Segundo a categoria, fundo de pensão dos funcionários move mais de dez ações judiciais para reparar danos deixados por gestão do banco BNY Mellon
Trabalhadores dos Correios em manifestação realizada em novembro do ano passado.Créditos: Divulgação/FENTECT
Trabalhadores dos Correios realizam, na manhã desta quarta-feira (22), uma manifestação em frente à sede do banco BNY Mellon, localizado na Vila Nova Conceição, em São Paulo, para cobrar responsabilidades da instituição financeira sobre os prejuízos causados em sua gestão.
De acordo com funcionários, o banco americano trouxe prejuízos bilionários ao Postalis, o Instituto de Previdência Complementar dos Correios, após ser contratado para administrar os investimentos. A situação compromete até hoje os benefícios de aposentadoria e pensão dos trabalhadores dos Correios, principalmente o Plano de Benefício Definido (PBD), que acumula déficit e obriga participantes e patrocinadoras a pagar contribuições extraordinárias para manter as complementações de aposentadoria e pensão.
O Postalis mantém mais de dez ações judiciais no Brasil para reparação destes danos, que aguardam decisões definitivas. Uma dessas iniciativas é a ação civil pública movida pelo Ministério Público Federal, que conta com o Instituto como assistente de acusação, com valor estimado em R$ 8 bilhões. Além da batalha na Justiça, o Postalis também tenta há anos fazer com que a subsidiária do BNY Mellon no Brasil assuma suas responsabilidades, mas as negociações não avançam.
Participam da manifestação representantes da Federação dos Aposentados e Aposentaveis dos Correios (FAACO), da Associação dos Profissionais dos Correios (ADCAP), da Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (FENTECT) e da Federação Interestadual dos Sindicatos dos Trabalhadores e Trabalhadoras dos Correios (FINDECT), assim como de outros sindicatos do Brasil, em especial do setor bancário.
REVISTA FÓRUM
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