segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Petrobras cai 4% com rumores sobre pesquisas



Novos rumores apontam para recuperação de Aécio Neves (PSDB) e queda de Marina Silva (PSB), enquanto Dilma Rousseff se manteria na dianteira das intenções de voto; pesquisa Vox Populi será divulgada nesta noite no Jornal da Record; no mês, as ações da petroleira já caíram mais de 15% na Bovespa; Vale atinge mínima desde 2009

22 de Setembro de 2014 às 12:20


Por Leonardo Silva

11h15: Petrobras (PETR3, 18,96, -4,48%, PETR4, R$ 19,99, -4,40%) As ações da Petrobras iniciam esta segunda- feira (22) com queda na faixa de 4%, à espera da pesquisa eleitoral Vox Populi, que será divulgada hoje a noite no Jornal da Record, às 19h30. No mês, as ações da estatal já caíram mais de 15%.

Novos rumores apontam para uma recuperação de Aécio Neves (PSDB) e uma queda de Marina Silva (PSB), enquanto Dilma Rousseff se manteria na dianteira das intenções de voto, de acordo com informações da coluna Radar, da Veja, de Lauro Jardim. Vale lembrar que, além do Vox Populi de hoje à noite, o mercado aguarda a divulgação de uma série de pesquisas para as próximas sessões: Ibope, Sensus, MDA e Datafolha. As pesquisas eleitorais têm guiado o rumo da Bolsa desde meados de março: de lá pra cá, o Ibovespa saltou de 45 mil para até 62 mil pontos, ao mesmo tempo em que o cenário de provável reeleição de Dilma Rousseff (PT) deu lugar a uma acirrada disputa com a oposição. A reação "compradora" do mercado às quedas de Dilma nas pesquisas explica-se pela gestão intervencionista do atual governo em importantes setores da economia - caso das elétricas, bancos e estatais. Por conta disso, esses três grupos têm sido os mais "sensíveis" na Bovespa às novidades sobre eleições.

11h13: Bancos, Eletrobras e Cosan

Além da Petrobras, as ações do setor financeiro reagem ao cenário eleitoral nesta segunda- feira. Os papéis de Banco do Brasil (BBAS3, R$ 30,45, -5,05%), Itaú Unibanco (ITUB4, R$ 37,07, -1,80%) e Bradesco (BBDC3, R$ 37,24, -1,09%; BBDC4, R$ 37,77, -1,66%) caem entre 2,5% e 5% nesta manhã.

A estatal de energia Eletrobras (ELET3, R$ 7,25, -4,23%; ELET6, R$ 10,63, -3,45%) também aparece no negativo, assim como a Cosan (CSAN3, R$ 39,75, -3,38%), empresa do setor sucroalcooleiro que começou a subir muito forte desde que Marina Silva entrou na disputa eleitoral e começou a despontar como principal adversária de Dilma Rousseff.

11h06: Vale (VALE3, R$ 27,50, -2,90%; VALE5, R$ 24,09, -3,25%) As ações da Vale voltam a cair forte e renovam a mínima desde julho do ano passado, pressionadas pelo preço do minério de ferro - principal produto da exportadora - e pelas declarações do ministro das Finanças da China, Lou Jiwei.

A commodity rompeu o patamar de US$ 80 por tonelada e fechou a sessão em US$ 79,80 por tonelada, acumulando queda de 2,33% nesta sessão - em 2014, o minério de ferro já acumula perdas de 41%. Já o ministro da China afirmou no domingo que o país não vai alterar dramaticamente sua política econômica por causa de um único indicador econômico. As declarações foram dadas dias após muitos economistas terem reduzido as perspectivas de crescimento depois da última série de dados fracos.
 
 
Brasil 247

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