Mesmo com as ilegalidades vindo à tona, a emissora dos Marinho segue na defesa cega de Sergio Moro e da Operação Lava Jato, que perseguiu, prendeu e tirou Lula das eleições
4 de março de 2021
Bancada do Jornal Nacional (Foto: Reprodução)
247 - Diferente de outras emissoras, como a Record e a CNN, a Globo, através do Jornal Nacional, ignorou completamente o áudio-bomba do procurador Deltan Dallagnol divulgado nesta quinta-feira (4) através de uma petição apresentada pela defesa do ex-presidente Lula ao Supremo Tribunal Federal.
No áudio, o então coordenador da hoje extinta força-tarefa da Lava Jato relata a outra procuradora, a quem chama de Isabel, uma conversa que teria tido com a juíza Gabriela Hardt, substituta de Sergio Moro, no gabinete da magistrada. Ele indica uma pressão por parte dos procuradores para que ela assinasse a sentença do sítio de Atibaia, que condenou Lula e dá a entender que ela estaria com muito trabalho.
Desde o início da divulgação da chamada ‘Vaza Jato’, pelo The Intercept, que a Globo ignora qualquer diálogo entre procuradores acessado pelo hacker Walter Delgatti. No entanto, sempre dá as defesas trazidas por Moro, que nem confirma, nem nega ter escrito as mensagens. Hoje, o áudio não deixava dúvidas que a voz era de Deltan, mas mesmo assim, a conversa - gravíssima - não foi trazida à tona.
O principal telejornal da emissora também ignorou a conversa - esta por escrito - em que Deltan Dallagnol afirma que a ministra do STF Cármen Lúcia teria ordenado ao então ministro da Justiça Raul Jungmann que o ex-presidente Lula não fosse beneficiado com um habeas corpus recebido pelo desembargador Rogério Favreto, do TRF-4, durante um plantão, tirando Lula da prisão. Jungmann negou ter sido procurado pela ministra.
Brasil 247
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