terça-feira, 30 de julho de 2019

Condenação no Parlamento e Judiciário a discurso fascista indica que Bolsonaro pode ser afastado


O discurso fascista do presidente Jair Bolsonaro despertou forte reação negativa generalizada nos meios jurídicos e políticos do país. A ofensa disparada por Jair Bolsonaro ao presidente da OAB, Felipe Santa Cruz, chocou o mundo político e o Judiciário e está sendo condenada por líderes partidários. A luta pelo afastamento do presidente entra na ordem do dia

30 de julho de 2019

(Foto: ADRIANO MACHADO - REUTERS)

247 - O mundo político, jurídico e a sociedade começam a defender com ênfase uma reação contra a escalada ditatorial de Bolsonaro e a luta por seu afastamento entra na ordem do dia. 

Informações da coluna Painel do jornal Folha de São Paulo mostram a reação à fala de Bolsonaro em que ataca o presidente da OAB e se refere em termos ofensivos ao episódio do assassinato do pai do dirigente pela ditadura militar em 1974. 

No Judiciário, ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) se solidarizaram com o presidente da OAB e consideraram que a fala de Bolsonaro sobre o assassinato de Fernando Santa Cruz “faz troça da dor alheia, algo inaceitável”. 

De acordo com a coluna, deputados defendem que o Congresso avalie extinguir a figura das medidas provisórias e derrubar todo decreto em que Bolsonaro exorbitar de suas funções. A sensação que se generaliza no Congresso é que a vocação ditatorial de Bolsonaro fica evidente na sua retórica fascista e na tentativa de atropelar o parlamento com decretos e medidas provisórias. 

Ainda no plano político, o prefeito de São Paulo, Bruno Covas, do PSDB, repudiou o discurso de Bolsonaro como “absurdo, inaceitável, incompatível com a República democrática". Bruno é neto de Mário Covas (1930-2001), que teve os direitos políticos cassados pela ditadura. 

Todas essas reações demonstram que o impeachment de Bolzonaro entra na ordem política para defender a democracia.



Brasil 247

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