Ao renunciar a uma comissão do STF, a ministra do Cármen Lúcia sinaliza afastamento do grupo pró-Lava Jato na Corte Suprema
12 de fevereiro de 2021
Ministra Cármen Lúcia (Foto: Rosinei Coutinho/SCO/STF)
247 - A ministra Cármen Lúcia renunciou a uma comissão para a qual foi nomeada pelo ministro do STF, Luiz Fux, para presidir o colegiado que estuda mudanças no regimento da Corte
Cármen Lúcia integraria a comissão ao lado dos ministros Luís Roberto Barroso e Edson Fachin. Ela será agora substituída por Alexandre de Moraes.
O gesto da ministra foi interpretado como sinal de afastamento dos ministros alinhados com o lavajatismo, que defende uma aplicação mais dura de penas na esfera criminal, informa a jornalista Mônica Bergamo na Folha de S.Paulo.
O grupo tem como um dos seus principais expoentes o presidente do STF, Luiz Fux.
Cármen Lúcia deu um voto surpreendente esta semana a favor de Lula em reclamação em que ele pedia autorização para acessar o conteúdo de mensagens de Sergio Moro com procuradores da Lava Jato.
Brasil 247
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