quinta-feira, 15 de junho de 2017

PSDB ADMITE PELA 1ª VEZ QUE AÉCIO NÃO É INOCENTE

Presidente interino do PSDB, o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) afirmou que o senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG) não é inocente no escândalo JBS, em que foi flagrado num esquema de propinas de R$ 2 milhões – dinheiro recebido por seu primo Fred Pacheco; "Uma pegadinha, com certeza. Foi montado. Agora, isso não o inocenta totalmente, porque foi montada uma armadilha e ele caiu. Tem que averiguar quais as razões que teve para ele cair", disse Tasso, ao se referir à ação controlada da Polícia Federal que gravou Aécio, sua irmã Andrea Neves e seu primo Fred; Tasso também deixou claro que o apoio do PSDB a Michel Temer é insustentável; "Não tenho condições de dizer se ele é culpado ou não, mas tenho condições de dizer que, praticamente com todo o seu gabinete preso, processado ou pego em flagrante, e as próprias gravações com ele, ele precisa muito rapidamente comprovar sua inocência para ter autoridade suficiente para levar esse momento difícil"

15 DE JUNHO DE 2017 


Minas 247 – O PSDB já começou a preparar as exéquias do senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG), que terá seu pedido de prisão julgado no próximo dia 20. É o que fica claro na entrevista concedida pelo senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) a Talita Fernandes e Bruno Boghossian, na Folha.

Pela primeira vez, um dirigente tucano afirmou que Aécio não é inocente no escândalo JBS, em que foi flagrado num esquema de propinas de R$ 2 milhões – dinheiro recebido por seu primo Fred Pacheco; "Uma pegadinha, com certeza. Foi montado. Agora, isso não o inocenta totalmente, porque foi montada uma armadilha e ele caiu. Tem que averiguar quais as razões que teve para ele cair", disse Tasso, ao se referir à ação controlada da Polícia Federal que gravou Aécio, sua irmã Andrea Neves e seu primo Fred.

Tasso também deixou claro que o apoio do PSDB a Michel Temer é insustentável. "Não tenho condições de dizer se ele é culpado ou não, mas tenho condições de dizer que, praticamente com todo o seu gabinete preso, processado ou pego em flagrante, e as próprias gravações com ele, ele precisa muito rapidamente comprovar sua inocência para ter autoridade suficiente para levar esse momento difícil."

Segundo o senador, o sistema político brasileiro entrou em colapso. "A crise não vai se aprofundar apenas por causa da decisão eventual da PGR. Estamos vivendo um sistema político que apodreceu e morreu. A corrupção que era de batedor de carteira virou de quadrilhas internacionais", afirma. Ele diz ainda que os deputados votarão livremente sobre a acusação contra Temer que será oferecida pela procuradoria-geral da República. "Não há decisão, mas com certeza os deputados vão agir como juízes e votar de acordo com sua consciência, não de acordo com orientação."



Brasil 247

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