"Teus ombros suportam o mundo e ele não pesa mais que a mão de uma criança". O bonito trecho da poesia de nosso conterrâneo Carlos Drummond de Andrade foi a senha hoje para a ministra Dilma Rousseff assumir, perante milhares de petistas, sua candidatura à presidência da República pelo PT e aliados. Foi, também, uma auto-definição com a qual ela transmitiu o estado de espírito com que se lança na disputa eleitoral.
Serena, mas com vigor e entusiasmo, Dilma assegurou sentir-se absolutamente preparada para enfrentar o desafio de governar o país com humildade, responsabilidade e confiança. Ela confessou-se consciente dos desafios que tem pela frente, de entrar na campanha eleitoral, vencer em outubro e prosseguir na implantação do projeto político empreendido em oito anos de governo do PT, de desenvolvimento pleno do Brasil. "Estamos construindo um novo país", acentuou, a partir do caminho traçado pelo presidente Lula para a superação das desigualdades, conduzindo o processo de mudanças sociais em clima de paz.
Ao lembrar seu passado de resistência e luta, Dilma disse não admitir que lições de liberdade nos sejam dadas por quem com esta não tem compromisso. O povo brasileiro precisa ter uma democracia econômica e social. "Quando falta democracia, tudo fica ameaçado", considerou.
Metade do céu, metade da terra
Dilma afirmou que para muitos as mulheres são metade do céu, "mas nós queremos ser metade da terra também, e por isso não há limites para nós mulheres". Ela relacionou avanços conquistados no governo Lula e encareceu a necessidade de que essa marcha tenha continuidade, pautada por esse projeto de desenvolvimento nacional que mudou os rumos do Brasil reconhecido e respeitado mundialmente como um país soberano, livre e mais justo. Não teríamos chegado aqui, enfatizou, "se não tivéssemos construido novos caminhos e derrubado os velhos e carcomidos dogmas que funcionavam como empecilho".
No terceiro governo democrático e popular, "nós poderemos avançar ainda muito mais, ir além nas conquistas" e no aprofundamento dos compromissos sociais do atual governo voltados para todos - principalmente no crescimento, emprego e distribuição de renda - e não apenas para as elites.
Dilma reassumiu a prioridade que pretende imprimir à educação - da creche à pós-graduação - meio e bem essenciais para a emancipação política e cultural do nosso povo e também para o desenvolvimento econômico do país. "Priorizar o cuidado com as nossas crianças e investir na educação em todos os graus e níveis é combater na raiz a desigualdade social", concluiu.
Parabéns pelo seu Blog meu pai.
ResponderExcluirSuas publicações são de muita valia para aqueles que só leêm os jornais tendenciosos da direita.
A ministra da casa civil está completamente certa quando prioriza a educação, pois só assim consiguiremos alcançar o primeiro mundo em igualdade de condições.