sábado, 31 de dezembro de 2016

2016 termina, sim. O presente é uma porta aberta e o o futuro é o que virá




POR FERNANDO BRITO · 31/12/2016




Quem espera lamúrias, pare logo por aqui a leitura.

Milhares de vezes, neste blog, falamos sobre lutas, derrotas e dores deste 2016.

O que se perdeu, neste ano, se começou a perder antes, bem antes.

Não por conta do que esta gente arrumadinha fala, enchendo a boca de nojo, sobre o tal “presidencialismo de coalizão”. Lembra-me o asco de certa soi-disant esquerda ao falar do “populismo”, uma categoria política que nada contém senão preconceito.

Nunca, em mudanças democráticas, não-revolucionárias, os processos de transformação ocorrem de forma “pura”, própria, aliás, mais de seitas religiosas do que de organizações políticas.

Os olhos não se voltam para trás, senão como referência.

Pela simples razão de que não há um país feito a corrigir, mas um país por se fazer.

Fizeram-nos andar para trás?

Sim, mas não nos cortaram as pernas ou, pior, tiraram-nos a vontade de caminhar.

Aqui, caminhamos e caminharemos: informando, debatendo, tomando posição e defendendo quem nos dá razão para viver.

Agradeço a todos que me honraram com a leitura e que, acessando o site, tornaram possível a sobrevivência de seu autor.

Amanhã. como todo dia, faço o que ensinam os versos do Gonzaguinha:

Amanhã bato a perna no mundo/É que o mundo é que é meu lugar.

Então vamos torna-lo melhor, mais justo, para todos.

Feliz 2017!


Tijolaço

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