terça-feira, 27 de dezembro de 2016

PREVISÃO DE DESEMPREGO EM 2017 PIORA AINDA MAIS


O cenário para a geração de empregos no Brasil, que já estava ruim, foi revisto para um patamar ainda pior; a taxa de desemprego atual, de 11,8%, deve chegar a superar 13% em 2017, segundo projeção do Santander; economistas do banco previam uma taxa média de 11,6% para o ano que vem, mas revisaram o número para 12,7% depois da divulgação dos resultados fracos do PIB do terceiro trimestre; Bradesco também elevou sua expectativa de desemprego de 12,5% para 12,9%; segundo o banco, a criação líquida (a diferença entre as vagas criadas e as fechadas) de 150 mil postos formais no próximo ano não será suficiente para compensar o aumento do número de pessoas procurando emprego

27 DE DEZEMBRO DE 2016


247 - O cenário para a geração de empregos no Brasil, que já estava ruim, foi revisto para um patamar ainda pior. A taxa de desemprego atual, de 11,8%, deve chegar a superar 13% em 2017, segundo projeção do Santander. Economistas do banco previam uma taxa média de 11,6% para o ano que vem, mas revisaram o número para 12,7% depois da divulgação dos resultados fracos do PIB do terceiro trimestre. Em novembro, o Indicador Coincidente de Desemprego da Fundação Getúlio Vargas, que mede a percepção das famílias sobre o mercado de trabalho, subiu 3,8 pontos. O pessimismo foi maior entre aquelas com renda mensal entre R$ 2.100 e R$ 9.600.

As informações são da Folha de S.Paulo. 

"Os dados mostram que o otimismo acerca da atividade econômica e, por conseguinte, com as contratações ao longo dos próximos meses parou de aumentar", diz o economista da FGV Fernando de Holanda Barbosa Filho.

"O Bradesco também elevou sua expectativa de desemprego de 12,5% para 12,9%. Segundo o banco, a criação líquida (a diferença entre as vagas criadas e as fechadas) de 150 mil postos formais no próximo ano não será suficiente para compensar o aumento do número de pessoas procurando emprego.

A estimativa da instituição financeira é que a população economicamente ativa cresça 1,2% em 2017, fruto tanto de novos ingressantes no mercado de trabalho como também de pessoas hoje inativas que, estimuladas pelos primeiros sinais de recuperação, voltarão a buscar emprego."



Brasil 247

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