domingo, 3 de fevereiro de 2019

DIMENSTEIN: ESTADO DE SAÚDE DE BOLSONARO É MAIS GRAVE E ASSESSORES MENTEM

"A Folha mostra que os assessores enganaram a imprensa sobre a saúde do presidente Jair Bolsonaro. Assessores disseram à imprensa que as náuseas e vômito que Bolsonaro teve no sábado, obrigando-o a colocar uma sonda gástrica, era uma 'reação normal e decorrente da retomada da função intestinal'. A Folha descobriu que não era uma reação normal. A náusea e vômito ocorreram porque o intestino delgado parou de funcionar. É o que se chama de 'íleo paralítico'", informa o jornalista Gilberto Dimenstein, no Catraca Livre

3 DE FEVEREIRO DE 2019 

247 – "A Folha mostra que os assessores enganaram a imprensa sobre a saúde do presidente Jair Bolsonaro. Assessores disseram à imprensa que as náuseas e vômito que Bolsonaro teve no sábado, obrigando-o a colocar uma sonda gástrica, era uma 'reação normal e decorrente da retomada da função intestinal'. A Folha descobriu que não era uma reação normal. A náusea e vômito ocorreram porque o intestino delgado parou de funcionar. É o que se chama de 'íleo paralítico'", informa o jornalista Gilberto Dimenstein, no Catraca Livre.

A Folha ouviu especialistas. Abaixo, o relato:

Segundo eles, os sintomas apresentados por Bolsonaro representam uma piora no estado clínico. Um deles diz que, no melhor cenário, não era para acontecer. No quinto dia após a cirurgia, afirma, o paciente deveria estar comendo por boca e evacuando.

Outras hipóteses explicariam a paralisação do intestino como fístula (abertura de algum ponto cirúrgico), infecção, efeitos colaterais de medicamentos (antibióticos ou remédios para dor) ou aderência precoce, ou seja, uma dobra no intestino.

A pior das hipóteses seria a fístula. Se ocorrer, há risco grande de ter que reoperar e refazer a bolsa de colostomia.


Brasil 247

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