sexta-feira, 31 de janeiro de 2020

O surto autoritário do MP morista não poupa nem repórter e fotógrafo


POR FERNANDO BRITO · 30/01/2020


Publica o Conjur que “dois repórteres da Folha de S. Paulo foram investigados durante a fase de inquérito que gerou uma nova denúncia contra o ex-presidente Lula”, por conta da invasão – simbólica, diga-se, porque todos retiraram-se espontaneamente – do triplex “atribuído” a Lula no Guarujá, no Guarujá, no dia 16 e abril de 2018.

Pela cobertura do jornal, é possível saber quem são as vítimas deste arreganho autoritário do MP: a repórter Cátia Seabra e o fotojornalista Marcelo Justo.

Nem é preciso dizer que os dois estavam no mais estrito exercício profissional. A menos que cobertura jornalísca, nestas cabeças doentes, tenha a passado a ser indício de crime, a pedir investigação.

Mesmo tendo decidido “não denunciar” os jornalista, só o fato de terem sido investigados se constitui num abuso contra a liberdade e imprensa.

Aliás, com o requinte sórdido de registrar que ainda podem ser caso surjam “novas provas”, com uma citação ao artigo 18 do Código Penal.

Espera-se que a Folha tome contra esta violênciacontra seus profissionais.

Se estas feras, bem alimentadas com o dinheiro público, não forem detidas, a liberdade de imprensa estará sepultada no Brasil.


Tijolaço

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