sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

SAFATLE IRONIZA 'GOLPE PRIMÁRIO' DE TEMER E DO PSDB


Filósofo Vladimir Safatle diz que, “depois de anos operando nas sombras, o vice-presidente conspirador resolveu transformar seu partido-ônibus em uma máquina monofônica organizada para garantir que ele será, enfim, alçado à Presidência da República nos próximos meses”; quanto aos tucanos, questiona a moral do partido para liderar debate contra corrupção, e alerta: “Se, por sua vez, a oposição der o golpe, este será só o começo de uma das mais profundas crises institucionais e sociais que o país conhecerá. No poder, estará a mais crassa casta oligárquica à frente de um governo ilegítimo, com poderes policiais e repressivos reforçados”

18 DE DEZEMBRO DE 2015 ÀS 05:30


247 – O filósofo Vladimir Safatle ironizou o ‘golpe primário’ em ação contra o governo Dilma. “Depois de anos operando nas sombras, o vice-presidente conspirador resolveu transformar seu partido-ônibus em uma máquina monofônica organizada para garantir que ele será, enfim, alçado à Presidência da República nos próximos meses”, disse ele sobre Michel Temer. Fala ainda da sua aliança com Eduardo Cunha (PMDB) pelo golpe e para afastar o líder do partido Leonardo Picciani.

Quanto ao PSDB, cita os casos de corrupção envolvendo o partido, como os esquemas de Delcídio do Amaral quando participava da Petrobras no governo FHC. “De fato, ninguém melhor para liderar tal indignação do que o partido de Geraldo Alstom Alckmin, de Marconi Carlos Cachoeira Perillo, partido já comandado por pessoas do quilate de Eduardo Azeredo, recém condenado a 20 anos de prisão por idealizar o mensalão”, destaca.

Menciona também o “Superpato da Fiesp e de seu presidente vitalício, que não deixou de anunciar a esperada adesão dos empresários paulistas, ou do que restou deles, ao golpe”.

“É certo que este álbum de fotografias inacreditável de um golpe primário mostra muito mais do que a inanidade da oposição e a inépcia do governo”, diz. “Se, por sua vez, a oposição der o golpe, este será só o começo de uma das mais profundas crises institucionais e sociais que o país conhecerá. No poder, estará a mais crassa casta oligárquica à frente de um governo ilegítimo, com poderes policiais e repressivos reforçados”, conclui (leia aqui).


Brasil 24/7

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