sábado, 22 de abril de 2023

Padilha: governo foi vítima do 8 de janeiro e dizer o contrário é terrap...



TV 247

"Culpar o governo pelo 8 de janeiro é terraplanismo", diz Alexandre Padilha


Ministro afirmou que o papel dos aliados na CPMI do 8/1 será combater a narrativa da oposição de que o governo teria relação com os atos praticados por bolsonaristas naquele dia

22 de abril de 2023

(Foto: Roque de Sá/Agência Senado | Marcelo Camargo/Agência Brasil | Tânia Rêgo/Agência Brasil)


247 - Ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha (PT) afirmou nesta sexta-feira (21) que tentar culpar o governo Lula (PT) pelos atentados terroristas cometidos por bolsonaristas no dia 8 de janeiro é “terraplanismo”. O ministro falou a jornalistas sobre a possível instalação de uma CPMI - majoritariamente promovida pela oposição - para investigar os fatos ocorridos naquele dia.

“Caso seja instalada a CPMI, nós vamos indicar o mais rápido possível os seus membros. A CPMI, na nossa opinião, tem o papel de ser um espaço de embate político. Nós vamos dar uma pá de cal na tentativa de construir uma narrativa conspiratória, absurda, terraplanista, de que as vítimas - que são o Poder Executivo, Legislativo, o Supremo Tribunal Federal e a democracia - são os responsáveis pelos atos terroristas”, declarou.

Para o ministro, a Polícia Federal e o Judiciário já estão cuidando de identificar e punir os envolvidos no terrorismo do 8 de janeiro. O papel da base aliada do Planalto no Congresso Federal será desmontar a narrativa mentirosa de que o governo Lula (PT) teria responsabilidade sobre os ataques, segundo Padilha. “O papel da CPMI vai ser de enfrentamento político, de desmontar uma narrativa que tentam construir de que as vítimas dos atentados terroristas são as responsáveis por aquele absurdo, pelas atrocidades que aconteceram no dia 8 de janeiro. O papel de apurar, punir, identificar responsáveis, quem pagou, quem mobilizou, quem organizou, quem planejou os atos terroristas, a Polícia Federal e o Judiciário estão fazendo muito bem”.


Brasil 247

sexta-feira, 21 de abril de 2023

Lenio Streck explica como Sergio Moro pode perder primariedade com vídeo...



TV Fórum

"Temos um ambiente propício para redução dos juros", responde Pacheco a Campos Neto, presidente do Banco Central


“O setor produtivo clama por essa redução de juros”, afirmou o presidente do Senado, que anteriormente "suplicou" por um corte na Selic

21 de abril de 2023

Rodrigo Pacheco e Roberto Campos Neto (Foto: Pedro Gontijo/Senado Federal | Pedro França/Agência Senado)


247 - Após “suplicar” ao presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, por um corte na taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 13,75% ao ano e ouvir do chefe da autarquia que o 'timing técnico é diferente do político', o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou à CNN Brasil na manhã desta sexta-feira (21) que já há no Brasil um “ambiente propício” para sinalizar em direção a um corte nos juros.

Em resposta a Campos Neto, Pacheco salientou que a redução da taxa de juros do Brasil - a mais alta do mundo - é um apelo não só do poder público, mas também do setor produtivo. “a taxa básica de juros, hoje no patamar de 13,75% ao ano, é, de fato, muito elevada. Essa é a compreensão não só do governo federal, o presidente da República já se colocou nesse sentido, mas também do Congresso Nacional e da própria sociedade. O setor produtivo clama por essa redução de juros. É muito importante para que se possa retomar o crescimento, com o crescimento econômico ter o crédito para poder gerar bons negócios, para poder gerar empregos. Então essa é a lógica”.

O senador se disse favorável à autonomia do Banco Central, mas ponderou que a autonomia não deve impedir que a autarquia tenha “sensibilidade” em relação à situação política e social do país. “Nós temos muitas reformas já feitas, temos o arcabouço fiscal já hoje muito bem estruturado e que será aprovado. Então temos boas perspectivas e um ambiente propício para se começar a sinalizar a redução dos juros. Então foi esse apelo que fiz. Hoje o presidente do Banco Central fez apontamentos técnicos em relação a esse tema, mas naturalmente que há um componente também de circunstâncias políticas e sociais que devem ser levadas em consideração. Espero que o desfecho disso seja em algum momento o encaminhamento da redução da taxa de juros, que, aliada à estabilidade da nossa moeda, à contenção de inflação, será uma boa receita para a retomada do crescimento do Brasil”.

CPMI do 8 de janeiro

Pacheco foi perguntado se a instalação da CPMI do 8 de janeiro, para inestigar os atentados terroristas promovidos por bolsonaristas em Brasília no início do ano, poderá atrapalhar a tramitação do projeto de arcabouço fiscal enviado ao Congresso pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT). “Definitivamente não. Eu considero que são coisas independentes de atribuições do Congresso, nós temos o senso de urgência de relevância em relação à questão do arcabouço fiscal. Nada pode afetar o andamento do arcabouço fiscal. Então há uma previsão já dita pelo presidente da Câmara, Arthur Lira, sobre a possibilidade de se votar até o dia 10 de maio. Chegando ao Senado nós cuidaremos de ter também essa urgência, vamos encaminhar à Comissão de Constituição e Justiça. O presidente da CCJ, o senador Davi Alcolumbre, já me afirmou que cuidará da rapidez da apreciação do arcabouço fiscal. Então votaremos o arcabouço fiscal em qualquer circunstância. A reforma tributária igualmente. Essa é uma reforma obviamente mais complexa, que exige mais discussão. O arcabouços fiscal será aprovado antes e aí nós vamos dedicar também à reforma tributária”


Brasil 247

Após "súplica" de Pacheco por queda nos juros, Campos Neto diz que 'timing técnico é diferente do político'


“O anseio pela queda de juros é político", afirmou o presidente do Banco Central, que compromete a retomada do crescimento econômico do Brasil com os juros mais altos do planeta

21 de abril de 2023

Roberto Campos Neto (Foto: Reprodução/YouTube)


247 - Após o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), "suplicar" ao presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, por uma queda na taxa de juros do Brasil, a Selic, atualmente em 13,75% ao ano, o comandante do BC disse ver um "elemento político" nos pedidos pelo corte de juros.

“O Banco Central é um órgão técnico, que toma decisões baseadas em critérios técnicos. O timing técnico é diferente do timing político”, alegou Campos Neto, que compromete a retomada do crescimento econômico do Brasil com a maior taxa de juros real do planeta.

“O anseio pela queda de juros é político, mas nosso trabalho é técnico”, afirmou Campos Neto mais à frente durante fala no Lide Brazil Conference em Londres.

Pacheco discursou no mesmo evento, com Campos Neto na plateia, e pediu uma "redução imediata" na Selic: "continuo defendendo a autonomia do Banco Central, mas precisamos encontrar um caminho para a redução imediata da taxa de juros. Esse é o desejo da economia e do mercado. Nós não conseguiremos crescer o Brasil com a taxa de juros a 13,75%. Se há algo que nos une, neste momento, é a impressão, o desejo e a obstinação de reduzir a taxa de juros no Brasil. Eu gostaria de pedir muito. É uma súplica do Senado, meu caro presidente do Banco Central do Brasil".


Brasil 247

quinta-feira, 20 de abril de 2023

Após acusar Lula sem provas, Antonio Palocci agora quer rever sua delação à PF


Ex-ministro da Fazenda quer contar agora que a sua colaboração não teria sido "espontânea"

20 de abril de 2023

(Foto: Reprodução/Youtube)


247 - O ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci quer rever o acordo de delação premiada que ele fez com a Polícia Federal em 2018, no qual ele incrimina o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sem provas no âmbito da operação Lava Jato.

De acordo com a revista Veja, existem tratativas em curso para que ele seja ouvido na Polícia Federal na próxima semana acerca de fatos que compuseram sua colaboração premiada original. "De acordo com apuração de Veja, Palocci quer contar agora que a sua colaboração não teria sido 'espontânea'”, afirma a revista.

Delação problemática

O acordo de delação premiada de Antonio Palocci é repleto de inconsistências. Mensagens trocadas por integrantes da força-tarefa da "lava jato" no Paraná indicam que Sergio Moro, ex-juiz da 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba, tinha interesse na celebração de certos acordos de colaboração, como o do ex-presidente da OAS Léo Pinheiro e o de Palocci. O intuito era ter fundamentos para condenar o então ex-presidente Lula. Vale lembrar que juiz não pode participar das negociações de termo de delação.

Na delação, Palocci acusou Lula de corrupção. Às vésperas do primeiro turno das eleições de 2018, Sergio Moro levantou o sigilo de um dos anexos da delação. As informações foram usadas na campanha eleitoral para atacar o candidato do PT a presidente, Fernando Haddad, especialmente por seu oponente no segundo turno, Jair Bolsonaro — que venceu a disputa. Até procuradores da "lava jato" consideraram que a divulgação do documento por Moro foi uma tentativa de influenciar as eleições.

O Conselho Nacional de Justiça pediu a Moro explicações sobre a publicidade da delação de Palocci. Em resposta ao CNJ, Moro afirmou que não 'inventou' a fala do ministro ou os fatos ali descritos. Ele afirmou ainda que não podia interromper os seus trabalhos apenas porque havia uma eleição em curso.

Quatro dias após o segundo turno das eleições, Moro aceitou convite do recém-eleito presidente Bolsonaro para assumir o Ministério da Justiça e Segurança Pública.

Em 2020, um inquérito concluiu que os únicos elementos de corroboração de um anexo da delação produzida por Palocci são notícias de jornais que, na coleta de provas, não se confirmam.


Brasil 247

Governo quer empresários financiadores de atos golpistas como o primeiro alvo da CPI


De acordo com a gestão de Lula, é necessário começar impedindo o financiamento dos atos golpistas para frear o discurso de ódio no País

20 de abril de 2023

Congresso abre ano legislativo 2023 (Foto: Jonas Pereira/Ag.Brasil)


247 - Parlamentares aliados do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decidiram quem eles querem ouvir, primeiramente, na CPMI dos Atos Golpistas: os empresários financiadores dos atos terroristas do dia 8 de janeiro, quando apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) invadiram a Praça dos Três Poderes, em Brasília (DF), o que resultou em mais de 1.300 denúncias feitas pela Procuradoria-Geral da República (PGR).

De acordo com informações publicadas nesta quinta-feira (20) pela coluna de Bela Megale, o governo reforça que é necessário começar impedindo o financiamento dos atos golpistas.

A CPMI deve ser instalada na próxima quarta-feira. O presidente do Congresso, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), deve ler o requerimento de abertura da comissão e, depois disso, os líderes partidários indicarão os membros.


Brasil 247

quarta-feira, 19 de abril de 2023

Documentário Ucrânia em chamas - Oliver Stone



Documentários Anti-imperialistas

Nova armação: setor da PF tenta conectar Adélio ao PCC


O repórter Joaquim de Carvalho já demonstrou inúmeras vezes que o "advogado" de Adélio, Manuel Zanone de Oliveira Júnior, sempre tomou decisões que interessavam ao bolsonarismo

19 de abril de 2023

Juiz autoriza transferência de Adélio Bispo para tratamento psicológico. (Foto: RICARDO MORAES/Reuters)


247 – Uma reportagem da Folha de S. Paulo publicada nesta quarta-feira aponta que uma "investigação da Polícia Federal em andamento cita uma possível relação da facção criminosa PCC com pagamentos para a defesa de Adélio Bispo de Oliveira". A reportagem destaca que a atual direção da PF vê fragilidades nos indícios citados.

Como já foi demonstrado inúmeras vezes pelo repórter especial Joaquim de Carvalho, o único jornalista brasileiro que investigou a fundo o caso, o advogado Manoel Zanone de Oliveira Júnior, que representou Adélio, protagonista do evento ocorrido em Juiz de Fora no dia 6 de setembro de 2018, sempre tomou decisões alinhadas com os interesses do bolsonarismo – e não de seu suposto cliente.

"O atual responsável pela apuração é o delegado Martin Bottaro", acrescenta a Folha. Este delegado é o mesmo que toca o caso sobre o suposto plano de atentado do PCC contra o ex-juiz suspeito Sergio Moro. O fato é que se houve pagamentos da facção criminosa a advogados ligados a Zanone, isso serviu aos interesses do bolsonarismo, que sempre foram os que tal advogado realmente defendeu.


Brasil 247

Repórter da Folha lamenta que armação contra Zanin não tenha funcionado


Advogado cobrou R$ 35 mil para não levar o caso à Folha de S. Paulo

19 de abril de 2023

Cristiano Zanin (Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247)


247 – O jornalista Ranier Bragon, da Folha de S. Paulo, publica coluna nesta quarta-feira, em que lamenta o fato de uma denúncia contra o advogado Cristiano Zanin Martins não ter produzido o resultado esperado, que seria o de inviabilizar sua candidatura ao Supremo Tribunal Federal. "Chegamos a tal ponto na várzea institucional brasileira que isso parece não espantar quase ninguém", escreveu o jornalista.

A denúncia não funcionou, na verdade, porque se tratava de uma extorsão, em que o advogado de uma babá cobrou R$ 35 mil da família de Zanin para não levar a acusação à Folha de S. Paulo. Como a armação foi desmascarada pelo 247, Bragon afirmou que a crítica à Folha teria sido feita pelos "sites sabujos de sempre", numa crítica indireta a este site de notícias.

Bragon ignora em sua coluna que, na semana passada, no dia 12 de abril, o advogado Rinaldo Gaidargi, em conversa gravada com a advogada Lourdes Lopes, do escritório Zanin Martins, disse que o caso poderia ser resolvido por R$ 35 mil para não ser levado à imprensa. Na mesma conversa, o advogado diz que já teria sido procurado pelo portal Terra e em seguida pela Folha de S. Paulo, mas ressalta que sua intenção não seria criar problemas. Confira, abaixo, a íntegra do diálogo que revela a tentativa de extorsão:

Dra. Lourdes: Ola, boa tarde, por gentileza o Dr. Rinaldo.

Dra. Lourdes: Dr. Rinaldo, boa tarde. Quem fala é Dra. Lourdes, sou sua colega, trabalho no escritório Zanin Martins, sou sua colega, o senhor ligou aqui?

Dr. Rinaldo: É Doutora Lourdes, não é? Acabei de falar também com a Dra. Julia.

Dra. Lourdes: Falou com a Dra. Júlia?

Dr. Rinaldo: Dra. Julia Caldas. Mas tudo bem.

Dra. Lourdes: Mas ela entrou em contato com o senhor?

Dr. Rinaldo: É... É... Dra. Lourdes, vamos lá.

Dr. Rinaldo: Eu tô ligando porque patrocino uma reclamante e ela está movendo, nós estamos movendo ação contra o Dr. Zanin. Uma ação trabalhista de uma babá. Por que eu tô ligando doutora? Por que assim. Os meios de mídia estão procurando o nosso escritório para fazer uma reportagem e isso não nos interessa. Então não é isso o fito, não queremos isso, nós pedimos sigilo nessa ação porque tem alguns áudios lá, não sei por que o juiz não deu porque tem alguns áudios lá. Nós pedimos sigilo. Então. Estou entrando em contato para evitar maiores prejuízos de mídia.

Dra. Lourdes: Doutor, deixa só interromper um minutinho. Esse caso eu tenho conhecimento da existência inclusive tenho conhecimento da existência de áudios lá envolvendo gravações de crianças né, e nós estamos adotando providências porque há aí infrações ao Estatuto da Criança e do Adolescente. Então é realmente importante esse contato.

Dr. Rinaldo: Sim, por isso mesmo que tô ligando. Para ver se a gente pode resolver. Porque está partindo para um lado que não, não agrada. Gente em cima. Isso daí a gente não tem interesse nenhum. O que for de interesse da reclamante será pago e resolvido.Tá. Aí se for do interesse da doutora existe o celular particular a gente passa a tratar e tentar resolver.

Dra. Lourdes: Eu vou fazer o seguinte. Vou consultar no caso a Dra. Valeska para verificar se há interesse. Eu retorno nesse número é o seu particular?

Dr. Rinaldo: É o meu particular doutora. Dr. Rinaldo.

Dra. Lourdes: Tá bom Dr. Rinaldo. Só uma pergunta. O senhor já teria alguma proposta, algum valor em mente, alguma coisa assim? Porque com isso eu já ganho tempo também nos contatos.

Dr. Rinaldo: Ah tá. Tem sim doutora. Oh. A reclamante aceita 35 mil. Não é um valores exorbitantes (sic). É um valor assim justo. Dá até para a gente resolver. Não sou de passar um valor alto, pra ficar fazendo leilão, a gente já tem tentar logo resolver.

Dra. Lourdes: Perfeito Dr. Rinaldo, ok. Eu anotei o seu número, vou fazer contato com a Dra. Valeska e eu retorno o quanto antes, tá bem?

Dr. Rinaldo: É que ontem ligou o Terra tá, e hoje ligou a Folha. Então tá tomando um partido que isso não é agradável. A gente não quer fazer mídia em cima de ninguém. Não é esse o interesse. Então eu falei assim, eu vou ligar, vou tentar resolver, né.

Dra. Lourdes: Muito obrigada pelo contato, eu retorno.

Dr. Rinaldo: Muito obrigado a senhora ter me ligado também. Boa tarde.


Brasil 247

segunda-feira, 17 de abril de 2023

sexta-feira, 14 de abril de 2023

Leonardo Lucena Dino detona Deltan por divulgar mentiras: "destrói a democracia"


"Isso não é apenas mentira, é canalhice", disse o ministro da Justiça em referência ao deputado do Podemos-PR e ex-procurador da Lava Jato

14 de abril de 2023

Flávio Dino (à esq.) e Deltan Dallagnol (Foto: ABR)


247 - O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, criticou o deputado federal Deltan Dallagnol (Podemos-PR). Sem provas, o parlamentar disse que o ministro precisou fazer acordos com bandidos para visitar o Complexo da Maré no dia 13 de março. "A mentira corrompe os costumes políticos e morais e, portanto, destrói a democracia. Não é apenas fake news. Isso é mentira. Isso não é apenas mentira, é canalhice", afirmou Dino em coletiva de imprensa.

"Publicaram de modo irresponsável, de modo criminoso, que eu havia visitado uma determinada comunidade do Rio de Janeiro para fazer acordo com o crime organizado. Eu lamento e espero que isso sirva de pedagogia para que esse senhor, recém-ingresso na política, cumpra os mandamentos morais e éticos que todo cidadão deve ter, sobretudo quando se trata do respeito à verdade", acrescentou.

Condenações

Dallagnol era procurador da Operação Lava Jato em primeira instância jurídica, que tinha denúncias e processos julgados em Curitiba (PR). No ano passado, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) condenou o parlamentar a indenizar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em R$ 75 mil por causa da apresentação do PowerPoint em 2016.

A partir de 2019 começaram a ser divulgadas na imprensa as conversas entre Dallagnol e o atual senador Sergio Moro (União Brasil-PR), que era juiz e ficava responsável pelos julgamentos da Lava Jato na primeira instância. De acordo com os diálogos, conhecidos como Vaza Jato, Dallagnol aceitava interferência de Moro nas elaboração das denúncias, que devem ser feitas por procuradores e não por um magistrado, que apenas recebe um determinado material e decide se condena ou não a pessoa investigada.

Em 2021, o Supremo Tribunal Federal declarou a suspeição de Moro nos processos contra Lula, que teve seus direitos devolvidos. Em 2022, o ex-juiz foi derrotado no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-SP) por fraude em domicílio eleitoral e teve de ser candidato pelo estado do Paraná.

Tacla Duran

Atualmente, Moro e Dallagnol continuam com seus mandatos, mas devem ser alvo de novas acusações nos próximos dias, pois o advogado Rodrigo Tacla Duran teve o depoimento marcado para a próxima terça-feira (18), às 16h, na 13ª Vara Federal de Curitiba (PR).

Ao acusar Moro e Dallagnol de extorsão, Duran afirmou ao juiz federal Eduardo Appio, em 27 de março, que, em 2016, depositou US$ 613 mil a um advogado ligado a Rosângela Moro, esposa do senador. O objetivo seria Tacla fazer delação e que teria conhecimento de Dallagnol. Duran teve prisão decretada por Moro porque não continuou os pagamentos.

O juiz Eduardo Appio solicitou ao ministro Flávio Dino que proteja Tacla Duran contra qualquer coação ou intimidação.

Outro lado

Sobre as acusações feitas pelo advogado, Moro pediu a suspeição de Eduardo Appio e Dallagnol afirmou em rede social que o juiz Eduardo Fernando Appio "acreditou" em um acusado que "tentou enganar autoridades da Lava Jato".


Brasil 247

Reunião que gerou propina em joias a Bolsonaro tratou da entrega de ativos da Petrobrás


Bento Albuquerque e representante saudita falaram sobre a venda de ativos da Petrobrás na mesma viagem em que foram dadas joias milionárias para serem entregues a Bolsonaro

14 de abril de 2023

Joias e Jair Bolsonaro (Foto: REUTERS/Amanda Perobelli | REUTERS/Joe Skipper)


247 - Um telegrama da embaixada brasileira em Riade, capital da Arábia Saudita, revelou que durante a viagem em que "presentes" foram dados a Jair Bolsonaro (PL) pelo governo local, dentre eles um estojo de joias avaliadas em R$ 16,5 milhões, uma reunião foi realizada para discutir a entrega de ativos da Petrobrás e um possível convite para o Brasil integrar uma versão estendida da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep). A revelação reforça a suspeita de que as joias teriam sido pagamento de propina a Bolsonaro pelos sauditas pela venda de ativos da Petrobrás, dentre eles a Refinaria Landulpho Alves (RLAM).

O documento, enviado pelo embaixador Marcelo Della Nina em 15 de novembro de 2021, foi obtido pelo g1 por meio da Lei de Acesso à Informação.

Durante a reunião, o então ministro das Minas e Energia, Bento Albuquerque, e o chefe da Assessoria Especial de Relações Internacionais do Ministério das Minas e Energia, Christian Vargas, se encontraram com o príncipe Abdulaziz bin Salman bin Abdulaziz Al Saud.

Embora Bolsonaro não estivesse presente na viagem, a comitiva brasileira recebeu as joias como "presente" a ser entregue ao então chefe do governo brasileiro. O telegrama não menciona os supostos presentes, mas destaca a discussão sobre a Petrobrás e a Opep+.

Durante a reunião, Albuquerque destacou a importância da parceria entre o Brasil e a Arábia Saudita no setor de energia e solicitou à parte saudita uma comunicação oficial sobre o convite ao Brasil para integrar a Opep+, comprometendo-se a submeter o assunto à consideração do presidente e demais órgãos de governo implicados.


Brasil 247

quinta-feira, 13 de abril de 2023

terça-feira, 11 de abril de 2023

Rui Costa diz que Campos Neto age com "parcialidade e partidarismo" e que "nada justifica" juros tão altos


"Não é possível que o mundo inteiro esteja errado e só o presidente do Banco Central esteja certo. Ninguém no mundo pratica essa taxa", afirmou o ministro da Casa Civil

11 de abril de 2023

Rui Costa e Roberto Campos Neto (Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil | Pedro França/Agência Senado)


247 - O ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), voltou a criticar o presidente do Banco Central nesta terça-feira (11) e disse que Roberto Campos Neto age com "parcialidade e partidarismo". Ele lembrou que até pelo menos 11 de janeiro deste ano, Campos Neto integrava um grupo de WhatsApp intitulado "ministros do Bolsonaro". Na visão do ministro, a postura é "inadequada".

"Fiz duras críticas à direção do Banco Central. Uma que a imprensa divulgou e não houve contestação, que o presidente do Banco Central, mesmo após as eleições, no mês de dezembro, ainda participava de grupos bolsonaristas. Alguém que é indicado para uma função de Estado - porque a função do Banco Central é uma função de Estado - e continua participando de grupos políticos-partidários, emitindo opiniões, está agindo com absoluta parcialidade e partidarismo. Então as ações tomadas - e são ações muito importantes para a economia, para gerar emprego - por essa pessoa podem ser vistas de forma, eu diria, partidária, na medida em que ela está diretamente participando desses grupos de ‘zap’ ou de opiniões. Então essa foi a primeira observação que eu fiz, que é inadequado, como se o ministro do STF que for escolhido continuar participando de grupos de debates ideológicos e partidários. Não é adequado e não é correto”, afirmou Costa em entrevista à rádio BandNews FM.

Na sequência, o ministro declarou que "nada justifica" o patamar atual da taxa de juros, de 13,75% ao ano. “A segunda observação que eu fiz é que ninguém entende. A dona de casa que está nos ouvindo agora, o motorista de táxi, de uber, que está com seu rádio ligado, ele quando chega em uma loja, muitas vezes as pessoas não perguntam quanto é uma geladeira, quanto é um fogão. As pessoas perguntam quanto é a prestação, para saber se tem condições de levar aquele produto para casa ou não. E a prestação está muito alta. As pessoas compram uma geladeira e pagam três, compram um fogão e pagam três. E a população fica sem saber por que isso está acontecendo. É porque a taxa de juros no Brasil é a mais alta do mundo. É isso mesmo: a taxa de juros real do Brasil é a mais alta do mundo, disparada, mesmo para países que tem a mesma taxa de inflação nossa".

"Então nada justifica isso. Absolutamente nada justifica isso, você provocar desemprego, recessão, fechar indústria. Estamos com uma crise muito forte no varejo, as lojas não estão conseguindo se financiar, não estão conseguindo vender porque as pessoas não têm dinheiro para comprar, a prestação fica muito alta, ninguém consegue comprar uma bicicleta, um carro, uma geladeira, um fogão, uma televisão. Saiu uma pesquisa recente do Datafolha onde afirmava que 80% dos brasileiros concordam com o presidente Lula que os juros estão um absurdo. Então vou insistir: não é possível que o mundo inteiro esteja errado e só o presidente do Banco Central esteja certo. Ninguém no mundo pratica essa taxa de juros. Então como eu não acredito nessa lógica de que o mundo está errado e nós estamos certos, eu sempre tendo achar que ou alguém descobriu a pólvora, descobriu alguma novidade que o resto do mundo ainda não descobriu, ou nós estamos errados e o mundo inteiro pensa de uma forma diferente”, completou.


Brasil 247

quinta-feira, 6 de abril de 2023

O assassinato de crianças na creche em Blumenau e o crescimento do nazis...



TV 247

André Lara: "Reforma tributária só será aprovada se for fatiada"




Band News

Lara Resende considera a taxa um erro



Bande News

Indícios e indiciados - Renato Aroeira

 


Brasil 247

Assassino será indiciado por quatro homicídios triplamente qualificados em Blumenau


O suspeito tem passagens na polícia por porte de droga e tentativa de homicídio contra o padrasto

5 de abril de 2023

Luiz Henrique de Lima, responsável pelo assassinato de crianças em uma creche no estado de Santa Catarina (Foto: Reprodução/Twitter/@paimigueldexang)


247 - O homem que assassinou quatro crianças nesta quarta-feira (5) em Blumenau (SC) será indiciado por quatro homicídios triplamente qualificados e três tentativas de homicídio triplamente qualificados. De acordo com o delegado geral da Polícia Civil de Santa Catarina, Ulisses Gabriel, os homicídios foram um caso isolado. Ele negou que o indivíduo fizesse parte de um grupo coordenado de ataques à unidades educacionais. O suspeito tem passagens na polícia por porte de droga e tentativa de homicídio contra o padrasto.

A vice-prefeita, Maria Regina de Souza Soar, atualizou o estado das quatro crianças feridas que foram encaminhadas ao Hospital Santo Antônio. "As quatro estão fora de perigo e, nas próximas horas, serão encaminhadas à enfermaria. A previsão é que todas ganhem alta até esta quinta-feira, dia 6".

O prefeito de Blumenau, Mário Hildebrandt, lamentou o assassinato. "Não tenho a coragem de chamar o assassino de ser humano. Não é! Não merece sequer ser mencionado. Não importa se a unidade não era municipal. Eram crianças de Blumenau e a gente precisa estar aqui para ajudar no que for possível",  disse.

O comandante-geral da Polícia Militar, Aurélio José Pelozato da Rosa, garantiu que a Polícia Militar já está trabalhando em ações de segurança nas unidades de ensino do Estado. Uma das iniciativas é colocar o Programa de Resistência às Drogas e à Violência (Proerd) no horário de entrada dos alunos, para que os policiais façam a entrada na unidade junto com os alunos. Outra ação é o retorno de policiais da reserva para patrulhamento.


Brasil 247

"Assassino de Santa Catarina tinha inspiração em outro assassino: Jair Bolsonaro", diz André Janones


Deputado defende que o bolsonarismo seja criminalizado, assim como o nazismo

6 de abril de 2023

André Janones e Bolsonaro (Foto: Paulo Sergio/Câmara dos Deputados | Reprodução)


247 – O deputado federal André Janones (Avante-MG) defende que o bolsonarismo seja criminalizado no Brasil, assim como ocorreu com o nazismo na Alemanha. Em post nas redes sociais, ele afirmou que o assassino de Blumenau, Luiz Henrique de Lima, se inspirava em Jair Bolsonaro:


Um homem de aproximadamente 25 anos de idade invadiu, nesta quarta-feira (5), a creche Cantinho Bom Pastor, em Blumenau, Santa Catarina, matando quatro crianças e ferindo três. A Polícia Civil informou que o autor do atentado foi preso após se entregar na central de plantão policial da região.

Autoridades locais estão avaliando a possibilidade de suspenderem as aulas e pediram à população que evite se informar via redes sociais, para que notícias falsas não acabem resultando em pânico. O pedido se deve ao fato de estarem correndo boatos sobre atentados em outras escolas, o que, até o momento, não tem confirmação.

Condolências

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva prestou, nesta terça-feira (5), condolências às famílias das vítimas do atentado ocorrido em uma creche na cidade de Blumenau, em Santa Catarina.

"Não há dor maior que a de uma família que perde seus filhos ou netos, ainda mais em um ato de violência contra crianças inocentes e indefesas. Meus sentimentos e preces para as famílias das vítimas e comunidade de Blumenau diante da monstruosidade ocorrida na creche Bom Pastor", postou o presidente por meio de sua conta no Twitter.

Na sequência, Lula disse que "para qualquer ser humano que tenha o sentimento cristão, uma tragédia como essa é inaceitável, um comportamento, um ato absurdo de ódio e covardia como esse".


Brasil 247