Rosa Weber é eleita presidente do TSE com Barroso de vice

QUA, 20/06/2018 - 13:49

Na visão de especialistas, TSE formado por Rosa Weber, Barroso e Fachin terá um perfil mais rigoroso do que o que vinha sendo anteriormente

Foto: Reprodução

Jornal GGN - Eleita por seis votos contra um nesta terça-feira (19), a ministra Rosa Weber é a nova presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e Luís Roberto Barroso é o vice. Com a notícia, a ministra disse que sabe "da enorme responsabilidade" de assumir a Corte "neste ano em que o país se encontra em meio a uma disputa tão acirrada, a tantas divisões".

Ela assume oficialmente no próximo dia 14 de agosto, quando a Justiça Eleitoral começará a analisar os registros de candidaturas presidenciais, e permanecerá no cargo até o dia 25 de maio de 2020. De acordo com informações do Estadão, a equipe de gabinete de Rosa Weber já está trabalhando a transição para que a ministra assuma a Presidência "há meses".

Ela agradeceu também a escolha do vice, que será Barroso: "Eu tenho o alento e me sinto abençoada de contar, no exercício de um papel importante, com a iluminada companha do ministro Luís Roberto Barroso, na condição de vice-presidente".

Após ser eleita, Weber também disse que tentará fazer com que o TSE cumpra "o seu relevantíssimo papel constitucional, que é o de fortalecimento da democracia no País". "Expresso a enorme honra de ser eleita presidente desse tribunal, que leva o nome de tribunal da democracia", continuou.

O então presidente, Luiz Fux, passará o comando à ministra em agosto e, deixando a Corte Eleitoral, o ministro Edson Fachin passa a ser efetivado na composição do Tribunal Superior Eleitoral. 

De acordo com especialistas, o TSE formado por Rosa Weber, Barroso e Fachin terá um perfil mais rigoroso do que o que vinha sendo anteriormente.

Depois de Fachin, também estão na fila de substitutos os ministros do Supremo Alexandre de Moraes e Marco Aurélio Mello. Após todos os ministros do Supremo já terem passado pela Corte, a composição do TSE prioriza a antiguidade, que deve então ser seguida do ministro Ricardo Lewandowski.

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