quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Advogado de Cerveró ataca Graça, que responde





Presidente da Petrobras "refuta veementemente" a acusação feita hoje pelo advogado Edson Ribeiro, que defende o ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró, de que ela também deveria ter sido presa, como seu cliente, por transações patrimoniais indevidas; Cerveró foi detido nesta madrugada, de acordo com o MPF, devido a indícios de que ele "continua a praticar crimes e a transferir bens a seus familiares"; em nota, a estatal afirma que já prestou "todas as informações ao Tribunal de Contas da União" e que as movimentações patrimoniais de Graça Foster "foram realizadas em obediência à Legislação"

14 de Janeiro de 2015 às 19:18





247 – A presidente da Petrobras, Graça Foster, respondeu na tarde desta quarta-feira 14 as declarações do advogado Edson Ribeiro, que defende o ex-diretor da área Internacional da estatal Nestor Cerveró, de que ela também deveria ter sido presa, como foi seu cliente, nesta madrugada, no aeroporto internacional do Rio de Janeiro.

"Se é crime para Nestor, é para Graça. Se o Ministério Público Federal pediu prisão para o Nestor por esse fato, deveria pedir para a Graça. Se não o fez, então está prevaricando", afirmou Edson Ribeiro, sobre a acusação de transações patrimoniais indevidas, uma das quais Cerveró é alvo.

De acordo com o Ministério Público Federal, o ex-diretor da petroleira foi preso por haver indícios de que ele "continua a praticar crimes e a transferir bens a seus familiares". Segundo o advogado, porém, a transferência do patrimônio de seu cliente para os filhos não foi ilegal. "Não houve crime", defendeu (leia mais).

Em nota, a Petrobras reafirmou que "já prestou, em 21/08/2014, todas as informações ao Tribunal de Contas da União sobre as movimentações patrimoniais da Presidente Graça Foster e que elas foram realizadas em obediência à Legislação". A companhia "refuta veementemente" as acusações de Edson Ribeiro.

A estatal disse ainda, no comunicado, que a prisão preventiva de Nestor Cerveró foi feita "em razão da sua prática continuada de ocultação e dissimulação de bens e direitos (valores e imóveis para familiares), visando frustrar a aplicação da lei penal na ação judicial em que é réu, relacionada aos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro".
 
 
 
Brasil 247

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