quinta-feira, 21 de maio de 2015

LAVA JATO: PETISTAS VEEM “LIMITAÇÕES E SELETIVIDADE”


Empresário Dalton Avancini, da Camargo Corrêa, esteve ontem na CPI da Petrobras, mas, por determinação do juiz Sérgio Moro, só pôde responder a questões que envolvem exclusivamente o esquema investigado na operação; decisão foi criticada pelos petistas na comissão, uma vez que o executivo revelou outras irregularidades sobre a atuação do cartel de empreiteiras, em delação premiada; "Há um incentivo para se falar sobre determinados temas e a proibição para outros", criticou o deputado Jorge Solla (PT-BA), citando propina da empreiteira a outros políticos, que é de "conhecimento público", como disse; "Estou cada vez mais convencido que há parcialidade na Operação Lava Jato", acrescentou o deputado Valmir Prascidelli (PT-SP), sub-relator auxiliar da CPI

21 DE MAIO DE 2015 ÀS 11:56


247 – Os integrantes do PT na CPI da Petrobras criticaram o que chamam de "limitações e seletividade" impostas pelo juiz federal Sérgio Moro, responsável pelos processos da Lava Jato. Nesta quarta-feira 20, o empresário Dalton Avancini, da Camargo Corrêa, esteve na CPI da Petrobras, mas, por determinação de Moro, só pôde responder a questões que envolvem exclusivamente o esquema investigado na operação.

A decisão foi criticada pelos petistas na comissão, que lembra que o executivo revelou outras irregularidades sobre a atuação do cartel de empreiteiras na Petrobras, em delação premiada. "Há um incentivo para se falar sobre determinados temas e a proibição para outros", criticou o deputado Jorge Solla (PT-BA), citando propina da empreiteira a outros políticos, que é de "conhecimento público", como disse.

"Se eles não podem trazer informações novas porque o juiz não deixa, ou porque eles só podem contar a versão combinada, isso aqui deixa de ser oitiva para virar palco de repetição da delação", afirmou Solla.

"Estou cada vez mais convencido que há parcialidade na Operação Lava Jato, nos acordos de delação premiada, que acontecem geralmente depois de um período de prisão do acusado e que força o depoente a falar de acordo com a conveniência e o interesse de determinados partidos e juízes", acrescentou o deputado Valmir Prascidelli (PT-SP), sub-relator auxiliar da CPI.


Brasil 247

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