terça-feira, 24 de novembro de 2015

PREFEITURA DO PSDB DISTRIBUI CARTILHA EM QUE ASSOCIA DILMA À CORRUPÇÃO


Apostilas entregues a alunos do 9º ano da escola municipal Antônia Antunes Arouca, em Caraguatatuba (SP), associam o PT e a presidente Dilma Rousseff a corrupção; em exercícios de língua Portuguesa sobre o o uso da vírgula, o texto diz: "O PT é ladrão, traidor e enganador (vírgula separando predicativos)"; em outro tópico, a apostila exemplifica o uso do aposto; "Dilma, a presidenta, e seus 40 ladrões afundaram o país"; Caraguatatuba é administrada pelo prefeito Antonio Carlos da Silva, do PSDB

24 DE NOVEMBRO DE 2015 ÀS 09:55


SP 247 - Na escola municipal Antônia Antunes Arouca, em Caraguatatuba (SP), alunos do 9º receberam neste mês uma apostila que associa o PT e a presidente Dilma Rousseff a corrupção. 

Em exercícios de língua Portuguesa sobre o o uso da vírgula, o texto diz: "O PT é ladrão, traidor e enganador (vírgula separando predicativos)". Em outro tópico, a apostila menciona o nome da presidente do Brasil para explicar o uso da vírgula. "Dilma, a presidenta, e seus 40 ladrões afundaram o país (aposto)".

Caraguatatuba é administrada pelo prefeito Antonio Carlos da Silva, do PSDB. Em nota à imprensa, a Secretaria Municipal de Educação informou que este ano foram distribuídas aos alunos duas apostilas fornecidas pelo governo do estado e uma pelo governo federal e que o material que causou polêmica foi utilizado por um professor, sem conhecimento da diretoria da unidade.

"A Secretaria apurou que um professor da escola Antônia Antunes Arouca, do bairro do Massaguaçu, utilizou para avaliação de duas salas de aula, do 9º ano, textos de uma apostila, que não pertence à rede municipal de educação, sem conhecimento da secretaria e da diretoria da escola. A Secretaria já identificou o professor e instaurou um processo administrativo, para apuração dos fatos", diz a nota. A pasta não informou o nome do educador.

A coordenadora regional do PT, Rose Gaspar, classificou o caso como 'infeliz' e disse que estuda entrar com ação judicial. "Lamentável que a educação municipal permita que esse tipo de agressão ou intolerância ocorra dentro de uma escola. Acho infeliz. Estou aguardando as provas chegarem para sabermos quais seguimentos vamos dar junto ao nosso jurídico", disse.


Brasil 24/7

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