quinta-feira, 30 de junho de 2022

CARLA ZAMBELLI CONDENADA A PAGAR INDENIZAÇÃO A DEPUTADAS DO PSOL | Corte...




TV 247

Em entrevista à Fox News, Bolsonaro diz que se Lula vencer os EUA vão se isolar com América Latina 'toda vermelha'


Recado de Bolsonaro representa um apelo de intervenção dos EUA para impedir vitória das forças progressistas no Brasil

30 de junho de 2022

Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e Jair Bolsonaro (Foto: Ricardo Stuckert | REUTERS/Adriano Machado)

247 - Jair Bolsonaro afirmou em entrevista à emissora de televisão americana Fox News que os Estados Unidos podem se tornar um país isolado no mundo se Lula vencer as eleições presidenciais em outubro.

De acordo com o titular do Palácio do Planalto, os EUA perderiam com uma América do Sul “toda vermelha”. “Se a esquerda voltar ao poder, na minha visão, nunca mais vai sair e esse país vai seguir o mesmo caminho de Venezuela, Argentina, Chile e Colômbia”, declarou Bolsonaro à Fox News. “Toda a América do Sul vai se tornar vermelha, entendeu? E na minha visão, os Estados Unidos podem se tornar um país isolado no mundo”, acrescentou, na entrevista traduzida para o inglês.


Brasil 247

quarta-feira, 29 de junho de 2022

CPI, se for instalada, terá Bolsonaro no alvo

Fernando Brito



Protocolada no Senado – com 31 ou 32 assinaturas- pois os números divergem mas é improvável que se consiga tirar três ou quatro senadores – a instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito que quer analisar as denúncias de favoritismo e corrupção no Ministério da Educação ainda tem consequências difíceis de serem antecipadas, embora nenhuma delas sugira deixar de prejudicar Jair Bolsonaro.

Daí a que ela venha a ser instalada é outra caminhada, muito embora pareça que Rodrigo Pacheco não vai se prestar ao papel de engavetá-la e virar o “Lira do Senado”.

Não se nutra muita esperança em que ela vá, diretamente, levar a consequências jurídicas para os responsáveis pelas irregularidades, que estão muito mais vulneráveis no inquérito policial agora de volta ao Supremo Tribunal Federal.

Mas a lambança é tão grande que sobra material para três meses de revelações sórdidas sobre o que se passava ali e – embora improvável – alguns dos investigados resolvam contar a mando de quem cobravam para liberar verbas do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação.

Os 90 dias de duração da CPI (se for instalada, como se espera) na próxima semana serão exatamente o prazo necessário para que ela transcorra ao longo de toda a campanha eleitoral e seja um duro baque no desejo de Bolsonaro apresentar-se com o conhecido “no meu governo não existe corrupção”.

Vai ser difícil ao governo montar, como na CPI da Covid, uma forte “tropa de choque”: Marcos Rogério deve ser candidato ao governo de Rondônia, Jorginho Mello ao de Santa Catarina e Luís Carlos Heinze, ao do Rio Grande do Sul. Talvez precise lançar mão da indicação de Flávio Bolsonaro para os embates, uma faca de dois gumes, porque vai “colar” o presidente diretamente nos debates.

A postura dos líderes de confissões evangélicas ligados a Bolsonaro também vai influir muito. Ninguém, no Senado, quer que a CPI avance no sentido de eventuais cumplicidades com o escândalos e também não o querem os pastores-políticos. Recordemos que, no finalzinho da CPI da Covid, foi retirado o pedido de indiciamento de Silas Malafaia justamente para não despertar a ira dos segmentos neopentecostais dos evangélicos.

Tudo vai depender de um esvaziamento político eleitoral de Bolsonaro, que possa encontrar na CPI um lugar visível de ruptura pública.

CPI não pode investigar presidente da República, em tese, mas na prática, ao se debruçar sobre os destinatários de um eventual patrocínio, seja credenciando-os a um “atendimaento especial” no MEC seja, agora, protegendo o ex-ministro da investigação policial, ele irá para a berlinda e não será xingando os senadores que se livrará da repercussão disto.


Tijolaço

Bolsonaro, seu ódio patológico contra a mulher e a reflexão que devemos fazer. Por Carlos Fernandes

 

Publicado por Carlos Fernandes

29 de junho de 2022 

Jair Bolsonaro


À revelia de toda a sua área política, Jair Bolsonaro anunciou como seu vice na campanha para reeleição o General Braga Netto.

A notícia trouxe desânimo para a equipe que coordena sua candidatura porque é sabido até pelas carabinas das Forças Armadas que mais um militar na vice-presidência não agrega um único mísero voto para além do que ele já tem.

A esperança dos aliados era que o capitão abdicasse de sua tara reprimida de colocar um general do exército abaixo de sua patente civil e aceitasse uma companheira de chapa que pudesse dialogar com setores que ele possui altíssima rejeição.

Nesse contexto, Tereza Cristina, sua ex-ministra da agricultura, cairia como uma luva uma vez que poderia ajudar a reduzir a ojeriza que um ogro como Bolsonaro causa no público feminino, fatia imprescindível do eleitorado para quem se propõe a encarar uma disputa eleitoral.

O fato, portanto, do atual presidente – que precisa da reeleição como o diabo precisa do mal para sobreviver – descartar essa hipótese de forma tão peremptória ao ponto de sequer se prestar a dar qualquer satisfação a quem ainda o apoia, mais do que sinalizar que o núcleo bolsonarista abdicou de vez da estratégia política e investe no condicionamento militar, diz muito sobre o que pensa Bolsonaro sobre o papel da mulher não só na política, mas em todo e qualquer espaço público da sociedade.

Seja por obtusidade, machismo, misoginia, preconceito, insegurança ou o que quer que seja, o fato é que Jair Bolsonaro prefere por o seu próprio destino em risco a dar um lugar de destaque a uma mulher. Ainda que essa mesma mulher tenha se prestado a um papel de absoluta submissão durante todo o seu governo.

E independentemente dos fatores psicológicos que fazem com que o atual presidente tenha especial ódio por mulheres e homossexuais, a questão aqui de verdadeiro interesse público é o condicionamento psicológico que faz uma mulher ou um homossexual, por exemplo, apoiar Jair Bolsonaro mesmo após todo o desprezo que ele faz questão de deixar claro para com todos esses públicos.

Que um homem branco, hétero, rico, violento e burro apoie esse canalha é algo até fácil de se entender.

Mas que fatias significativas de setores diariamente oprimidos e ridicularizados pelo presidente ainda o apoiem, é algo que penso merecer um profundo estudo e reflexão por todos nós que fazemos política e disputamos os espaços necessários para a construção de uma país mais justo e igualitário para todos, minorias sobretudo.


Diário do Centro do Mundo   -   DCM

terça-feira, 28 de junho de 2022

Live do Conde! Novo Datafolha: nova pesquisa traz Lula ainda mais forte



Live do Conde



“GOLPE PARA A BURGUESIA É CHICOTE NAS COSTAS DOS OUTROS, É MÚSICA NO PAR...



TV 247

BOLSONARO DECIDE OFERECER ASILO POLÍTICO A GOLPISTA PRESA NA BOLÍVIA | C...



TV 247

Tucker Carlson, âncora mais conhecido da Fox, vem ao Brasil e diz que Bolsonaro convenceu Biden a não apoiar Lula


Jornalista veio ao Brasil e entrevistou Filipe Martins, assessor internacional do governo federal, que atacou Lula e apontou "risco" de aproximação com a China

28 de junho de 2022

Tucker Carlson (Foto: Filipe Martins)


247 – O apresentador de televisão e comentarista político norte-americano Tucker Carlson afirmou em programa de TV exibido na madrugada desta terça-feira (28) que Jair Bolsonaro convenceu Biden a não apoiar Lula. "O Brasil é o último aliado dos EUA na América do Sul", afirmou.

O âncora da Fox entrevistou Filipe Martins, assessor de Jair Bolsonaro, que atacou o ex-presidente Lula e disse que o atual ocupante do Palácio do Planalto convenceu o chefe da Casa Branca de que não pode perder o Brasil.

Na entrevista, Martins disse que Lula é aberto a parcerias com a China e países como Venezuela, Cuba e Nicarágua – e que por isso, Bolsonaro seria mais próximo aos interesses dos Estados Unidos. Na realidade, Lula defende um Brasil soberano, que defenda os interesses nacionais, enquanto Jair Bolsonaro representa o projeto de recolonização do Brasil, que vem sendo implantado desde o golpe de estado de 2016, contra a ex-presidente Dilma Rousseff. Confira a entrevista neste link.


Brasil 247

segunda-feira, 27 de junho de 2022

Pepe Escobar explica o fim do mundo unipolar



TV 247

"Querem transformar meninas pobres em incubadoras de crianças para adoção"



Tijolaço   -   TVT

Na TVT: caso da menina de SC não é sobre aborto, é sobre estupro

 Fernando Brito



Hoje, na TVT, o programa Bom para Todos abordou a revogação da decisão da Suprema Corte dos EUA que, há 50 anos, tinha tornado legal o aborto naquele país. O escandaloso oportunismo de Jair Bolsonaro e seus seguidores, querendo fazer de dramas humanos matéria de sua promoção eleitoral, tratou do caso da pobre menina catatinense, de 10 anos, que engravidou – ao que tudo indica de outro menor – como panfleto nas redes sociais.


Parrticipei, tentando mostrar que o que está no centro deste caso não é a questão do aborto – que até no Brasil atrasado e ‘carola” dos anos 40, era reconhecido como direito às mulheres que fossem vitima de agressão sexual e, há mais de 30 anos, em qualquer caso em que envolva menores de 14 anos – mas a do estupro, que não pode ser aceito como “razão” para uma gravidez derivada de um crime e, no caso de uma criança, monstruosa.

Assista, abaixo, a minha participação.




Tijolaço

39 reais por mês. É só o que tem 10 milhões de brasileiros

 Fernando Brito



A capa do jornal Extra é de ontem; os números escandalosos da Folha de S. Paulo de hoje, com dados do IBGE, o drama é de sempre e muito pior agora, com o empobrecimento galopando, visivelmente, nas calçadas de qualquer cidade.

A comparação é do jornal que, entretanto, não costuma ir além das estatísticas.


A renda média MENSAL de 10 milhões de brasileiros – estes 5% mais pobres da população – só dá (ou melhor, nem dá, pois faltariam 8 reais) para comprar dois pratos feitos na grande São Paulo. Isto é, para comer duas vezes por mês.

Ou faz como a D. Denise, aí na foto, e cata no lixo. Disputou, um dia destes, conta ela, um pacote de salsichas com um cachorro.

Mais “ricos” que eles, os que ficam entre os 5 e 10% mais pobres, não ficam muito melhor: tiram em média R$ 148. Aqui no Rio, nestas piores “quentinhas” vendidas nas ruas, talvez dê para oito ou nove delas, duas por semana.

Desculpem, que quiser ler análises e ver como o que era imoralmente pouco (R$ 59) virou obscenamente nada (R$ 39) em três anos.

Prefiro me dedicar à única coisa que pode remediar e começar a mudar este quadro de horror: remover, pelo voto, o desgoverno que nos leva a isto.


Quem quiser discutir abobrinhas, procure os “unicórnios” eleitorais – expressão definitiva do jornalista Weiller Diniz, ontem, na TV GGN – ou de fantasias outras.

Quem tem fome tem pressa, dizia Herbert de Souza, o Betinho, e hoje temos mais fome e mais pressa que em qualquer época.


Tijolaço

O que resta a Bolsonaro são os mercadores do templo

 



Pela terceira vez em uma semana, outro evento evangélico foi transformado em ato de campanha de Jair Bolsonaro.

Outra “Marcha com Cristo”, em Camboriú (SC), hoje, serviu-lhe de comício.

É, afinal, o que ele consegue ter, porque sua aparição de 23 segundos no São João de Caruaru deu no que todos sabem.

Lá, voltou a repetir sandices, como a de que “podemos viver sem oxigênio, mas não sem liberdade”, o que deixa dúvidas se a sua recente amizade com Elon Musk não terá algo a ver com uma pretensão do dono da SpaceX poderá planejar uma viagem a Marte com astronautas em mangas de camisa, ou se ele pretende algum suicídio coletivo, a la Jim Jones.

Parece que sim, pois voltou a pregar que todos se armem e invocando Cristo, tomando literalmente a Palavra, quando diz aos discípulos que “vendam a capa e comprem uma espada” como metáfora para os tempos difíceis que viriam com a sua morte.

Metáfora é algo além, é claro, da capacidade cognitiva do atual presidente.

O resto é uma ladainha déjà vu: o comunismo está às portas e só ele poderá salvar-nos das chamas do inferno.

Não tem mais um palanque, tem um púlpito, o que lhe dão pastores que fariam Martinho Lutero pregar mil teses, em lugar das 95 que afixou na igreja de Wittenberg, na Alemanha, sobre os perigos da promiscuidade entre dinheiro e fé.

Afinal, não se mercadeja a graça divina como se fazia, na igreja medieval, com as indulgências?

Nunca antes se viu tamanha mistura entre religião e política.

O fato é, porém, ser preciso tomar muito cuidado em não aceitar esta guerra religiosa, esta “briga do bem contra o mal” que propõe Bolsonaro.


Ela não se funda nas suas inexistentes virtudes, mas na doutrinação de que Lula seria “anticristão” e iria destruir as igrejas evangélicas.

Ninguém trabalha mais para isso, transformando-as em, quando não em mercados, em palanques eleitorais, que Jair Bolsonaro.


Tijolaço

Janio de Freitas: bolsonarismo é um sistema quadrilheiro que se desnuda


"É um sistema quadrilheiro que começa a desvendar-se. Ficam bem à vista duas estruturas que têm a Presidência da República como elo entre elas", afirma o jornalista

26 de junho de 2022

Milton Ribeiro, ex-ministro da Educação de Bolsonaro (Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil | Alan Santos/PR | Reuters)


247 - O jornalista Janio de Freitas afirma, em sua coluna no jornal Folha de S. Paulo, que o escândalo causado pela revelação de que Jair Bolsonaro avisou o pastor e ex-ministro da Educação Milton Ribeiro sobre a operação da Polícia Federal em sua casa, expõe “um sistema quadrilheiro" que funciona dentro do atual governo.

“É um sistema quadrilheiro que começa a desvendar-se. Ficam bem à vista duas estruturas que têm a Presidência da República como elo entre elas. Uma age dentro da administração pública, em torno dos cofres, e reúne pastores da corrupção religiosa, ocupantes de altos cargos e políticos federais e estaduais. A outra age do governo para fora, na exploração ilegal da Amazônia, em concessões injustificáveis, e em tanto mais. Duas estruturas independentes que se conectam na mesma fonte de incentivos, facilitações e proteção para as práticas criminais”, afirma o jornalista.

"Uma das várias dificuldades iniciais para avançar com a investigação está na própria PF, em que se confrontam a polícia de policiais e a polícia de delinquentes (por comprometimento político ou não). O embate público dos dois lados apenas começou, com a certeza de que o aviso dado por Bolsonaro partiu da PF contra a PF e, preso o ex-ministro, com ações a protegê-lo”, avalia.

Ainda segundo ele, “é imprevisível o que se seguirá no confronto de extrema gravidade: sem uma limpeza no quadro de chefes de inquéritos, a confiança na PF dependerá de saber, como preliminar, se a ação policial é de policiais ou de delinquentes. E não é fácil sabê-lo”.

Janio destaca, ainda, que “eram dois os informados da então próxima prisão de Milton Ribeiro: o diretor-geral da PF, delegado Márcio Nunes de Oliveira, e o delegado Anderson Torres, ministro da Justiça que acompanhava Bolsonaro nos Estados Unidos, sem razão oficial para isso, quando o ex-ministro recebeu de lá o telefonema sobre a busca policial. Sem o esclarecimento dos seus papéis nessa transgressão, os dois bastam para comprometer a PF até como instituição”.


Brasil 247

Assessores do MEC pediram demissão após insistência de Milton Ribeiro em manter pastores na pasta


Relatório da CGU revela que Milton Ribeiro foi alertado sobre o "perigo" que os pastores representavam para o MEC e para ele próprio

26 de junho de 2022

Milton Ribeiro com Arilton Moura (esq.) e com Gilmar Silva dos Santos (dir.) (Foto: Luis Fortes/MEC | Reprodução)


247 - Relatório de 23 de maio da Controladoria-Geral da União (CGU) revela, segundo Thaís Arbex, da CNN Brasil, que assessores do Ministério da Educação pediram demissão após o ex-ministro da pasta Milton Ribeiro insistir em manter os pastores Arilton Moura e Gilmar Santos dentro da pasta.

Segundo investigações da Polícia Federal, Ribeiro comandava, com a ajuda de Moura e Santos, um esquema no MEC de recebimento de propinas em troca de liberação de recursos do ministério.

"Os assessores chegaram a relatar, 'em tom de desabafo', que alertaram o ministro, por diversas vezes, em relação 'ao perigo' que a atuação dos pastores trazia para a imagem do ministro e do MEC. A CGU diz que as ações adotadas por Ribeiro foram contrárias ao que foi recomendado", explicou a jornalista.


Brasil 247

Os crimes do Governo Bolsonaro na Amazônia



Brasil 247

"Lula e Dilma 'aparelharam' a PF no bom sentido, com tecnologia, ciência e independência", diz delegado Saraiva


"Foi começar o governo Bolsonaro e começou o inferno", afirmou o delegado da Polícia Federal à TV 247 neste domingo

26 de junho de 2022

Alexandre Saraiva


247 - O delegado da Polícia Federal Alexandre Saraiva afirmou neste domingo (26) à TV 247, em entrevista a Andrea Trus e Roberto Ponciano, que em nenhum momento durante os governos Lula (PT) e Dilma (PT) viu qualquer sinal de interferência na corporação.

Saraiva foi responsável pela operação que fez a maior apreensão de madeira ilegal da história e que acabou forçando a demissão do ex-ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles.

Ele lembrou que chegou à PF no início do governo Lula, quando não havia nem armamento suficiente para os agentes. Foi ao longo dos governos petistas que a situação melhorou.

"Eu estou na polícia há exatamente 18 anos e seis meses, ou há 6.840 dias. Eu sempre fui um policial muito operacional, sempre estive à frente de operações. [Antes desse governo] eu nunca recebi uma ligação, uma indireta, um nada de ninguém do Executivo para eu fazer ou deixar de fazer qualquer coisa. E eu lembro que quando entrei na Polícia Federal, no início do governo Lula, a Polícia Federal estava sucateada. Nós não tínhamos nem armamento básico de defesa pessoal. A Polícia Federal não tinha nem pistola. Eu me formei, cheguei na superintendência para pedir armamento e não tinha. Tempos depois me deram uma 38", disse.

"Hoje todo policial se forma e recebe uma pistola. Isso foi no governo Lula e depois no governo Dilma. A Polícia Federal foi aparelhada no bom sentido, no sentido de tecnologia, de ciência, de formação do policial e especialmente de independência. Falo isso de coração puro. Eu nunca recebi nenhum tipo de interferência. Foi começar o governo Bolsonaro e começou o inferno", completou.


Brasil 247

"Há um golpe em marcha e cabe a nós, jornalistas, denunciá-lo", diz Florestan Fernandes Júnior


A imprensa corporativa, segundo Florestan, 'chocou o ovo da serpente' e levou Bolsonaro ao poder. Cabe a ela, agora, conter o ímpeto golpista do chefe do governo

26 de junho de 2022

(Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247 | Marcelo Horn/GovRJ | Isac Nóbrega/PR)


247 - Em participação no Bom Dia 247, da TV 247, neste domingo (26), o jornalista Florestan Fernandes Júnior afirmou que a imprensa tem o dever de mostrar à sociedade brasileira o risco real de um golpe de Estado no Brasil que pode ser promovido por Jair Bolsonaro (PL) em caso de derrota na eleição presidencial deste ano. Para ele, o jornalismo precisa escancarar esta possibilidade e explicar o quão violenta seria uma ditadura bolsonarista.

Florestan fez um retrospecto desde 2010 para mostrar a responsabilidade da direita e da mídia tradicional pela situação atual do país. No anseio de tirar o PT do poder, partidos de direita, aliados à imprensa corporativa, 'chocaram o ovo da serpente', chamado Bolsonaro, explicou.

Agora, cabe ao jornalismo, inclusive aos jornalões que levaram Bolsonaro ao poder, evitar que um golpe se consolide. "Tem um projeto de um golpe de Estado, e ele está em marcha. Cabe a nós, jornalistas, falarmos sobre isso. O Bolsonaro é uma ameaça, sim, concreta à nossa democracia. Cabe a nós mostrar o que seria uma ditadura com a dinastia Bolsonaro. Mostrar o que acontece nos outros países, o que está acontecendo. Muita gente está achando que tudo isso é uma brincadeira. Não é uma brincadeira. É muito sério o que está acontecendo no país. Muito sério".

Não basta, segundo Florestan, o ex-presidente Lula (PT) vencer a eleição, porque os bolsonaristas não acatarão o resultado das urnas. "O presidente Lula tem todas as condições de ganhar a eleição, abriu uma diferença enorme [nas pesquisas], mas esses caras não estão raciocinando dessa maneira. E cabe a nós, e inclusive a essa mídia corporativa, que chocou esse ovo, mostrar para população do que se trata. Tudo é sigilo de 100 anos, nada é investigado e [há] o controle das polícias".


Brasil 247

Desaprovação de Gabriel Boric aumenta 6,1 pontos e chega a 54,6%, segundo pesquisa


Aprovação caiu 8,5 pontos em relação à pesquisa anterior e chegou a 24,3%

27 de junho de 2022

Presidente do Chile, Gabriel Boric (Foto: Presidência do Chile)


ARN - A reprovação do presidente chileno, Gabriel Boric, aumentou 6,1 pontos e chegou a 54,6%, segundo a pesquisa Pulso Ciudadano. Além disso, em relação aos dados da pesquisa anterior, percebeu-se que sua aprovação caiu 8,5 pontos e chegou a 24,3%, enquanto 19,3% dos pesquisados ​​não souberam avaliar.

Em referência ao plebiscito sobre a Nova Constituição, a pesquisa apontou que 44,4% dos entrevistados votariam pela sua rejeição, enquanto apenas 25% votariam pela sua aprovação. Na mesma linha, quando questionados sobre as expectativas em relação às votações da Constituição, 32,1% consideram que vencerá a “aprovação” e 41,6% que vencerá a “rejeição”.

Os principais motivos dos que votaram pela rejeição da nova Constituição estão ligados à insegurança (80,2%), incerteza (77%) e medo (45,2%). Em contrapartida, aqueles que responderam que votariam pela aprovação, garantiram que o processo Constituinte lhes dá esperança (75,9%), otimismo (59,5%) e ilusão (48,7%). Os indecisos responderam que é porque têm incerteza (74,9%), insegurança (64,8%) e medo (36,5%).

Por fim, a pesquisa constatou que os principais problemas do país, na opinião dos cidadãos, são a criminalidade, 46,5%, inflação/aumento de preços, 45,3%, tráfico de drogas, 19,7%, e imigração 18,7%.


Brasil 247

Forças russas avançam na conquista do leste da Ucrânia


Operação militar se concentra agora na cidade de Lysychansk, vizinha de Severodonetsk que caiu em poder dos russos no sábado

27 de junho de 2022

Forças russas avançam na Ucrânia (Foto: Alexander Ermochenko/Reuters)


247 - As forças russas estão combatendo nesta segunda-feira (27) para assumir o controle de Lysychansk, a última grande cidade ainda em poder de tropas ucranianas na província oriental de Lughansk, informa a Reuters.

Em uma vitória da campanha do Kremlin, a cidade gêmea de Lysychansk, Severodonetsk, palco de encarniçados combates, caiu em poder das forças pró-Rússia no sábado (25). Mísseis russos também atingiram Kiev pela primeira vez em semanas no domingo, ataques condenados pelo presidente dos EUA, Joe Biden, como "barbárie".

A agência de notícias Tass citou no domingo uma autoridade da República Popular de Lughansk (RPL) dizendo que as forças de Moscou entraram em Lysychansk de cinco direções e estão isolando as tropas ucranianas.

O Estado-Maior das Forças Armadas da Ucrânia disse que as forças russas estavam usando artilharia para tentar isolar Lysychansk do sul, mas não mencionou a entrada de tropas russas nem das forças da RPL na cidade.

Enquanto isso, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, voltou a afirmar na noite do domingo (26) que seu país precisa de um sistema de defesa aérea moderno para deter mísseis russos.

Os Estados Unidos devem anunciar esta semana a compra de um avançado sistema de defesa antimísseis terra-ar de médio a longo alcance para a Ucrânia, disse uma fonte familiarizada com o assunto à Reuters.

Durante a cúpula do G7, na Alemanha, Biden chamou os ataques de domingo em Kiev como atos de "barbárie".


Brasil 247

Ex-presidente da Petrobrás chama Bolsonaro de “psicopata” e diz que seu celular tinha provas de crimes cometidos por ele


“Se eu quisesse atacar o Bolsonaro não foi e não é por falta de oportunidade", disse Roberto Castello Branco durante discussão em grupo de economistas

26 de junho de 2022



Samuel Pancher, Metrópoles - Durante uma discussão em um grupo de economistas, o ex-presidente da Petrobras Roberto Castello Branco afirmou que devolveu seu celular corporativo à estatal, ao deixar o comando da empresa, com material que, segundo ele, poderia incriminar o presidente Jair Bolsonaro (PL).

Castello Branco debatia com Rubem Novaes, ex-presidente do Banco do Brasil, sobre a elevação do preço dos combustíveis. Novaes então diz que o colega economista – primeiro presidente da Petrobras na gestão de Bolsonaro, indicado pelo ministro da Economia, Paulo Guedes – ataca a atual gestão do governo federal.

“Se eu quisesse atacar o Bolsonaro não foi e não é por falta de oportunidade (sic). Toda vez que ele produz uma crise, com perdas de bilhões de dólares para seus acionistas, sou insistentemente convidado pela mídia para dar minha opinião. Não aceito 90% deles [dos convites] e quando falo procuro evitar ataques”, retruca o ex-presidente da estatal.


Brasil 247

sábado, 25 de junho de 2022

Paulo Pimenta: “Crise do governo vai se agravar e base bolsonarista no Congresso vai debandar”


"À medida que o Bolsonaro começa a consolidar um cenário de derrota em primeiro turno, cada vez mais a base do Centrão começa a se afastar dele", disse o deputado

24 de junho de 2022

Paulo Pimenta (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)


247 - Durante o programa Giro das Onze, da TV 247, o deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) analisou a conjuntura política diante da prisão do ex-ministro da Educação Milton Ribeiro e do resultado das pesquisas que reforçam a vantagem do ex-presidente Lula na corrida presidencial.

“O Arthur Lira é um cara mais político. O Centrão tem uma visão mais política que Bolsonaro. O Centrão está observando o que está acontecendo. O poder de compra das pessoas está sendo corroído. A cada aumento do combustível se tem uma pressão inflacionária que aumenta o gás de cozinha, a luz elétrica e o preço da comida. E hoje a popularidade do ex-presidente Lula, em larga medida, se consolida porque as pessoas têm memória e elas lembram que não faz muito tempo e elas viviam muito melhor, com muito mais oportunidade e inclusão”, aponta o parlamentar.

Segundo ele, o governo Bolsonaro “perdeu o rumo”. “Essa crise política no governo vai se agravar porque à medida que o Bolsonaro começa a consolidar um cenário de derrota em primeiro turno, cada vez mais a base do Centrão começa a se afastar dele. E repito, até agosto, Bolsonaro vai ter metade da sua base que ele tem no Congresso”, disse.


Brasil 247

Delegado Saraiva diz que está provada interferência indevida na Polícia Federal


Policial foi afastado por investigar crimes ambientais acobertados por Jair Bolsonaro e pelo ex-ministro Ricardo Salles

25 de junho de 2022

(Foto: Divulgação)


247 – O delegado Alexandre Saraiva, afastado de seus cargos na Polícia Federal por investigar crimes ambientais acobertados por Jair Bolsonaro, pelo ex-ministro Ricardo Salles e por vários parlamentares, diz que a interferência indevida do governo federal na Polícia Federal está comprovada, depois que Jair Bolsonaro teve um "pressentimento" e avisou Milton Ribeiro de uma busca e apreensão. Confira o vídeo e saiba mais:

BRASÍLIA (Reuters) - O ex-ministro da Educação Milton Ribeiro estava "ciente da busca e apreensão" que seria alvo e essa informação "supostamente" foi obtida por meio de uma ligação telefônica com o presidente Jair Bolsonaro, segundo relato que consta em despacho desta sexta-feira do delegado da Polícia Federal Bruno Cesar Calandrini de Azevedo Melo.

Em documento enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF), o delegado da PF citou quatro conversas telefônicas de Milton Ribeiro com interlocutores entre 3 e 22 de junho --dia em que o ex-ministro foi preso na operação policial que investiga suspeitas de corrupção e desvio de recursos públicos do Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação (FNDE).

"As transcrições das conversas datadas acima evidenciam que MILTON RIBEIRO estava ciente da execução de busca e apreensão em sua residência e externa preocupação com os pastores GILMAR e ARILTON", disse o relato do delegado, citando conversa do ex-ministro com outros investigados na operação.

"Nos chamou a atenção a preocupação e fala idêntica quase que decorada de MILTON com WALDEMIRO e ADOLFO e, sobretudo, a precisão da afirmação de MILTON ao relatar à sua filha JULIANA que seria alvo de busca e apreensão, informação supostamente obtida através de ligação recebida do presidente da República", emendou a PF, no documento remetido ao Supremo.

Após fazer o relato, o delegado destacou que os indícios de vazamento da operação da PF são "verossímeis e necessitam de aprofundamento diante da gravidade do fato aqui investigado".

Procurada, a Advocacia-Geral da União não respondeu imediatamente a pedido de comentário. Bolsonaro já chegou a dizer, após a prisão de Ribeiro, que não interfere no trabalho da Polícia Federal.

Em nota, o advogado do ex-ministro, Daniel Bialski, informou ter recebido "com surpresa" a decisão judicial de remeter o caso para o Supremo.

"Observando o áudio citado na decisão, causa espécie que se esteja fazendo menção a gravações/mensagens envolvendo autoridade com foro privilegiado, ocorridas antes da deflagração da operação. Se assim o era, não haveria competência do juiz

de primeiro grau para analisar o pedido feito pela autoridade policial e, consequentemente, decretar a prisão preventiva", disse a defesa de Ribeiro.

O advogado afirmou ainda que vai analisar o material e indicou que poderá pedir anulação das investigações conduzidas na primeira instância.

"Todavia, se realmente esse fato se comprovar, atos e decisões tomadas são nulos por absoluta incompetência e somente reforça a avaliação de que estamos diante de ativismo judicial e, quiçá, abuso de autoridade, o que precisará também ser objeto de acurada análise", salientou.

POSSÍVEL INTERFERÊNCIA

A Justiça Federal em Brasília decidiu encaminhar o caso envolvendo Ribeiro ao Supremo após o Ministério Público Federal ter citado uma "possível interferência ilícita" de Bolsonaro nas investigações que resultaram na operação da PF que prendeu o ex-ministro da Educação.

Para defender a remessa do caso ao Supremo, o MPF citou um arquivo de áudio de Ribeiro em que se aponta "indício de vazamento da operação policial e possível interferência ilícita" de Bolsonaro nas apurações.

Na quinta-feira, o procurador da República Anselmo Lopes disse à Justiça que também há "indícios de igual interferência" na investigação conduzida pela PF por ocasião do "tratamento possivelmente privilegiado" que recebeu o ex-ministro, que não foi conduzido ao Distrito Federal para que pudesse ser interrogado.

Preso preventivamente em ação da PF na quarta-feira para apurar suspeitas de desvio de recursos na pasta, Ribeiro foi deslocado para as dependências da PF em São Paulo --e não foi para Brasília, conforme determinação judicial. Posteriormente ele foi beneficiado por uma ordem de soltura do Tribunal Regional Federal da Primeira Região (TRF-1).

"Assim, figurando possível a presença de ocupante de cargo com prerrogativa de foro perante o Supremo Tribunal Federal, cabe ao referido Tribunal a análise quanto à cisão, ou não, da presente investigação", disse o juiz Renato Borelli.

"Nesta toada, acolhendo parcialmente a manifestação Ministerial, determino a remessa da integralidade dos autos ao Supremo Tribunal Federa... para devida deliberação quanto ao prosseguimento da investigação perante esta 15ª Vara ou sua cisão/desmembramento", emendou ele.

O líder da oposição no Senado, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), protocolou nesta sexta uma ação no Supremo pedindo abertura de inquérito sobre a possível interferência de Bolsonaro nas investigações e sobre eventuais condutas de violação de sigilo e obstrução de Justiça.

"Estamos presenciando um ataque às instituições e o escancaramento da corrupção. Uma conduta gravíssima de interferência na autonomia de um órgão que deve agir com independência na apuração dos fatos", disse Randolfe.

A oposição também se movimentou no Legislativo. O PSOL da Câmara protocolou um requerimento de convocação do ministro da Justiça, Anderson Torres, para que preste esclarecimentos em plenário sobre a suposta interferência do presidente.

A investigação da PF sobre o suposto envolvimento de Ribeiro em suspeitas de corrupção e desvio de recursos públicos no Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) foi aberta inicialmente em março pela ministra do STF, Cármen Lúcia.

Posteriormente, o caso foi remetido para a Justiça Federal após o então ministro ter se demitido do cargo.


Brasil 247

sexta-feira, 24 de junho de 2022

quarta-feira, 22 de junho de 2022

Chico Pinheiro fala ao DCM sobre Globo, Lula, Bolsonaro, Kalil e até Ciro



Diário do Centro do Mundo   -   DCM

O povo é burro ou Jair é mentiroso?

 



As falas do ministro das Minas e Energia, na audiência pública que está tendo na Câmara dos Deputados, são mais da lenga-lenga do governo Bolsonaro, embora grite na porta do botequim que vai baixar os preços dos combustíveis, na prática, continua se escondendo no famoso “não posso fazer nada” para isso, pois está impedido pela lei. É claro que não há lei alguma que defina isto, mas apenas uma resolução votada dentro do próprio Conselho da Petrobras, a qualquer hora alterável pela maioria governista que há lá.

Veja o que disse Adolfo Sachsida:

— Eu entendo que muitos dos senhores são cobrados pela população, porque é difícil para a população entender por que o governo não interfere no preço dos combustíveis. E aqui eu preciso ser claro: não é possível interferir no preço dos combustíveis.

Quer dizer que o povo é burro e acha que o presidente da Republica indica o presidente e a maioria

Muito bem, então para que uma CPI da Petrobras? Porque Bolsonaro diz que não vai tolerar mais aumentos? Se a política de preços permanece igual e o governo não pode interferir, o que muda?

Não muda porque não é para mudar. José Paulo Kupfer, no UOL, explica porque, de forma sucinta:

“O resumo da história é o seguinte: Bolsonaro (e Lira) poderiam mexer na política de preços da Petrobras, só não mexem porque não querem ou porque têm medo de mexer, não com os preços dos combustíveis, mas com outros vespeiros políticos e econômicos.”

Eu diria, em adição: levando junto o que lhe é mais importante: um “inimigo” para apontar: a Petrobras, que age exatamente como ele a faz agir.


Tijolaço

Cientista político aponta que Lula tem 71% de chance de vencer no primeiro turno


“Os eleitores de Ciro Gomes (PDT) devem aderir ao voto útil. A piora do quadro econômico, com a alta da inflação, provavelmente beneficiará o candidato do PT”, afirma Jairo Nicolau

22 de junho de 2022
Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: RICARDO STUCKERT)


Da Rede Brasil Atual – O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem 71% de chances de ser eleito ainda no primeiro turno. A estimativa, elaborada a partir de recente pesquisa Genial/Quaest, é do cientista político Jairo Nicolau, que fez uma projeção estatística sobre o pleito de outubro para a Presidência da República. “O resultado (do estudo) é que as impressões sobre a possibilidade de vitória de Lula agora estão quantificadas”, afirma.

Nicolau vê dois cenários preponderantes que podem alterar os dados das pesquisas seguintes. O primeiro é favorável ao ex-presidente. “Os eleitores de Ciro Gomes (PDT) devem aderir ao voto útil. A piora do quadro econômico, com a alta da inflação, provavelmente beneficiará o candidato do PT”, afirma, sobre a possibilidade de crescimento do petista.

Por outro lado, o analista avalia que “a campanha negativa” deve tirar pontos de Lula. “O uso da máquina federal provavelmente ajudará Bolsonaro a crescer”, diz, ao ponderar que haverá dificuldades também para o pré-candidato da aliança formada para derrotar as pretensões de segundo mandato do atual presidente.

O pesquisador reconhece que existe um grau de incerteza, mesmo nas pesquisas eleitorais elaboradas com metodologia certificada. E que foi preciso levar essa margem de erro para suas análises estatísticas da probabilidade de vitória de Lula, como acaba de divulgar. “Sabemos que se um instituto pudesse realizar dezenas de pesquisa simultaneamente, os resultados variariam; Lula teria 46% em uma amostra, 45% em outra; 44.5% em outra e novamente 46% em uma seguinte”, citou.

Método

Contudo, Jairo Nicolau afirma que é possível realizar uma estatística probabilística, já utilizada amplamente em diferentes cálculos científicos, alguns bastante populares. “Muita gente já usa a linguagem probabilística observando a previsão do tempo, ou as chances de seu time ser campeão ou ser rebaixado. Torcedores do Fluminense, como eu, se lembram do Brasileirão de 2009, quando os matemáticos estimaram que o time teria 99% de cair para a segunda divisão. Uma sequência de 10 jogos sem perder, salvou o time e ajudou às pessoas a pensarem probabilisticamente”.

A pesquisa utilizada pelo cientista para sua análise coletou dados de 10.000 entrevistas. “A proporção média obtida por Lula nessas 10 mil amostras é de 50.6%, com intervalo de confiança (a 95%) variando entre 48.3% e 53.8%”. O passo seguinte é calcular o percentual das 10.000 amostras que ultrapassam os 50% (de preferência de votos). Assim, chegamos a um número que pode ser lido com a probabilidade de vitória de Lula no primeiro turno: 71%. Ou seja, se pudéssemos reproduzir a pesquisa Genial/Quaest dez mil vezes (com amostras de 1.860 entrevistados em cada uma), em 71% delas Lula obteria mais de 50%”, explica.

Os dados podem ser analisados no gráfico a seguir, elaborado pelo pesquisador. “Minha intenção é aperfeiçoar o modelo e atualizar a estimativa após a divulgação de cada nova rodada da pesquisa Quaest”, completa, em texto publicado em seu blog,Política e Estatística.


Brasil 247

terça-feira, 21 de junho de 2022

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TVT

Por que o Exército não quer tratar das urnas em público?

 




O Ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira mandou hoje, segundo o site Metrópoles, ofício ao presidente do TSE, Luís Edson Fachin, cobrando “uma reunião presencial específica entre as equipes técnicas do TSE e das Forças Armadas para aprofundar a discussão de “aspectos técnicos complexos”.

Acontece que hoje, o Tribunal Superior Eleitoral realizou um reunião da Comissão de Transparência Eleitoral, o fórum em que as Forças Armadas foram convidadas para colaborar com o processo eleitoral, reuniu-se hoje por tele conferência e o general Heber Portella, do Comando de Defesa Cibernética e oficialmente designado para representá-las, participou de todo o encontro.

Curiosamente, porém, não abriu a boca. E nem a câmara, permanecendo com a tela preta todo o tempo.

Infere-se que o general não tinha o que dizer ou acha que o que tem a dizer não pode ser dito na frente de outros.

Além, é obvio, da imensa falta de cortesia de nem sequer aparecer no vídeo para um “boa tarde”.


Se o nome da comissão que o general integra, a convite do Tribunal é “Transparência Eleitoral”, o que justifica o desejo de só tratar “a sós” dos tais “aspectos técnicos complexos”, longe dos olhos do público, entre os quais há quem os entenda?

O que não pode ser ouvido pelos cidadãos que votam, escolhem e exigem que os que vencerem devem ter sua vitória reconhecida por todos?


Tijolaço

Ministro de Minas e Energia contraria Bolsonaro ao afirmar que 'governo não pode controlar preços dos combustíveis'


Segundo Adolfo Sachsida, há marcos legais que impedem interferências na Petrobrás, mesmo o governo sendo acionista majoritário da estatal

21 de junho de 2022

(Foto: Agência Senado/Jefferson Rudy | Reuters)


Reuters - O governo brasileiro não pode controlar preços de combustíveis e há marcos legais que impedem a interferência na Petrobrás, mesmo o governo sendo acionista majoritário, disse nesta terça-feira o ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, em audiência na Câmara dos Deputados.

O ministro acrescentou que "existe sim um problema de tributação nos preços de combustíveis", e que o governo tenta amenizar a situação agravada pela redução da oferta decorrente da guerra na Ucrânia.

Sachsida comentou que o governo conta com o Congresso Nacional para a implementação de medidas tributárias para atenuar os preços dos combustíveis.

O ministro também apresentou números que mostram que Petrobras teve lucro líquido bem acima das demais petroleiras no primeiro trimestre, e que está pagando mais dividendos em relação a outras companhia do mundo.


Brasil 247

Eleições: agora é o ministro da Justiça quem ameaça o TSE


Em ofício, Anderson Torres disse a Edson Fachin que a Polícia Federal poderá ter mecanismo próprio de auditoria das urnas eletrônicas

21 de junho de 2022

(Foto: MJSP)


247 – A impossibilidade de que Jair Bolsonaro, rejeitado por praticamente 60% dos brasileiros, vença as eleições presidenciais de 2022 tem levado o governo federal a escalar o tom das ameaças ao Tribunal Superior Eleitoral. Agora, quem ataca diretamente as eleições de 2022 é o ministro da Justiça, Anderson Torres, segundo informa a colunista Bela Megale, do Globo.

"O Ministério da Justiça enviou um ofício ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), na sexta-feira passada, para informar que participará, por intermédio da Polícia Federal, de todas as etapas de fiscalização e auditoria das urnas eletrônicas e de 'sistemas e programas computacionais eleitorais'. A pasta menciona, inclusive, a possibilidade de desenvolver 'programas próprios' para verificação dos equipamentos. A comunicação, de tom incisivo, é inédita e causou estranheza entre alguns membros do tribunal, já que PF é parceira histórica do TSE e já particiona de todas as etapas do processo eleitoral, como testes de segurança de urnas e softwares e demais mecanismos envolvendo o pleito. O documento obtido pela coluna é assinado pelo ministro da Justiça, Anderson Torres, e endereçado ao presidente da corte, Edson Fachin", escreve a jornalista.

“Informo ainda que a necessidade de participação da PF na fiscalização e auditoria relativas ao emprego da urna eletrônica (sistema eletrônico de votação), inclusive com a possibilidade de desenvolvimento de programas próprios de verificação (art. 15 da Resolução no 23.673/2021), visa resguardar o estado democrático de direito, que exige integridade e autenticidade dos sistemas eleitorais, consagrando, assim, uma eleição escorreita”, escreveu Torres, no ofício de 17 de junho.

De acordo com as pesquisas eleitorais, a disputa pode ser decidida já em primeiro turno, com vitória do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em primeiro turno. É isso que leva bolsonaristas a agitar cada vez mais a bandeira do golpe de estado, usando as urnas como bode expiatório para a derrota inescapável.


Brasil 247

segunda-feira, 20 de junho de 2022

Haddad saúda Petro e diz que Lula "terá oportunidade de promover uma radical integração regional" na América Latina


O ex-ministro e candidato ao governo de São Paulo parabenizou Gustavo Petro por sua vitória neste domingo, na eleição presidencial colombiana

20 de junho de 2022

(Foto: REUTERS)


247 - O ex-ministro, ex-prefeito e candidato ao governo de São Paulo Fernando Haddad (PT) cumprimentou pelo Twitter neste domingo (19) o presidente eleito da Colômbia, Gustavo Petro.

Haddad afirmou que o ex-presidente Lula (PT), se eleito presidente do Brasil em 2022, terá uma oportunidade "tremenda" de promover uma integração da América Latina junto a outros líderes de esquerda da região, como o argentino Alberto Fernández, o chileno Gabriel Boric, o próprio Gustavo Petro e outros.

"Eleito, Lula terá uma oportunidade tremenda de, junto aos atuais líderes sul-americanos, promover uma radical integração regional. Parabéns, Gustavo Petro. Viva Colômbia!', manifestou Haddad.


Brasil 247

Em discurso de vitória, Petro anuncia os três eixos de seu governo: “paz, justiça social e justiça ambiental”


Em uma fala emocionante, a primeira como presidente da Colômbia, Petro afirmou que “a partir de hoje, a Colômbia muda. Uma mudança de verdade, real”

19 de junho de 2022

Gustavo Petro em discurso de vitória (Foto: Reprodução)


247 - A Colômbia passará por “uma mudança de verdade, uma mudança real” a partir de 7 de agosto, anunciou Gustavo Petro em um emocionante discurso de vitória na noite deste domingo (19), quando venceu, pelo segundo turno, o direitista Rodolfo Hernández.

Petro, candidato do Pacto Histórico, prometeu um “governo da vida”, o que segundo ele pode ser definido como “um governo de paz, justiça social e justiça ambiental”. Estes são os três eixos centrais de seu governo, afirmou.

Sua vice, a advogada Francia Márquez, primeira pessoa negra a assumir o cargo no país, é uma ativista socioambiental. O ex-prefeito de Bogotá repetiu os três eixos de condução de seu governo outras vezes ao longo de sua fala. Em relação ao meio ambiente, anunciou ainda que o combate às mudanças climáticas será uma prioridade da política diplomática da Colômbia.

Petro ressaltou que seu governo será feito “com a política do amor”. "A política do amor não é uma mudança para nos vingarmos, não é uma mudança para construir mais ódio ou aprofundar o sectarismo na sociedade colombiana. Nossos pais e avós nos indicaram o que significa o sectarismo. A mudança consiste em deixar o ódio para trás", disse ele.

“Não é mais hora de ódio. Esse governo que começa em agosto é o governo da vida. Vamos fazer da Colômbia uma potência mundial da vida”, disse.

Em diversos momentos de sua fala, o ex-guerrilheiro falou sobre inclusão dos grupos excluídos e a superação da pobreza. “Vamos desenvolver o capitalismo na Colômbia, não porque o adoremos, mas porque primeiro temos que superar a pré-modernidade na Colômbia, o feudalismo, a nova escravidão”, disse.

E ainda sobre a importância da “liberdade”, em combate à violência contra os jovens colombianos. O país vive uma forte onda de violência em meio às facções criminosas, inclusive durante o período eleitoral, quando ele próprio foi alvo de ameaças de morte e precisou suspender a campanha por alguns dias.
Assista a íntegra do discurso, ao final da transmissão:



Brasil 247

Descontrolado, Bolsonaro ataca Noblat: “um bosta como você”



Bate-boca ocorreu no Twitter e logo viralizou

20 de junho de 2022
www.brasil247.com - Ricardo Noblat e Jair Bolsonaro
Ricardo Noblat e Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução | Alan Santos/PR


247 - Ricardo Noblat recebeu uma reposta nada educado de Jair Bolsonaro no Twitter na noite deste domingo (20). Tudo começou após o jornalista postar um comentário do colega Guga Noblat dizendo que Bolsonaro “é campeão de tiro ao alvo na modalidade tiro no pé”, adicionando o comentário de que “em breve” o tiro seria “no peito”.

Irritado, Bolsonaro respondeu: “Se eu respondesse um bosta como você à altura seria "ataque à imprensa e à democracia", então um forte abraço”.

sábado, 18 de junho de 2022

Guido Mantega: Lula vai reconstruir o Brasil


Ex-ministro da Fazenda, que conduziu a economia num período de grande prosperidade, diz que o Brasil só terá saída com a retomada do crescimento

17 de junho de 2022

Guido Mantega e Lula (Foto: Gustavo Bezerra/PT | Ricardo Stuckert)


247 – O ex-ministro Guido Mantega, que conduziu a economia brasileira no período de maior prosperidade da era recente, com forte expansão do PIB, equilíbrio fiscal, acumulação de reservas internacionais e redução da desigualdade, afirmou, em entrevista ao jornalista Leonardo Attuch, editor da TV 247, que o Partido dos Trabalhadores irá reconstruir o Brasil depois de toda a destruição promovida por Michel Temer e Jair Bolsonaro. "O PT vai buscar um caminho para a reconstrução do País, que vem sendo destruído por Bolsonaro", disse ele. "Precisamos de emprego e renda".

Guido afirmou que o Brasil regrediu muito com Temer e Bolsonaro e hoje tem 33 milhões de pessoas passando fome. "É hora de relançar o crescimento para retomar o estado de bem-estar social", afirmou. Na entrevista, Guido afirmou que o teto de gastos reduziu o mercado interno e a criação de empregos. "O teto, na prática, foi criado para reduzir gastos sociais. O investimento não pode ser travado pelo teto de gastos", disse ele, que destacou os bons resultados do PT na área fiscal. "Fizemos onze anos de superávit primário. Ninguém fez isso na história do Brasil."

Guido também apontou outros fracassos da chamada 'ponte para o futuro'. "A reforma trabalhista também foi muito ruim, pois tinha como objetivo tirar direitos dos trabalhadores. Além disso, a Petrobrás, que era a empresa que mais investia no Brasil, hoje investe um quarto do que fazia nos governos do PT. É preciso reestatizar as empresas estratégicas. A venda da Eletrobrás, por exemplo, é muito negativa para o Brasil. A Eletrobrás vai mirar o lucro máximo, não necessariamente os investimentos. E as tarifas de energia vão crescer ainda mais", afirmou.

Capitalismo financeirizado

O ex-ministro disse ainda que há uma financeirização do capitalismo brasileiro. "O que importa não é mais produzir, mas gerar lucros de curto prazo. De 2003 a 2014, tivemos um crescimento do PIB de 48%. Com Temer e Bolsonaro, o PIB foi negativo. Conosco, a renda dos mais pobres subiu 70% e tivemos pleno emprego", recorda. "O problema foi a queda de rentabilidade do setor financeiro e das empresas, no fim do governo Dilma. Quando baixamos os juros, o setor produtivo não aplaudiu, porque também está financeirizado", diz ele.

Guido também comentou os ataques da mídia ao programa econômico do PT. "Os meios de comunicação nunca gostaram do Lula, mesmo quando ele fazia o Brasil crescer 4,5% ao ano. Existe um preconceito porque sabem que ele empodera os trabalhadores. Nos nossos governos, baixamos a dívida ao seu menor nível. O mercado sabe que Lula é responsável", afirmou, antes de comentar o estrago causado pela Lava Jato.

"Foi uma farsa montada para tirar o PT do poder, que finalmente foi desmascarada. O mal que Moro causou aos brasileiros é imensamente maior do que o que recuperou. Moro destruiu as onze maiores empreiteiras brasileiras", pontuou.

O ex-ministro afirmou que a retomada vai passar pela construção, que é um setor que cria muitos empregos e tem poder multiplicador."O Brasil tem potencial de crescimento de 4%, 5% ao ano, nós provamos isso", afirmou. Guido disse ainda que o ex-presidente Lula pode trazer harmonia à sociedade. "A situação atual é tão grave quanto a de 2003. Naquele ano, não tínhamos reservas e estávamos quebrados. Daquele problema estamos livres. Mas o Bolsonaro estropiou o estado brasileiro", afirmou.

Sobre seu futuro, Guido disse que não pretende ser ministro novamente. "Fui o mais longevo ministro da Fazenda, mas estarei sempre ajudando o presidente Lula. Participei da campanha de 1989 e me tornei seu assessor em 1992. Vou continuar colaborando", disse ele, antes de mandar um recado para os meios de comunicação. "Espero que caia a ficha da imprensa, depois do que foi o governo Bolsonaro."


Brasil 247

Fernando Brito: Bolsonaro repete com Bruno e Dom o desprezo que teve com mortos na pandemia


“Do ‘é só uma gripezinha’ e o ‘não sou coveiro’ ao ‘aventura muito perigosa’ e ‘os dois sabiam dos riscos’”, lembra o jornalista do Tijolaço

17 de junho de 2022



247 - O ódio e a maldade que dominam a mente de Jair Bolsonaro provocam nele um déficit de percepção típico de governantes autoritários: sua deformação mental é tanto que sequer é capaz de lidar com a ideia de redução de danos políticos.

Nesta tragédia humana do assassinato do indigenista Bruno Pereira e do jornalista Dom Phillips, ele repete o comportamento que teve na pandemia da Covid.

Em uma e em outra, não foi ele quem causou, diretamente, os fatos.

Nem trouxe o vírus para o Brasil, nem ordenou a um bando de ilegais que executassem, com requintes sádicos, a dupla, mas seu ódio às pessoas é tão grande que toma os fatos negativos como algo que deve ser desprezado e minimizado, inclusive nas reações administrativas do governo brasileiro.

Não há muita diferença na essência de suas manifestações, embora, é claro, as situações sejam muito diferentes.

Do “é só uma gripezinha” e o “não sou coveiro” para o “aventura muito perigosa”, “os dois sabiam dos riscos” ou o “esse inglês era muito malvisto”, de fato, revela-se a mesma incapacidade de ter empatia, perceber a comoção e o sofrimento e, sobretudo, de reconhecer que são necessárias ações de Estado, cuja iniciativa depende dele.

Bolsonaro trata os fatos como “inimigos” a serem combatidos, não como problemas a serem resolvidos. Apela a generalizações como o “todo mundo morre um dia”, no primeiro caso, e “60 mil pessoas desaparecem, porque só se preocupar com estes dois”.

Sua limitada cognição e seu ódio figadal não lhe permite sequer fingir que está dando importância ao caso. Ao contrário, faz questão de evidenciar isso, como na espera, por um dia inteiro, da fingir “sentimentos” às famílias .

Com a cumplicidade de maus militares, arrasta ao lodo a ideia de sobernaia que temos todos o dever de defender para o nosso país sobre a Amazônia, e que não pode ser entendida jamais como destruição, como observa a excelente Maria Cristina Fernandes, no Valor:

“É sabido que Bolsonaro seguiu à risca o brado militar “selva!”, com o desmonte da Funai e do Ibama, a redução de multas ambientais, os decretos de liberação de posse e porte de armas e a paralisação da demarcação das terras indígenas. A reação à morte de Bruno e Dom, porém, fez mais. Fez pouco caso do conceito de soberania nacional que, um dia, guiou a instituição militar à qual o ex-capitão serviu”.

Felipe Nunes, diretor da Quaest Pesquisas, colocou no Twitter o mapa acima, com a distribuição, até ontem, das menções ao caso Bruno/Dom, com suas mais de 18 milhões de menções nas redes sociais do mundo inteiro, no qual a intensidade do azul representa a relevância que teve em cada país.

Deixo ao leitor e à leitora a difícil missão de imaginar quantas delas são positivas ou negativas.

Nunca antes na história deste país alguém causou tantos danos à imagem do Brasil e, com eles, prejuízos para a economia e para os cidadãos deste país.

O cérebro de Jair Bolsonaro é um esgoto de ideias e tudo o que vem dele emana uma podridão insuportável.


Tijolaço   -   Brasil 247