quinta-feira, 27 de outubro de 2016

DEPOIS DE ABRIR O PRÉ-SAL, PARENTE FAZ CAMPANHA CONTRA INDÚSTRIA NACIONAL


Depois de abrir o pré-sal para exploração de empresas estrangeiras, a Petrobras, sob a gestão de Pedro Parente, está em campanha para acabar com o compromisso contratual de compra de equipamentos nacionais para plataformas e equipamentos da companhia; segundo o gerente executivo da Petrobras para o projeto Libra, Fernando Borges, a medida representa uma "ameaça"; "A gente não pode pagar um sobrepreço por conta da falta de competitividade da indústria local", defendeu Borges, argumentando que, primeira licitação respeitando o índice de conteúdo local previsto em contrato, o preço foi 40% acima da média internacional; campo de Libra foi concedido em 2013 a um consórcio formado por Petrobras, a anglo-holandesa Shell, a francesa Total e as chinesas CNOOC e CNPC

27 DE OUTUBRO DE 2016 


247 - Depois de abrir o pré-sal para exploração de empresas estrangeiras, a Petrobras, sob a gestão de Pedro Parente, está em campanha para acabar com o compromisso contratual de compra de equipamentos nacionais para plataformas e equipamentos da companhia. 

Segundo o gerente executivo da Petrobras para o projeto Libra, Fernando Borges, a medida representa uma "ameaça" ao desenvolvimento da área. "A gente não pode pagar um sobrepreço por conta da falta de competitividade da indústria local", defendeu Borges, em palestra na feira Rio Oil & Gas.

Segundo Borges, na primeira licitação respeitando o índice de conteúdo local previsto em contrato (55%), o preço foi 40% acima da média internacional.

Segundo o contrato que rege a concessão do campo de Libra, para a fase de exploração, são de 37% de conteúdo nacional. Para os equipamentos de produção, 55% nas unidades que entram em operação até 2021 e 59% para as demais. O contrato prevê multas pelo não cumprimento das obrigações, que variam entre 60% e 100% do valor não contratado no Brasil.

O campo de Libra foi concedido em 2013 a um consórcio formado por Petrobras, a anglo-holandesa Shell, a francesa Total e as chinesas CNOOC e CNPC. Borges disse que as empresas terão que fazer um grande esforço de redução de custos no projeto, considerando que a área foi comprada quando o petróleo estava cotado a mais de US$ 100 por barril –hoje, oscila em torno dos US$ 50. O consórcio inicia as operações na área, ainda em fase de testes, em 2017.


Brasil 247

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