terça-feira, 5 de setembro de 2017

JOESLEY: “O AÉCIO É UM BANDIDÃO”

Em uma das gravações entregues à Procuradoria-Geral da República, os delatores da JBS Joesley Batista e Ricardo Saud discutem quais autoridades deveriam ser gravadas por eles para dar consistência ao acordo de delação premiada que negociavam com o Ministério Público Federal; Joesley e Saud afirmam ter informações que comprometem o senador Aécio Neves (PSDB-MG), um dos articuladores principais do golpe parlamentar de 2016; "Vamos pegar o Aécio também. Ele vai ficar chateado", diz Saud; embora Joesley considere Aécio um político de importância menor diante de alvos como Michel Temer, o empresário dono da JBS se justifica: "Ele ficou pequenininho... (risos). Não, nós vamos, só porque ele é bandidão mesmo. Você sabe que esse aqui, os outros vai ficar pequenininho, pequenas causas, não vai precisar" 

5 DE SETEMBRO DE 2017 


247 - Em uma das gravações entregues à Procuradoria-Geral da República, os delatores da JBS Joesley Batista e Ricardo Saud discutem quais autoridades deveriam ser gravadas por eles para compor o acervo do acordo de delação premiada que negociavam com o Ministério Público Federal.

Além de acertarem gravações com Michel Temer e com o ex-ministro da Justiça Eduardo Cardozo, Joesley e Saud afirmam ter informações que comprometem o senador Aécio Neves (PSDB-MG), um dos articuladores principais do golpe parlamentar de 2016. "Vamos pegar o Aécio também. Ele vai ficar chateado", diz Saud.

Embora Joesley considere Aécio um político de importância menor diante de alvos como Michel Temer, o empresário dono da JBS se justifica: "Ele ficou pequenininho... (risos). Não, nós vamos, só porque ele é bandidão mesmo. Você sabe que esse aqui, os outros vai ficar pequenininho, pequenas causas, não vai precisar".

Aécio Neves tem contra si pedido de prisão feito pelo procurador geral da República Rodrigo Janot, o terceiro, que está há mais de um mês nas mãos do ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal, para ser julgado. Janot pretende anular a decisão do ministro Marco Aurélio, que havia negado a prisão do tucano, além de ter lhe devolvido às atividades no Senado.

O senador tucano é acusado de corrupção passiva e obstrução da Justiça; ele teria pedido e recebido R$ 2 milhões da JBS e atuado no Senado e junto ao Executivo para embaraçar as investigações da Lava Jato.




Brasil 247

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