sábado, 27 de outubro de 2018

CIENTISTA POLÍTICO ENSINA A VIRAR VOTO NA RETA FINAL

O cientista político Alberto Carlos de Almeida explica didaticamente o que deve ser feito para virar votos na reta final do processo eleitoral. Neste sábado, ele próprio traçou a meta de virar 170 votos para Haddad; confira

27 DE OUTUBRO DE 2018

Por Alberto Carlos de Almeida, em seu facebook – Sugestões do cientista político Alberto Carlos Almeida para conquistar votos para Haddad:

"Para converter votos de Bolso para Haddad:

O meu objetivo é uma maior taxa de eficiência. 
Obviamente há inúmeros caminhos para a persuasão. 
O que aqui está é somente o caminho mais rápido de conversão, baseado em pesquisas.


- não fazer: conversar com pessoas de grau superior completo
- fazer: buscar pessoas de escolaridade baixa


- não fazer: conversar com católicos
- fazer: tentar persuadir os evangélicos


- não fazer: conversar por meio de redes sociais
- fazer: conversar pessoalmente


- não fazer: tratar de assuntos identitários
- fazer: tratar de bem-estar econômico, saúde e educação


Ao tratar desses temas deve-se confrontar o que os candidatos vêm falando. P. ex., o Bolsonaro propõe ensino à distância, faculdade paga, etc. Os pobres não teriam acesso a isso. Os aliados de Bolsonaro querem a liberação e desregulamentação dos preços dos remédios. E por aí vai.

- não fazer: ignorar o tema da religião
- fazer: mostrar que a Bíblia defende a paz entre os homens, é um livro que prega a bondade, e Bolsonaro não faz isso


- não fazer: dizer que Bolsonaro é fascista, autoritário e que vai acabar com a democracia
- fazer: mostrar que ele é desequilibrado, um maluco, doido de pedra, que ele não transmite segurança e que não foi um bom militar nem um bom deputado, por isso dificilmente seria um bom presidente que é o que o Brasil precisa agora


- não fazer: autocrítica
- fazer: dizer que os políticos do PT se adaptam aos diferentes momentos da vida do país, que se erraram no passado saberão corrigir os erros no futuro, pois a prioridade deles é melhorar a vida dos pobres. Quem tem essa prioridade sabe corrigir o que fez de errado


- não fazer: ignorar o tema da segurança pública
- fazer: mostrar que a segurança só vai aumentar quando a polícia for totalmente cofiável, mostrar que a polícia persegue quem é pobre e é corrupta. Somente uma polícia que não seja tão corrupta quanto essa que está aí poderá combater a violência. A maior parte da população acha a polícia corrupta e tem medo dela


- não fazer: tomar a iniciativa de tratar do tema da corrupção
- fazer: só tratar o tema da corrupção se ele for abordado por seu interlocutor. Deixar esse tema para o final do diálogo. Último tema, de preferência. Se der para evitá-lo, melhor. Colocar dúvidas sobre Bolsonaro: a passagem Bíblica "dize-me com quem tu andas e direi que és" é útil, Bolsonaro está cercado de corruptos. Além disso, seu patrimônio e de seus filhos só fez aumentar, e eles só vivem da política já faz 30 anos. Coisa boa aí não tem. Ele está sendo falso, se comportando como os fariseus da Bíblia.


Quanto mais itens desse roteiro forem utilizados, mais rápida e útil será a conversão de votos.


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