sábado, 22 de junho de 2024

“Campos Neto não tem condições de continuar presidente do BC”, diz Pedro Serrano

 


Jurista questiona em entrevista a suposta autonomia do Banco Central e defende mudança no modelo de indicação do presidente da autoridade monetária.

21 de junho de 2024

Pedro Serrano (Foto: Reprodução/TV 247)

247 - O jurista Pedro Serrano criticou, em entrevista à TV 247, a conduta do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e questionou sua capacidade de continuar no cargo, ao reagir à decisão da autoridade monetária de manter a taxa básica de juros em 10,5%. Segundo Serrano, a chamada "autonomia" do BC prejudica a soberania popular e as promessas do governo do presidente Lula.

"Verificando a conduta desse presidente do Banco Central, o Campos Neto, ela revela, a meu ver, que ele não tem condição de continuar a exercer a presidência da instituição. Se concedeu autonomia ao Banco Central no sentido de contar com um mandato para o seu presidente descoincidente do mandato do presidente da República. A primeira questão que isso traz é que a descoincidência de mandato gera um déficit na soberania popular. O povo elege um governo para que ele desenvolva uma política econômica", disse.

Serrano também expressou preocupação sobre a independência do Banco Central em relação ao mercado financeiro: "O segundo elemento importante é que muito se cogita que isso daria autonomia para o Banco Central em relação, vamos dizer, às alterações da política. Mas nada garante que não haja a captura do Banco Central pelo mercado, que é o que nós observamos hoje. Muito se fala que deve-se preservar a autonomia do Banco Central em relação à política, em relação ao poder executivo, ao legislativo. Mas tem que se falar que é muito mais relevante que haja autonomia do Banco Central em relação ao mercado".

O jurista defendeu a necessidade de reformar o modelo de indicação do presidente do Banco Central. "Portanto, eu acho que não apenas ele deveria ser afastado, como na realidade nós precisaríamos pensar em mudar o modelo", disse.


Brasil 247

sábado, 15 de junho de 2024

sábado, 8 de junho de 2024

China e Cuba reafirmam compromisso com a construção do socialismo


Compromisso com o socialismo é a base para as relações de amizade entre o Partido Comunista de Cuba e o Partido Comunista da China

08 de junho de 2024

Bruno Rodríguez, chanceler de Cuba e Liu Janchao, chefe das Relações Internacionais do PCCh (Foto: Prensa Latina)


Prensa Latina - O chanceler de Cuba, Bruno Rodríguez, e o diretor do Departamento Internacional do Comitê Central do Partido Comunista da China (PCCh), Liu Jianchao, reafirmaram neste sábado (8) em Pequim a forte determinação de ambos os países na construção do socialismo.

Liu expressou o apoio à nação caribenha no enfrentamento ao injusto bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelos Estados Unidos e contra as sanções unilaterais.

Ele também elogiou o caráter inquebrantável de Cuba na salvaguarda de seus interesses nacionais.

Igualmente, demonstrou confiança na capacidade do país para superar obstáculos e alcançar novas vitórias na construção do socialismo.

Por sua vez, o também membro do Birô Político do Comitê Central do Partido Comunista de Cuba e enviado especial do presidente cubano, Miguel Díaz-Canel, expressou a especial prioridade aos vínculos com o gigante asiático e o PCCh.

Rodríguez sublinhou a importância dos vínculos históricos com base na mais estreita unidade em torno dos dois partidos, manifestou o apoio cubano ao princípio de uma só China e a oposição à ingerência em seus assuntos internos.

Ambas as partes reconheceram o forte consenso e a confiança política entre os máximos líderes dos dois Partidos e países, bem como a vontade de fortalecer os intercâmbios partidários e promover um maior desenvolvimento mediante a implementação da cooperação bilateral em todos os setoretodos os setores.


Brasil 247