quinta-feira, 29 de março de 2018

COMO MORO CONSEGUIU SE TORNAR JUIZ COM TANTOS ERROS BÁSICOS DE PORTUGUÊS?, QUESTIONA SITE

O site Carta Campinas os erros cometidos pelo juiz Sérgio Moro durante entrevista ao Roda Viva e questiona como o magistrado conseguiu se tornar um agente da Justiça; "Ele cometeu erros primários de português. Muitos brasileiros até podem cometer esses erros. Não há problema algum. Mas é difícil (impossível?) de acreditar que um juiz , que teria estudado anos a fio para passar em um concurso, cometesse um deslize primário sobre o verbo haver", diz o Carta Campinas, ao mencionar declaração de Moro

29 DE MARÇO DE 2018 

Do site Carta Campinas - O caso do juiz Sérgio Moro é enigmático. Além de todas as confusões que Sérgio Moro aprontou no processo contra Lula, inclusive reconhecendo que não há ligação entre a corrupção da Petrobras e as acusações contra o ex-presidente, o que inviabiliza a sua própria competência para julgá-lo, Moro também foi contra um projeto de lei que punia juízes que interpretassem a lei à revelia do que está escrito. Moro foi contra e defendeu interpretação do juiz acima da lei.

Recentemente, 122 juristas escreveram livros sobre os erros de Moro na condenação sobre Lula. Em outro caso, um erro de Moro destruiu a vida de um executivo. Em outro erro, pessoas foram presas inocentemente.

Mas na última segunda-feira, 26, ele se superou. Ele cometeu erros primários de português. Muitos brasileiros até podem cometer esses erros. Não há problema algum. Mas é difícil (impossível?) de acreditar que um juiz , que teria estudado anos a fio para passar em um concurso, cometesse um deslize primário sobre o verbo haver.

Não fosse isso, o professor de física, Marcos César Danhoni Neves, que tem mais de 30 anos de docência em universidade do Paraná também já levantou suspeitas sobre a agilidade com que o juiz Sérgio Moro conseguiu alguns títulos acadêmicos.

"Moro tem um currículo péssimo: uma página no sistema Lattes (do CNPq – Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico ligado ao extinto MCT – Ministério da Ciência e Tecnologia). Lista somente 4 livros e 5 artigos publicados. Mesmo sua formação acadêmica é estranha: mestrado e doutorado obtidos em três anos. Isso precisaria ser investigado, pois a formação mínima regulada pela CAPES-MEC (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – Ministério da Educação) é de 24 meses para Mestrado e 48 meses para o Doutorado. Significa que "algo" ocorreu nessa formação apressada.. Que "algo" é esse, é necessário apurar com rigor jurídico", escreveu Danhoni Neves em artigo.







Brasil 247

SEM PÚBLICO, BOLSONARO CANCELA EVENTO NO CENTRO DE CURITIBA

LULA FECHA CARAVANA COM CHAVE DE OURO E CULPA GLOBO POR CLIMA DE ÓDIO

Em um discurso antológico no encerramento de sua caravana pelo Sul, durante ato em Curitiba na noite desta quarta-feira 28, que reuniu uma multidão, o ex-presidente Lula fez um longo relato de todos os atos de violência ao longo da viagem, desde Rio Grande do Sul e Santa Catarina, até chegarem ao Paraná; "Eu não tô falando isso pra me queixar, eu só queria dizer para vocês que isso tem responsabilidade. A imprensa foi conivente com isso o tempo inteiro. O culpado desse ódio no Brasil chama-se Rede Globo de Televisão", destacou; "Alguns chegaram a defender os atos da caravana", disse ainda, sobre jornalistas


28 DE MARÇO DE 2018 


247 - Em discurso no ato de encerramento de sua caravana pela Região Sul, que lota a Praça Santos Andrade, em Curitiba, na noite desta quarta-feira 28, o ex-presidente Lula fez um longo relato de todos os atos de violência ao longo da viagem, desde Rio Grande do Sul e Santa Catarina, até chegarem ao Paraná. Segundo os organizadores, mais de 15 mil pessoas se reuniram na praça para o ato.


"Eu não tô falando isso pra me queixar, eu só queria dizer para vocês que isso tem responsabilidade. A imprensa foi conivente com isso o tempo inteiro. O culpado desse ódio no Brasil chama-se Rede Globo de Televisão", criticou. "Alguns chegaram a defender os atos da caravana", lembrou.


Lula voltou a lembrar que é criticado em todos os telejornais da emissora. "O que eles não se conformam é que quanto mais eles falam mal de mim, mais eu subo nas pesquisas", comentou.


Lula contou que no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, já haviam jogado ovos, pedras e fecharam a estrada para impedir a passagem dos ônibus. "Quando chegamos no Paraná, pensei: 'É um Estado tranquilo'. Quando chegamos a Francisco Beltrão, a estrada já estava bloqueada", disse.


Uma das integrantes da comitiva chegou a ir para o hospital por hemorragia e um dos coordenadores teve a "orelha descepada", destacou ainda o ex-presidente, em referência ao ex-deputado Frateschi (leia mais). "Guardem o rojão para fazer a minha festa no dia 1º de janeiro", provocou.


O ex-presidente disse que, se quisesse fazer campanha, "não faria esse percurso, em locais desabitados, onde tem mais cabeça de gado do que gente". "Eu não iria pra Bagé fazer campanha. Mas eu queria ir lá pra conhecer a Unipampa, que eu criei", lembrou, sobre a primeira cidade por qual passou a caravana, no Rio Grande do Sul.


Mas Lula contou que, quando chegou à universidade, "tinha lá um grupo com tratores cercando a estrada. Não era muita gente, era pouca, mas não queriam que eu visitasse. O MP ameaçou até o reitor, que ficou com medo e não foi me receber, fui recebido pelos alunos e dois diretores muito apavorados".


"O reitor disse que não me recebeu porque seria fazer política", contou. "O que eu acho um absurdo é o Ministério Público não respeitar a autonomia universitária! E não deixar a gente entrar na universidade", criticou. Lula anunciou ainda que tem "duas caravanas pra fazer: uma no Norte e outra no Centro-Oeste".


O ex-presidente disse não ter "nada contra a Lava Jato", mas sim "contra a mentira". "Eu estou sendo vítima de uma mentira", disse. O ex-presidente também anunciou que irá processar a Netflix pela série O Mecanismo, de José Padilha, que conta mentiras contra ele e o PT.


Confira a íntegra do discurso:


quarta-feira, 28 de março de 2018

BOULOS: PASSOU DA HORA DE CRIARMOS UMA FRENTE CONTRA O FASCISMO

Presente no ato com Lula em Curitiba, o pré-candidato do PSOL à presidência, Guilherme Boulos, discursou: "Nossas diferenças não vão nos impedir de sentar à mesa para enfrentar o fascismo no Brasil. Lula, Manuela, passou da hora de criarmos uma frente contra o fascismo no Brasil. Com fascismo não se conversa, não se dialoga. Se combate!"; "Essa gente está plantando perigosas sementes do fascismo no Brasil. Nossa tradição não é da intolerância, nem do pensamento único, por isso iremos lutar e juntos derrotar o fascismo", disse ainda

28 DE MARÇO DE 2018 

Paraná 247 - Presente no ato com o ex-presidente Lula em Curitiba, no encerramento da caravana pela região Sul, o pré-candidato do PSOL à presidência, Guilherme Boulos, defendeu uma frente da esquerda contra o fascismo.

"Nossas diferenças não vão nos impedir de sentar à mesa para enfrentar o fascismo no Brasil. Lula, Manuela, passou da hora de criarmos uma frente contra o fascismo no Brasil. Com fascismo não se conversa, não se dialoga. Se combate!", discursou.

"Essa gente está plantando perigosas sementes do fascismo no Brasil. Nossa tradição não é da intolerância, nem do pensamento único, por isso iremos lutar e juntos derrotar o fascismo", prosseguiu.

"Hoje faz duas semanas do assassinato de Marielle no Rio de Janeiro. E aqui faço a minha homenagem: Marielle presente! A mesma escalada do fascismo que atirou em Marielle foi a que disparou contra a caravana do presidente Lula", declarou ainda Boulos.

Outra pré-candidata, Manuela D´Ávila (PCdoB), discursou antes de Boulos. Ela usa uma camiseta que traz a mensagem: "nossas ideias são à prova de balas". O ato acontece um dia depois do atentado a tiros contra dois ônibus da caravana de Lula. Ninguém ficou ferido.



Brasil 247

O apequenamento de Cármen Lúcia e do STF diante da Globo e o atentado a Lula. Por Carlos Fernandes


- 28 de março de 2018


Polícia vê as marcas das balas em ônibus da caravana de Lula

Os ataques fascistas à caravana do ex-presidente Lula na região Sul do país subiram mais um degrau na escalada do terror.

Além de maníacos estarem utilizando-se de trincheiras típicas de guerra, dois ônibus da comitiva foram atingidos nesta terça (27) por pelo menos quatro tiros.

Por sorte, ninguém ficou ferido. Desta vez.


Já é dado como certo por 10 em cada 10 analistas da política brasileira que em 2018 não teremos uma campanha, mas uma verdadeira contenda com consequências imprevisíveis.

O aprofundamento da crise política causado pelo golpe de 2016 e os seus inevitáveis reflexos numa sociedade completamente bipartida resultaram num cenário tenebroso onde o debate de ideias foi sendo sistematicamente substituído pela imposição da vontade de uma minoria através de métodos pouco ou nada democráticos. Entre eles, o emprego da força física.

É óbvio que a caminhada que nos trouxe até esse vergonhoso momento de nossa história foi longa e tortuosa. Claro está que não se constrói uma legião de protofascistas como o que estamos presenciando agora de uma hora para a outra.

Diferenças no processo de colonização, particularidades na preservação identitária e políticas nacionais que visaram por décadas o desenvolvimento de determinadas regiões em detrimento de outras são apenas alguns exemplos de um universo muito maior que contribuiu para esse sentimento de equivocada superioridade compartilhado por determinados grupos.

Todavia, não é menos verdade que a recente falência de nossas instituições também tenha dado a sua enorme contribuição para esse terrível estado de coisas.

A eleição do mais corrupto parlamento já visto na história republicana desse país, o acovardamento às últimas consequências de nossa mais alta Corte e a putrefação em estado avançado da grande imprensa nacional tiveram participações incomensuráveis para o atual quadro político, econômico e social do Brasil.

É simplesmente impossível entender essa reinstalação do fascismo país afora desconsiderando a atuação militante desses três fatores em afinada sintonia de movimentos.

Apenas para ficarmos no caso em questão, basta vislumbrarmos que ao mesmo tempo em que uma senadora da República comemora e incentiva atividades criminosas, a grande imprensa, como de costume, desinforma a população ao abrandar o que está acontecendo enquanto a presidente do STF, Cármen Lúcia, finge que nada tem a ver com o basquete.

Se considerarmos que o nosso Congresso nunca foi exatamente um exemplo de retidão (Ana Amélia está aí para provar a cretinice do negócio) e que a grande imprensa brasileira sempre foi composta por meia dúzia de famílias que enriqueceram não à custa do trabalho, mas, sobretudo, de alianças espúrias com os governos militares, era de se esperar, pelo menos num país minimamente civilizado, que fosse a justiça o último amparo à legalidade.

Longe disso, é exatamente ela, a justiça, da base às suas mais elevadas instâncias, a principal promotora da instabilidade política e insegurança jurídica da qual todos nós estamos sendo vítimas.

Note-se, porém, que a causa do cerne da questão transita na exata contramão do que indigentes mentais como Noblat, Merval e Villa apregoam na sua diária labuta pela salvaguarda dos interesses patronais.

Ao contrário do que afirmam, foi justamente a atividade política dentro dos tribunais sob pressões midiáticas que inflamou os ânimos numa seara cuja atuação deveria ser exclusivamente técnica no âmbito jurídico.

Ao cobrarem insanamente do STF a prisão em segunda instância de Lula ao arrepio do que está expresso na Constituição Federal, não só tentam usurpar as prerrogativas de um poder constituído como trouxeram para dentro do Supremo Tribunal Federal uma horda de fanáticos com tochas na mão.

Evidente que esse absurdo só foi possível pela inaptidão, fraqueza e conivência da presidência daquela casa. Cármen Lúcia não apenas deixou que a pauta do judiciário fosse ditada pelos jornalões como assegurou que os seus interesses fossem privilegiados em detrimento dos interesses da própria justiça.

O resultado não poderia ter sido mais desastroso.

Enquanto os onze ministros se digladiam para achar uma solução à desmoralização internacional pela qual a casa que representam está passando, um ex-presidente da República corre risco de morte pela irresponsabilidade, subserviência, indecisão e inoperância do Poder Judiciário.

Inerte a tudo isso, Cármen Lúcia parece preferir sujar suas mãos de sangue a correr o risco de estragar o grande final sonhado pela família Marinho.

O Brasil de hoje daria um excelente filme de terror, pena que os mecanismos do fascismo já cooptaram também boa parte do cinema nacional.



Diário do Centro do Mundo   -   DCM

ZANIN: MORO ADMITIU QUE PRISÃO DE LULA É ILEGAL

Advogado Cristiano Zanin Martins, que defende o ex-presidente Lula, afirma que sugerir uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição) para colocar o tema da prisão após condenação em segunda instância na Carta Magna do país, como sugeriu o juiz Sergio Moro em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, é o mesmo que reconhecer que a Constituição não permite o cumprimento de uma pena após condenação em segundo grau, como se quer fazer com Lula; "Na medida em que se cogita uma proposta de emenda constitucional, o que se está reconhecendo, na verdade, é que o texto atual não permite a antecipação da pena após decisão em segunda instância", declarou Zanin

28 DE MARÇO DE 2018 

247 - O advogado Cristiano Zanin Martins, que defende o ex-presidente Lula, afirma que sugerir uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição) para colocar o tema da prisão após condenação em segunda instância na Carta Magna do país, como sugeriu o juiz Sergio Moro em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, na última segunda-feira 26, é o mesmo que reconhecer que a Constituição não permite o cumprimento de uma pena após condenação em segundo grau, como se quer fazer com Lula.

"Na medida em que se cogita uma proposta de emenda constitucional, o que se está reconhecendo, na verdade, é que o texto atual não permite a antecipação da pena após decisão em segunda instância", declarou Zanin em entrevista ao portal UOL.

"Acho que aplicar uma decisão que permita a antecipação da pena sem decisão condenatória transitada em julgado é uma afronta à Constituição. E que causa também um problema em relação ao sistema carcerário brasileiro", afirmou.

"Por mais que se faça uma interpretação mais elástica, por mais que se busque algum sentimento da sociedade ou algo parecido, não há espaço para nenhum juiz do país decidir contra aquilo que está expresso na Constituição Federal", declarou ainda.



Brasil 247

Lula: os nazistas só chegam ao poder pelo clima de violência. Veja


POR FERNANDO BRITO · 28/03/2018




Em vídeo publicado há pouco no Facebook, o ex-presiente Lula comparou a escalada de violência que levou ao atentado a tiros contra o ônibus em que viajava ao clima que antecedeu a chegada dos nazistas ao poder na Alemanha.

Lula recordou todas as campanhas que fez e disse que nunca se viu isso.

– O que estou vendo agora é quase que o surgimento do nazismo. O partido do Hitler e o próprio Hitler contaram muita mentira até criarem um clima e chegarem ao poder. Depouis nos vimos o que veio na Segunda Guerra.

Tijolaço

Pressão de Moro sobre Weber “deu ruim”, indica procurador



POR FERNANDO BRITO · 28/03/2018




O furioso artigo do “guru” da Lava Jato, o autotritaríssmino procurador Carlos Fernando dos Santos Lima, na Folha de S. Paulo é um sinal de que as pressões sobre a ministra Rosa Weber passaram do ponto e estão produzindo efeito contrário.

Afinal, chamar a sessão do STF de “encenação”, atacar diretamente os ministros Celso de Mello e Marco Aurélio e cdizer de Rosa Weber que “se onde menos se espera é que não sai coisa alguma” é não apenas insolente por parte de um procurador como, também, sinal de que as coisas podem sair pior do que esperavam os que gostariam de prender Lula não apenas agora, mas desde sempre.

Ele e, sobretudo, Sérgio Moro, quando partem para a pressão pessoal – como fez o juiz ao colocar pressão diretamente sobre Rosa Weber, sabem que isso não funcionaria, senão ao contrário, provocando irritação.

Resta saber o que, no seu ocaso, a trupe da Lava Jato ainda fará nos seus estertores.



Tijolaço

VIDA DE LULA ESTÁ EM RISCO, DIZ EUGÊNIO ARAGÃO

O ex-ministro da Justiça Eugênio Aragão, que hoje está advogando para o PT, diz que é preciso repensar o modelo das caravanas "para não colocar a vida de Lula em risco"

28 DE MARÇO DE 2018 


247 - O ex-ministro da Justiça Eugênio Aragão, que hoje está advogando para o PT, diz que é preciso repensar o modelo das caravanas "para não colocar a vida de Lula em risco".

Segundo a coluna Painel, da Folha, integrantes da cúpula do PT temem uma escalada de confrontos caso o STF conceda o habeas corpus ao ex-presidente. Haverá, avaliam, uma "longa estrada até agosto", período do registro das candidaturas. Eles apostam que Lula não topará se recolher nesse período.



Brasil 247

Sabe por que querem matar Lula? Pelo petróleo





Brasil 247

O atentado contra Lula e a ameaça ao Fachin


28 de Março de 2018

Por Jeferson Miola


A caravana do ex-presidente Lula sofreu um atentado a tiros na “República do Paraná”, o território dos principais propagadores do ódio e da violência no Brasil, quando se deslocava entre as cidades de Quedas do Iguaçu e Laranjeiras do Sul.

Apesar de felizmente não ter produzido vítimas, o atentado é de extrema gravidade, não só por ser dirigido contra um ex-presidente da República, contra populares e parlamentares, mas por confirmar a escalada do terrorismo de setores da classe dominante.

Na página oficial na internet, Lula diz que o Paraná, governado pelo tucano Beto Richa, “foi o único estado da federação de todos os percorridos pela caravana, a não fornecer uma escolta policial para a comitiva dos ônibus”.

O atentado contra Lula é a violência mais grave perpetrada contra a caravana. O atentado aconteceu apenas 2 semanas depois daquele atentado fatal que matou Marielle Franco e seu motorista Anderson Gomes.

Antes deste atentado a tiros no Paraná, a caravana do Lula tinha sofrido toda sorte de barbaridades no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina. E isso aconteceu, lamentavelmente, sempre com a complacência dos executivos, das polícias militares e civis e dos ministérios públicos estaduais; assim como com a conivência do ministério público e da polícia federal.

Os noticiários da Rede Globo banalizam o fascismo. A Globo chama de “manifestantes” os terroristas que desferem tiros, usam relhos, armas e pedras contra a caravana do Lula. Para a Globo, a violência contra Lula – inclusive a armada – é “protesto”.

Autoridades também incitam a violência. A senadora Ana Amélia Lemos, do reacionário PP, aplaudiu e estimulou a violência de jagunços criminosos. Seus colegas no Senado, todavia, não a julgam por promover crimes que atentam contra a ordem política e social do país.

Nesta terça-feira 27/3, mesmo dia em que ocorreu o atentado contra Lula, a Globo tentou “equilibrar” o noticiário com a repercussão da entrevista de Edson Fachin à Globo News. Nela, o juiz do STF citou ameaças supostamente dirigidas à sua família.

É impossível não atentar para a eventual existência de interesse subliminar da notícia. Afinal, de onde poderiam partir as supostas ameaças a Fachin e à sua família, senão –supostamente – “de petistas contrariados com a posição de Fachin contra Lula”?

Na entrevista à Globo News, Fachin não citou um único fato, um único telefonema anônimo, um único episódio ou um único evento concreto de alguma ameaça sofrida por algum familiar seu. Ainda assim, porém, é importante dar crédito à denúncia do Fachin, e é imperativo prover a ele toda a segurança que deve ser conferida a um agente de Estado – desde a um inspetor de vigilância sanitária, a um juiz do stf e a um ex-presidente da República.

Causa estranheza que a notícia de ameaças à família do Fachin surja no exato momento em que é perpetrado o mais grave atentado a um ex-presidente do Brasil desde aquele atentado automobilístico perpetrado contra Juscelino Kubistchek na rodovia Dutra, em 1976.

O fascismo deita raízes no Brasil.

O nazismo e o fascismo começaram se manifestar na Alemanha e na Itália com Hitler e Mussolini nos anos 1920 e 1930. Estes regimes não foram decapitados na origem e, assim, se tornaram as experiências mais genocidas e mais anti-civilizacionais e mais monstruosas da humanidade.

Se nada for feito no Brasil para deter a perigosa ascensão da tirania midiático-jurídico Globo-Lava Jato, o país mergulhará em definitivo no arbítrio e no obscurantismo fascista.



Brasil 247

REINALDO: MORO SE CONSIDERA ACIMA DA LEI


O colunista de direita Reinaldo Azevedo criticou duramente a entrevista do juiz Sérgio Moro ao programa Roda Viva, na última segunda, afirmando que o magistrado se considera acima da lei; "Eu fico imaginando o que aconteceria se um juiz no Estados Unidos, na Alemanha ou na Grã-Bretanha concedesse uma entrevista no dia em que a Justiça confirma a condenação do seu, digamos, condenado mais famoso", indagou

28 DE MARÇO DE 2018 

247 - Reinaldo Azevedo criticou, durante um programa da Band News, diversos pontos da entrevista do juiz Sérgio Moro no Roda Viva.

"Eu fico imaginando o que aconteceria se um juiz no Estados Unidos, na Alemanha ou na Grã-Bretanha concedesse uma entrevista no dia em que a Justiça confirma a condenação do seu, digamos, condenado mais famoso", indagou.


Reinaldo afirmou que Moro se considera acima da lei, inclusive patrulhando os votos de ministros do STF.


O jornalista criticou também a justificativa de Moro para rebater as denúncias feitas sobre o ex-advogado da Odebrecht Rodrigo Tacla Durán, que afirma que o padrinho de casamento de Moro tentou vender facilidades na Lava Jato. 


Para Reinaldo, quando um bandido acusa um inimigo de Moro, é levado a sério. Mas, quando acusa um amigo, não tem credibilidade.

terça-feira, 27 de março de 2018

REQUIÃO: QUEREM MATAR LULA NO ASSALTO À SOBERANIA DO PAÍS


O senador Roberto Requião (MDB-PR) condenou a tentativa de assassinato do ex-presidente Lula, no ataque a tiros a ônibus da caravana nesta terça-feira, 27, no sul do Paraná. Em vídeo seu Facebook, Requião cobrou das autoridades do estado investigação sobre o crime; "O Paraná tem que garantir a segurança dos membros da caravana do ex-presidente Lula. É isso que se espera de um estado civilizado", disse o senador; "Através do Lula o que pretendem é garantir o entreguismo, a entrega do petróleo, da água, dos céus, o fim das garantias, da Previdência, é um assalto à soberania do País"

27 DE MARÇO DE 2018 

Paraná 247 - O senador Roberto Requião (MDB-PR) condenou a tentativa de assassinato do ex-presidente Lula, no ataque a tiros a ônibus da caravana nesta terça-feira, 27, no sul do Paraná. Em vídeo seu Facebook, Requião cobrou das autoridades do estado investigação sobre o crime. 


"O Paraná tem que garantir a segurança dos membros da caravana do ex-presidente Lula. É isso que se espera de um estado civilizado. E jogo duro com esses bandidos que estão atacando uma caravana que procura manifestar sua opinião", disse o senador. 


"Não é o Lula que está sendo atacado. Através do Lula o que pretendem é garantir o entreguismo, a entrega do petróleo, da água, dos céus, o fim das garantias, da Previdência, é um assalto à soberania do País", afirmou. 

Inscreva-se na TV 247 e assista ao depoimento do senador Roberto Requião:

LULA APÓS ATENTADO: A CARAVANA ESTÁ SENDO PERSEGUIDA POR FASCISTAS

Em discurso nesta noite no Paraná, pouco depois de ter sido alvo de uma tentativa de atentado durante sua caravana no Sul, o ex-presidente Lula disse que sua caravana "está sendo perseguida por fascistas, por grandes proprietários de terras"; "Já atiraram ovos, pedras. Hoje deram até um tiro no ônibus", destacou; "Eu não tinha em conta no que estava acontecendo no Brasil, esse ódio está sendo estimulado desde 2013", declarou; "O que eu estou vendo agora é quase o surgimento do nazismo. O que estamos vendo agora não é política, porque se quisessem derrotar o PT, iriam para as urnas", disse ainda

27 DE MARÇO DE 2018 

Paraná 247 - Em discurso nesta noite no Paraná, pouco depois de os ônibus de sua caravana serem atingidos por tiros, o ex-presidente Lula disse que sua caravana no Sul "está sendo perseguida por fascistas, por grandes proprietários de terras".

"Já atiraram ovos, pedras. Hoje deram até um tiro no ônibus", disse o ex-presidente destacando que também "estão fazendo barreiras" na estrada. "Eu não tinha em conta no que estava acontecendo no Brasil, esse ódio está sendo estimulado desde 2013", declarou Lula em visita ao Campus da Universidade Federal da Fronteira Sul em Laranjeiras do Sul (PR).

Lula lembrou que foi candidato diversas vezes e, sempre que foi derrotado, nunca estimulou a violência. "E eles não suportam a política de inclusão que nós fizemos, por isso eles não querem que eu dispute outra eleição", afirmou. "Mas eu tenho é que perguntar para o povo o que o povo quer", completou.

"O que eu estou vendo agora é quase o surgimento do nazismo. O que estamos vendo agora não é política, porque se quisessem derrotar o PT, iriam para as urnas", prosseguiu. "Se eles acham que fazendo isso vão nos assustar, estão enganados. Vai nos motivar. Não podemos permitir que depois do nazismo esses grupos fascistas possam fazer o quiser", disse ainda.

"Esperamos que quem está no governo estadual e federal, seja golpista ou não, assuma a responsabilidade. Atacaram o ônibus que estava a imprensa. Se querem brigar, briguem comigo nas urnas. Mas vamos respeitar a democracia, a convivência na diversidade", destacou.

Em coletiva de imprensa após os ataques, Lula afirmou: "O que nós estamos vendo agora não é política, porque se eles quisessem derrotar a gente, derrotariam nas urnas. Se eles acham que vão nos desanimar, estão enganados. Eu não sou um homem de correr da briga, mas vamos respeitar a democracia nesse país. Temos que saber conviver na adversidade".

Após o discurso, a equipe de Lula postou no Twitter: "A caravana do ex-presidente Lula pelo Sul do país acaba de ser alvejada por ao menos três tiros enquanto percorria - sem escolta policial - o trecho entre as cidades de Quedas do Iguaçu e Laranjeiras do Sul (PR). Dois ônibus foram atingidos, ninguém foi ferido. #LulaPeloSul".

Segundo informou o site Brasil de Fato, pregos foram colocados na estrada para furar os pneus dos ônibus da Caravana no caminho entre Quedas do Iguaçu e Laranjeiras do Sul, no estado do Paraná.



Brasil 247

GLEISI: ESTAMOS VOLTANDO AOS TEMPOS BÁRBAROS

Em coletiva de imprensa após o atentado a tiros contra os ônibus da caravana de Lula no Paraná, a presidente do PT, que é senadora pelo Estado, lembrou que "amanhã vai ter um ato em Curitiba e nós não sabemos o que vai acontecer. Vai ter um bang bang?"; ela cobrou ainda que "autoridades tomem providências, que não esperem ter um cadáver"

27 DE MARÇO DE 2018 

Paraná 247 - Em coletiva de imprensa após o atentado a tiros contra os ônibus da caravana de Lula no Paraná, a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, que é senadora pelo Estado, lembrou que "amanhã vai ter um ato em Curitiba e nós não sabemos o que vai acontecer. Vai ter um bang bang?". Ela cobrou ainda que "autoridades tomem providências, que não esperem ter um cadáver".

Emocionada, Gleisi questionou ainda "como é o que o Estado do Paraná é capaz de protagonizar atos como esse". "Estamos voltando aos tempos bárbaros", declarou.

"É muito grave o que tá acontecendo aqui", disse Gleisi, que também cobrou que autoridades tomem providências, que "não esperem ter um cadáver".



Brasil 247

LULA: SE PENSAM QUE COM PEDRAS E TIROS VÃO ME ABALAR, ESTÃO ERRADOS

Em discurso no assentamento 8 de junho, do MST, em Laranjeiras do Sul, no Paraná, o ex-presidente Lula voltou a comentar a tentativa de atentado contra ele e sua equipe da caravana que faz pela região Sul; "Eu acho que eles não suportam a melhoria de vida que os mais pobres tiveram. É demais pra cabeça deles ver o filho do agricultor daqui estudando agronomia. Eles querem tudo pra eles", disse Lula; segundo ele, "o Paraná foi o único estado da federação de todos os percorridos pela caravana a não fornecer uma escolta policial para a comitiva dos ônibus"

27 DE MARÇO DE 2018

Paraná 247 - Em discurso no assentamento 8 de junho, do MST, em Laranjeiras do Sul, no Paraná, o ex-presidente Lula voltou a comentar a tentativa de atentado contra ele e sua equipe da caravana que faz pela região Sul.

"Eles não admitem que o povo pobre melhore de vida. Ficam com ódio. Que saibam: vou voltar, porque é preciso terminar a reforma agrária, demarcar as terras indígenas e quilombolas", afirmou.

"Eu acho que eles não suportam a melhoria de vida que os mais pobres tiveram. É demais pra cabeça deles ver o filho do agricultor daqui estudando agronomia. Eles querem tudo pra eles", disse Lula.

Segundo Lula, "o Paraná foi o único estado da federação de todos os percorridos pela caravana a não fornecer uma escolta policial para a comitiva dos ônibus". O Estado do Paraná é governado pelo tucano Beto Richa.

"Se pensam que com pedras e tiros vão abalar minha disposição de lutar estão errados. No dia em que minha garganta não puder mais gritar, eu gritarei pela garganta de vocês", concluiu.



Brasil 247

Boa noite 247(27/03/2018) - Tentaram matar Lula. E agora?





Brasil 247

Só mesmo com chicote gaúcho no lombo do Lula





Conversa Afiada

Fascismo com a complacência nacional



26 de Março de 2018

Por Aldo Fornazieri



O assassinato da vereadora Marielle Franco e os ataques à caravana de Lula pelo Sul do país não deixam dúvidas de que o Brasil vive um contexto político no qual há a presença de grupos fascistas organizados, violentos e que adotam táticas terroristas para se imporem. Não resta dúvida também que os eixos articuladores desses grupos terroristas são os apoiadores da candidatura de Bolsonaro, da candidatura de Flávio Rocha, de grupos de ruralistas, de movimentos como o MBL e o Vem pra Rua e que contam com apoio institucional em setores do Judiciário e em setores dos partidos políticos governistas e de parlamentares e até de senadores, como é o caso de Ana Amélia Lemos.

O mais grave de tudo isto é que estes grupos fascistas, violentos e terroristas contam com a complacência da grande imprensa, de partidos ditos de centro como o PSDB, da OAB, do governo Temer, das presidências da Câmara e do Senado, da presidência do STF e de alguns candidatos à presidência da República. Afinal de contas, não se ouviu nenhuma dessas vozes condenar a violência contra a caravana.

Cabe perguntar: onde estão os editoriais dos grandes jornais contra a violência que atingiu a caravana de Lula? Jornais que sempre foram ávidos a cobrar posições das esquerdas contra atos esporádicos de violência de militantes... Será mero acaso que os grandes jornais deram generosos espaços, no fim de semana, a generais golpistas, a exemplo do general Antônio Hamilton Martins Mourão?

Por que a OAB, a presidência da República, a presidência do STF, as presidências das Casas Legislativas, o Ministério da Justiça, o Ministério da Segurança Pública e o Ministério Público Federal não se pronunciaram até agora? Por que o "democrata" Fernando Henrique Cardoso silencia ante esses ataques fascistas? Por que os pré-candidatos Alckmin e Rodrigo Maia não emitem nenhuma palavra sobre essa violência política? Onde estão todos? Estão com medo? São coniventes? Ou são cúmplices? É preciso advertir esses emudecidas personagens acerca de que esse silêncio conivente de hoje poderá proporcionar que amanhã também se tornem vítimas dessa violência fascista.

O PT e os democratas precisam pressionar essas autoridades e esses representantes políticos para que se pronunciem sobre esta violência fascista. Ou eles se manifestam e adotam atitudes ou a história os cobrará amanhã acerca do seu covarde silêncio. Esses grupos e dirigentes políticos, na verdade, abrigaram o fascismo nascente no processo do golpe que derrubou a presidente Dilma. Desmoralizados, porque muitos deles se revelaram moralistas sem moral, envolvidos em graves casos de corrupção, se acovardaram e, agora, por falta de coragem, por covardia ou por cumplicidade se calam ante a escalada de violência fascista que poderá mergulhar o Brasil numa guerra civil.

Guerra civil sim, porque esses grupos fascistas e terroristas estão caminhando rapidamente para o paramilitarismo. Os defensores da democracia não podem assistir passivamente a escalada de violência desses grupos. Antes de tudo, precisam organizar a sua autodefesa porque, como foi visto em São Miguel do Oeste (SC), as polícias tendem a ser coniventes com esses grupos terroristas.

Em segundo lugar, é preciso cobrar do governador de Santa Catarina um esclarecimento acerca da passividade da polícia em face da violência desses grupos. Em terceiro lugar, é preciso levar a senadora Ana Amélia Lemos à Comissão de Ética do Senado por apoiar e estimular a violência política. Em quarto lugar, é preciso promover uma ampla campanha de esclarecimento da opinião pública acerca desses grupos violentos e criminosos. Em quinto lugar, como já sinalizou a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, é necessário fazer uma ampla denúncia internacional acerca da existência desses grupos fascistas e acerca da conivência das autoridades para com os mesmos.

Por outro lado, já passou da hora de Lula, Ciro Gomes, Guilherme Boulos e Manuela D'Ávila se reunirem para divulgar um manifesto conjunto em defesa da democracia, da liberdade e da justiça e de condenação da violência política e social que graça pelo país. Se não é possível construir uma candidatura de unidade do campo progressista, os candidatos precisam mostrar uma unidade de propósito neste momento grave do país: a luta para defender a democracia que não temos.

Ação fascista: mentiras, violência e covardia

Esses grupos fascistas brasileiros, que proliferaram nos últimos anos, não fogem à tipologia clássica de ação dos movimentos totalitários já mapeada e descrita por vários estudiosos, notadamente por Hannah Arendt. Grupos e movimentos totalitários, quando ainda não estão no poder, se ocupam, fundamentalmente, da propaganda dirigida a pessoas externas aos mesmos visando convencê-las. A característica principal dessa propaganda é a mentira. O contemporâneo fake news foi largamente utilizado pelos nazistas e, em escala menor, pelos fascistas de Mussolini. Não há nenhuma novidade nisto. As mentiras monstruosas que esses movimentos propagam visam entreter o público para convencê-lo e para aliviar as pressões críticas sobre si mesmos.

Aqui no Brasil, recentemente, viu-se como o MBL e outros grupos agiam no processo do golpe. Mentiam sobre a corrupção do governo Dilma enquanto se aliavam e apareciam em público com os maiores corruptos do país: Eduardo Cunha, Aécio Neves e outros. Aliás, Aécio e o PSDB patrocinaram esses grupos. Eles mesmos são integrados por corruptos e, geralmente, por indivíduos enredados em teias criminosas. E mentem de forma impiedosa e criminosa sobre Marielle quando esta não pode mais defender-se.

Se, externamente, esses grupos se dedicam a propaganda, internamente seu objeto é a doutrinação. Notem o que diz Arendt: "Se a propaganda é integrante da 'guerra psicológica', o terror é-lhes ainda mais inerente". Foi usado em larga escala pelos nazistas, que definiam o terror como "propaganda de força". Arendt adverte que ele aumentou progressivamente antes da tomada do poder por Hitler "porque nem a polícia e nem os tribunais processavam seriamente os criminosos da chamada Direita". Qualquer semelhança com o que temos hoje no Brasil não é mera coincidência.

Crimes contra indivíduos, ameaças e ações violentas contra adversários caracterizam a propaganda e o terror desses grupos. Tem-se aí o assassinato de Marielle e de outros líderes sociais e comunitários e a violência contra a caravana de Lula. Temos a violência verbal nas redes sociais que também é uma forma de propaganda. Não é possível subestimar esses atos, pois englobam elevado perigo num mundo anômico e num país com as instituições destruídas. Todos esses atos, essa violência, esse terrorismo, têm o mesmo pano de fundo: o crescimento do fascismo no Brasil.

Se a primeira característica desses grupos é a mentira, se a segunda é a violência, a terceira é a covardia. Geralmente praticam a violência contra vítimas indefesas. Veja-se a suprema covardia no assassinato da Marielle. A covardia da tocaia na execução de líderes sem-terra, líderes indígenas e militantes ambientalistas. Os agroboys covardes que atacaram a caravana de Lula agrediram mulheres, inclusive uma mulher que está em tratamento de câncer e que estava com seu filho de dez anos. São esses covardes que a igualmente covarde senadora Ana Amélia Lemos exalta. É preciso detê-los. Detê-los com a militância nas ruas, a exemplo dos atos de protesto contra a execução de Marielle, a exemplo dos professores paulistanos e exemplo de tantos enfrentamentos pelo Brasil. Detê-los com as candidaturas de Ciro, de Boulos e de Manuela. E é preciso detê-los com a candidatura de Lula até o fim.



Brasil 247

Bom dia 247 (27/3/18) - Com Lula livre, mídia põe pressão total no TSE




Brasil 247

segunda-feira, 26 de março de 2018

Boa Noite 247 (26/3/18): Como se pode parar os fascistas?





Brasil 247

A fidelidade à Constituição e os ataques fascistas a Lula. Por Eugênio Aragão


- 26 de março de 2018


Por Eugênio José Guilherme de Aragão

Requisito para participar, como agente público, do funcionamento das instituições do Estado democrático de direito é a íntima convicção sobre o dever de respeitar e fazer respeitar a Constituição da República. Essa vinculação, mais do que no plano formal, no plano ideológico, de sua cosmovisão, ao valor jurídico e político da Constituição é o que se chama na doutrina alemã “Verfassungstreue” – ou fidelidade, lealdade à Constituição.


É assustador verificar que alguns atores-chave de nosso Estado não têm clara noção sobre seu lugar no mapa constitucional e, se confundem esse lugar, fica difícil dizer que podem ser leais à Constituição.

A presidenta do STF, por exemplo. Em entrevista ao Sistema Globo disse que seria papel do judiciário “combater a corrupção”. Nada mais equivocado do que essa afirmação. O papel do judiciário num Estado de Direito não é “combater”, mas, sim, uma vez provocado, zelar por que os que eventualmente decidam “combater” sejam enquadrados na lei quando atravessam os limites do permitido. Se o judiciário se confunde com os “combatentes”, quem vai controlá-los? Teremos um “combate” sem regras e sem limites? Porque de uma coisa já sabemos: ninguém controla o judiciário brasileiro. Não há, entre nós, freios e contrapesos aptos a limitar sua atuação quando transborda da jurisdição.

É deveras preocupante que a presidenta do STF aparenta não conhecer o lugar de seu tribunal na arquitetura institucional do país. E, se o órgão máximo de controle da constitucionalidade está perdido no cipoal das normas do direito brasileiro, imaginem o resto!

Não há fidelidade à Constituição possível, onde não há conhecimento dela.

Grande parte de nossa crise é uma crise de legitimidade. A lei maior do Estado, que deveria dar sentido a suas estruturas e funções, regrar o consenso fundamental na sociedade e permitir o convívio pacífico dos diversos grupos e das diversas tendências antagônicas na complexidade pós-moderna, deixou de significar. Só isso explica como uma senadora da direita do espectro político institucionalizado se dá ao desplante de aplaudir publicamente a ação violenta de falta de tolerância de grupos fascistas contra uma liderança nacional como Lula.

Se o STF ignora seu papel no quadro constitucional, o que dizer dos gorilas toscos que têm saudade da ditadura militar, de seus torturadores e executores? O que dizer de meganhas fardados na sedizente polícia militar de Santa Catarina que riem ostensivamente diante da agressão física a um ex-chefe de Estado com elevadíssimo índice de popularidade apesar de toda injustiça contra si cometida por operadores do direito contaminados pela febre fascista?

A volta ao leito da Constituição urge para salvar o Brasil da barbárie, pois violência chama violência e, sem lei nem legitimidade, as instituições nada podem, nada valem. Sem o consenso jurídico mínimo, instala-se entre nós a guerra civil, em que grupos e tendências antagônicas passarão a escolher a força bruta ao invés do diálogo e do discurso argumentativo para se impor sobre os adversários.

O sinal mais inquietante desse novo estágio político é o fato de ninguém mais fazer questão de sequer manter as aparências da autocontenção. Os fascistas saíram do armário glorificando a mesquinharia, o ódio social e político e a intolerância aos divergentes. Por sua vez, a justiça de classe se desnuda com o discurso falso-moralista e seletivo contra os representantes das forças democráticas. A propósito, lembro-me da advertência de Leon Trotski sobre o avanço revolucionário: quanto mais perto o embate decisivo, mais claras e transparentes se tornam as condutas e as opiniões das classes em confronto. Só na democracia liberal se cultiva a disciplina verbal como forma de escamotear conflitos latentes. Quando essa decai, a escamoteação se desfaz e os monstros se apresentam sem disfarces.

Talvez estejamos na undécima hora para o STF dar o exemplo de altivez e autoridade e fazer cumprir a Constituição, mostrar lhe ser fiel, a começar por suas garantias fundamentais, como a que estabelece a presunção de inocência dos acusados até o trânsito em julgado da sentença penal condenatória. Somente será bem sucedido se lograr bloquear a prematura violência contra Lula que inspira as outras violências, físicas e verbais, partidas de quem não respeita à Constituição, não respeita o STF e a este, prefere, porque conveniente para dar guarida a seus abusos, um juizinho de província exibicionista, sem eira nem beira, a quem ostensivamente falece qualquer respeito e, que dirá, fidelidade à lei maior.

É essa atitude que brasileiras e brasileiros democráticos e amantes da paz esperam do STF. Ainda é tempo de fazer seu dever de casa, mas as horas se esvaem rapidamente na tempestade de intolerância política criminosa e organizada daqueles que têm desprezo e ódio pela Constituição cidadã. Parece que estão esperando um corpo, um mártir, apenas, para projetar o País do precipício para a incerteza da aventura.

Definitivamente, não merecemos isso. Não merecemos que forças sem nenhum compromisso com o Estado democrático de Direito nos retirem toda a esperança numa solução parcimoniosa, justa e, sobretudo, constitucional para a crise que criaram para desempoderar a sociedade e reinstalar a ditadura.



Diário do Centro do Mundo   -   DCM

LULA PEDE EXPLICAÇÕES DE COOPERAÇÃO 'INFORMAL' DOS EUA NA LAVA JATO

Advogados do ex-presidente Lula ingressaram com petição junto à 13ª Vara Federal de Curitiba solicitando que sejam apresentados dados sobre possíveis reuniões dos procuradores da Lava Jato com autoridades norte-americanas, e que sejam explicados o auxílio prestado aos investigadores brasileiros em investigações sobre corrupção; discurso de Kenneth Blanco, ex-vice-procurador geral adjunto do Departamento de Justiça (DOJ) dos Estados Unidos, em evento de 2017, traz a informação da existência de um acordo informal "baseado na confiança" junto a procuradores brasileiros para a obtenção direta de provas

26 DE MARÇO DE 2018 

247 - Os advogados de defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ingressaram com uma petição junto a 13ª Vara Federal de Curitiba pedindo explicações da força-tarefa da Operação Lava Jato sobre declarações feitas por autoridades norte-americanas sobre um suposto acordo com investigadores brasileiros nas investigações sobre corrupção.


A defesa de Lula entregou a tradução do discurso de Kenneth Blanco, ex-vice-procurador geral adjunto do Departamento de Justiça (DOJ) dos Estados Unidos, durante sua participação no evento Lições do Brasil: Combatendo a Corrupção em Meio à Turbulência Política, promovido pela Atlantic Council em julho de 2017 na 7ª Cúpula Brasil Anticorrupção, do American Conference Institute, de maio de 2017. Na ocaisão o então subsecretário geral de Justiça adjunto interino Trevor Mc Fadden também teria feito declarações semelhantes acerca da existência do acordo informal com os investigadores brasileiros.

Segundo os advogados do ex-presidente, Blanco e Mc Fadden teriam tratado da cooperação informal como sendo "baseada na confiança" junto a procuradores brasileiros para a obtenção direta de provas. "No centro da enorme cooperação entre nossos dois países está uma forte relação construída com base na "confiança". Tal confiança, como alguns dizem aqui "confiança", permite que promotores e agentes tenham comunicação direta quanto às provas", afirmou Blanco na ocasião.

"É importante mencionar como tais punições foram impostas nessas resoluções coordenadas. Trabalhando juntamente com o Brasil e o Departamento, não apenas auxiliou um ao outro na coleta de provas e na construção do caso, mas fez questão de creditar as multas e punições pagas a cada país, ao invés de impor multas duplicadas e punições às empresas", completou.

Ainda conforme os advogados, o PowerPoint utilizado pelo procurador Deltan Dallagnol que apontou Lula como o responsável pelos desvios na Petrobras é semelhante "a outro utilizado nos Estados Unidos e que fora declarado ilegal pela Suprema Corte norte americana (State of Washington v Edward Michael Glasmann), por violar a presunção de inocência do acusado", dizem os advogados.

Na petição, a defesa do ex-presidente pede que sejam apresentados os dados sobre as possíveis reuniões dos procuradores da força-tarefa da operação Lava-Jato com autoridades norte-americanas e que sejam explicados o auxílio prestado aos investigadores brasileiros.


Brasil 247

EM VEZ DE AFAGAR FASCISTAS, GOVERNADORES DO SUL DEVEM DEFENDER CONSTITUIÇÃO



25 de Março de 2018

Por Paulo Moreira Leite


A violência que marca a caravana de Lula pelo Sul do país não pode esconder um ponto essencial: a adesão popular tem sido imensa, os comícios são um sucesso e confirmam o gigantesco apoio popular a Lula. São uma prova -- a mais -- de que uma imensa parcela da população deseja votar em seu nome para presidente e rejeita o jogo sujo para impedir que participe do pleito.

Mas a violência contra a caravana atingiu um limite a partir do qual não pode ser ignorada. Tornou-se uma questão política a ser enfrentada com urgência e rigor.

São os governos estaduais, que até o momento tem se notabilizado pela omissão em grau maior ou menor, mas nunca suficiente para garantir a ordem pública e manifestações que dizem respeito a liberdade de expressão e o direito de reunião. A Constituição diz, expressamente, no artigo 5XVI, que "todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização". Isso quer dizer que, responsáveis pela ordem interna do país, os governos de cada estado visitado pela caravana têm a obrigação de proteger as manifestações organizadas em apoio a Lula, tão legítimas como uma greve de professores por aumento de salário, uma passeata de lideranças feministas a favor da legalização do aborto ou mesmo um comício de parlamentares do DEM em apoio a Rodrigo Maia. 

Caso os governos não tenham capacidade de cumprir sua obrigação, qualquer que seja o motivo alegado, Brasília tem obrigação de deslocar integrantes da Força Nacional para dar conta da tarefa. Até porque o caso envolve a segurança de um ex-presidente da Republica, cuja responsabilidade cabe a Polícia Federal. Em qualquer caso, o que está em jogo é a obrigação do Estado impedir ações de caráter criminoso. 

É bom reconhecer que os ataques a Lula não envolvem ações de massa -- o que lhes daria um caráter gravíssimo -- mas operações articuladas, de pequenos grupos, que contam com uma base de apoio em cada local para suas operações. Contam, ostensivamente, com a passividade das Policias Militares, que raramente demonstram um empenho real de impedir os ataques."Na maioria das vezes, a PM parece mais preocupada em garantir a liberdade de quem está atacando a caravana do que em proteger o direito de manifestação", me disse um dirigente petista que acompanha a viagem.

Não estamos falando de brigas de rua. Mas de atentados. 

Sabemos que persistência de um ambiente de selvageria num momento de ensaio da campanha eleitoral será um novo fator de distúrbio e ameaça a democracia numa conjuntura política já delicada. A questão está cristalina, portanto. Ou as autoridades demonstram, nos Estados e em Brasília, empenho em assegurar o cumprimento de uma garantia elementar como direito de reunião, ou deixam claro que preferem afagar o fascismo em vez de defender a democracia. A mesma cobrança deve ser dirigida a lideranças do PSDB e do PDT, do MDB, do DEM e da Rede, até agora em vergonhoso silêncio diante de ataques inaceitáveis não a Lula, não ao Partido dos Trabalhadores, mas ao conjunto do sistema democrático. 

Alguma dúvida?



Brasil 247

JORNALISTA USA LÓGICA FASCISTA DE ANA AMÉLIA PARA ACONSELHAR SENADORA

LULA: 'TEM UM CANALHA ESPERANDO PRA GENTE DAR UMA SURRA NELE. NÃO VAMOS'


Ex-presidente Lula discursou em São Miguel do Oeste para milhares de pessoas que se prepararam para receber a Caravana Lula pelo Brasil no interior de Santa Catarina; antes do encerramento da jornada, a caravana - a exemplo do que aconteceu no Rio Grande do Sul - foi atacada com ovos e e pedradas; "Tem um canalha esperando que a gente vá lá e dê um surra nele. A gente não vai fazer isso. Espero que a Polícia Militar tenha a responsabilidade de entrar naquela casa, pegar esse canalha e dar um corretivo nele. Esse cara ou é um débil mental ou não tem o menor apreço por qualquer ser humano. Esse canalha deveria saber que tem crianças aqui", alertou Lula



26 DE MARÇO DE 2018 



Rede Brasil Atual - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva discursou na noite de domingo (25) no centro de São Miguel do Oeste para mais uma multidão de trabalhadores, estudantes, agricultores familiares e populares que se prepararam para receber a Caravana Lula pelo Brasil no interior de Santa Catarina. Antes do evento de encerramento da jornada, a caravana foi atacada na estrada por grupos criminosos, segundo os organizadores, que a estão perseguindo desde o Rio Grande do Sul, sem reação da polícia e das autoridades.


Antes do episódio, Lula havia visitado empreendimentos agrícolas familiares em Nova Erechim. E depois, teve o mesmo compromisso com trabalhadores de São Miguel. Ao encerrar a agenda do dia, o ex-presidente foi contundente com a agressividade dos "canalhas sem cara" que estavam atirando ovos do alto de um prédio vizinho ao ato público.



"Tem um canalha esperando que agente vá lá e dê um surra nele. A gente não vai fazer isso. Eu espero que a Polícia Militar tenha a responsabilidade de entrar naquela casa, pegar esse canalha e dar um corretivo nele. Esse cara ou é um débil mental ou não o menor apreço por qualquer ser humano. Esse canalha deveria saber que tem crianças aqui", alertou.



O pré-candidato à presidência da República lembrou outras disputas e derrotas, com resignação. E lembrou a ideia da caravana, a partir do início dos anos 1990, como uma forma de discutir projetos para um país continental, de acordo com a realidade de cada região.



"Em andei 91 mil quilômetros de barco, de trem, de ônibus, e nunca na minha vida eu vi a cena que eu vi começar de Bagé (no dia 19). A caravana começou por lá por que eu queria conhecer a universidade que eu criei. Esses canalhas colocaram alguns tratores na entrada para que eu não conseguisse entrar. Nós entramos", disse. "Nós saímos de lá, e em toda cidade que a gente foi, lá estavam eles."



Neste domingo, o coletivo Advogados e Advogadas pela Democracia, no Paraná, onde a comitiva de Lula chega nesta segunda-feira, propôs a formação de uma força-tarefa contra crimes e ameaças virtuais à caravana. A ideia é catalogar catalogar os episódios de ataque e encaminhar medidas penais. "Pedimos a todas e todos que estejam atentas/os, printem as telas que encontrarem e enviem para o e-mail advogademocracia@gmail.com", diz postagem do coletivo. "Caso conheçam o autor de postagem criminosa, gentileza nos enviar texto com nome e cidade, bem como outros dados que possam identificar a pessoa."



Brasil 247