer manifestação de apreço por Lula ou Dilma, que esta é uma discussão de estratégia política; "A presidenta Dilma tem o direito da reeleição e certamente vai exercer esse direito"
30 de Abril de 2014 às 13:07


Luana Lourenço - Repórter da Agência Brasil

O ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Ricardo Berzoini, disse hoje (30) que o movimento "Volta Lula", liderado pelo PR, sugerindo a indicação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como candidato às eleições de outubro, é "real, porém minoritário". Para Berzoini, a ideia não tem "sentido prático", uma vez que a presidenta Dilma Rousseff será candidata à reeleição.


"O sentimento do 'Volta Lula' tem uma base real, porém minoritária, no mundo político, porque as pessoas sabem, muito além de qualquer manifestação de apreço pelo Lula e pela presidenta Dilma, que esta é uma discussão de estratégia política. A presidenta Dilma tem o direito da reeleição e certamente vai exercer esse direito com o apoio do PT e de vários outros partidos", disse o ministro em café da manhã com jornalistas.


"Não é razoável que agora entremos nesse debate, porque ele não tem muito senso prático, com todo o respeito àquelas pessoas que defendem o 'Volta Lula'", acrescentou.
Mais cedo, em entrevista a rádios da Bahia, onde cumpre agenda, Dilma disse que considera "normal" o manifesto do PR pedindo a volta de Lula, mas que será candidata tendo ou não o apoio da base aliada.


Segundo Berzoini, a coalizão para apoiar a candidatura de Dilma à reeleição está sendo consolidada. "Temos um diálogo com todos os partidos que, no nosso entendimento, caminha para uma ampla coalizão. Já temos partidos que anunciaram apoio, outros que estão em vias de anunciar e outros que têm um processo decisório um pouco mais lento, masque também estão dialogando conosco no sentido de anunciar", ponderou.


O governo também aposta nos programas sociais e nas medidas econômicas adotadas durante a crise mundial – sem corte de renda ou empregos – para dar sustentabilidade ao projeto de reeleição de Dilma, segundo Berzoini.


"Os resultados da presidenta Dilma, assim como os resultados do presidente Lula, são positivos para a sociedade, a quantidade de programas sociais, de investimentos, como o Minha Casa, Minha Vida e o Pronatec [Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego], que são programas relevantes e quem têm importância efetiva da vida das pessoas. Acreditamos que no momento em que a população estiver diante da opção real, vai levar em conta todas essas questões", avaliou.


Berzoini criticou o pré-candidato do PSB à Presidência, Eduardo Campos, por, segundo ele, fazer críticas sem apresentar propostas, e por formar alianças com nomes a quem sempre fez oposição, como os ex-senadores Jorge Bornhausen (DEM) e Heráclito Fortes (ex-DEM e atual PSB).


Brasil 247

O BRASIL E OS MERCENÁRIOS DA BLACKWATER

29/04/2014

Autor:  Mauro Santayana



(Jornal do Brasil) - A Folha de São Paulo informa  que 22 agentes e policiais militares estiveram, por vários dias, em treinamento, nos Estados Unidos, em atividades “antiterroristas”. O curso foi ministrado pela Blackwater, hoje Academi, uma organização “terceirizada” de mercenários, que é conhecida, justamente, por ter auxiliado os Estados Unidos, em vários países do mundo, em atividades de terrorismo de estado.

Ora, nossos agentes e soldados não tem absolutamente nada a aprender com os EUA a propósito da “luta contra o terror”.

Primeiro, porque não possuímos - como eles, que a criaram, interessadamente - uma doutrina “antiterrorista”, e também porque não temos porque adotar uma no futuro. Nem consideramos como terroristas os povos e grupos que os norte-americanos acusam de terrorismo, como os iranianos ou os palestinos.

O Brasil democrático – é duro ter que lembrar isso todo o tempo - não invade nem rouba territórios alheios, não apóia golpes em terceiros países, nem possui inimigos no mundo.

A não ser, claro, aqueles - como é o caso justamente dos EUA - que querem voltar aos velhos tempos em que tinham quase que total domínio sobre o nosso destino.

E que para isso ficam inventando histórias da carochinha para enganar o bando – sempre disponível – de néscios embasbacados, ao longo de anos, pelos seminários de “segurança” estilo Escola das Américas; tapinhas, nas costas, dos adidos militares “ocidentais”; e pelas séries policiais de TV e os filmes de espionagem norte-americanos.

É incompreensível, para não dizer inaceitável – mesmo considerando-se toda a pressão advinda da oposição e da própria administração pública - que um governo que se diz nacionalista e de “centro-esquerda” aceite “ajuda”, em treinamento, de uma potência hegemônica estrangeira.

E, menos ainda, que forças brasileiras de segurança sejam “adestradas” por uma quadrilha de mercenários, pertencentes a uma “empresa” conhecida pela prática do assassinato e da tortura em países como o Iraque, em conflito, no qual, o Brasil esteve, desde o início, radicalmente contra a posição norte-americana.

Afinal – mesmo que justificável fosse esse tipo de “treinamento” - a Blackwater é mais conhecida por sua estupidez e trapalhadas, do que por sua eventual competência em uma área em que se costuma valorizar mais a inteligência que a brutalidade e o gatilho. Ela é apenas uma unidade de “seguranças”, e não uma tropa de elite. 

Não se conhece uma única operação em que a Blackwater tenha detido algum importante “terrorista”, como são chamados os que se insurgem, normalmente em seu próprio solo, contra a OTAN e os Estados Unidos.

Mas seus homens são sobejamente conhecidos por atirar em pessoas inocentes e por outras situações que não exigem nenhum tipo de coragem pessoal.

Entre elas, ficou famosa uma simples missão de proteção de um comboio que levava pessoal do Departamento de Estado, para uma reunião com funcionários da Agência de Desenvolvimento Internacional dos Estados Unidos, no Iraque, no dia 16 de setembro de 2007.

A incompetência dos homens da Blackwater Personal Security Detail transformou uma simples missão de escolta, em um tiroteio descontrolado, e não justificado, contra uma multidão desarmada de civis iraquianos, que deixou um saldo de 17 mortos e dezenas de feridos, na Praça Nisour, em Bagdá.

Entre outras falhas de segurança e de autocontrole e disciplina, um dos assassinos da empresa continuou atirando nos civis mesmo depois do fogo ter sido suspenso, e só deixou de disparar quando um “colega” se aproximou e, apontando a arma para sua cabeça, ameaçou abatê-lo, se continuasse a fazê-lo.

O massacre indignou o governo e a população iraquiana, e o episódio foi determinante para a posterior saída das tropas norte-americanas, e da própria Blackwater, do país.

Pressionado, o Departamento de Estado foi obrigado – só então – a baixar uma lei colocando sob a jurisdição dos tribunais norte-americanos crimes passíveis de punição cometidos por mercenários de empresas “terceirizadas”, em território estrangeiro; uma investigação da Câmara dos Deputados dos EUA, determinou que os homens da Blackwater estavam envolvidos em vários episódios de “uso excessivo de força”, com mortes, no Iraque, e que em 80% dos casos disparavam sem ter sido previamente atacados.

O deputado norte- americano, Henry Waxman, declarou, após produzir relatório sobre o tema, que a controvérsia sobre a Blackwater era uma infeliz demonstração dos “perigos do relaxamento excessivo”, na contratação de seguranças privados pelo sistema de defesa dos Estados Unidos.

No mesmo ano, a ONU divulgou um estudo, declarando que a contratação de empresas privadas como a Blackwater não passa de nova forma de encobrir “atividades mercenárias”, o que é claramente  ilegal sob as leis internacionais.

Os EUA – que se apresentam como os paladinos da defesa da Lei e da Ordem - não são signatários da Convenção das Nações Unidas de 1989, que proíbe o uso de mercenários. Também não aderiram ao protocolo adicional de 1977 à Convenção de Genebra, que classifica os mercenários como civis “que participam diretamente de combates, com o intuito de ganhos privados”.

Para o governo brasileiro, o episódio do treinamento de forças de segurança nacionais por uma empresa ilegal, aos olhos da legislação internacional, sediada nos Estados Unidos, é uma vergonha.

Primeiro, porque se o governo tinha conhecimento disso no mais alto escalão, sabia do papelão que estava fazendo perante parte da opinião pública, e a parceiros do BRICS e da América do Sul.

Em segundo lugar, porque se a decisão foi tomada de forma independente pela “Secretaria de Segurança para Grandes Eventos” é preciso reforçar, por lei, o conceito, de que a aceitação de “ajuda” de terceiros países para treinamento de policiais brasileiros de qualquer escalão ou organização, é assunto de segurança nacional e deve ser de  exclusiva atribuição da Presidência da República, ouvida a Comissão de Relações Externas, no Congresso.

Não é preciso ser expert para saber que sob o manto desses programas de “cooperação”, os Estados Unidos não buscam nada mais do que cooptar – como fizeram no passado - técnica e ideologicamente nossos agentes e oficiais, para a defesa de seus interesses e de sua visão de mundo.

Com a esperança, até, de obter apoio ou facilitação, eventualmente, para futuras ações de espionagem, em território brasileiro.

Para efeito de comparação, o que não estaria ocorrendo, se, por decisão de uma comissão qualquer – sem eventual conhecimento do Itamaraty e da Presidência da República – no lugar de ir para Moyock, na Carolina do Norte, esse pessoal tivesse viajado para um centro de treinamento em Cuba, ou na Rússia?
 
 
Jornal do Brasil

Dilma: vou ser candidata com ou sem apoio da base

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Presidente Dilma Rousseff voltou a dizer que não teme e que acha "natural" o movimento 'volta, Lula', entoado, sobretudo, por aliados 'insatisfeitos' no Congresso; em entrevista a rádios de Salvador nesta manhã, ela se mostrou otimista sobre sua candidatura de reeleição e disse que espera ter apoio de sua base, "mas se não tiver, paciência"; "[O volta Lula] é uma situação normal. Gostaria que, quando eu for candidata, eu tenha o apoio da minha própria base. Mas não havendo esse apoio, vamos tocar em frente. Sempre por trás das coisas existem outras explicações. Daqui até o final do ano, tenho uma atividade importantíssima para fazer, que não posso me desligar", declarou
30 de Abril de 2014 às 10:36


Bahia 247 - A presidente Dilma Rousseff voltou a dizer que não teme e que acha "natural" o movimento 'volta, Lula', entoado, sobretudo, por aliados 'insatisfeitos' no Congresso. Em entrevista aos jornalistas Levi Vasconcelos e Mário Kertész, das rádios Tudo FM e Metrópole, respectivamente, nesta quarta-feira, Dilma se mostrou otimista sobre sua candidatura de reeleição e disse que espera ter apoio de sua base.


"[O volta Lula] é uma situação normal. Gostaria que, quando eu for candidata, eu tenha o apoio da minha própria base. Mas não havendo esse apoio, vamos tocar em frente. Sempre por trás das coisas existem outras explicações. Daqui até o final do ano, tenho uma atividade importantíssima para fazer, que não posso me desligar".


Em resposta a Mário Kertész, Dilma afirmou que gosta de sua função. "Eu gosto [de ser presidenta], sabe por quê? Porque vamos fechar este ano com mais 750 mil cisternas construídas no Semiárido. Com as cisternas construídas no governo do ex-presidente Lula e no meu, vamos chegar a 1,1 milhão de unidade. Isso me faz gostar muito de ser presidenta".


A presidente também comentou sobre a questão da segurança pública, questionada por Levi Vasconcelos como 'pedra no seu sapato', e citou como exemplo da questão as recentes greves da Polícia Militar da Bahia (2012 e 2014).


"Nós temos feito em todas as circunstâncias parcerias com todos os estados. [Na greve da Polícia Militar na Bahia] nós colocamos todas as forças federais à disposição. Temos políticas sistemáticas do ponto de vista das atribuições do governo federal".


Dilma também falou sobre as manifestações que registraram casos de vandalismo ou de crimes. Ela defendeu que os governos não podem permitir atos que coloque em risco a população.


"Temos um programa em cooperação com as polícias de inteligência. Uma parte do que nós podemos ajudar muito é na inteligência. Temos que ter tolerância zero [com manifestações violentas]. Não podemos tolerar que qualquer grupo ao fazer greve permita a morte de pessoas, isso não é admissível. Também faz parte de um projeto de conscientização da sociedade", afirmou.


Brasil 247

Toffoli anula decisão que condenava Garotinho e Rosinha

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Os dois haviam sido condenados pelo TRE-RJ por uma entrevista de rádio concedida por Rosinha a Garotinho, em 2008, quando ela anunciou sua disposição de concorrer ao Palácio Guanabara; "Sempre afirmei que era uma covardia", disse o deputado, que concorrerá neste ano ao governo do Rio
30 de Abril de 2014 às 08:55


Rio 247 - O ministro Dias Toffoli, que a partir de maio presidirá o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), anulou na noite desta terça-feira (29) uma condenação do Tribunal Regional Eleitoral do Rio (TRE) sobre o casal Garotinho por causa de uma entrevista de rádio feita em 2008. Na época, o ex-governador e deputado federal, Anthony Garotinho (PR-RJ), entrevistou a esposa Rosinha Garotinho, em seu programa de rádio, quando ela anunciou a intenção de disputar as eleições para a Prefeitura de Campos dos Goytacazes (RJ).


Para a defesa de Garotinho, a entrevista – ocorrida no dia 14 de junho de 2008, período pré-eleitoral – não teve gravidade ou potencialidade para desequilibrar as eleições daquele ano e nem justifica a sanção aplicada pelo TRE fluminense.


Garotinho comentou a decisão do ministro Toffoli em seu blog. "Sempre afirmei que era uma covardia a decisão do Tribunal Regional Eleitoral do Rio (TRE) de condenar a mim e a Rosinha por uma simples entrevista de rádio feita em 2008. Tudo sempre foi uma perseguição. O ministro Dias Toffoli terminou de vez com qualquer dúvida sobre quem estava com a verdade neste caso", disse o ex-governador.


Garotinho aproveitou para criticar o ex-presidente do TRE que, segundo ele, sempre o perseguiu. "Inúmeras vezes, rebatendo reportagens maldosas publicadas em veículos de comunicação que queriam me prejudicar, afirmei que a condenação imposta pelo TRE-RJ, comandado à época por Luiz Zveiter, era um absurdo pois proibia um radialista de exercer sua atividade profissional".


Brasil 247

Dilma inaugura nova rota da soja pelo Pará. E por hidrovia.

sábado, 26 de abril de 2014



Isso o Jornal Nacional esconde e a gente mostra.

No Pará a presidenta Dilma inaugurou o complexo portuário Miritituba-Barcarena, envolvendo estação de transbordo para hidrovia e porto para exportação.

É uma nova rota para escoar a produção de grãos do centro-oeste, desafogando os portos de Santos (SP) e de Paranaguá (PR), e reduzindo mil quilômetros de transporte por caminhão.

Agora os caminhões podem subir ao norte até Itaituba pela BR-163 e fazer o transbordo da soja e do milho para as barcaças. O transporte hidroviário desce o Rio Tapajós até Barcarena (PA), porto muito mais próximo de destinos como Europa e China.

Uma obra dessa importância para o desenvolvimento e quase ninguém noticiou. No novelão tucano chamado Jornal Nacional, que odeia dar notícias sobre a prosperidade nacional, nem pensar.

Na visita, Dilma também participou da formatura de alunos do Pronatec, e entregou máquinas do PAC para prefeituras fazerem pequenas obras e manterem estradas vicinais de forma a escoar a produção da agricultura familiar. 
 

Comissão da Câmara não vê regalia em trabalho de Dirceu fora da prisão

Sugerido por Marcelo de Sousa Nascimento
Da Agência Brasil


Luciano Nascimento


Os deputados da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDH) que visitaram hoje (29) o Complexo Penitenciário da Papuda, para verificar a situação do ex-deputado José Dirceu, disseram que não há motivos para que o pedido de trabalho externo seja negado ao ex-ministro-chefe da Casa Civil da Presidência da República.


“A partir das informações que circulam, de privilégio de tratamento diferenciado, nós arguimos horas a fio [a direção do presídio] e não se comprovou que exista favorecimento a ele [Dirceu]”, disse, após a visita, a deputada Luiza Erundina (PSB-SP).


Condenado na Ação Penal 470, processo do mensalão, a sete anos e 11 meses de prisão, Dirceu, que cumpre pena em regime semiaberto, reivindica o direito de trabalhar fora da penitenciária. Por decisão judicial, a tramitação do pedido foi suspensa devido à suspeita de uso de celular dentro da prisão. Segundo a suspeita, Dirceu teria falado ao celular dentro da prisão, no dia 17 de janeiro, com James Correia, secretário da Indústria do governo da Bahia.


“Não constatamos nenhum tipo de regalia ou de privilégio. O direito ao trabalho externo, que é inerente à pena dele, está sendo negado em decorrência de supostas regalias", disse o deputado Nilmário Miranda (PT-MG), autor do pedido para avaliar as condições de cumprimento da pena de Dirceu. Segundo ele, não há regalias na comida, nas visitas, na cela, em visitas de advogados, nada que o diferencie dos outros presos, e o deputado assegura que o ex-ministro "não usou telefone".


De acordo com a comitiva - formada também pelos deputados Arnaldo Jordy (PPS-PA), Jean Wyllys (PSOL-RJ) e Mara Gabrilli (PSDB-SP) - Dirceu trajava camisa, bermuda e tênis branco, está mais magro e fazendo trabalho interno na Papuda: limpando o pátio e auxiliando na biblioteca. O ex-deputado, disse que tem estudado bastante, se especializando em diversas áreas do direito, e se mostrou contrariado com a demora na apreciação do pedido para trabalhar fora.


Apesar de concordarem com o fato de que não há motivos para impedir o trabalho externo de Dirceu, os deputados divergiram sobre a atenção dada ao ex-ministro no presídio. A deputada tucana Mara Gabrilli avaliou que a cela dispensada a Dirceu é “maior e mais iluminada” que as celas dos demais presos, que também cumprem pena no regime semiaberto. Com 22 metros quadrados (m²), a cela ocupada por Dirceu era uma cantina modificada, que também dispõe de televisão, micro-ondas e chuveiro quente. Os deputados disseram que Dirceu assistia a um jogo de futebol quando recebeu a visita da comitiva.


“Que era maior que todas as outras que a gente viu, era sim. Mas não estamos pedindo para colocar ele em uma cela escura como as outras, sem água quente", disse Mara. “Tem um tratamento diferenciado com certeza. Mas eu não tenho nenhuma ferramenta para avaliar se o tamanho da cela quer dizer que ele não pode trabalhar fora”, observou.


Ainda de acordo com os deputados, outros detentos também dispõem de televisão, fogão e outros aparelhos, mas ficam alojados em celas menores, com cerca de 15 m². “Sala de 22 m² com televisão, chuveiro aquecido com condições. Gostaria que todos os presos tivessem as condições que o ministro [sic] tem na penitenciária. Não acho que isto seja uma regalia, mas precisamos tratar de forma igual os presos do sistema carcerário. Mas sei que este problema é estrutural do sistema carcerário brasileiro”, pontuou Jordy.


“Não tive esta percepção de que a cela era iluminada, era uma cela ruim como todas as outras”, rebateu Jean Willys. “Nós vimos uma cela modesta, mal conservada, cheia de infiltrações, gotejando água na porta da cela”, completou Erundina.


Segundo o deputado Nilmário Miranda, Dirceu cumpre a sua pena apartado dos outros presos e toma banho de sol sozinho. A separação foi determinada pela direção do presídio como forma de assegurar a integridade física do ex-deputado. “Há presos que não podem ficar juntos com a massa carcerária. No caso dele não é aconselhável”, disse. Jordy concordou com o colega, e ressaltou que “é um procedimento adotado para alguns presos por questões, inclusive, de segurança, e outras pessoas também passam pelo sistema diferenciado”.


Os deputados disseram que as condições oferecidas no Complexo Penitenciário da Papuda, apesar de não serem as ideiais, estão acima da média de outros presídios do país. Com capacidade para 6.900 presos, a Papuda abriga 13.900 pessoas.


Após pedido do Supremo Tribunal Federal (STF), o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, enviou parecer a favor da concessão do benefício de trabalho externo a José Dirceu.


Jornal GGN

Julgar Dilma pelo noticiário da mídia é um erro

Postado em 20 abr 2014
 
 
 
 
Bombardeada o tempo todo por jornais e revistas
Bombardeada o tempo todo por jornais e revistas

Chega a mim um artigo de JR Guzzo publicado na última Veja.

Guzzo, essencialmente, diz que este é o governo mais incompetente da história do Brasil. Ou um dos mais.


Um introito.


Guzzo é um dos maiores jornalistas do Brasil. A Veja teve dois grandes diretores, que a fizeram ser o que foi nos dias de ouro da revista: Mino Carta, na década de 70, e Guzzo, na seguinte.


Depois, veio o dilúvio.


Extraordinariamente capazes e carismáticos, tinham em comum a arte de distinguir a capa da matéria secundária e a capacidade de montar equipes que se orgulhavam de trabalhar numa revista que parecia melhor do que qualquer coisa que se fazia no jornalismo nacional.


A maior diferença entre eles residia na maneira de ver o mundo, Mino mais à esquerda e Guzzo mais à direita. Guzzo, por isso, tinha mais afinidade ideológica com o dono da Abril, Roberto Civita.


Isso contribuiu para que Guzzo, que substituiu Mino numa saída traumática, tivesse na Veja uma vida bem mais calma do que seu antecessor, pelo menos no que diz respeito às relações com RC.


Tenho por Guzzo uma mistura eterna de admiração e gratidão. Trabalhamos bem perto na Exame, ele como diretor geral, eu como diretor de redação.


Nunca tive um chefe tão capaz, e nem tão fácil de trabalhar. Como executivo, Guzzo tinha a virtude rara do bom senso, e nunca competiu com seus subordinados em torno de conquistas – que foram muitas naqueles dias na Exame.


Assumia também a responsabilidade pelos problemas. Quando alguma reportagem dava problemas, ele tomava a si a conta.


Demos, por exemplo, uma capa com um portal que competia em meados dos anos 90 com o UOL, do qual a Abril era então sócia. Foi uma decisão minha. A casa não gostou. Guzzo disse que era dele a responsabilidade.


Nunca vi chefes que fizessem isso. Nisto, e não só nisso, Guzzo foi para mim um inspirador.


Não bastasse tudo, Guzzo é uma das melhores companhias que você pode ter numa mesa de bar ou num restaurante: inteligência notável, ótimas histórias etc.


Tudo isso posto, discordo amplamente – e democraticamente — do que Guzzo escreveu na coluna que circula pela internet.


Onde está a fragilidade de seus argumentos para criticar tão asperamente Dilma?


No fato de sustentá-los no “noticiário”. Como as empresas jornalísticas escolhem o que dar e o que não dar, e como elas detestam Dilma e o PT, a predileção por escândalos e más notícias cria uma realidade manipulada do Brasil.


É mais ou menos o que ocorreu nos meses que antecederam a queda de João Goulart.


Um presidente com ampla popularidade – uma pesquisa Ibope jamais publicada mostrava que Jango era o grande favorito para as eleições presidenciais de 65 – era apresentado como um homem rejeitado por toda a sociedade.


Medidas de Jango como o 13.o salário eram classificadas como uma “calamidade”, como colocou o Globo em sua primeira página.


O que era “noticiado” era o que os donos das empresas jornalísticas queriam que chegasse às pessoas. Tudo era negativo.


No oposto, na ditadura, a “realidade” que a Globo mostrava era altamente falsa. Más notícias eram subtraídas a seu público. A Globo mostrava um Brasil falsamente harmonioso, em que não havia violência, não havia miséria, não havia desigualdade galopante, não havia corrupção.


Boa parte da nostalgia da ditadura alimentada por inocentes úteis  deriva exatamente do paraíso de mentira que a Globo, fortemente ajudada pela ditadura, impunha aos brasileiros. Numa época em que não havia o contraponto da internet, era uma lavagem cerebral poderosíssima.


Quando comecei a pesquisar o Mensalão, lembro do elogiado pronunciamento de um juiz em que ele citava o “noticiário” para dizer que nunca houvera tanta corrupção.


Entendamos. Se a mídia ignora, por exemplo, que FHC se valeu de votos comprados para conseguir a emenda da reeleição, ele pode passar para a história como um Catão.


Aquele juiz era com certeza um leitor da Veja, submetido, portanto, a uma bateria incessante de “escândalos” como o da conta no exterior de Lula que a revista publicou com a cândida e histórica confissão de que não conseguira provar nada. (Sabe-se hoje que era um trôpego dossiê montado por um banqueiro sem nenhuma credibilidade.)


Considere o caso Petrobras, agora. A manipulação da mídia não se detém sequer diante de fatos concretos. A refinaria não custou 42 milhões de dólares para o comprador anterior, e nem a Petrobras pagou 1 bilhão, mas são os números que continuam a circular.


No caso específico da Veja, sequer o depoimento do presidente da Abril, Fabio Barbosa, membro do Conselho Editorial da Petrobras na época do negócio, deteve a fúria assassina da revista.


Guzzo é um mestre a quem devo muito.


Mas basear sua catilinária contra Dilma no noticiário é um erro.


Se Serra estivesse no poder, certamente o noticiário seria altamente positivo sem que isso significasse nada.


Que aconteceu com São Paulo sob Serra? Menos favelas? Menos crimes? Menor desigualdade? Menos corrupção?


E sob Kassab, invenção de Serra que a Vejinha colocou na capa às vésperas das eleições municipais dizendo que os paulistanos eram muito duros no julgamento dele?
Este o erro fundamental de Guzzo, meu professor: se fiar num “noticiário”, que é tão viciado quanto poderia ser.


Uma avaliação objetiva de Dilma, para usar uma expressão que ouvi muitas vezes de Guzzo, só pode ser feita no “hard way”: pesquisando com rigor, confrontando com serenidade e depois tirando conclusões.


Paulo Nogueira
Sobre o Autor
O jornalista Paulo Nogueira é fundador e diretor editorial do site de notícias e análises Diário do Centro do Mundo.
 
 
Diário do Centro do Mundo

Padilha vai processar a PF ?

Vazamento da PF é da categoria “criminal”.
Saiu na primeira pagina do Estadão em comatoso estado:

“Doleiro teria (sic) influência sobre Padilha, aponta (sic) PF”.

Lá dentro, na pág A8, lê-se:

“Se o Padilha ganhar o governo ajudo ele e muito”, disse o doleiro de tucanos, o Youssef.

Segundo os dois (dois !) repórteres do Estadão, para a PF, o diálogo grampeado “indica (sic) possivelmente (sic) que Youssef tem (sic) influência política junto (sic) ao candidato do Governo de São Paulo, Alexandre Padilha”.

“Junto” como ?

O Padilha lava dinheiro com o Youssef ?

O Padilha joga biriba na casa do Youssef ?

O Padilha também tinha conta no Banestado ?

“Junto”, como ?

Quem dirige esse inquérito em que aparece o Padilha mais do que o Youssef ?

Quem vaza ?

Padilha já entrou na Justiça contra o deputado André Vargas.

O que fazer diante dessa Polícia Federal do zé da Justiça, essa PF que, um dia, ainda vai derrubar a Dilma ?

Não basta fazer, como ele disse aos disciplinados “entrevistadores” do PiG (*) no Roda Morta: pedir à PF a íntegra do inquérito.

Neste caso e da Petrobras, a PF atravessou a barreira da legalidade.

Sem líder, sem chefe, sem Governo, ela se tornou o braço armado do Golpe !

Se o Governo Federal não faz nada, – sabe como é, amigo navegante, quem nasce pra zé … – cabe ao Padilha reagir: porque, se não, a PF acaba com a candidatura dele.

Não é o Youssef.

Não é o Vargas.

É o zé !

Em tempo: esta é a nota oficial da campanha do Padilha sobre a interpelação a Vargas e o pedido de acesso aos vazadores da PF:

São Paulo, 29 de abril de 2014 – O advogado Marcelo Nobre, que representa o ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha, protocolou em cartório nesta terça-feira (29/04), em Brasília, interpelação solicitando esclarecimentos ao deputado federal André Vargas. O deputado deverá explicar o uso indevido do nome de Alexandre Padilha em mensagem escrita por ele, e interceptada pela Polícia Federal. Procurado pelo oficial responsável pela intimação, André Vargas não foi localizado hoje em Brasília. Nova tentativa será feita nesta quarta-feira (30/04) e pelo tempo necessário até que o deputado seja efetivamente notificado.

O advogado Marcelo Nobre também formalizou na segunda-feira (28/04) um pedido de acesso integral aos autos eletrônicos de investigação da Polícia Federal.

As medidas, com respaldo legal, são mais uma demonstração da seriedade e da transparência com que Alexandre Padilha tem tratado a questão do envolvimento indevido do seu nome na operação da Polícia Federal, mesmo sem ter nenhuma acusação ou denúncia contra ele.


Paulo Henrique Amorim


(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.


Conversa Afiada

Dilma e o 'Volta, Lula': "Eu sei da lealdade dele"

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Durante jantar realizado ontem com jornalistas esportivos, a presidente Dilma Rosseff falou sobre a Copa de 2014, mas também sobre política e a pressão relacionada ao movimento "Volta, Lula"; "Ninguém vai conseguir me separar do Lula ou ele de mim. Sei da lealdade dele, e ele, da minha. Isso não me pega", enfatizou a presidente; ela afirmou ainda que, se dependesse do governo federal, a Copa seria feita com seis estádios; existem 12, diz ela, porque a Fifa negociou diretamente com governadores estaduais
30 de Abril de 2014 às 05:45


247 - Durante um jantar com jornalistas esportivos, que durou mais de quatro horas, ontem no Palácio da Alvorada, a presidente Dilma Rousseff fez revelações importantes sobre a Copa do Mundo de 2014 e também falou sobre as eleições deste ano.


No capítulo política, a frase mais importante foi sobre sua relação com o ex-presidente Lula, que vem sendo assediado por parlamentares da base aliada a se lançar ao Palácio do Planalto já em 2014. "Ninguém vai conseguir me separar do Lula ou ele de mim. Sei da lealdade dele, e ele, da minha. Isso não me pega", enfatizou a presidente.


Ao comentar a Copa que se aproxima, ela fez uma revelação. Disse que, se dependesse do governo federal, o Mundial seria realizado com apenas seis arenas – e não 12. Apesar disso, ela afirmou que não haverá elefantes brancos. "O governo não decidiu isso. Foi a Fifa com os estados. Mas foi bom ter os 12. Se não fosse a Copa, Cuiabá, por exemplo, não estaria recebendo tantas obras de mobilidade urbana. O estádio das Dunas, em Natal, valorizou os imóveis ao seu redor, atraiu lojas. O de Manaus terá cinemas, comércio, vai dar diversão à população", disse ela.


A presidente também disse que o governo está preparado para conter eventuais protestos. "Não temos medo. Todos aprendemos com junho de 2013. Na Copa das Confederações, a polícia pesou a mão", afirmou. 


Na declaração mais polêmica do encontro, ela falou sobre o Mais Médicos. "Os médicos cubanos são mais atenciosos do que os brasileiros. São os preferidos dos prefeitos".


Brasil 247

Diante de Marina, Luiza sai em defesa de Dilma

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O diálogo se deu na casa de João Doria Jr; "Fala a verdade, a presidenta é muito honesta, muito séria, né?", perguntou Luiza Trajano, dona do Magazine Luiza; "É", concordou Marina Silva
30 de Abril de 2014 às 08:46


247 - A ex-senadora Marina Silva, recebida ao lado de Eduardo Campos como convidada de honra num jantar oferecido pelo empresário João Doria Jr., foi surpreendida pela defesa da presidente Dilma Rousseff pela empresária Luiza Trajano, que se sentou à sua mesa,

– Fala a verdade, a presidenta é muito honesta, muito séria, né?, questionou Luiza Trajano, dona do Magazine Luiza.

– É, respondeu Marina. E tem convicções fortes. No governo [de Lula, do qual as duas foram ministras], nós convergimos e divergimos, o que é natural.

Recentemente, Luiza Trajano também saiu em defesa do governo Dilma, ao polemizar com o jornalista Diogo Mainardi, que, com dados incorretos, apontou fragilidade do varejo brasileiro.
Brasil 247

Dirceu, em vídeo: "problema é o regime fechado"

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Vídeo publicado na noite desta terça (29) no site da Folha mostra o ex-ministro José Dirceu, dentro do Complexo Penitenciário da Papuda, queixando-se, aos deputados da Comissão de Direitos Humanos que lhe visitaram mais cedo, sobre as condições da sua prisão; "Nós nunca questionamos o regime carcerário. O meu problema é o regime prisional, regime fechado", diz; "A rigor, sábado e domingo, saio duas horas aqui. Durante a semana, eu saio sete horas. Na verdade, não é semi-aberto, eu não tenho a classificação para trabalhar", afirma
29 de Abril de 2014 às 22:14


247 - Um vídeo publicado na noite desta terça-feira (29) no site da Folha mostra o ex-ministro José Dirceu, dentro do Complexo Penitenciário da Papuda, queixando-se, aos deputados da Comissão de Direitos Humanos que foram lhe visitar, sobre as condições da sua prisão. (leia aqui).


"Nós nunca questionamos o regime carcerário. O meu problema é o regime prisional, regime fechado", diz. "A rigor, sábado e domingo, saio [para tomar sol] duas horas aqui. Durante a semana, eu saio sete horas. Na verdade, não é semi-aberto, eu não tenho a classificação para trabalhar", disse. Ele se queixou que em alguns casos ele só pode sair para o pátio às 17h, pouco antes de escurecer.


No vídeo, Dirceu usa o uniforme branco típico dos detentos da Papuda. Ele não aparenta estar mais magro ou mais gordo do que à época de sua prisão, e fala pausadamente, entrecortado por explicações de um funcionário da cadeia à comitiva.


O grupo está em uma cela vazia, cujos detentos estão fora. Em um dado momento, Dirceu interrompe o funcionário e diz: "Ó lá a goteira".


Dirceu também relata ao grupo que está fazendo cursos de direito do consumidor, direito da família e direito constitucional, e que deverá fazer outros, como de direito penal e civil. Ao estudar na cadeia, são descontados dias de sua pena.

Abaixo o vídeo:





Brasil 247