quinta-feira, 31 de julho de 2014

A TRAGÉDIA PALESTINA E A VITÓRIA DOS “ANÕES DIPLOMÁTICOS” SOBRE OS ISRAELENSES NA ONU.

27/07/2014

Autor: Mauro Santayana





(Jornal do Brasil) - O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores de Israel, Yigal Palmor, deve estar achando o máximo ter sido repentinamente elevado, pela rançosa e entreguista direita latino-americana - como o Sr. Andrés Oppenheimer - à condição de “superstar”, depois de ter chamado o Brasil de “anão diplomático” e de ter nos lembrado, com a autoridade moral de um lagarto, que “desproporcional é perder de 7 x 1”, referindo-se à Copa do Mundo, e não, matar e ferir mais de 3.000 pessoas e desalojar quase 200.000, para “vingar” um número de vítimas civis que não chegam a cinco.


Com acesso a drones e a sofisticados satélites de vigilância norte-americanos, e a compra de espiões em território “controlado” pelo Hamas – traidores e mercenários existem em todos os lugares - Israel poderia, se quisesse, capturar ou eliminar, com facilidade, em poucos meses, os responsáveis pelo lançamento de foguetes contra seu território, assim como alega contar com eficaz escudo que o protege da maioria deles.


O governo de Telaviv - e o Mossad - não o faz porque não quer. Prefere transformar sua resposta em expedições punitivas não contra os responsáveis pelos projéteis, mas contra todo o povo palestino, matando e mutilando - como fizeram os nazistas com os próprios judeus na Segunda Guerra Mundial- milhares de pessoas, apenas pelo fato de serem palestinos.


Essa atitude, no entanto, não impediria que surgissem novos militantes dispostos a encarar a morte, para continuar afirmando – pelo único meio que bélico lhes restou - que a resistência palestina continua viva.


Do meu ponto de vista, nesse contexto de cruel surrealismo e interminável violência do confronto, para chamar a atenção do mundo, os palestinos, principalmente os que não estão ligados a grupos de inspiração islâmica, deveriam não comprar mais pólvora, mas tecido.


Milhares e milhares de metros de pano listrado, como aqueles que eram fabricados por ordem do Konzentrationslager Inspetorate, e das SS, na Alemanha Nazista, para vestir entre outros, os prisioneiros judeus dos campos de extermínio.


Os milhões de palestinos que vivem na Cisjordânia e na Faixa de Gaza poderiam - como fez Ghandi na Índia - adotar a não violência, raspar as suas cabeças, as de suas mulheres e filhos, como raspadas foram as cabeças dos milhões de judeus que pereceram na Segunda Guerra Mundial, tatuar em seus braços, com números e caracteres hebraicos, a sua condição de prisioneiros do Estado de Israel, costurar, no peito de seus uniformes, o triângulo vermelho e as três faixas da bandeira palestina, para ser bombardeados ou morrer envoltos na mesma indumentária das milhões de vítimas que pereceram em lugares como Auschwitz, Treblinka e Birkenau.


Quem sabe, assim, eles poderiam assumir sua real condição de prisioneiros, que vivem cercados dentro de campos e de guetos, por tropas de um governo que não é o seu, e que, em última instância, controla totalmente o seu destino.


Quem sabe, despindo-se de suas vestimentas árabes, das barbas e bigodes de seus homens, dos véus e longos cabelos de suas mulheres, despersonalizando-se, como os nazistas faziam com seus prisioneiros, anulando os últimos resquícios de sua individualidade, os palestinos não poderiam se aproximar mais dos judeus, mostrando-lhes, aos que estão do outro lado do muro e aos povos do resto do mundo - com imagens semelhantes às do holocausto – que pertencem à mesma humanidade, que são, da mesma forma, tão vulneráveis à doença, aos cassetetes, às balas, ao desespero, à tristeza e à fome, quanto aqueles que agora os estão bombardeando.


As razões da repentina e grosseira resposta israelense contra o Brasil - que ressaltou, desde o início, o direito de Israel a defender-se - devem ser buscadas não no “nanismo” diplomático brasileiro, mas no do próprio governo sionista.


É óbvio, como disse Yigal Palmor, que no esporte bretão 7 a 1 é um número desproporcional e acachapante.


Já no seu campo de trabalho - a diplomacia –como mostrou o resultado da votação do Conselho de Direitos Humanos da ONU, que aprovou, há três dias, a investigação das ações israelenses em Gaza, os “anões” diplomáticos - entre eles o Brasil, que também votou contra a posição israelense - ganharam por 29 a 1, com maioria de países do BRICS e latino-americanos. Só houve um voto a favor de Telaviv, justamente o dos EUA.


Concluindo, se Palmor – que parece falar em nome do governo israelense, já que até agora sequer foi admoestado - quiser exemplo matemático ainda mais contundente, bastaria lembrar-lhe que, no covarde “esporte” de matar seres humanos indefesos – entre eles velhos, mulheres e crianças – disputado pelo Hamas e a direita sionista israelense, seu governo está ganhando de goleada, desde o início da crise, pelo brutal - e desproporcional placar - de quase 300 vítimas palestinas para cada civil israelense.
 
 
Jornal do Brasil

Bob Fernandes - O "mercado", que toca o terror na eleição, quebrou o mundo

 


You Tube

A explosiva mistura de Religião e Política avança no Brasil




Terra Magazine

Dilma na CUT: comigo não tem arrocho nem desemprego

Presidenta participou de Plenária da Central Única dos Trabalhadores: “Pra eles, a culpa da crise é sempre do trabalhador”


Dilma: "não ficamos de joelhos para o FMI" (Foto: Muda Mais)


Nesta quinta-feira (31), a Presidenta Dilma Rousseff (PT) voltou a reforçar a política de valorização do salário mínimo acima da inflação, que foi aprovada no governo Lula. “Nós defendemos a valorização do salário mínimo no Brasil. Nós aprovamos a lei. A gente sabe que o Brasil foi o país que mais reduziu desigualdade e a valorização do mínimo faz parte disso”, disse, para completar: “Não fui eleita nem serei reeleita para reduzir salário do trabalhador”.

Dilma também citou governos passados, sempre se referindo como “eles”,  ao lembrar de crises econômicas enfrentadas pelo país, especialmente na gestão do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB). “Eles ficaram de joelhos diante do FMI. Deviam os olhos da cara. Hoje nós temos 10 vezes mais do que devíamos de crédito”.

A Presidenta participou da 14ª Plenária Nacional da Central Única dos Trabalhadores, em Guarulhos-SP.


Abaixo, algumas frases da Presidenta:


“Esse apoio (dos trabalhadores) é uma honra”

“O Brasil, com a CUT, é um país que é privilegiado”

“Quando a gente olha os outros países, ficamos orgulhosos por ter uma central como a CUT”

“Eu sou de uma época que, quando o trabalhador queria lutar por direitos, ou era demitido ou era colocado na lista negra”

“O Brasil com a CUT é um país privilegiado. O Brasil, qdo olhamos outros países, ficamos orgulhosos por termos a CUT”

“Esse país mudou. A CUT faz parte dessa democracia e elege o 1º operário presidente do país”

“A CUT reflete a luta do povo brasileiro na construção de um país muito mais justo”

“Não fui eleita nem serei reeleita para reduzir salário do trabalhador”

“Não fui eleita nem serei reeleita para desempregar”

“Não fui eleita nem serei reeleita para colocar nosso país de joelhos para qualquer um que seja”

“Posso não agradar a todos nem acertar toda hora, mas podem ter certeza eu não traio meus principios, meus compromissos e não traio a minha parceria”

“Os compromissos que eu assumi eu cumpri”

“Nós defendemos a valorização do salário mínimo no Brasil. Nós aprovamos a lei”

“A gente sabe que o Brasil foi o país que mais reduziu desigualdade e a valorização do mínimo faz parte disso”

“Vocês podem ter certeza que um dos nossos compromissos fundamentais é com a valorização do mínimo”

“Eu vou consolidar as conquistas que nós, juntos, conseguimos para o nosso país”

“Quando o Lula foi eleito pela primeira vez, nós dissemos que a esperança ia vencer o medo”

“Agora, é a verdade que tem que vencer a mentira”

“Consolidar as conquistas que nós conseguimos para o nosso país”

“Passaram mais de 2 anos falando que não ia ter Copa e que, se tivesse, ia dar errado”

“Agora nós temos que saber que é a verdade que tem que vencer o pessimismo”

Falaram até de um racionamento de energia. O que nós vimos? Que nada disso aconteceu”

“Vejam bem, passaram mais de 2 anos falando que não ia ter Copa do mundo”

“O Brasil deu uma goleada nos pessimistas”

“Nesta eleição, vamos ter que dar uma goleada nos pessimistas”

” Meu compromisso com a valorização do mínimo é pra reduzir a pobreza e desemprego”

“Pra eles, a culpa da crise é sempre do trabalhador”

“Vamos superar a crise garantindo emprego”

“Nós temos a certeza de que tivemos muitos avanços”

“Eles, no mundo, desempregaram 60 milhões de pessoas nós vamos responder com números: nós empregamos 11 milhões e meio”

“Nós reconhecemos a importância do trabalho para a economia brasileira”

“Do 8 milhões de trabalhadores que se matricularam no Pronatec, o percentual de mulheres é 62%”

“Queremos oferecer cada vez mais oportunidade de formação para todos desse país”

“Até a pouco tempo fazer um curso técnico nesse país era muito difícil”

“Hoje estamos, lá fora, enfrentando a maior crise desde a crise de 29″

“Essa crise atingiu todos os países do mundo”

“O Brasil está enfrentando a crise de forma a garantir que nós sairemos dela com mais condições ainda de crescer e distribuir renda do que antes”

“É por isso que tomamos todas as medidas pra preservar a coisa mais importante que tem quando olhamos pra sociedade”

“Daí porque o emprego é a primeira coisa. A segunda coisa é a educação”

” O Pronatec é o programa dos trabalhadores do Brasil”

“Temos que cuidar das crianças e do acesso a universidade”

“Temos que olhar também para o trabalhador avulso. O senhor que tem um carrinho de pipoca também é trabalhador”

“Que é ter um médico lá no Posto de Saúde de segunda a sexta nos tratando e de forma humana”

“Agora o que é que queremos com atenção dos médicos? Todo mundo muitas vezes já precisou de um exame de laboratório”

“Vocês que são sindicalizados têm, mais chances de ser atendido por um especialista, por isso a importância de ser sindicalizado”

“Outra questão, a gente não pode adaptar direitos trabalhistas. Adaptar direitos trabalhistas mas não mesmo”

“Nós conseguimos mudar esse país. Hoje a filha do pedreiro pode virar entrar num avião”

“Com muita honra porque o lugar é seu. Não porque vc está sentado ao lado de quem quer que seja, mas porque o lugar é seu”

“Tem gente que não gosta disso. Tem gente que acha que o aeroporto virou rodoviária”

“Nós queremos uma rodoviária muito bonita”

“Como asseguramos que o povo avance em direitos e não volte pra trás”

“Eles ficaram de joelhos diante do FMI. Deviam os olhos da cara. Hoje nós temos 10 vezes mais do que isso de crédito”

“Isso é uma mudança fantástica”

“Quero concluir dizendo a verdade vence a falsidade e o pessimismo quando lembramos do que aconteceu na Copa” “

“Falaram que ia ter racionamento de energia. Agora aqui em SP água pode faltar”

“Não faltar energia elétrica não é projeto, é trabalho duro”

“Tomamos todas as providências pra não faltar energia elétrica”

“Queremos uma campanha do quanto melhor, mais futuro. Quanto melhor mais saúde”

“Não faremos uma campanha pra xingar ninguém. Queremos combater o pessimismo”
Dilma ainda recebeu um documento das mãos de Vagner Freitas, presidente da CUT, com proposta para plataforma de governo.


Dilma x Aécio

Em seu discurso, Freitas comparou os governo de Lula e Dilma com o de Fernando Henrique Cardoso e reiterou o apoio à reeleição da Presidenta. “Antes, brigavámos para ter salário, emprego e não ser demitido. O outro candidato (Aécio) diz que vai acabar com a correção do salário mínimo. Algo que conquistamos com o governo Lula. Não queremos retrocesso”, afirmou.


Alisson Matos, editor do Conversa Afiada



Conversa Afiada

O que espera o Brasil caso os discípulos de Thatcher dêem as cartas na economia

Postado em 31 jul 2014
 
 

 
Dama de Ferro

 
O terrorismo econômico está aí.

Essencialmente, o que os conservadores estão dizendo é que a política econômica descarrilhou sob Dilma.

Só Aécio salva, é a mensagem.

O que a direita quer para a economia é, numa palavra, a receita thatcheriana.

Os pilares da doutrina consagrada nos anos 1980 por Margaret Thatcher podem ser resumidos assim: privatizar, desregulamentar e reduzir ao máximo as despesas sociais.

A busca, em suma, do Estado mínimo.

É o que o “mercado” quer por razões óbvias: as empresas, nacionais e internacionais, ganham barbaramente com isso.

Como em todo jogo alguém perde, os trabalhadores pagam a conta. A Inglaterra sob Thatcher regressou a níveis de desigualdade próximos do abismo que existia na era vitoriana.

Esqueça, por um momento, questões como ideologia ou mesmo justiça. A questão é: a receita funciona?

Ou sob outro ângulo: se o Brasil adotar os preceitos thatcherianos reivindicados pelos conservadores a economia vai deslanchar?

A resposta, se você olha a história, é: não.

Os mandamentos de Thatcher são bons apenas para o chamado 1%. Para os demais 99%, não.

Para o país como um todo, para a saúde da sociedade, menos ainda. Seguir Thatcher é uma calamidade nacional.

O thatcherismo está na raiz da crise econômica que castiga o mundo desde 2008.

Sob Reagan, os Estados Unidos abraçaram o thatcherismo. O mercado financeiro foi desregulamentado, para dar liberdade aos bancos e assim, alegadamente, promover a economia.

Depois de alguns anos, veio a hecatombe.

Na busca de lucros exorbitantes, os bancos americanos – livres de regulamentação – afrouxaram todos os controles para quem pedia empréstimo para comprar casa.

Até que começou a inadimplência.

Milhares, milhões de tomadores de empréstimo não tinham condições de honras as dívidas.

Os calotes se multiplicaram. Grandes bancos quebraram. E a crise econômica se espalhou rapidamente pelo mundo.

Nunca mais a economia mundial se recuperou. A locomotiva dela, os Estados Unidos, vem se arrastando desde então.

Em breve, graças à estagnação americana, a China deve se converter na maior economia do mundo.

Também a Inglaterra de Thatcher ainda hoje enfrenta as consequências econômicas e sociais da falsa revolução da Dama de Ferro.

A ressaca do thatcherismo tornou Thatcher tão detestada que os ingleses fizeram celebrações em praças públicas quando ela morreu.

Não existe uma única estátua dela na Inglaterra, sequer em sua cidade natal: ela seria derrubada em dias, talvez horas.

É esta mesma receita que os conservadores querem para o Brasil agora.

Suponha que ela seja adotada pela próxima presidência. Rapidamente, os suspeitos de sempre lucrarão – a plutocracia, ou o 1%.

Num país cujo maior desafio é mitigar a desigualdade social, seria uma tragédia.

O país avançou socialmente nos últimos anos. Menos do que poderia e deveria, é verdade. Mas avançou.

O thatcherismo faria o Brasil retroceder várias casas na questão social em pouco tempo.

Num momento de franqueza desconcertante, Aécio prometeu a empresários “medidas impopulares” caso se eleja.

Seu guru econômico, Armínio Fraga, um fundamentalista do thatcherismo, falou que o salário mínimo cresceu muito nos últimos anos.

Avisos do que vem por aí caso o thatcherismo seja posto em ação no Brasil não faltam, portanto.

Os thatcheristas prometem a você o paraíso. Mas entregam o inferno. Paraíso, só para eles mesmos. 
 
 



Sobre o Autor: o jornalista Paulo Nogueira é fundador e diretor editorial do site de notícias e análises Diário do Centro do Mundo.
 
 
Diário do Centro do Mundo

O tiroteio entre Aécio e Serra desde a eleição de 2010

qui, 31/07/2014 - 17:20 - Atualizado em 31/07/2014 - 17:20



Jornal GGN - Saul Leblon, em texto publicado na Carta Maior no último dia 29, resgatou o histórico de troca de farpas entre Aécio Neves e José Serra desde as eleições de 2010. Depois da derrota do ex-governador paulista nas urnas, contra Dilma Rousseff (PT), uma verdadeira guerra fria foi decretada no nicho tucano.

Serra perdeu as chances de ser presidente da República naquele ano com forte contribuição de Minas Gerais, segundo maior colégio eleitoral do país e terra administrada por Aécio entre 2003 e 2010. De lá para cá, a medição de forças entre os corregilionários é pública e notória.

Enquanto Aécio marca território dentro do partido, Serra tem apoio do quarto poder. Saul lembra das suspeitas em torno de artigos publicados na Folha e no Estado de S. Paulo, dois deles emblemáticos: um trazendo o consumo de cocaína para a eleição de 2014 e, outro, fazendo trocadilho com "pó".

Mas em relação à primeira bordoada que Aécio recebeu da grande mídia enquanto candidato à presidente, a revelação do aeroporto de Cláudio, Saul prefere acreditar que trata-se de um "ponto fora da curva", talvez.

Ou seria mais uma evidência do racha entre serristas e o grupo do mineiro?

Abaixo, o artigo na íntegra.

Aeroportos e colisões tucanas

Por Saul Leblon, na Carta Maior

Há exatamente quatro anos, em 29 de julho de 2010, o jornal ‘O Globo’ noticiava a evidência de um racha profundo nas fileiras tucanas, a minar a campanha do então candidato à presidência da República pelo PSDB, José Serra.

Aspas para o Globo de 29-07-2010:

‘O candidato a presidente pelo PSDB, José Serra, terá uma estrutura independente em Minas Gerais para impulsionar sua campanha no Estado (...). A estratégia foi montada para fazer frente a algumas dificuldades. A decisão foi tomada após descontentamento com o ritmo da campanha no Estado, onde o ex-governador Aécio Neves, que recusou-se a ocupar a vaga de vice na chapa de Serra, é a principal liderança do PSDB...’

Corta para o coquetel de autógrafos de Serra, no Rio, na semana passada, dia 23 de julho de 2014, no lançamento de seu livro de memórias, "50 anos Esta Noite".

Aécio Neves não compareceu ao evento, onde Serra comentou laconicamente o episódio que há dez dias faz sangrar seu velho rival e agora o candidato do PSDB à presidência.

‘Um programa de construção de aeroportos no interior de repente bate na família. Não quer dizer que houve favorecimento..’ disse olímpico sobre a obra de R$ 14 milhões feita por Aécio na fazenda de um tio, paga com dinheiro público. ‘Eu não tenho parentes no interior. Se tivesse, poderia ter acontecido...’, observou Serra com irônica ambiguidade.

Especulações sobre a origem da denúncia veiculada em 20/07, pela ‘Folha de SP’, de notórias afinidades com o serrismo, ganharam lastro extra a partir do editorial publicado pelo diário da família Frias , no último domingo, 27-07.

O texto com sugestivo título, ‘O pouso do tucano’, desmonta as explicações de Aécio para o escândalo e lança uma comprida sombra sobre o futuro de sua candidatura:

‘Mais econômico, na verdade, teria sido não fazer obra nenhuma. A demanda por voos em Cláudio é pequena, e o aeroporto de Divinópolis fica a 50 km de distância. Ainda que todo o processo tenha sido feito de maneira legal, como sustenta Aécio Neves, restará uma pista de pouso conveniente para o tucano e seus parentes, mas de questionável eficiência administrativa. Não é pouca contradição para um candidato que diz apostar na união da ética com a qualidade na gestão pública’.

Mas o principal subtexto das suspeitas quanto à fonte da denúncia remete ao recheio mineiro da derrota sofrida por Serra nas eleições presidenciais de 2010, quando as urnas sepultaram de vez suas pretensões ao cargo máximo da política brasileira.

Numa disputa marcada logo no início pela colisão frontal com Aécio, que postulava a mesma indicação no PSDB, Serra terminaria abatido fragorosamente pelo ‘poste’, Dilma Rousseff, que teve 56,05% dos votos, contra 43,9% do ‘experimente’ ex-governador de São Paulo.

Um tônico inesperado da derrota foi a desvantagem ampla de Serra nas urnas de Minas Gerais.

No segundo maior colégio eleitoral do país – de onde Aécio conquistou uma vaga no Senado, arregimentando 7,5 milhões de votos-- Serra obteve um apoio inferior a sua média nacional ( 41,5%).

O de Dilma, ao contrário, foi sugestivamente superior (58,4%).

Seria um erro atribuir o resultado ao boicote de Aécio, abstraindo assim a tradicional força do PT em Minas Gerais e o prestígio conquistado pelos investimentos do governo Lula (que teve 65% dos votos de Minas em 2006 e 66,5% em 2002) .

A verdade, porém, é que a derrota consagrava um processo de desidratação interna do candidato do PSDB, que remontava à própria dificuldade inicial de preencher a vaga de vice em sua chapa, reservada até o último minuto como um prêmio de consolação que Aécio rechaçou.

A recusa, mineiramente dissimulada na protocolar promessa de ‘não poupar esforços pelo candidato’, era o troco à forma como o ex-governador de São Paulo impusera seu nome ao partido, sem abrir espaço para uma consulta às bases, inédita entre tucanos, reivindicada pelo rival .

A disposição bélica das fileiras serristas de atropelar o adversário mineiro com um misto de fatos consumados e jogo baixo ficaria evidente logo no início de 2009.

Um artigo famoso, publicado em fevereiro daquele ano na página 3 do jornal O Estado de S. Paulo, dava o peso e a medida do fair play que ordenaria o confronto a partir de então.

Assinado pelo editorialista do jornal, Mauro Chaves, reconhecidamente ligado aos tucanos, mas sobretudo a Serra, o texto trazia no título a octanagem do arsenal disponível, caso Aécio insistisse em desafiar a vontade ‘bandeirante’.

“Pó, pará, governador?” , diziam as garrafais, num trocadilho com o suposto uso de droga por parte do político mineiro.

Era o gongo de uma série de rounds subterrâneos.

Eles incluiriam acusações mútuas sobre dossiês mortíferos engatados de um lado e de outro em um embate fraticida que quase paralisaria o PSDB.

Sobre Serra pairavam suspeitas de ter mobilizado ex-delegados da polícia federal para municiar o paiol contra Aécio.

A ira do mineiro envolveria garras não menos afiadas.

Uma delas, Andrea Neves, cabo-de- guerra do irmão para golpes de bastidores e controle da mídia, estaria associada à contratação de repórteres, antes até, em 2008, pelo jornal Estado de Minas, para investigar a vida de Serra e de sua família.

Com resultados suculentos, diga-se.

O livro ‘A privataria Tucana’, de Amaury Ribeiro Jr, seria um subproduto desse mutirão.

O nebuloso episódio de uma reunião ocorrida em junho de 2010, da qual teriam participado Amaury, arapongas e Luiz Lanzetta --membro da pré-campanha de Dilma, atiçaria as evidência de um tiroteio cerrado nos bastidores da campanha tucana.

Denunciado por um alcagueta presente, o encontro teria tratado de informações comprometedoras envolvendo lavagem de dinheiro, paraísos fiscais, Verônica Serra (filha do tucano) e a irmã do banqueiro Daniel Dantas, Veronica Dantas.

Na Polícia Federal, Amaury confirmou que pagou R$ 12 mil a um despachante paulista para obter as informações sobre os tucanos, entre setembro e outubro de 2009. O jornalista não revelou quem o contratara, nem quem financiou a investigação, iniciada como pauta do Estado de Minas.

O fato é que, nesse processo, a candidatura presidencial de Serra desidratava de dentro para fora do partido. Seu caminho para as urnas lembrava um trem fora dos trilhos, com poucas chances de ser devolvido ao leito original.

Em julho de 2010, a percepção de que estaria sendo cristianizado por fileiras amplas do tucanato era muito forte.

O termo ‘cristianização’ colava em sua trajetória como o bolor nos corredores abafados dos hotéis de estação.

A expressão vem do nome do político mineiro, Cristiano Machado que, a exemplo de Serra, havia imposto sua candidatura ao partido (o PSD) nas eleições presidenciais de 1950.

Cristiano foi abandonado pelos companheiros, que acabaram apoiando Getúlio Vargas.

O termo “cristianização” passou a designar o candidato ‘escondido’ pela sigla, que teme o contágio tóxico que sua impopularidade acarreta às demais candidaturas.
Assim foi com Serra.

Em 2010, a três meses das urnas do 1º turno, a maior parte do material de campanha de Aécio Neves, candidato ao Senado por MG, e o de Anastásia, seu candidato ao governo do Estado, omitia a imagem de Serra em santinhos e adesivos.

O alto comando serrista busca desesperadamente formas de fazer com que a campanha demotucana encontrasse motor próprio em MG.

Além de um comitê exclusivo, os serristas tiveram que montar 40 subcomitês distribuídos por todo o estado, na tentativa de algo quixotesca de contornar o boicote silencioso sofrido no segundo maior colégio eleitoral do país, por parte de seu ‘aliado’ e líder local, Aécio Neves.

No melancólico reconhecimento da derrota final para Dilma, em 1º de novembro de 2010, Serra diria que o "povo" não quis que sua eleição fosse "agora" e se despediu do eleitor com um "até logo".

No breve discurso ao lado da família, o tucano agradeceu o empenho do partido, festejou a eleição de Alckmin, porém não citou uma única vez o senador eleito por Minas Gerais, Aécio Neves.

A queda de braço não terminaria ali.

Aécio rapidamente ocuparia o vácuo da derrota pavimentando a sua candidatura dentro de um PSDB de joelhos, com o serrismo acuado.

O mineiro aplastou o desafeto em todas as frentes de comando.

Tomou a presidência do partido em primeiro lugar. E negou a Serra até mesmo a direção do medíocre, mas rico, Instituto Teotônio Vilela, o think tank do PSDB.

Humilhado, Serra engoliu um cargo honorífico no Conselho Político do partido, um enxerto criado pela Executiva Nacional, mas no qual, ainda assim, seria minoritário.

A partir de então, experimentaria a mesma ração de fatos consumados e menosprezo que dispensara ao oponente em 2010.

Braço direito de Aécio Neves no Senado, o impoluto Cassio Cunha Lima, distribuía patadas em seu nome dirigidas diretamente ao estômago de Serra.

Em outubro do ano passado, enquanto Serra se comportava como se ainda pudesse pleitear a candidatura tucana ao Planalto –ou mudaria para o PPS, sugeriam seus ventríloquos na mídia-- Cunha lima desembarcou em São Paulo.

O emissário de Aécio conversou com FHC , Geraldo Alckmin e outros graúdos bicos curtos e longos.

Não procurou Serra. E ainda disparou um recado recebido com espanto pelas viúvas do ex-governador na mídia:

‘Não vamos mais repercutir o que Serra diz. A imprensa que faça isso. Deixa ele falar, nós vamos ignorar’ (revista Veja; 25/10/2013).

Serra ouviu e registrou em sua volumosa agenda mental encapada com o ditado: ‘a vingança é um prato que se come frio’.

Dois meses depois, 48 horas antes de Aécio lançar sua bisonha ‘cartilha’, na qual não mencionaria uma única vez o pré-sal nos 12 pontos que comporiam suas propostas de governo, Serra retirou o prato da geladeira.

E disparou um artigo na ‘Folha de SP’, em 15/12/2013.

O tema: o consumo de drogas.

O primeiro parágrafo: ‘ O debate sobre o consumo de cocaína no Brasil pode e deve ser uma pauta em 2014’.

Desde então, aconselhados por Fernando Henrique e o pelotão dos ‘interesses maiores’, os desafetos baixaram os punhais. Uma trégua acomodatícia foi costurada pelos seguidores dos dois lados com a linha grossa da conveniência.

Aécio trouxe o braço direito de Serra, Aloysio Nunes, para ocupar a vaga de vice em sua chapa. Serra recolheu-se à disputa por uma cadeira no Senado, com a promessa de um ministério, se Aécio for eleito.

As farpas refluíram; parecia que o PSDB cicatrizaria as profundas fendas internas.

Até que no 17 de julho agora, uma quinta-feira, surgiu a notícia da defecção de um serrista graúdo afastado de um cargo de confiança na campanha de Aécio.
Xico Graziano, conhecido pela mão pesada com que exerce a fidelidade aos próprios interesses, foi defenestrado do pomposo cargo de ‘chefe da estratégia de redes’ da candidatura Aécio.

Nos bastidores afirma-se que Xico Graziano perdeu o posto por uma questão prosaica: incompetência.

Seu projeto de site de campanha teria sido avaliado como um fiasco pela cúpula da candidatura.

Depois se soube que um outro site já estaria pronto e seria lançado em seguida.

Quem supervisionou o trabalho paralelo e empurrou Xico para a ladeira da campanha foi a irmã do mineiro, Andrea Neves.

Três dias depois do episódio, no domingo, a ‘Folha’ estamparia a denúncia do aeroporto construído por Aécio na fazenda do ‘tio Múcio’, com gastos de R$ 14 milhões do tesouro de Minas Gerais.

Na série de escaramuças desse histórico pode ser um ponto fora da curva.

Uma desprezível coincidência.

A ver.
 
 
Jornal GGN   -   Blog do Luis Nassif

Túneis como motivo dos ataques são apenas uma mentira a mais, por Janio de Freitas

qui, 31/07/2014 - 12:22



Jornal GGN - Para o colunista da Folha de São Paulo Janio de Freitas, os túneis construídos por combatentes palestinos como motivo dos ataques de Israel "são apenas uma mentira a mais". O jornalista argumenta que o pano de fundo dos bombardeios ocorridos nas últimas semanas é a posse presidencial de Reuven Rivlin, integrante do Likud, mesmo partido de Binyamin Netanyahu. Reuven Rivlin defende a multiplicação de assentamentos israelenses na Cisjordânia e combate a hipótese de um Estado Palestino.

Da Folha
Espaço vital e mortal

Os túneis dos combatentes palestinos como motivo dos ataques de Israel a Gaza são apenas uma mentira a mais

Janio de Freitas

Destruir por bombardeio a única usina de energia elétrica em Gaza não é procurar e destruir túneis dos combatentes palestinos. É o modo escolhido de causar o dano mais geral à população civil e às instalações essenciais que são os hospitais e postos de socorro ao que reste de vida nas vítimas das bombas, do canhoneio naval e dos tiros de tanques. Crime de guerra, pela Convenção de Genebra, e crime contra a humanidade, pelos princípios da ONU e pelas leis internacionais.

Os túneis como motivo dos ataques são apenas uma mentira a mais. O sistema de informação e vigilância de Israel não seria enganado, enquanto o Hamas construiria rede subterrânea tão extensa e sofisticada quanto diz o governo israelense. Mentira como a velha alegação de que os hospitais, escolas, mesquitas e moradias destruídos serviam de depósitos de armas e munição do Hamas. Se fossem, o ataque a tanto material explosivo teria levado toda Gaza pelos ares há muito tempo. Em vez disso, ruínas e crateras documentadas são compatíveis com o efeito normal dos bombardeios, sem a expansão de paióis explodidos.

O objetivo não são os túneis. Nem o foram os lançadores de foguetes do Hamas, como alegado ao início do atual ataque. O objetivo que pode explicar tamanho massacre é outro. Tem nome, já foi assunto de interesse da imprensa na Europa há uns 30 anos, mas veio a ficar cercado por um silêncio raras vezes transposto. O mesmo silêncio útil, e em grande parte pelas mesmas razões, adotado no último dia 24, quinta-feira.

Uma posse presidencial não é fato que passe sem se fazer notar. Tanto mais se quem deixa o posto é o último estadista de Israel, que se despede da vida pública aos 90 anos, e Nobel da Paz há exatos 20 anos. Foi diante de poucos convidados, no entanto, que Shimon Peres entregou a Presidência a Reuven Rivlin, que fez carreira como advogado de árabes moradores no território israelense. Sem que a atividade profissional tenha qualquer significado político.

O novo presidente de Israel não é apenas de ultradireita, integrante do mesmo Likud do primeiro-ministro Binyamin Netanyahu. Ex-oficial de informação do Exército, Reuven Rivlin defende e incentiva a multiplicação de bairros ("assentamentos") israelenses em terras da Cisjordânia. Combate a hipótese do Estado Palestino previsto no ato de criação de Israel pela ONU. Em último caso, diz, seria admissível conceder aos árabes da Cisjordânia a cidadania de israelenses.

Reuven Rivlin é entusiasta e propagador do plano Grande Israel, hoje raramente citado, ao menos de público. Projeto que se origina (ou termina) em ideia semelhante à do "espaço vital" que figurou nas causas da Segunda Guerra Mundial. Nele se vê a explicação para os continuados "assentamentos", apesar da condenação da ONU e do poder conflituoso que têm, além de serem obstáculo central nos arremedos de diálogo de paz entre Israel e Cisjordânia.

Com o cadastro de Reuven Rivlin, o realce à sua posse tenderia a agravar a imagem de Israel propagada por sua ferocidade bélica. Mas a importância da ligação ostensiva do novo presidente com o plano Grande Israel não é só um prenúncio de sua ação futura. É componente lógico de um plano de ação que está muito acima dos túneis. E é levado pelas bombas à terra necessária à grandeza sonhada.
 
 
Jornal GGN   -   Blog do Luis Nassif

Barbosa aposenta-se e funcionários de confiança são demitidos



qui, 31/07/2014 - 13:43

Patricia Faermann



Jornal GGN - Joaquim Barbosa aposenta-se oficialmente e leva consigo funcionários de sua confiança. Foram demitidos seis servidores públicos e concedida aposentadoria a um deles. De acordo com a publicação no Diário Oficial da União, hoje (31), dois foram exonerados por determinação de Barbosa, uma juíza foi dispensada e quatro foram exonerados a pedido próprio.

Leia o decreto de aposentadoria, assinado por Dilma Rousseff:



No fim de junho, o então presidente do Supremo Tribunal Federal pediu para ocupar por mais um mês a cadeira da Corte. O objetivo seria uma tentativa de manter 46 funcionários de sua confiança no gabinete da presidência, com as funções gratificadas, de acordo com reportagem da Folha de S. Paulo.

Barbosa teria ligado para o ministro Ricardo Lewandowski no início de julho pedindo a transferência dos seus assessores para o novo presidente. Lewandowski respondeu que não se comprometeria, e que precisava de uma equipe própria.

Ainda antes de sair de férias, Joaquim Barbosa enviou um despacho para manter os seus funcionários. Ainda não há a confirmação de que o assunto foi discutido em sessão administrativa no tribunal. Entretanto, as demissões publicadas no Diário Oficial mostram que 5 dos 7 funcionários eram de cargo de confiança de Barbosa. Outros dois ocupavam posições estratégicas. Confira o organograma:



Ao lado de Barbosa, não comparecerão mais ao Supremo Tribunal Federal o Chefe de Gabinete da Presidência, Sílvio José Albuquerque e Silva; a Assessora-Chefe Patrícia Maria Landi da Silva Bastos, da Assessoria de Gestão Estratégica; o Assessor Especial Thiago Buschinelli Sorrentino da Assessoria Processual; o Assessor Chefe Flavio Grucci Silva, da Secretaria do Tribunal e o Secretário de Segurança Jefferson Gomes de Souza.

A Juíza Federal Auxiliar do Gabinete da Presidência Rosimayre Gonçalves de Carvalho, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, foi dispensada e o Assessor-Chefe Luiz Shiyoji Tomimatsu, da Assessoria do Plenário, aposentou-se.

Os funcionários recebiam entre R$ 7.480 e R$ 31.054.



Segundo as regras do Supremo Tribunal Federal, os assessores podem ser exonerados a qualquer momento e dispensados com a posse do substituto, podendo permanecer no cargo por, no máximo, mais 120 dias (quatro meses), se a escolha do novo ministro demorar. Concursados podem ser realocados e os demais deixam o Supremo.

Mas de acordo com a tradição da Corte, o presidente deve entregar um pedido de exoneração de todos os funcionários, assim que deixa o cargo. Não foi publicada, entretanto, a demissão de todos assessores do gabinete de Joaquim Barbosa e da Secretaria Geral da Presidência.
 
 
Jornal GGN   -   Blog do Luis Nassif

Pedidos de seguro-desemprego nos EUA voltam a subir

qui, 31/07/2014 - 13:49 - Atualizado em 31/07/2014 - 13:49



Jornal GGN - O número de norte-americanos que entraram com novos pedidos de auxílio-desemprego subiu na semana passada.

Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego aumentaram em 23 mil, para 302 mil em números ajustados sazonalmente, para a semana encerrada em 26 de julho, de acordo números do Departamento do Trabalho local nesta quinta-feira (31).

Os números da semana anterior foram revisados para mostrar 5 mil pedidos a menos do que divulgado anteriormente. Os pedidos para a semana encerrada em 19 de julho alcançaram o menor nível desde maio de 2000.

A média móvel de quatro semanas para novos pedidos, considerada uma medida melhor das condições do mercado de trabalho pois atenua a volatilidade semanal, caiu em 3.500, para 297.750, o menor nível desde abril de 2006.

A tendência, mesmo discreta, aponta para um contínuo fortalecimento das condições do mercado de trabalho, de acordo com especialistas. 


Com informações da Reuters.

Jornal GGN   -   Blog do Luis Nassif

Aécio se complica ao confessar que usou aeroporto. Inclui helicóptero no meio. Seria dos Perrella?

quarta-feira, 30 de julho de 2014 






Depois de passar uma semana se recusando a responder e fugindo de uma pergunta bem simples: "Usou ou não usou o aeroporto?", o senador tucano Aécio Neves (PSDB) resolver confessar: Usou! 

Seu partido elaborou uma nota sob o pomposo título “Voos ocasionais para a pista de Claudio/MG; Aspectos da legalidade”, onde admite que Aécio usou o aeroporto construído quando ele era governador no terreno que era do seu tio-avô. 

O problema é que o uso foi clandestino, porque o aeroporto não está autorizado ainda por falta do governo tucano de Minas providenciar documento junto ao Comando da Aeronáutica. 


Enquanto isso o público não pode usar o aeroporto, mas Aécio usa assim mesmo, como se fosse propriedade privada de sua família. Aliás essa "falta de pressa" em abrir o aeroporto ao uso público desmente a tese do tucano de que o aeroporto tenha sido construído com dinheiro público para atender empresas da cidade. Fica óbvio que atende é ao uso particular dele mesmo. 


Os tucanos afirmam que o uso foi feito de "maneira legal" porque a agência reguladora permitiria “operação ocasional” de helicópteros. 


Como é que é? Agora as perguntas que a nação brasileira quer saber são outras:
Aécio usou jatinhos ou helicópteros, afinal de contas?
Ou foi os dois? 


E se usou helicóptero, aquele da família do seu amigo senador Zezé Perrella, apreendido com meia tonelada de cocaína, andou fazendo uns vôos por lá também?
O senador Aécio Neves usou ou não o helicóptero dos Perrella?
Essa explicação cheira mal e piora as coisas. 


A Anac desmente o tucano e afirma que “trecho do regulamento só é valido para operações realizadas exclusivamente por helicópteros (aeronaves de asa rotativa), e em helipontos ainda não homologados”. Aeroportos não homologados só podem ser utilizados para casos de “emergência em voo para evitar incidente/acidente”. 


Aécio reincide na arrogância de quem se acha acima das leis, e que pode misturar o dinheiro público com seus interesses privados impunemente e sem dar satisfações ao público. 


Deveria declarar todos seus vôos irregulares e clandestinos, as cargas transportadas, pagar as multas, assumir suas responsabilidades e devolver aos cofres públicos o dinheiro mal gasto na obra para atender à sua família, em vez de insistir em levar vantagem. 



 
Rede Brasil Atual   -   Blog da Helena

Dilma nega "tarifaço" de energia se for reeleita



"O que é que justifica essa hipótese do tarifaço? Significa a determinação em criar expectativa negativa no momento pré-eleitoral", disse a presidente Dilma Rousseff durtante evento na Confederação Nacional da Indústria (CNI); ela acusou os que levantam essa ideia de tentar criar pessimismo para prejudicar a economia; Dilma também afirmou que a "profecia" de que haveria racionamento de energia não se concretizou e que não se concretizará

31 de Julho de 2014 às 05:42




BRASÍLIA (Reuters) - A presidente Dilma Rousseff negou nesta quarta-feira que realizará um "tarifaço" no setor de energia caso seja reeleita em outubro e acusou os que levantam essa hipótese de tentar criar pessimismo para prejudicar a economia

"O que é que justifica essa hipótese do tarifaço? Significa a determinação em criar expectativa negativa no momento pré-eleitoral", disse a presidente durtante evento na Confederação Nacional da Indústria (CNI).

"Esse tarifaço é mais um movimento no sentido de instaurar o pessimismo, expectativas negativas, comprometendo o crescimento do país."

Os dois principais adversários de Dilma na eleição de outubro --Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB)-- têm afirmado que haveria um aumento significativo nas tarifas de energia elétrica após as eleições, o que foi negado nesta quarta-feira pela presiente.

Tanto Aécio, quanto Campos, também discursaram a empresários na CNI nesta quarta.

Dilma também afirmou que a "profecia" de que haveria racionamento de energia não se concretizou e que não se concretizará.

REGULAÇÃO NA TELEFONIA

A presidente respondeu também perguntas de empresários sobre vários assuntos e em uma de suas respostas disse que é "inexorável" uma discussão do governo federal com as empresas de telecomunicações sobre o modelo regulatório do setor de telefonia. Segundo a presidente, o modelo atual é baseado na telefonia fixa, contrariando tendência da indústria voltada cada vez mais para serviços móveis.

"Eu acho que essa é uma discussão que vai ocorrer no Brasil logo após o processo eleitoral", disse Dilma, dando como exemplo a atual obrigatoriedade das concessionárias de telefonia em instalar telefones públicos nas cidades do país.

A presidente disse ainda que o governo vai priorizar a expansão da banda larga e a universalização do acesso à Internet.

Ela disse ter como meta para um eventual próximo governo criar condições que permitam oferta de velocidades maiores de acesso à Internet à população. "Eu luto por uma Internet que tenha condições de chegar ao padrão da Coreia do Sul de 50 mega", disse a presidente.

(Por Nestor Rabello e Jeferson Ribeiro)
 
 
Brasil 247

Magnoli segue Israel e chama Brasil de anão



Segundo o sociólogo Demétrio Magnoli, o Brasil converteu-se num anão diplomático desde que, 11 anos atrás, Lula inaugurou a sua “nova política externa”: “Lula conferiu à política externa as funções de promover o seu prestígio pessoal e de atender às idiossincrasias ideológicas do PT, contrabalançando no plano simbólico a ortodoxia do governo no terreno da economia”

31 de Julho de 2014 às 06:34




247 – O sociólogo Demétrio Magnoli defende a ideia de que o Brasil é um anão diplomático, “não por dizer sempre coisas equivocadas, mas por carecer de credibilidade mesmo quando faz declarações corretas “. Segundo ele, esse legado vem do governo Lula. Leia:

Anão diplomático

É possível errar o chute e balançar as redes do gol. Enquadra-se nessa categoria dos erros certeiros o rótulo de “anão diplomático” pregado ao Brasil por Yigal Palmor, porta-voz da chancelaria de Israel. Um país não é um anão diplomático por dizer sempre coisas equivocadas, mas por carecer de credibilidade mesmo quando faz declarações corretas. O Brasil converteu-se num anão diplomático desde que, 11 anos atrás, Lula inaugurou a sua “nova política externa”. Palmor pode ser uma figura insignificante, o “sub do sub do sub do sub do sub do sub”, nas palavras gentis do assessor especial da Presidência para assuntos internacionais, Marco Aurélio Garcia, mas exprimiu em termos oficiais, pela primeira vez, o que é voz corrente nos meios diplomáticos internacionais.

A política externa constitui, de modo geral, uma esfera singular na qual os governos subordinam o jogo partidário doméstico a um certo consenso político que se costuma denominar interesse nacional. A marca da “nova política externa” lulista é a violação dessa regra. Desde que subiu a rampa do Planalto, Lula conferiu à política externa as funções de promover o seu prestígio pessoal e de atender às idiossincrasias ideológicas do PT, contrabalançando no plano simbólico a ortodoxia do governo no terreno da economia. Dilma Rousseff persistiu na linha de seu patrono, subtraindo apenas a primeira das funções (afinal, dois sóis não devem brilhar no mesmo firmamento). O produto final do desprezo pelo interesse nacional está sintetizado na expressão pouco diplomática de um “sub do sub do sub do sub do sub do sub” que não foi desmentida por nenhum de seus (supostos) seis chefes.

Nossa Constituição, no artigo 4.º, enumera os princípios que deveriam reger a política externa brasileira, esclarecendo o que são os interesses nacionais permanentes. A “prevalência dos direitos humanos” emerge, ali, como segundo princípio, antes da “não intervenção” nos assuntos internos de outras nações. Contudo, sob o lulismo, o Itamaraty acostumou-se a silenciar sobre as violações de direitos humanos cometidas por regimes autoritários “amigos”, invocando como pretexto o princípio da “não intervenção”. Cuba não será molestada por uma declaração brasileira se encarcerar ou fuzilar dissidentes, e a Venezuela nada ouvirá se utilizar um Judiciário submisso para cassar mandatos de opositores e aprisioná-los sem provas ou cercear as liberdades de expressão e imprensa. A exceção é Israel: no caso particular do Estado judeu, a “não intervenção” cede precedência à “prevalência dos direitos humanos”, numa oscilação de pesos e medidas típica de um anão diplomático.

A inconsistência tem o condão de destruir a credibilidade diplomática dos países que negociam princípios. O Brasil calou-se diante da anexação da Crimeia pela Rússia, violando os princípios constitucionais da “não intervenção” e da “igualdade entre os Estados” com a finalidade mesquinha de não desagradar a Vladimir Putin pouco antes da cúpula do Brics, em Fortaleza e Brasília. Pelo mesmo motivo, logo após o encerramento da reunião, fechou-se em constrangedor mutismo diante da criminosa derrubada da aeronave da Malaysian Airlines no leste da Ucrânia. O anão diplomático não distingue o certo do errado: age caso a caso, segundo tortuosas conveniências políticas e deploráveis tiques ideológicos. Figuras muito mais qualificadas que um representante da ultradireita do gabinete israelense têm motivos para repetir o epíteto humilhante escolhido por Palmor.

Na nota oficial divulgada pelo Itamaraty, o governo brasileiro condena “o uso desproporcional da força por Israel na Faixa de Gaza”, uma declaração precisa, embora incompleta. As leis de guerra obrigam os Estados a usar todos os meios para minimizar as vítimas civis dos efeitos de operações militares. Israel comete crimes de guerra ao bombardear cidades e campos de refugiados na Faixa de Gaza, uma área com estatuto de território ocupado, o que agrava os crimes. O anão diplomático não disse isso, mas por um motivo oportunista: a acusação precisaria se estender também ao Hamas, que lança foguetes desgovernados sobre Israel, e sistematicamente utiliza os civis palestinos como escudos humanos para seus militantes.

Palmor talvez seja seis vezes “sub”, mas falou em nome do governo de Israel. Marco Aurélio Garcia é “sub” uma vez só: tem status de ministro e opera como chanceler alternativo, algo como um comissário do lulopetismo para política externa. Não há, portanto, como duvidar da natureza oficial da declaração na qual caracterizou como “genocídio” a operação militar israelense na Faixa de Gaza. A palavra, escolhida com um propósito, é muito mais grave que a frase ofensiva de Palmor.

Genocídio é o extermínio deliberado de um povo. O massacre, deliberado ou não, de civis na Faixa de Gaza é um crime de guerra, mas não pode, nem de longe, ser classificado como genocídio. A Alemanha nazista praticou genocídio ao enviar milhões de judeus para as câmaras de extermínio durante a Segunda Guerra Mundial. A falsa acusação de genocídio é assacada regularmente contra Israel, desde a fundação do Estado judeu, por movimentos antissemitas de extrema-direita e extrema-esquerda. Por meio dela, fabrica-se um abominável paralelo entre Israel e a Alemanha nazista. A finalidade da manobra discursiva, como sabe perfeitamente Marco Aurélio Garcia, é negar a legitimidade da existência do Estado judeu. O anão diplomático rebaixa-se a um ponto extremo quando se refestela no pântano da delinquência ideológica antissemita.

É uma vergonha sem fim. Dilma Rousseff disse que, na sua “opinião”, não ocorre um “genocídio”, mas um “massacre” na Faixa de Gaza, deixando implícita a avaliação de que a seleção da palavra é uma questão de gosto. O anão diplomático simula desconhecer tanto o significado das palavras quanto o peso da história.
 
 
Brasil 247

Ban Ki-Moon: "nada é mais vergonhoso do que matar crianças dormindo"





Assim reagiu o secretário-geral da ONU ao saber que o genocida Benjamin Netanyahu bombardeou mais uma escola das Nações Unidas que abrigava refugiados, assassinado mais 16 palestinos; "Foi um ataque condenável. É injustificável. E exige responsabilização e justiça", acrescentou; de acordo com o chefe da ONU, a localização da escola foi comunicada por 17 vezes a militares israelenses, inclusive na noite de ontem (29), horas antes do ataque; o chefe da agência, Pierre Krähenbühl, disse que o ataque ao abrigo foi "uma afronta" e motivo "de vergonha universal"; em menos de um mês, o monstro Netanyahu já assassinou 1,5 mil pessoas; quem será capaz de deter o criminoso de guerra?

30 de Julho de 2014 às 19:47




Da Agência Brasil - O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, condenou hoje (30) o ataque de Israel a uma escola que servia de abrigo da ONU para refugiados em Gaza, que matou pelo menos 16 palestinos, inclusive crianças.

"Nada é mais vergonhoso que atacar crianças dormindo", Ban Ki-moon ao desembarcar na Costa Rica, para uma visita oficial, segundo informações da Agência de Notícias da ONU. "Foi um ataque condenável. É injustificável. E exige responsabilização e justiça", acrescentou.

De acordo com o chefe da ONU, a localização da escola foi comunicada por 17 vezes militares israelenses, inclusive na noite de ontem (29), horas antes do ataque.

A escola é gerenciada pela Agência das Nações Unidas para Assistência aos Refugiados da Palestina (UNRWA, na sigla em inglês). O chefe da agência, Pierre Krähenbühl, disse que o ataque ao abrigo foi "uma afronta" e motivo "de vergonha universal".
 
 
Brasil 247

Aécio e o aeroporto: "reconheço o equívoco"

Fim da era JB: não há mal que dure para sempre



Agora é oficial: a aposentadoria de Joaquim Barbosa do Supremo Tribunal Federal está publicada no Diário Oficial da União, no decreto assinado pela presidente Dilma Rousseff e pelo ministro José Eduardo Cardozo; sua gestão foi marcada por abusos, agressões a colegas, jornalistas, advogados, entidades da magistratura e, sobretudo, a direitos de defesa assegurados pela Constituição Federal; depois de cumprir um papel lamentável à frente da suprema corte, ele poderá desfrutar a aposentadoria em Miami, num imóvel registrado em nome de uma offshore; nesta sexta-feira, Ricardo Lewandowski será eleito presidente do STF, que poderá, enfim, restaurar a sua dignidade

31 de Julho de 2014 às 07:05




247 - Acabou. Joaquim Barbosa não é mais presidente do Supremo Tribunal Federal. Sua aposentadoria precoce foi publicada nesta quinta-feira, 31 de julho de 2014, no Diário Oficial da União.

É uma data histórica porque chega ao fim dos períodos mais vergonhosos da história do Poder Judiciário no Brasil. À frente do STF, Barbosa agrediu colegas, jornalistas, entidades de magistrados, expulsou um advogado do plenário com a ajuda de seguranças e violentou, sobretudo, direitos e garantias individuais assegurados pela Constituição Federal.

Como relator da Ação Penal 470, transformou-se em figura midiática, "o menino pobre que mudou o Brasil" (em Veja), ou o "brasileiro que faz diferença" (no Globo), para cumprir o papel que a ele foi designado, alinhado com a agenda política dos meios de comunicação que garantiram seu breve estrelato.

No poder, a despeito da fama de justiceiro, usufruiu de todas as benesses do cargo, algumas permitidas, outras, nem tanto. Reformou o banheiro de sua residência por R$ 90 mil, viajou a Paris e visitou uma loja da Prada usando diárias que depois se viu forçado a devolver e registrou um imóvel em Miami em nome de uma empresa offshore que tinha como endereço seu apartamento funcional em Brasília.

Aposentado, Barbosa poderá se dedicar à vida de subcelebridade, seja nos bares da vida, no Rio de Janeiro, ou em Miami. A carreira política, que ele chegou a cogitar, a bem do Brasil, foi abortada. Caso tivesse se lançado candidato, jogaria por terra a "credibilidade" do julgamento da Ação Penal 470, a única causa a que se dedicou verdadeiramente na suprema corte.

Com sua saída, comprova-se, mais uma vez, a força de um ditado popular. Não há mal que dure para sempre.

E com a chegada de Ricardo Lewandowski ao comando do Poder Judiciário o Supremo Tribunal Federal poderá, enfim, restaurar a sua própria dignidade. 
 
 
Brasil 247

Dilma quer carga tributária igual à dos concorrentes

Presidenta diz ainda querer banda larga no Brasil igual a da Coreia do Sul


 
Dilma: Na crise, não recorremos ao FMI" (EFE/Fernando Bizerra Jr)

A Presidenta Dilma Rousseff defendeu nesta terça-feira (30) que a carga tributária no Brasil seja semelhante à dos países concorrentes no mercado global.

Dilma citou algumas ações já tomadas em seu governo para melhorar o cenário e prometu ampliá-los. Entre eles, a forte desoneração de tributos, o crédito subsidiado, o direcionamento das compras governamentais, o foco na educação técnica e científica, o investimento na infraestrutura, a diminuição da burocracia e o fortalecimento das parcerias privadas, incluindo as concessões.

Ela particiopu de sabatina promovida pela Confederação Nacional da Indústria (CNI):

Abaixo, algumas frases da Presidenta:



“Nós sabemos que nos últimos anos o Brasil mudou e tem muito ainda que caminhar”

“Durante muito tempo disseram que o Brasil não precisava de política industrial”

“Nós podemos e devemos fazer uma política em favor da indústria brasileira”

“Desde 2003 o contingente de trabalhadores – na indústria naval – cresceu mais muito”

“Ainda hoje muitos acreditam que a política industrial é um equivoco”

“O mundo vivenciou a partir de 2009 uma das mais profundas crises economicas”

“A retração dos mercados das economias avançadas gerou uma forte capacidade ociosa”

“Ao mesmo tempo a queda da demanda desses países levou a uma contração na economia mundial”

Nós vemos hoje sinais modestos de recuperação nas economias avançadas”

“Mas ainda é cedo pra comemorarmos”

“Me pergunto como teria sido se não tivéssemos adotados medidas anti cíclicas?”

“É bom lembrar que não só nos protegemos da crise, como também preparamos a base para retomada do crescimento”

“Nos protegemos da crise e preparamos a base para o crescimento”

“Desoneração da folha de pagamento e torná-la permanente”

“Reduzimos também diante da crise o IPI para os automóveis, para a linha branca, móveis e material de construção”

“Aprimoramos o simples nacional”

“Eu assumi o compromisso de criar a secretária especial pra micro e pequena empresa e convido todos pra sanção”

“É fato também que muitos conspiram aberta ou envergonhadamente contra o financiamento do BNDES ou subsidios”

“Diferente do Passado enfrentamos está crise sem recorrer ao FMI”

“Tais posições ecoam o passado, quando o Estado brasileiro voltou às costas para o mercado nacional”

“Recentemente estimulamos a abertura de capital de empresas médias”

“Estabelecemos tanto margem de preferência nacionais e também uma política que se exige conteúdo local”

“Estimulamos a indústria automotiva de forma transparente por meio do inovar auto”

“Criamos regimes especiais tanto no complexo especial da saúde, na área de tecnologia da informaçao e de defesa”

“Destaco também o imenso desafio que foi qualificar nossos trabalhadores”

“Pronatec vai atingir 8 milhões de matrículas”

“Destaco a parceria e a importância do SENAI nesse programa (Pronatec)”

“Nós estamos aliando a necessidade de formar trabalhadores com as demandas do setor produtivo”

“Na inovação nós fizemos o renova Brasil que tem a ordem de 39 bilhões de reais”

“Nós daremos prioridade pra agenda da reforma tributária”

“Mas iremos perseguir essa reforma mesmo quando a conjuntura não for a mais favorável”

“Nós sabemos da importância de conduzir as mudanças na legislação, inclusive”


“Queremos fazer um marco regulatório do trabalho compatível com o século XXI”

“Fazer a terceirização correta, mas sem precarizar o trabalho”

“O constante aprimoramento dos modelos de regulação que já tem mais de décadas”

“Queria destacar q as aprovações dos royalties do petróleo vão garantir um salto histórico”

“A educação é um dos caminhos fundamentais de aumento da competitividade do Brasil e de cidadania”

“Nenhum um país se transformou em uma nação desenvolvida sem aparelhar seu modelo de Estado”

“É necessário simplificar processos. Um Brasil sem burocracia é uma necessidade para a competitividade”

“Concentraremos esforços pra avançarmos em modelos de negócio com vários blocos de países”

“Aqueles que acreditam que o acordo contingente de reservas do Brics foi feito contra o FMI enganam-se”

“Expectativas pessimistas bloqueiam as realizações”

“As avaliações absurdamente negativas de realizar a Copa exemplificam o que eu estou dizendo”

“Tivemos outros surtos de pessimismo como a tempestade perfeita”

“Outra afirmação era que o Brasil iria passar por uma crise de energia. A última crise de energia foi em 2000 e 2001″

“No caso da energia elétrica o meu governo investiu o equivalente ao que era investido em 8 anos do que o presidente antes de Lula fez”

“Não vamos ter racionamento agora e não teremos no futuro”

“Fechamos 2013 com uma das taxas de crescimento em sétimo lugar”

“Proponho que não nos deixemos levar por esse pessimismo”

“Temos a menor taxa de juros da história recente da República”


“Vamos entrar em um novo ciclo”

“Os orgãos de consultoria tinham se desestruturado, porque os engenheiros preferiam trabalhar na tesouraria dos bancos”

“Se você me perguntar: é preciso avançar ainda mais?” Eu direi: sim, é preciso avançar ainda mais”

“Nós asseguramos a competitividade e houve uma mudança significativa nas concessões que fizemos”

“Não se fazia concessão pra insvetir, faziam concessão para manter”

“As demandas por investimento no Brasil são imensas. É importante parcerias com o setor nacional e internacional”

“Não tenho dúvida que o Brasil precisa de uma reforma política e só a faremos se tiver participação popular”

“Nós temos que controlar o conteúdo nacional e as bases porque é uma forma de competirmos em condições de igualdade”


“É fundamental política de crédito, política de compra governamental”

“Nós vamos ter que inovar. Nós temos um trabalhador que tem que ser formado hoje”

“Temos que dar formação e fazer com que ele atinja um padrão”

“Eu acredito que na questão da infraestrutura básica é a questão da difusão da banda larga”

“A difusão da banda larga é uma típica parceria público privada”

“Na verdade o que nós precisamos mesmo é de assegurar que os investimentos sejam atraidos por projetos consistentes”

“Nós temos não de olhar a situação como é hoje. Eu luto por uma internet que tenha de chegar ao padrão da Coréia do Sul (50 Mega de velocidade )”

“Eu acredito que não se fará reforma trabalhista no Brasil sem falar com trabalhador, Congresso e empresários”

“Eu acho que a principal coisa que temos que propor é a discussão. A judicialização em qualquer área é muito perigosa”

“O governo federal não é contra a terceirização, mas sem precarizar o trabalho”

“Nós nos dispomos a ensejar o diálogo”

“Acho que somos hj um país maduro que juntos podemos dar esse espaço à frente”

“Acho que a base da nossa relação (com empresários) tem que ser o diálogo”

“Nós assumimos um compromisso com o crédito em condição similares”

“Subsidiar o crédito é garantir competitividade”

“Eu assumo aqui nosso compromisso com a questão da educação”

“Nossa prioridade: universalização da internet”

“Brasil sem burocracia. Me comprometo a desburocratizar o país”

“Não to falando de Estado mínimo não, viu?”

“É uma ingenuidade supor que isso signifique Estado mínimo, nem tão pouco Estado máximo. É Estado eficente”

“Fizemos um conjunto de medidas pra impedir que a crise significasse a deterioração do país” ”

“A reforma tributária envolve não só o Congresso, mas estados e municípios”

“Já a reforma política só será feita com ampla participação popular, por isso a defesa do plebiscito”

“Fizemos um conjunto de medidas pra impedir que a crise significasse a deterioração do país”

“Eu assumo esse compromisso de discutir as 42 propostas da indústria”
 
 
Conversa Afiada

quarta-feira, 30 de julho de 2014

STF decidirá sobre prisão em regime aberto para Genoino

qua, 30/07/2014 - 21:38 - Atualizado em 30/07/2014 - 21:40



Jornal GGN – A VEP (Vara de Execuções Penais) do Distrito Federal descontou 34 dias da pena do ex-deputado José Genoino. O desconto de dias se dá em virtude de cursos de introdução à informática e de direito constitucional, feitos por Genoino, dentro do Presídio da Papuda, no Distrito Federal.

Com esta decisão, Genoino adquire o direito de cumprir a pena em regime aberto desde o dia 20 de julho. Mas a autorização, no entanto, será do ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), responsável pela execução das penas da Ação Penal 470.

A data prevista para que o benefício seja concedido é 24 de agosto, quando Genoino completa um sexto da pena de quatro anos e oito meses de prisão no regime semiaberto, requisito para a mudança para o regime aberto. Os advogados de Genoino alegaram, à Justiça do Distrito Federal, que o cumprimento da pena no atual regime expirou devido aos 34 dias de crédito, por ter trabalhado dentro do presídio.

Segundo o Código Penal, o regime aberto deve ser cumprido nas chamadas casas do albergado, para onde os apenados voltam somente para dormir. Em muitos casos, dada a inexistência do estabelecimento nos sistemas prisionais estaduais, os juízes determinam que o apenado fique em casa e cumpra algumas regras, como horário de chegada ao domicílio, não sair da cidade sem autorização da Justiça e manter endereço fixo.


Com informações da Agência Brasil

Jornal GGN   -   Blog do Luis Nassif

Inflação em queda é pior pesadelo dos tucanos

30 de julho de 2014 | 14:25 Autor: Fernando Brito




Não é só com o aeroporto que a cúpula da campanha de Aécio Neves está preocupada.

A continuidade da tendência de queda dos índices de inflação, apesar do terrorismo diário dos jornais (a capa de O Globo, hoje, é um primor), vai eriçando as penas do tucanato.

A queda anunciada hoje pela Fundação Getúlio Vargas - deflação de 0,61% – é o dobro do que os -0,3% previstos pelo “mercado” no último Boletim Focus, uma publicação do Banco Central que se assemelha à cartinha do Santander.

Mais do que a queda, a terceira seguida – assusta o tucanato que tenha continuado a acontecer – o IGP do 2° decêndio, fechado 10 dias antes, tinha registrado queda de 0,51% – e, sobretudo, que siga firme a queda no índice de preços ao consumidor, que caiu à metade em relação ao mês passado.

É um “terror”, porque a continuidade é que gera a percepção pública de que a alta dos preços “sossegou”, o que é seu mais importante termômetro de avaliação da economia, num quadro de desemprego baixo como o que temos.

Semana que vem, o IBGE divulga o IPCA, que deve ficar em torno de 0,15% e só não vai praticamente “zerar” por conta do brutal reajuste das tarifas elétricas, “cortesia” da Aneel que acredita na “petição de miséria” alardeada pelas geradoras, que choram os lucros que previam com estiagem.

Uma delas, a Tratecbel, lucrou “apenas” R$ 73 milhões no segundo trimestre porque “guardou” energia para vender na segunda parte do ano, esperando preços mais altos. É, como se lembram os mais velhos como eu, aquela história do “boi no pasto”.

Boi elétrico, claro.

A essa hora, no alto comissariado tucano para a economia, todas as esperanças se concentram numa mulher.

E claro que não é a Dilma, mas Janet Yellen, chefona do Federal Reserve americano.

Torcem para ela voltar atrás e retirar de uma vez só os estímulos à liquidez (conhecidos como “quantitative easing”) da política monetária americana e provoquem uma corrida – improvável – dos capitais aplicados aqui.

O FMI, sempre porta-voz dos interesses do capital financeiro, voltou com a lenga-lenga dos “cinco frágeis”.

A reação do governo brasileiro à essa história se explica como um recado na base do “não vem que não tem” para o Fundo.

Até porque, agora, no campo financeiro, a aliança dos Brics engrossou nossa voz.
 
 
Tijolaço

Ibope/PE: Campos pode sofrer derrota em casa



Pesquisa Ibope para governador de Pernambuco divulgada nesta quarta-feira, 30, aponta o candidato Armando Monteiro (PTB) levando a disputa no primeiro turno, com 43% das intenções; o candidato do presidenciável Eduardo Campos (PSB), Paulo Câmara (PSB), aparece em segundo lugar, com com 11%; margem de erro é de três pontos para mais ou para menos; votos brancos e nulos somaram 19% e indecisos, 22%; para o Senado, a realidade não é diferente para Campos: João Paulo, do PT, aparece com 37%, enquanto Fernando Bezerra Coelho, do PSB, está com 16%

30 de Julho de 2014 às 20:24




Pernambuco 247 - Pesquisa Ibope divulgada nesta quarta-feira, 30, sobre a intenção de votos para governador de Pernambuco coloca o candidato Armando Monteiro (PTB) com 43% das intenções de voto para governador de Pernambuco. O candidato do presidenciável Eduardo Campos, Paulo Câmara (PSB), aparece em segundo lugar, com com 11%. Zé Gomes (PSOL) ficou em terceiro, com 2% e Jair Pedro (PSTU), Miguel Anacleto (PCB) e Pantaleão (PCO), os três empatados com 1%.

A margem de erro é de três pontos para mais ou ara menos. Votos brancos e nulos somaram 19% e indecisos, 22%.

A pesquisa foi encomendada pela TV Globo e foi realizada entre os dias 26 e 28 de julho. Foram entrevistados 1.204 eleitores em 57 municípios do estado. A pesquisa está registrada no Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) sob o número 00012/2014, e no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número 00269/2014.

O mesmo levantamento ouviu as intenções de voto para o Senado. O candidato do PT, João Paulo, aparece em primeiro lugar, com 37% da preferência do eleitorado pernambucano. Em segundo está Fernando Bezerra Coelho, do PSB, com 16%. Simone Fontana (PSTU) aparece com 3% e Albanise Pires (PSOL), 1%. Brancos e nulos somaram 17% e indecisos, 25%.
 
 
 
Brasil 247

Ibope em Minas: Pimentel 25%; Pimenta, 21%



Pesquisa Ibope divulgada nesta quarta-feira, 30, aponta o candidato Fernando Pimentel (PT) em primeiro lugar, com 25% da preferência do eleitorado; em segundo lugar aparece o candidato Pimenta da Veiga (PSDB), com 21%; margem de erro de três pontos do Ibope põe os dois candidatos em empate técnico; votos brancos e nulos somam 13%, não sabe ou não responderam são 31%; a pesquisa ouviu 1.512 eleitores entre os dias 26 e 28 de julho em todo o Estado e foi encomendada pela TV Globo

30 de Julho de 2014 às 20:05




Minas 247 - O Ibope divulgou nesta quarta-feira (30) pesquisa de intenção de voto para governador em Minas que aponta o candidato Fernando Pimentel (PT) em primeiro lugar, com 25% da preferência do eleitorado. Em segundo lugar aparece o candidato do PSDB, Pimenta da Veiga, com 21%. Com a margem de erro de três pontos percentuais para mais ou para menos, o Ibope considera um empate técnico.

Em terceiro lugar, está Tarcísio Delgado (PSB), com 3%. Logo em seguida vêm Andre Alves (PHS) e Eduardo Ferreira (PSDB), ambos com 2% das intenções de voto. Os candidatos Cleide Donária (PCO), Fidélis (PSOL) e Professor Tulio Lopes (PCB) somaram 1% das intenções cada.

Os votos brancos e nulos somam 13%, não sabe ou não responderam são 31%. A pesquisa ouviu 1.512 eleitores entre os dias 26 e 28 de julho em todo o Estado e foi encomendada pela TV Globo. Ela está registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sob o número MG-00058/2014.

O Ibope também ouviu os eleitores sobre a rejeição aos candidatos. Pimentel soma 12%, Pimenta da Veiga aparece com 10%, Cleide e Fidélis 9% cada, André 8% e Tarcísio 7%.
 
 
Brasil 247

Globo constrói novo alvo: a "Dilma bolivariana"



Manchete do jornal da família Marinho alimenta a tese de que o governo Dilma embarcou num projeto bolivariano, de inspiração chavista, ao repreender empresas privadas por suas opiniões contrárias à política econômica; segundo O Globo, os bancos brasileiros farão autocensura e análises mais conservadoras temendo represálias do Planalto; no entanto, até agora, a única represália sofrida pela analista que distribuiu uma opinião particular a clientes de alta renda do banco partiu do presidente Emilio Botín, que disse que a demitiu "porque fez coisa errada"; reportagem do Globo só tem fontes anônimas (em off) e ainda compara Dilma a Cristina Kirchner, que censuraria dados de inflação; não é por acaso

30 de Julho de 2014 às 07:55




247 - O jornal O Globo, da família Marinho, inicia, nesta quarta-feira, a construção de um novo personagem: a Dilma Rouseff bolivariana, que adotaria métodos chavistas de confronto e intimidação na sua relação com o setor privado.

Na manchete do jornal, informa-se, a partir de depoimentos de fontes anônimas (em off, no jargão jornalístico), que os bancos farão análises mais conservadoras sobre a economia brasileira, temendo represálias do governo federal.

É mais uma fraude jornalística. Os bancos continuarão fazendo as mesmas análises de antes. Uns vão acertar suas previsões, favorecendo seus clientes, outros errarão feio, atingindo sua própria credibilidade.

Já houve exemplos no Brasil, por exemplo, de bancos como o Credit Suisse que previram queda de 5% do PIB em anos de estabilidade econômica. Nos tempos atuais, as análises de Ilan Goldfajn, economista do Itaú Unibanco, são ainda mais ácidas do que as do Santander, e nada indica que isso mudará ou que o governo federal pretenda fazer qualquer coisa a respeito.

Qual foi, então, o erro do Santander? Basicamente, a distribuição aos clientes pessoas físicas, nos seus extratos, de uma análise pessoal de uma analista. Análise esta que, como disse o presidente mundial do banco, Emilio Botín, não refletia a posição da instituição e, portanto, não poderia ser enviada aos clientes, que, por acaso, são também eleitores e votarão nas eleições de outubro. Dizer a um poupador que a reeleição de Dilma poderia afetar suas economia é algo, segundo Botín, que fere as regras de conduta do próprio banco.

O dono do Santander foi ainda mais claro quando disse que ela foi demitida "porque fez coisa errada". Ou seja, a única represália do caso partiu do próprio comando do Santander, que, antes mesmo da demissão, estampou um gigantesco pedido de desculpas aos clientes (e não ao governo), na home page de seu site.

No entanto, o jornal O Globo constrói a tese de que uma Dilma chavista estaria emergindo, disposta a enfrentar e a confrontar o setor privado. Na mesma reportagem, o jornal também a compara à presidente argentina Cristina Kirchner, que censuraria a divulgação de dados de inflação.

Não foi por acaso. A imagem de um setor privado amedrontado e apavorado diante de um governo intimidador é o novo mito a ser criado até as eleições de outubro.




Brasil 247

Após 19 mortes em escola, monstro Netanyahu soma mais 22 mortes durante trégua



Massacre de palestinos prossegue até durante "trégua humanitária de quatro horas"; exército israelense ataca mercado popular na faixa de Gaza, mata 22 e fere cerca de 150 civis; genocida Benjamin Netanyahu prossegue morticínio impune; bombardeio israelense na noite de ontem matou 19 palestinos que se refugiavam numa escola e feriu outras 125 pessoas; prijmeiro-ministro já foi repreendido pela ONU, pelo Brasil e por países do Mercosul, mas ainda conta com o apoio dos Estados Unidos em seu banho de sangue

30 de Julho de 2014 às 09:56




Da Agência Lusa - Pelo menos 22 palestinos morreram e cerca de 150 ficaram feridos depois de uma sequência de ataques do Exército israelense na Faixa de Gaza, durante uma trégua humanitária decretada por Israel.

De acordo com o porta-voz dos serviços de emergência, Ashraf Al Qudra, 15 pessoas morreram e 150 ficaram feridas num ataque a um mercado movimentado no bairro de Chajaya, entre a Cidade de Gaza e a fronteira israelense.

Antes, um ataque aéreo israelense, no sudeste da Faixa de Gaza, matou sete palestinos.

Ambos os ataques ocorreram durante a trégua humanitária de quatro horas anunciada hoje por Israel, a partir das 15h locais (9h, no horário de Brasília) e que foi considerada um golpe publicitário pelo movimento de resistência islâmica Hamas.

O Exército israelense alertou que a trégua não se aplicaria às zonas onde os soldados "estão atualmente envolvidos nas operações".

Abaixo, notícia da Agência Reuters:

Por Nidal al-Mughrabi

GAZA (Reuters) - Bombardeios israelenses atingiram nesta quarta-feira uma escola administrada pela Organização das Nações Unidas em um campo de refugiados da Faixa de Gaza, matando pelo menos 19 pessoas e ferindo cerca de outras 125 que se refugiavam lá, disse um funcionário da entidade.

O sangue se espalhava pelo chão e os colchões dentro das salas de aula enquanto alguns sobreviventes vasculhavam montes de vidros estilhaçados e destroços em busca de corpos para enterrarem.

Uma porta-voz militar israelense em Tel Aviv disse não ter de imediato informações sobre o que aconteceu na escola, que pertence à Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Oriente Médio (Unrwa).

O diretor da Unrwa, Khalil al-Halabi, disse que cerca de 3.000 palestinos estavam refugiados na escola, no campo de refugiados de Jabaliya, quando ficou sob fogo israelense na madrugada.
 
 
Brasil 247