As ações da Boeing desabam e a gigante aeroespacial pode falir. As perspectivas de resgate não conseguem acalmar os investidores, que estão cada vez mais preocupados com o aprofundamento da crise
3 de abril de 2020
Boeing 737 MAX (Foto: REUTERS / Lindsey Wasson)
247 - As ações da Boeing caíram na quarta-feira (1) para o menor nível em sete anos. As perspectivas de um resgate de contribuintes da gigante aeroespacial não estão conseguindo aplacar os temores dos investidores sobre possíveis problemas de liquidez, em meio à pandemia do coronavírus, que continua prejudicando a indústria aeroespacial.
O analista Robert Stallard, da Vertical Research Partners, sugeriu que um resgate do governo estaria longe de ser uma panacéia para a Boeing, pois deixaria a empresa sobrecarregada de dívidas e sujeita a rigorosa supervisão regulatória.
As ações da Boeing BA caíram 17,9%, para US$ 101,89, o menor fechamento desde 12 de julho de 2013. O volume negociado aumentou para 61,6 milhões de ações, em comparação com o volume médio de 11,8 milhões de ações nos últimos 30 dias.
As ações da Boeing já despencaram 63,0% em março, o que a coloca no caminho para sofrer o pior desempenho mensal de todos os tempos, superando em larga margem a queda recorde anterior de 34,6% em setembro de 2001.
Informações de MarketWatch
Brasil 247
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