sexta-feira, 18 de julho de 2014

Nada mudou, mas Datafolha acena com “empate”

17 de julho de 2014 | 22:51 Autor: Fernando Brito






A pesquisa Datafolha, feita em cima da frustração da derrota esportiva da derrota brasileira (em campo) na Copa, não mostra mudança alguma.

A variação de Dilma, dentro da margem de erro, não surpreende.

Aécio nem varia.

E Campos varia para baixo, para ainda menos do que tem.

A pesquisa revela o que todos já sabem.

Que a eleição é plebiscitária.

Ou Dilma ou Aécio, personagens.

Ou Lula ou FHC, símbolos.

Nada de novo.

Como poderiam dizer que, por um voto, Dilma poderia vencer já no primeiro turno, poque a soma de todos os outros candidatos apenas iguala os 36% que somariam todos os outros candidatos, com todos os arredondamentos que lhes deram “1%”.

Nas duas pesquisas anteriores, os adversários, somados, ultrapassavam as intenções de voto de Dilma no primeiro turno.

É muito mais possível que a eleição se defina no primeiro turno do que seja acirrada no segundo, como jamais foi no Brasil.

Mas, de toda forma é curioso que Aécio some os votos de todos os outros candidatos (inclusive os do PSTU, do PCB, do PSol) no segundo turno e ainda mais um pouco dos indecisos, dobrando sua votação de 20% que e Dilma some apenas míseros oito por cento.

Nada mudou, mesmo, nesta pesquisa, nem a “torcida” dos institutos de pesquisa.

O desejo da oposição continua não sendo o de ganhar a eleição, mas o de levá-la ao segundo turno.

Onde conta com um clima de rejeição que a viabilize.

Já que pouca, pouquíssima gente, escolhe Aécio por opção.

Porque o que ele é, já foi, é passado.
 
 
Tijolaço

Nenhum comentário:

Postar um comentário