sexta-feira, 31 de maio de 2019

ISOLADO, CIRO PARTE PARA O ATAQUE CONTRA FLÁVIO DINO

Evidenciando o seu inconformismo com a movimentação do campo progressista em torno de Lula, o ex-presidenciável Ciro Gomes (PDT) mostra que está isolado e parte novamente para o ataque, desta vez contra o governador do Maranhão Flávio Dino (PCdoB); o motivo é um encontro do governador maranhense com Lula no próximo dia 6

31 DE MAIO DE 2019 

247 - A visita do presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, ao ex-presidente Lula na prisão em Curitiba, já havia deixado o ex-presidenciável Ciro Gomes (PDT) inconformado. Mas nesta sexta-feira (31), Ciro voltou a dar demonstrações de que a articulação do campo progressista em torno de Lula o está deixando isolado e partiu para o ataque, desta vez contra o governador do Maranhão Flávio Dino (PCdoB).

Compartilhando uma reportagem que informa que Flávio Dino se encontrará com Lula no próximo dia 6 de junho, Ciro respondeu a indagação de um internauta no Facebook que questiona a lealdade de Flávio Dino. 

"Um pouco de história: em 2014, Flávio Dino apresentou sua candidatura a governador do Maranhão pela primeira vez. Contra Roseana Sarney. Nós do PDT não vacilamos! Apoiamos Flávio Dino na primeira hora! O PT?, bem, o PT local quis apoiar a óbvia mudança no Maranhão. O que fez a atual cúpula do PT, obedecendo cegamente as escolhas de Lula? Apoiou Roseana Sarney!", escreveu Ciro, insinuando uma contradição na postura de Flávio Dino

Ciro não conta que, diferentemente do que afirma, a posição em relação a campanha de Flávio Dino não foi do PT Nacional, muito menos de Lula, mas do diretoria estadual da legenda, por questões locais.

Minutos depois, uma página ligada ao ex-ministro chamada "Time do Ciro", compartilhou o ataque de Ciro com a legenda: "Flávio Dino está indo a Curitiba beijar a mão de Lula de olho em 2022... Então vamos relembrar um pouco a história...". 

Na segunda-feira (27), Ciro declarou em passagem pelo Recife, que não visitaria Lula na prisão nem se ele pedisse. Questionado se tinha mágoa de Lula após as eleições. "Que mágoa, amigo? Eu faço política. Ele [Lula] que pediu ao Lupi para ir [visitá-lo]. Não pediu a mim para ir não, embora, se pedir, eu não vou mais", disse.


Brasil 247

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