terça-feira, 29 de janeiro de 2019

CHINA EXIGE QUE EUA CESSEM OFENSIVA CONTRA SUAS EMPRESAS

A China exigiu nesta terça-feira (29) que os Estados Unidos parem de impor medidas injustas às suas empresas e as tratem de forma correta, rejeitando as acusações criminais contra a Huawei e sua diretora financeira, Meng Wanzhou; Geng Shuang (foto), porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, declarou que a China defenderá firmemente os direitos e interesses legais de suas empresas, e denunciou a manipulação política escondida por trás de todas as manobras de Washington

29 DE JANEIRO DE 2019 

247, com Prensa Latina - A China exigiu nesta terça-feira (29) que os Estados Unidos parem de impor medidas injustas às suas empresas e as tratem de forma correta, rejeitando as acusações criminais contra a Huawei e sua diretora financeira, Meng Wanzhou.

Geng Shuang, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, declarou que a China defenderá firmemente os direitos e interesses legais de suas empresas, e denunciou a manipulação política escondida por trás de todas as manobras de Washington.

"Durante muito tempo, os Estados Unidos usaram seu poder para desacreditar e atacar empresas chinesas específicas em uma tentativa clara de minar suas operações legítimas", disse a autoridade.

Por outro lado, Geng instou a Casa Branca para revogar o mandado de prisão que pesa sobre Meng, que permanece em liberdade condicional em Vancouver depois de ter sido detida em 1º de dezembro do ano passado.

Ele também criticou os Estados Unidos e o Canadá por abusarem de seu tratado de extradição e por realizarem ações descabidas contra cidadãos chineses, numa clara violação das garantias legais.

O porta-voz respondeu à decisão da Casa Branca de acusar a gigante tecnológica Huawei de cometer 13 crimes, incluindo conspiração e fraude bancária, por suposta violação de sanções contra o Irã, o roubo de segredos comerciais de um rival norte-americano e lavagem de dinheiro.

Dessa forma, os Estados Unidos mais uma vez dão a nota dissonante justamente quando ambos os países estão tentando encerrar o conflito comercial que, em 2018, os afundou numa encruzilhada de guerras tarifárias, prejudiciais às operações comerciais entre eles e o resto do mundo.


Brasil 247

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