sexta-feira, 14 de abril de 2017

ODEBRECHT DIZ TER LUCRADO R$ 90 MILHÕES COM PROPINA DE R$ 5,2 MILHÕES A AÉCIO

A delação premiada da Odebrecht revelou que o pagamento de propinas para o senador Aécio Neves, presidente Nacional do PSDB, foi bastante lucrativo; a empreiteira diz ter pago R$ 5,2 milhões em dinheiro vivo a um homem de confiança de Aécio para garantir benefícios à empreiteira no mega projeto da Cidade Administrativa, sede do governo mineiro construída pelo tucano; graças ao emprenho do "Mineirinho", a operação teria rendido um lucro de R$ 90 milhões no negócio; ou seja: a Odebrecht ganhou 17 reais para cada real gasto com a propina de Aécio; um negócio e tanto

14 DE ABRIL DE 2017 


Minas 247 - A Odebrecht diz ter pago R$ 5,2 milhões a um homem de confiança de Aécio Neves (PSDB-MG) entre 2007 e 2009, como pagamento pela sua participação na construção da nova sede do governo mineiro. A empreiteira disse entender que a propina iria para campanhas futuras do então governador tucano.

A informação sobre os R$ 5,2 milhões está na delação de Benedicto Junior, o BJ, ex-presidente de Infraestrutura da Odebrecht. BJ depôs e disse que recebeu pessoalmente de Aécio a instrução de procurar Oswaldo Borges da Costa Filho, então presidente da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), para discutir a divisão de trabalho da obra.

As informações são de reportagem do jornal O Tempo.

Segundo depoimento de BJ, quando Aécio assumiu o governo de Minas pela segunda vez, em 2007, ele o chamou para uma reunião e indicou Oswaldinho, como Costa Filho é conhecido. O ex-executivo enviou um subordinado, o chefe da empreiteira em Minas, Sérgio Neves, para a missão.
Neves também é delator e corroborou a versão. Oswaldinho dividiu o projeto em três partes. O segundo lote caberia à Odebrecht, com participação da Queiroz Galvão e OAS. As outras líderes de lotes eram a Camargo Corrêa e a Andrade Gutierrez.

Sérgio Neves relatou a BJ que teria de ser pago 3% de propina que, segundo Oswaldinho teria lhe dito, se direcionaria a campanhas futuras de Aécio. BJ autorizou o pagamento, por “confiar” no interlocutor, que é contraparente de Aécio (casado com a filha do padrasto do político). A Odebrecht disse ter lucrado R$ 90 milhões no negócio, estimado em R$ 360 milhões."



Brasil 247

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