terça-feira, 17 de abril de 2018

LÍDER DO GOLPE, AÉCIO VIRA RÉU POR CORRUPÇÃO E OBSTRUÇÃO DE JUSTIÇA

Dois anos depois do golpe dos corruptos contra a presidente Dilma Rousseff, o senador Aécio Neves (PSDB-MG), que protagonizou uma das maiores farsas da história do País, passa a ser réu no STF por corrupção e obstrução de Justiça; julgamento corre na Primeira Turma; votaram a favor do recebimento integral da denúncia, por corrupção e obstrução de Justiça, os ministros Marco Aurélio Mello, relator do caso, Luís Roberto Barroso, Rosa Weber e Luiz Fux; Alexandre de Moraes não aceitou a denúncia por obstrução, apenas por corrupção

17 DE ABRIL DE 2018 


247 - Dois anos depois do golpe dos corruptos contra a presidente eleita, Dilma Rousseff, o senador Aécio Neves (PSDB-MG), que protagonizou uma das maiores farsas da história do País, passa a ser réu, no Supremo Tribunal Federal, por corrupção e obstrução de Justiça.

O julgamento corre na Primeira Turma. Votaram a favor do recebimento integral da denúncia, por corrupção e obstrução de Justiça, os ministros Marco Aurélio Mello, relator do caso, Luís Roberto Barroso, Rosa Weber e Luiz Fux. O ministro Alexandre de Moraes, presidente da Turma, não aceitou a denúncia por obstrução, apenas por corrupção.

Marco Aurélio votou para receber a denúncia integralmente contra Aécio. Segundo o ministro, há indícios de recebimento de vantagem indevida e de embaraço às investigações. "Há transcrições de conversas telefônicas ligações realizadas pelo senador das quais se extrai que estaria tentando influelnciar na escolha de delegados da PF na Operação Lava Jato", declarou.

Também são alvos da mesma denúncia e se tornarão réus a irmã do senador, Andrea Neves, o primo Frederico Pacheco e Mendherson Souza Lima, ex-assessor parlamentar do senador Zezé Perrella (PMDB-MG), flagrado com dinheiro vivo. Todos foram acusados de corrupção passiva.

Segundo a denúncia, apresentada há mais de 10 meses, Aécio pediu a Joesley Batista, em conversa gravada pela Polícia Federal (PF), R$ 2 milhões em propina, em troca de sua atuação política. O senador foi acusado pelo então procurador-geral da República Rodrigo Janot.

A obstrução ocorreu de "diversas formas", segundo a PGR, como por meio de pressões sobre o governo e a Polícia Federal para escolher os delegados que conduziriam os inquéritos da Lava Jato e também de ações vinculadas à atividade parlamentar, a exemplo de interferência para a aprovação do Projeto de Lei de Abuso de Autoridade (PLS 85/2017) e da anistia para crime de caixa dois.

No início da sessão, o advogado Alberto Toron, que representa o senador Aécio Neves afirmou que o valor era fruto de um empréstimo e que o simples fato de ele possuir mandato no Senado não o impede de pedir dinheiro a empresários.

Com informações da Agência Brasil


Brasil 247

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