sábado, 30 de julho de 2022

Grandes jornalistas: Carlos Latuff #16



TV 247

"Quem manda nos militares brasileiros são os americanos – e eles vetaram o golpe", diz Carlos Latuff


Cartunista comentou a participação do secretário de Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, na Conferência de Ministros de Defesa das Américas

29 de julho de 2022

(Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247 | ABR)


247 - O cartunista Carlos Latuff, em entrevista à TV 247, comentou a Conferência de Ministros de Defesa das Américas (CMDA), em Brasília, que contou com a participação do secretário de Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, e seus colegas de toda a região.

Além de expressar suas preocupações sobre a China e a Rússia, Austin deu um recado aos militares brasileiros, representados na conferência pelo ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira. Em meio a seguidas declarações de Jair Bolsonaro se referindo ao Exército brasileiro como "meu Exército" e à intensificação da retórica golpista, o secretário enfatizou a necessidade de os militares estarem sob firme controle civil.

Segundo Latuff, as declarações de Austin servem para reforçar a posição de Washington de oposição a qualquer tentativa golpista por parte do chefe de governo e seus aliados.

“Era muito previsível. Quem dá as cartas com os militares são os americanos, principalmente desde 1964 e a época da Guerra Fria, em que pipocaram golpes militares pela América Latina apoiados pelos Estados Unidos. As forças armadas desses países latinoamericanos estavam intimamente ligadas à Casa Branca e ao Pentágono. No caso do Brasil, continua assim”, disse Latuff.

Ele contou que traçou três possíveis saídas para o impasse posto por Bolsonaro. Os dois primeiros cenários já podem ser descartados:

“Uma possível saída seria grandes manifestações populares que pudessem pressionar os militares e os políticos do Centrão, mas isso não vai acontecer, ou pelo menos não existe nenhum sinal de que isso vá acontecer tão cedo”.

A outra possibilidade seria a abertura de uma dissidência interna nas Forças Armadas brasileiras em prol da democracia. “Se existe um facção que apoia o Bolsonaro, existe uma outra que, se não concorda, está de biquinho fechado porque está ganhando o seu também, tem o biquinho molhado pelo governo Bolsonaro e não está fazendo nada. A segunda possibilidade seria esse setor silenciado se levantar e dar um golpe dentro das Forças Armadas e destituir a autoridade desse núcleo bolsonarista”, disse Latuff.

“A terceira possibilidade seria exatamente isso --uma ordem direta da Casa Branca. Se precisava, está aí, é público”, concluiu.


Brasil 247

O BOLSONARISMO APÓS A DERROTA ELEITORAL - TVGGN 20H



TV GGN

sexta-feira, 29 de julho de 2022

Isolado, Ciro elogia Lula e sinaliza que esta eleição pode ser sua última


O presidenciável do PDT disse que Lula é “boa pessoa”, com quem “andei a vida inteira”

29 de julho de 2022

(Foto: Reprodução | Ricardo Stuckert)


247 - Sentindo seu isolamento político e estagnação nas pesquisas de intenção de voto, o presidenciável do PDT, Ciro Gomes, fez comentários elogiosos sobre o ex-presidente Lula.

Falando durante evento organizado pela Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, na Universidade de Brasília, nesta sexta-feira, 29, o ex-ministro tratou o petista líder nas pesquisas como o "maior líder popular da história do Brasil”.

"Vem o Lula e vai para a cadeia. O maior líder popular da história do Brasil vai para cadeia. E ninguém quebrou uma vidraça, porque as pessoas viram o que estava acontecendo e se sentiram traídas. Eu me senti traído", disse Ciro, ao falar sobre a prisão injusta do petista no âmbito da operação Lava Jato.

Ciro afirmou que seus ataques são direcionados a ideias de Lula, e não ao petista pessoalmente. O presidenciável do PDT disse ainda que Lula é “boa pessoa”, com quem “andei a vida inteira”.C
"Nós não vamos dizer que o Ciro atacou o Lula na reunião do SBPC. Eu cansei de dizer que são boas pessoas, eu andei com eles o tempo todo. Eu estou atacando ideias, políticas, equívocos grosseiros", disse.

Há apenas dois dias, durante sabatina na GloboNews, Ciro afirmou que não vê como apoiar Lula em um eventual segundo turno e ainda chamou o petista e seus aliados de corruptos.

Desistência da presidência

Durante sua fala, Ciro também sinalizou que as eleições deste ano podem ser as últimas de sua carreira política.

“Temos que colocar em perspectiva que o Brasil precisa discutir finalmente, de forma inadiável, o modelo econômico”, disse. “Esta é a razão pela qual eu, pela quarta vez, tento ser presidente do Brasil. Claro que, desta vez, chega. Porque, se eu não ganho agora, vou botar a viola no saco, porque eu virei o bico falante, o chato, o destemperado".

Pesquisa Datafolha divulgada na quinta-feira, 28, aponta que Ciro está em terceiro lugar, com 8% das intenções de voto. O ex-presidente Lula (PT) lidera a corrida à Presidência da República com 47%, contra 29% do ocupante do Palácio do Planalto, Jair Bolsonaro (PL).


Brasil 247

Bom dia 247 - Datafolha confirma vitória de Lula em primeiro turno (29.0...



TV 247

LULA SOBE NO ELEITORADO MASCULINO, BOLSONARO ENTRE OS EVANGÉLICOS | Cort...



TV 247

Elites econômicas já assimilaram a vitória de Lula e isso fará ex-presidente crescer ainda mais entre os homens


"O que a elite está dizendo agora é que não dá pra votar em Bolsonaro – e isso vai se espalhar entre a classe média", escreve Leonardo Attuch, editor do 247

29 de julho de 2022

(Foto: Ricardo Stuckert)


A percepção de que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não é mais rejeitado pela classe dominante brasileira, especialmente depois do manifesto pela democracia, ao qual aderiram entidades como Fiesp e Febraban, será decisiva nas eleições presidenciais de 2022 e pode ajudar a sacramentar a cada vez mais provável vitória em primeiro turno do candidato petista.

Explico: há, entre os homens brasileiros, um comportamento padrão, que consiste em reproduzir valores e posicionamentos da classe dominante, como se a mera reprodução pudesse também transformá-los em integrantes desta mesma "elite". O desejo quase universal do homem brasileiro é ser próspero – ou, pelo menos, parecer próspero. Por isso mesmo, a partir do momento em que o patronato brasileiro mais uma vez dá sinal verde ao candidato do povo, a mensagem é imediatamente compreendida pelas camadas médias da população.

Na mais recente pesquisa Datafolha, em que Lula tem 47% dos votos contra 42% de todos os adversários, o que representa quase 53% dos votos válidos e, portanto, vitória em primeiro turno, o dado mais marcante foi o crescimento do ex-presidente entre os homens. Lula avançou quatro pontos e foi de 44% a 48%. O maior crescimento se deu justamente na faixa de renda entre cinco e dez salários mínimos, ou seja, na classe média. Neste segmento, os homens que já queriam votar em Lula mas não podiam admitir estão compreendendo que não serão mais vistos como pobres se optarem pelo ex-presidente.

Não por acaso, o baque foi sentido imediatamente pela campanha bolsonarista, que se sentiu "traída" pelos empresários que assinaram os manifestos pela democracia. Afinal, este é claramente um governo dos ricos para os muito ricos – e contra as populações mais pobres e vulneráveis. 

Lula, que já governou o Brasil durante oito anos, não deveria assustar as elites. Sob seu comando, o País conheceu o maior ciclo de prosperidade e inclusão social dentro da democracia. Os pobres avançaram mais, mas os ricos e a classe média também prosperaram. Não por acaso, ele deixou o governo com 87% de aprovação popular.

Mas a nova assimilação de Lula pelas elites é decisiva neste momento porque pode minar o voto silencioso em Jair Bolsonaro, daqueles que não são propriamente extremistas de direita, mas diziam que "não dá pra votar no PT" apenas para reproduzir o comportamento dos patrões ou daqueles que a sociedade enxerga como bem-sucedidos. O que as elites estão dizendo agora com os manifestos pela democracia é que "não dá para votar em Bolsonaro". E isso vale até para quem não necessariamente tem simpatia pelo PT.


Brasil 247

quinta-feira, 28 de julho de 2022

Datafolha confirma vitória de Lula no primeiro turno: ele tem 47% contra 42% dos demais adversários


O ex-presidente tem quase 20 pontos percentuais de vantagem sobre Jair Bolsonaro (PL), segundo colocado. Nos votos válidos, Lula conseguiu 53%, contra 32% de Bolsonaro

28 de julho de 2022

Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert)


247 - Pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira (28) mostra que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem 18 pontos percentuais de vantagem sobre Jair Bolsonaro (PL), o segundo colocado. De acordo com os números, o petista chega a 47% dos votos, contra 29% do seu adversário. Nos votos válidos, o petista conseguiu 53%, contra 32% do oponente.

O Datafolha apontou que, nos votos totais, o ex-ministro Ciro Gomes (PDT) ficou em terceiro lugar, com 8%. Simone Tebet (MDB) tem 2%. André Janones (Avante), Pablo Marçal (Pros) e Vera Lúcia (PSTU) têm 1% cada. Brancos e nulos somaram 6% e 3% não souberam responde.

Na pesquisa anterior, divulgada no dia 23 de junho, Lula atingiu 47%, contra 41% dos rivais.

Em novo levantamento, feito nesta quarta (27) e quinta, o Datafolha entrevistou 2.566 eleitores em 183 cidades. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral sob o número BR-01192/2022.


Brasil 247

quarta-feira, 27 de julho de 2022

Brasileiros reagem a ameaças golpistas de Bolsonaro com dois manifestos pró-democracia


Ataques de Bolsonaro à urna eletrônica são alvo de críticas severas. Defesa da democracia une amplos setores

27 de julho de 2022

(Foto: Reprodução)


247 - Nos próximos dias, dois manifestos serão lidos em eventos marcados para protestar contra as ameaças golpistas de Jair Bolsonaro.

O primeiro deles, cujo conteúdo e as assinaturas foram publicados no site da Faculdade de Direito da USP nesta terça-feira (26), surgiu espontaneamente por iniciativa de ex-alunos do largo de São Francisco e remete à famosa Carta aos Brasileiros de 1977, quando representantes da comunidade acadêmica também leram no largo de São Francisco um manifesto em repúdio à ditadura militar.

Entre os signatários da versão atual da carta estão Armínio Fraga, economista e ex-presidente do Banco Central, Candido Botelho Bracher, ex-presidente do Itaú, José Guimarães Monforte, ex-presidente do Conselho de Administração do Banco do Brasil, e José Olympio Pereira, ex-presidente do Credit Suisse no Brasil. Além deles, também assinam o documento juristas, acadêmicos, artistas e outros formadores de opinião.

O outro manifesto é fruto de uma articulação de entidades empresariais, sendo a principal delas a Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), e também deve ser endossado por outras organizações da sociedade civil.

Este segundo documento deverá ser publicado nos principais jornais do país no dia 11 de agosto, informa a Folha de S.Paulo.


Brasil 247

terça-feira, 26 de julho de 2022

No Brasil, secretário de Defesa dos EUA diz que militares devem estar sob controle civil


"Dissuasão crível exige Forças Armadas e forças de segurança que estejam preparadas, capacitadas e sob firme controle civil", disse Lloyd Austin em recado aos militares brasileiros

26 de julho de 2022

Lloyd Austin (Foto: Reuters)


Reuters - O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, enfatizou nesta terça-feira a necessidade de os militares estarem sob firme controle civil durante uma conferência entre autoridades de Defesa das Américas no Brasil, onde a lealdade das Forças Armadas à Constituição tornou-se questão central antes das eleições presidenciais de outubro.

Os comentários de Austin vêm em meio a seguidas declarações de Bolsonaro se referindo ao Exército brasileiro como "meu Exército", chegando a afirmar que "tenho as Forças Armadas ao meu lado".

Bolsonaro lançou publicamente dúvidas sobre o sistema eleitoral brasileiro, e as pesquisas de intenção de voto o mostram atrás do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

"A dissuasão crível exige Forças Armadas e forças de segurança que esteja preparadas, capacitadas e sob firme controle civil", disse Austin durante o evento realizado em Brasília. "Quanto mais aprofundarmos nossas democracias, mais aprofundaremos nossa segurança.

Austin, general aposentado do Exército dos EUA, terá reuniões bilaterais com a delegação brasileira na quarta-feira, incluindo o ministro da Defesa, general Paulo Sérgio Nogueira.

"Para a região como um todo, ele (Austin) vai trazer uma mensagem muito forte e clara sobre a necessidade de os militares respeitarem as democracias", disse um alto funcionário da Defesa dos Estados Unidos, falando sob condição de anonimato, antes das declarações do secretário.

A autoridade se recusou a "prejulgar" o que Austin poderia dizer, no entanto, a seus homólogos brasileiros.

Bolsonaro, um ex-capitão do Exército, disse a diplomatas no início deste mês que os militares brasileiros deveriam ser chamados para ajudar a garantir a transparência nas eleições de 2 de outubro. Ele pressiona as autoridades eleitorais a aceitar uma contagem paralela dos votos a ser realizada pelas Forças Armadas. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) descarta essa possibilidade e já esclareceu, mais de uma vez, que a totalização dos votos é pública, ao contrário do que Bolsonaro alega de forma falsa e constantemente.

Essas movimentações de Bolsonaro geraram preocupação nos observadores do Brasil em Washington, inclusive no Congresso norte-americano.

"(Austin) deve simplesmente deixar claro que os militares devem permanecer fora das eleições e permitir que quaisquer disputas sobre a eleição sejam resolvidas por meios constitucionais", disse o deputado norte-americano Tom Malinowski, democrata e membro do Comitê de Relações Exteriores da Câmara, à Reuters.

"E ele deve lembrar a seus colegas que a lei americana restringe nossa cooperação com militares estrangeiros que participam de qualquer coisa que possa se assemelhar a um golpe."

Os líderes militares têm repetidamente dito que as Forças Armadas do Brasil respeitarão qualquer resultado da eleição.

Alguns oficiais militares têm ocupado as manchetes, no entanto, fazendo eco aos comentários de Bolsonaro sobre possíveis fraquezas no sistema eleitoral brasileiro.

"TEMPESTADE POLÍTICA"

Bolsonaro baseou grande parte de sua carreira política na nostalgia da ditadura militar brasileira, que governou o país entre 1964 e 1985, atacando o Congresso e o Judiciário, ao mesmo tempo que enchia seu governo com membros das Forças Armadas da reserva e da ativa.

Thomas Shannon, ex-embaixador dos EUA no Brasil, disse que os brasileiros estavam procurando sinais sobre como seus militares poderiam agir se Bolsonaro se recusasse a aceitar a derrota nas urnas.

"O secretário Austin... está entrando numa tempestade política na qual os brasileiros estão tentando medir o nível de apoio institucional para um esforço potencial de desfazer os resultados das eleições", disse Shannon à Reuters.

Ex-funcionários norte-americanos, incluindo Shannon, advertiram que o Brasil não responde bem às ameaças, e que qualquer mensagem tem que ser focada na parceria EUA-Brasil "em oposição a dizer: 'Não faça isso e não faça aquilo'."

"Mas tem que ser (uma mensagem) que deixe claro que a parceria entre militares dos EUA e do Brasil depende de um compromisso comum com os valores e práticas democráticas", disse Shannon.

O Departamento de Estado dos EUA afirmou recentemente sua confiança no sistema eleitoral brasileiro, um passo raro durante uma campanha acalorada e polarizadora.

"Nós não queremos entrar no meio das eleições brasileiras, de forma alguma. Mas queremos garantir que o fato de acreditarmos que o sistema eleitoral brasileiro é crível e capaz de administrar uma eleição livre e justa (seja conhecido)", disse o alto funcionário da Defesa dos EUA.

Nicholas Zimmerman, um ex-funcionário sênior da Casa Branca, disse que "o risco de que alguns elementos das Forças Armadas concordem com os esforços antidemocráticos... deve ser levado a sério".

Com o aumento das tensões políticas, o presidente do TSE, ministro Edson Fachin, advertiu no início de julho que o Brasil corre o risco de enfrentar um incidente ainda mais grave do que o ataque de 6 de janeiro de 2021 contra o Capitólio dos EUA.


LEIA NA ÍNTEGRA  O DISCURSO DE  LLOYD  AUSTIN:


Bom dia. É ótimo estar aqui com vocês.

Gostaria de agradecer ao Ministro Paulo Sérgio e aos nossos anfitriões brasileiros por nos reunirem aqui hoje.

Estamos nos reunindo em um momento importante para a região que todos chamamos de lar – um momento que exige uma cooperação mais profunda e um espírito renovado de propósito comum.

Como disse o presidente Biden, a democracia é a marca registrada das Américas. E acreditamos que todo o Hemisfério Ocidental pode ser seguro, próspero e democrático.

Nossos países não estão unidos apenas pela geografia. Também estamos próximos por nossos interesses e valores comuns – por nosso profundo respeito aos direitos humanos e à dignidade humana, nosso compromisso com o Estado de Direito e nossa devoção à democracia.

Esse espírito é capturado pela Carta Democrática Interamericana. E continuaremos a trabalhar para alcançar sua plena promessa.

Senhoras e senhores, quanto mais aprofundamos nossas democracias, mais aprofundamos nossa segurança.

Agora, estamos aqui reunidos como ministros da Defesa. E todos nós estamos enfrentando um ambiente de segurança cada vez mais complexo e em rápida evolução. Temos a sorte de viver como vizinhos em um hemisfério de paz, mas ainda devemos ser francos sobre nossos desafios comuns.

A pandemia da Covid-19 tem tido um impacto terrível em nossa região.

O Estado de Direito, direitos humanos e dignidade humana têm sido atacados em nossa região.

Nossos vizinhos precisam de maiores capacidades para responder a desastres naturais em nossa região.

A mudança climática está ameaçando o futuro das crianças em nossa região.

E os poderes autocráticos estão trabalhando para minar a ordem internacional estável, aberta e baseada em regras em nossa região.

Isso inclui os esforços da República Popular da China para ganhar influência regional.

Agora, muitos de nossos líderes nacionais demonstraram recentemente seu compromisso em enfrentar esses desafios.

É possível ver isso na assinatura da Declaração sobre Migração e Proteção na Cúpula das Américas, em Los Angeles, no mês passado.

Também é possível ver no reconhecimento crescente de que nenhum país pode encontrar segurança duradoura sem enfrentar a crise climática. Desde os perigos crescentes da erosão do solo até o número crescente de tempestades de Categoria 4 e 5, a mudança climática está dificultando o funcionamento de todas as nossas forças.

Em nosso mundo entrelaçado, os desafios de segurança não param nas fronteiras. Nossos problemas comuns exigem ações comuns – desde a ajuda em catástrofes até a migração. E nossos desafios comuns exigem o que eu chamei de poder de parceria.

Portanto, estou especialmente satisfeito que este CMDA tenha escolhido discutir o tema da dissuasão integrada. Isso é central para a Estratégia de Defesa Nacional do meu Departamento. A dissuasão integrada significa trabalhar sem contratempos em domínios, teatros de operações e todo o espectro de conflitos. E significa trabalhar em estreita colaboração com nossa inigualável rede de aliados e parceiros.

Agora, a dissuasão confiável exige forças militares e de segurança que estejam prontas, capazes e sob firme controle civil. E exige ministérios da defesa que sirvam seus cidadãos com transparência e sem corrupção.

Portanto, hoje, tenho o prazer de anunciar que no ano fiscal de 2023, o Departamento de Defesa dos EUA alocará mais de US$ 115 milhões em financiamento para nossos parceiros na América Latina e no Caribe. Isso elevará nosso investimento em cooperação de segurança no hemisfério para mais de meio bilhão de dólares desde 2020.

E continuaremos a trabalhar juntos para fortalecer nossas parcerias.

Permitam-me destacar dois esforços que ressaltam nosso compromisso de aproveitar todo o potencial das pessoas de nossa região.

Primeiro, entendemos a angústia causada pela pandemia. Assim, nos últimos dois anos, meu Departamento realizou mais de 630 projetos de assistência humanitária relacionados à Covid-19 em nossa região, avaliados em quase US$ 110 milhões.

Também fornecemos mais de 70 milhões de doses de vacinas em todo o Hemisfério Ocidental.

E neste outono, meu Departamento está planejando enviar um navio hospitalar da classe Mercy, o Navio Comfort da Marinha dos EUA, para a região por cerca de dois meses. Ele ajudará a fornecer cuidados médicos críticos – e ajudará a aliviar a tensão nos hospitais duramente atingidos pela pandemia.

E em segundo lugar, vamos trabalhar com nossos parceiros para reconhecer o pleno potencial de todo o nosso povo. Isso significa garantir que as mulheres sejam livres, seguras e igualmente capazes de contribuir para a defesa e a segurança.

Assim, desde 2020, meu Departamento já liderou mais de 15 intercâmbios sobre Mulheres, Paz e Segurança em mais de 13 países do Hemisfério Ocidental. E com base no excelente trabalho da Argentina durante o ano passado, tenho o prazer de anunciar que os Estados Unidos serão os anfitriões do grupo de trabalho ad hoc sobre Mulheres, Paz e Segurança durante o próximo ciclo do CMA.

Senhoras e senhores, sou grato pelo trabalho que vocês e seus ministérios fazem para assegurar que este hemisfério brilhe como um farol de liberdade, prosperidade e segurança.

E os Estados Unidos continuarão a fazer a sua parte.

Como disse o presidente Biden na Cúpula das Américas: ” É nosso dever mostrar ao nosso povo o poder que as democracias têm para oferecer quando trabalham em conjunto”

Vamos investir em soluções regionais que aprofundem nossa segurança compartilhada.

Trabalharemos juntos para construir instituições de defesa transparentes, eficazes e sob o comando de civis.

E trabalharemos em parceria com nossos amigos e vizinhos para garantir que esta continue sendo uma região de paz.

Muito obrigado.


Brasil 247
DONA CÉLIA COUTO TEIXEIRA



Com enorme pesar, a coluna registra o falecimento de dona Célia Couto Teixeira, que no dia 8 de agosto completaria 105 anos. Viúva do médico Mozart Geraldo Teixeira, deixa 13 filhos, 53 netos, 32 bisnetos e uma legião de amigos e amigas que cultivou durante os mais de 80 anos que viveu em Juiz de Fora.

Natural de Belo Horizonte, a “Dama da Delicadeza” (como era carinhosamente chamada por seus filhos), dona Célia era cidadã honorária da cidade que escolheu para viver e criar sua família. Integrante da Fraternidade Dominicana e participante de diversos grupos de mulheres católicas, marcou sua vida pelo amor e dedicação à família, à fraternidade e aos movimentos de defesa dos direitos humanos. Seu corpo será velado, nesta terça-feira, na capela dois do Parque da Saudade e o sepultamento às 16h30.


Tribuna de Minas   -   Coluna do Cesar Romero

Golpismo de Bolsonaro deve ser enfrentado com energia e determinação, aponta editorial do Globo


Jornal da família Marinho também se posicionou contra um eventual golpe militar

26 de julho de 2022

(Foto: Luiza Castro/Sul 21 | ABr)


247 – O jornal O Globo, que apoiou o golpe de estado de 2016 contra a ex-presidente Dilma Rousseff, hoje se posiciona, em editorial, contra o risco de um golpe militar bolsonarista. "O lançamento da candidatura do presidente Jair Bolsonaro à reeleição, na convenção nacional do PL, foi marcado por vitupérios contra o Supremo e o Tribunal Superior Eleitoral, contra o PT e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e por uma conclamação a manifestações no dia 7 de setembro — reprise provável dos atos golpistas do ano passado", aponta o editorialista. "A agenda de Bolsonaro está ainda mais clara que depois das mentiras sobre as urnas eletrônicas proferidas a embaixadores. Ele não aceitará o resultado da eleição se derrotado e procura mobilizar seus partidários para tentar repetir no Brasil um movimento violento de contestação, inspirado na invasão do Capitólio por trumpistas em 6 de janeiro do ano passado. Enquanto semeia a confusão, seus aliados em Brasília e em todo o país se aproveitam quanto podem dos recursos públicos que o atual governo lhes garantiu", prossegue.

"O golpismo de Bolsonaro é uma ameaça aguda à democracia, que precisa ser enfrentada com energia e determinação. As instituições serão sem dúvida testadas, mas não há motivo para duvidar de seu vigor. O patrimonialismo dos partidos a que ele se aliou, em contrapartida, é uma ameaça crônica, sub-reptícia, anterior a Bolsonaro — e que promete persistir. Para nossa democracia, enfrentá-la é no mínimo tão desafiador quanto derrotar o golpismo", finaliza.


Brasil 247

Golpismo de Bolsonaro é desespero para fugir da cadeia, aponta editorial da Folha


Jornal aponta que golpismo não prosperará

26 de julho de 2022

(Foto: Reprodução)


247 – O jornal Folha de S. Paulo aponta, em editorial, que Jair Bolsonaro que promover um golpe de estado no Brasil para não responder por seus crimes. "Menos de uma semana depois de ter conspurcado a imagem do país diante de embaixadores estrangeiros, Jair Bolsonaro retomou o figurino golpista neste domingo (24), durante a convenção do PL que oficializou o presidente como candidato à reeleição. Seu alvo, desta feita, não foram as urnas eletrônicas; em vez de investir contra o equipamento que tem facilitado a lisura das eleições nas últimas décadas, o presidente mirou o STF (Supremo Tribunal Federal), órgão encarregado de salvaguardar a Constituição", aponta o texto.

"O chamado, ao qual não faltaram metáforas marciais, tem o condão de demonstrar força —e é possível que lunáticos e ingênuos o tomem pelo valor de face. Quem observar pouco além da superfície, contudo, já perceberá o quanto há de desespero nessa manobra", prossegue o editorialista. "Fruto da conjuntura política e do desarranjo republicano provocado por Bolsonaro, a comodidade de não se ver devidamente investigado deve mudar em eventual derrota eleitoral. O presidente sabe que, sem o aparato de blindagem de que hoje dispõe, suas chances de prosperar na Justiça comum tendem a zero", avança. "Felizmente, como parece demonstrar o exemplo dos EUA na investigação acerca da invasão do Capitólio, há como conter a semente da destruição plantada por populistas e devolver às instituições o vigor necessário para punir aqueles que se voltaram contra elas", finaliza.


Brasil 247

Lula e Tasso Jereissati se encontram nesta quarta-feira para selar aliança no segundo turno


Lula e Tasso têm uma relação cordial e já haviam se encontrado em Fortaleza em agosto do ano passado

26 de julho de 2022

Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o senador Tasso Jereissati (Foto: Ricardo Stuckert)


247 - Lula ligou para Tasso Jereissati e os dois devem se encontrar pessoalmente na quarta-feira (27) em São Paulo. O telefonema foi feito no domingo (24), durante reunião de Lula com o ex-governador Camilo Santana, e Elmano Freitas, candidato do PT ao governo do Ceará, informa a Folha de S.Paulo.

A conversa entre Lula e Tasso servirá para negociar os termos de uma possível aliança que deve incluir apoio de Tasso a Lula em um eventual segundo turno das eleições presidenciais. O petista deve participar do ato de lançamento da candidatura de Elmano no Ceará, marcado para 3 de agosto.

Lula e Tasso têm uma relação cordial e já haviam se encontrado em Fortaleza em agosto do ano passado. Na época, o tucano ainda disputava as prévias do PSDB para concorrer à Presidência da República.

Para tentar atrair o PSDB, articulação que traria junto o partido federado Cidadania, o PT negocia as vagas de vice-governador ou suplência para o Senado na chapa majoritária no Ceará. 

A vaga de suplente de Camilo Santana é uma das mais cobiçadas, já que ele pode se tornar ministro em caso de eleição de Lula para a Presidência. Um dos nomes cotados para a vaga é o do presidente estadual do PSDB, Chiquinho Feitosa.


Brasil 247

domingo, 24 de julho de 2022

Fernando Pimentel: precisamos garantir a eleição, a vitória e depois a posse de Lula


"Nunca houve um momento tão delicado e ameaçador na nossa história", diz o ex-governador de Minas Gerais

23 de julho de 2022

Fernando Pimentel e Lula (Foto: Manoel Marques/Imprensa MG | Ricardo Stuckert)


247 – O ex-governador de Minas Gerais Fernando Pimentel, que é pré-candidato a deputado federal, afirmou, em entrevista ao jornalista Leonardo Attuch, que nunca houve um momento tão delicado e ameaçador na nossa história. "O impulso à violência política vem de dentro das instituições republicanas. Bolsonaro incentiva a violência política. Nem na Alemanha nazista acontecia um caso como o do Genivaldo, que foi asfixiado num carro policial. A polícia sempre foi violenta em relação às classes subalternas. A tese do 'bandido bom é bandido morto' ficou pior. Agora é 'se tá morto, então é bandido'", afirmou.

Pimentel também condenou o golpismo escancarado de Bolsonaro. "Que ideia é essa de chamar embaixadores para discutir eleição? Nenhum país desenvolvido ou subdesenvolvido jamais fez isso", afirma. Pimentel também diz que as eleições darão vitória ao ex-presidente Lula, mas afirma que "precisamos garantir a eleição, a vitória e depois a posse de Lula". Sobre Minas Gerais, ele pontua que "nossa chapa em Minas é claramente de centro e Kalil empata com Zema, quando o eleitor sabe que ele é o candidato de Lula". Pimentel também diz que o atual governador Romeu Zema teve R$ 100 bi a mais de arrecadação – e não fez nada. "Lula tem vinte pontos de vantagem em relação a Bolsonaro em Minas Gerais e isso vai ajudar o Kalil", diz ele. "Temos dois desafios imensos: na área econômica e na reconstrução institucional", finaliza.



Brasil 247

sábado, 23 de julho de 2022

Justiça mantém prisão de bolsonarista que ameaçou matar Lula e ministros do STF


Ivan Rejane Fonte Boa Pinto foi preso nesta sexta-feira por determinação do ministro Alexandre de Moraes

23 de julho de 2022

Alexandre de Moraes e Ivan Rejane Fonte Boa Pinto (Foto: Nelson Jr./SCO/STF | Reprodução/Youtube)


247 - A Justiça decidiu neste sábado (23), durante audiência de custódia, manter a prisão de Ivan Rejane Fonte Boa Pinto, detido pela Polícia Federal nesta sexta-feira (22), em Belo Horizonte, por divulgar um vídeo ameaçando de morte o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a presidenta do PT, Gleisi Hoffmann, ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e outros políticos de esquerda.

A prisão do bolsonarista foi decretada pelo ministro do STF Alexandre de Moraes na quarta-feira (20).

De acordo com reportagem do UOL, durante a audiência, realizada de forma virtual, o bolsonarista disse que está sendo mantido em uma cela individual e que a medida foi tomada pela diretoria do presídio Nelson Hungria, em Contagem, por questões de segurança.


Brasil 247

Arruda Botelho: vamos derrotar a barbárie




TV 247

"A diferença de Temer para Dilma é simples: ele é criminoso, ela é honesta", diz Leonardo Stoppa


"Um político corrupto é facilmente controlável", acrescenta o jornalista

23 de julho de 2022

Leonardo Stoppa e Dilma


247 – O jornalista Leonardo Stoppa comentou no programa Leo ao Quadrado, em parceria com o jornalista Leonardo Attuch, editor da TV 247, a enquadrada histórica que a ex-presidente Dilma Rousseff deu no golpista Michel Temer, que a traiu e também ao povo brasileiro, para favorecer os ricos e bilionários. "A diferença de Temer para Dilma é simples: ele é criminoso, ela é honesta", diz Leonardo Stoppa. "Um político corrupto é facilmente controlável. E o que estava por trás de tudo era o assalto do orçamento público", afirma.

No programa, Stoppa também comentou a condenação de Steve Bannon, guru da extrema-direita, no processo sobre a invasão do Capitólio, e apontou um risco. "Tomando pancada nos EUA, Bannon pode tentar se asilar no Brasil", afirmou. Stoppa também não descartou o risco de um golpe de estado. "Bolsonaro topa qualquer coisa para continuar no poder", pontuou.


Brasil 247

sexta-feira, 22 de julho de 2022

NA TV 247, ESPECTADORA FAZ O MELHOR COMENTÁRIO DO ANO | Cortes 247



TV 247

Tereza Cruvinel: manifestação de Aras é típica de seu comportamento de avestruz


A jornalista Tereza Cruvinel criticou a forma como o procurador comentou as ameaças de golpe feitas por Jair Bolsonaro

21 de julho de 2022

Tereza Cruvinel e Augusto Aras (Foto: ABR)


247 - A jornalista Tereza Cruvinel criticou, nesta quinta-feira (21), no programa Boa Noite 247, a forma como o Procurador-Geral da República (PGR), Augusto Aras, fez o pronunciamento após Jair Bolsonaro (PL) colocar em dúvida a confiança do sistema eleitoral brasileiro, durante uma reunião com embaixadores no começo da semana.

A colunista reforçou que o chefe da PGR demorou para comentar as ameaças do pré-candidato à reeleição ao processo eleitoral. Aras, disse Tereza, veio "se manifestar depois de três dias".

"Vídeo que não fala do Bolsonaro, nem sobre a reunião com embaixadores. É bem típico do comportamento de avestruz do Aras. E quando ele não quer se manifestar, ele manda a sub dele, a vice-procuradora Lindôra Araújo", afirmou a jornalista.


Brasil 247

quinta-feira, 21 de julho de 2022

EM PERNAMBUCO, LULA HOMENAGEIA O AMIGO ARIANO SUASSUNA, QUE NOS DEIXOU H...




TV 247

Em recado a Bolsonaro, Fiesp defende estabilidade democrática e respeito ao Estado de Direito em texto para presidenciáveis


"O compromisso com a segurança jurídica é premissa essencial para o futuro de qualquer País na contemporaneidade", afirmou a instituição

21 de julho de 2022
(Foto: Everton Amaro/Fiesp | ABr)


247 - A Federação Nacional das Indústrias do estado de São Paulo (Fiesp) afirmou, em comunicado, que a democracia e o respeito ao Estado de Direito como "condições indispensáveis para o Brasil superar seus principais desafios". "O compromisso com a segurança jurídica é premissa essencial para o futuro de qualquer País na contemporaneidade", afirma a instituição, de acordo com informações publicadas nesta quinta-feira (21) pela coluna Painel.

No começo da semana, Bolsonaro teve uma reunião com embaixadores e colocou em dúvida a segurança do sistema eleitoral brasileiro, mas não apresentou provas de suas acusações. A oposição ao governo no Congresso Nacional e setores progressistas da sociedade, como entidades da classe trabalhadora, reforçaram que ele pode tentar um golpe se for derrotado na eleição de outubro.

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Edson Fachin, afirmou que Bolsonaro faz "populismo autoritário".

Na última quarta-feira (20), o senador Jean Paul Prates (PT-RN) apresentou o 144º pedido de impeachment apresentado no Congresso contra Bolsonaro.

Em 20 de junho do ano passado, foi apresentado na Câmara um superpedido de impeachment contra o político do PL, com o objetivo de unificar os mais de cem pedidos de afastamento. Uma das acusações foi estímulo a um golpe feito por Bolsonaro.


Brasil 247

PF apreende R$ 1,3 milhão na casa de suspeito de operação que desviava recursos da Codevasf

 Publicado por Beatriz Castro

20 de julho de 2022

PF encontra R$ 1,3 milhão em dinheiro em casa de empresário
Foto: Divulgação


A Polícia Federal (PF) apreendeu R$ 1,3 milhão em dinheiro na casa de um suspeito investigado por desvio de recursos da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), segundo a Polícia Federal no Maranhão.

O empresário Eduardo José Barros Costa, conhecido como “Imperador” é o principal alvo da operação Odoacro, deflagrada na manhã desta quarta-feira (20) e que mira desvios de recursos da estatal. O empresário teve a prisão temporária decretada.

Além de encontrar uma mala com dinheiro, também foram localizados artigos de luxo, como bolsas de marca e relógios. O material foi encaminhado para a perícia e está em análise, portanto, os investigadores ainda não conseguiram apontar o valor total da apreensão. De acordo com a PF, os itens estavam na casa de Eduardo José Barros da Costa, em São Luís, capital maranhense.

A operação Odoacro apura contratos da empresa Construservice. O empresário é investigado por supostamente ser sócio oculto da empresa.

A PF cumpriu mandados em cinco cidades do Maranhão em busca de desarticular uma associação criminosa que, segundo as investigações, promovia fraudes em licitações e desviava recursos públicos da Codevasf.


Diário do Centro do Mundo   -   DCM

PT realiza 16º Encontro Nacional, aprova declaração com mensagem de paz e diz que Lula é a esperança do Brasil


PT homenageou Marcelo Arruda em seu 16º Encontro Nacional e defendeu que "Brasil precisa de paz e precisa mudar já"

21 de julho de 2022

Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: REUTERS/Suamy Beydoun)


247 - “O Brasil precisa de paz e precisa mudar já. Lula é a esperança do Brasil!”, afirma a declaração do Partido dos Trabalhadores, aprovada nesta quarta-feira (20).

"Aos ataques do bolsonarismo, à escalada da violência política e do discurso de ódio, vamos responder com mais e mais presença de nossa campanha nas ruas, nas redes e nos comícios de Lula pelo Brasil”, afirma a nota.

“Vamos responder com mobilização e com a vitória nas urnas. O Brasil precisa de paz e precisa mudar já. Lula é a esperança do Brasil!”, enfatiza o documento.


Brasil 247

AO VIVO Lula participa de ato público em Serra Talhada (PE)



TV 247

“SOU DO TEMPO QUE LIGAVA A TV E TINHA UM PRESIDENTE COMO LULA; HOJE É AQ...



TV 247

Lula manda recado aos militares: sem cidadania, não há soberania


Ex-presidente disse ainda que o Brasil precisa de uma força militar de brasileiros nacionalistas que sabem que não há soberania se o povo não tiver emprego

21 de julho de 2022

(Foto: Ricardo Stuckert)


(Reuters) – O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse nesta quarta-feira que os membros das forças militares precisam ser nacionalistas que sabem que não existe soberania sem que a população tenha emprego, comida e cidadania.

Em discurso durante ato em Garanhuns (PE), Lula afirmou que, quando elegeu-se presidente em 2002, desejava que o país tivesse soberania e tivesse capacidade de cuidar de suas fronteiras terrestres e marítimas, de seu espaço aéreo e de suas riquezas minerais e lembrou do papel das Forças Armadas.

"A gente precisava de uma força militar para cuidar disso..., uma força militar de brasileiros nacionalistas que sabem que não há soberania se o povo não tiver emprego, se o povo não tiver comida, se o povo não tiver educação. Se o povo não tiver cidadania, não é possível a gente ter soberania", afirmou o petista.

Bolsonaro, que é ex-capitão do Exército, busca a todo tempo vincular sua imagem à das Forças Armadas e durante seu governo indicou um número sem precedentes de militares em postos-chaves da administração pública até então tradicionalmente ocupados por civis.

Ele também tem tido apoio da cúpula das Forças Armadas nos constantes e infundados questionamentos que faz às urnas eletrônicas e ao sistema eletrônico de votação.

Ao mencionar as afirmações falsas que Bolsonaro faz sobre as urnas eletrônicas, Lula aproveitou para acusar o presidente, que tentará a reeleição em outubro, de ter medo do voto.

"Vocês têm que saber, ele está querendo criar caso, ele está desconfiando da urna, mas no fundo, no fundo, o que ele não quer é que o povo trabalhador deste país vote. O que ele não quer é que vocês votem", disse Lula, que lidera as pesquisas sobre a disputa presidencial.


Brasil 247

quarta-feira, 20 de julho de 2022

"CIRO ESTÁ AGINDO COMO UM EGÓLATRA, É INACEITÁVEL PENSAR COM O UMBIGO NE...




TV 247

Folha acorda e finalmente chama Bolsonaro de criminoso em sua manchete principal


Jornal avalia que os crimes cometidos na segunda-feira deveriam levar à sua cassação ou impeachment

20 de julho de 2022

Capa da Folha (Foto: Reprodução)


247 – O jornal Folha de S. Paulo, que apoiou o golpe de estado contra a ex-presidente Dilma Rousseff e relativizou a ascensão do fascismo no Brasil para permitir a aplicação de um choque neoliberal na economia, hoje afirma, em sua manchete principal, que Jair Bolsonaro cometeu diversos crimes na reunião em que atacou o sistema eleitoral brasileiro diante de vários embaixadores internacionais. "Jair Bolsonaro (PL) cometeu uma série de crimes na apresentação feita a embaixadores em Brasília nesta segunda-feira (18). As declarações, em tese, poderiam levar à cassação ou ao impeachment do mandatário, avaliam especialistas em direito", aponta o texto.

"Ao atacar novamente o sistema eleitoral, falando à rede estatal e usando as redes sociais para compartilhar suas declarações no Palácio da Alvorada, o chefe do Executivo teria cometido abuso de poder, previsto pela lei complementar 64, de 1990, conhecida como lei das inelegibilidades. Em evento oficial no qual convocou representantes estrangeiros, Bolsonaro proferiu diversas mentiras já desmentidas sobre as urnas. O presidente ainda repetiu teorias da conspiração e desacreditou outros pontos do sistema eleitoral, promoveu novas ameaças golpistas e atacou ministros do STF (Supremo Tribunal Federal)", prossegue a reportagem. "As falas golpistas não são uma novidade, mas desta vez vieram carregadas de agravantes: feita a embaixadores convocados pelo governo, dentro da residência oficial da Presidência, incluída na agenda oficial de Bolsonaro, com transmissão ao vivo pela TV estatal e às vésperas do início da campanha."


Folha de S. Paulo   -   Brasil 247

PT confirma fim de aliança de 16 anos com o PDT no Ceará


Partido, que governou o estado com Camilo Santana, deve buscar candidatura própria ou apoiar nome do MDB

20 de julho de 2022
Camilo Santana (Foto: CARLOS GIBAJA/GOV. DO CEARA)


247 – O Partido dos Trabalhadores, que governou o Ceará nos últimos oito anos com Camilo Santana, um dos governadores com melhor avaliação no País, confirmou o fim de sua aliança de 16 anos com o PDT. "O PT do Ceará deu fim à aliança de 16 anos com o PDT do Estado e se reunirá hoje para iniciar discussões sobre sua estratégia eleitoral. O partido disse, em nota, que a escolha do ex-prefeito de Fortaleza Roberto Cláudio (PDT) para candidato a governador, em detrimento da atual governadora Izolda Cela (PDT), que assumiu depois da desincompatibilização do petista Camilo Santana, representou um rompimento 'unilateral e tácito'”, escreve a jornalista Marina Falcão, no Valor Econômico.

"O PT poderá adotar dois caminhos: o lançamento de candidatura própria, para o qual são cogitados os deputados José Guimarães, Luizianne Lins e José Airton Cirilo, ou o apoio a um aliado, como é o caso do ex-senador e ex-ministro das Comunicações Eunício Oliveira (MDB). Eunício é um dos dirigentes da sigla que apoia a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)", prossegue.


Brasil 247

terça-feira, 19 de julho de 2022

Bom dia 247: Bolsonaro dá vexame e Lula constrói alianças




Brasil 247

‘Mentiras reiteradamente proferidas’, diz Barroso sobre acusações de Bolsonaro


O ministro do Supremo Tribunal Federal negou ter proferido uma palestra no exterior intitulada ‘Como se Livrar de um Presidente’

18 de julho de 2022, 20:58

Luís Roberto Barroso e Bolsonaro


CartaCapital - O ministro do Supremo Tribunal Federal Luís Roberto Barroso desmentiu nesta segunda-feira, 18, a afirmação do presidente Jair Bolsonaro de que ele teria proferido uma palestra no exterior intitulada 'Como se Livrar de um Presidente'.

Em nota, o gabinete de Barroso disse cumprir “o cansativo dever de restabelecer a verdade diante de mentiras reiteradamente proferidas”. O ministro reforçou que a palestra realizada na Universidade do Texas, nos Estados Unidos, teve como tema Populismo Autoritário, Resistência Democrática e Papel das Supremas Cortes. A nota ainda disponibilizou links para o vídeo da palestra e para o texto que baseou a apresentação do magistrado.


Carta Capital   -   Brasil 247

"NÃO TEM NADA A VER COM IDOLATRIA POLÍTICA, ESTAMOS VIVENDO TEMPOS DE EX...




Brasil 247

Maior consultoria de riscos do mundo, Eurasia Group diz que Lula tem 65% de chance de vencer as eleições


A empresa, no entanto, alertou seus investidores para a instabilidade que Bolsonaro pode provocar no país, com "ataques a prédios governamentais" em caso de derrota nas urnas

19 de julho de 2022

Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: REUTERS/Suamy Beydoun)


247 - Maior consultoria de riscos do mundo, a Eurasia Group enviou a seus investidores um relatório no qual afirma que o ex-presidente Lula (PT) tem 65% de chance de vencer as eleições e retornar ao comando do Brasil, segundo Guilherme Amado, do Metrópoles. A empresa pontua que Jair Bolsonaro (PL) pode sim ganhar alguns pontos nas pesquisas eleitorais por conta dos benefícios sociais que serão distribuídos por meio da PEC Eleitoral, mas a vitória do petista ainda é a mais provável.


De acordo com a consultoria, o período eleitoral no país será turbulento e violento. A Eurasia Group alerta para um período de instabilidade provocada por Bolsonaro, com seus ataques às instituições, como Supremo Tribunal Federal (STF) e Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e às urnas eletrônicas. “Os períodos de maior risco serão depois do primeiro turno (2 de outubro) e do segundo turno (30 de outubro), com a possibilidade de haver protestos e/ou ataques a prédios governamentais — uma greve dos caminhoneiros também está no radar”.

A companhia diz que uma ruptura democrática com endosso das Forças Armadas é improvável, mas alerta para o possível papel de policiais militares neste processo. “Os governadores tomaram medidas para controlar as forças policiais nos últimos anos, e insubordinações diretas por oficiais parecem improváveis. Mas, em estados estratégicos, oficiais podem fechar os olhos em protestos, facilitando a escalada da violência”.

Ainda segundo o relatório, são altos os riscos para a segurança de Lula e Bolsonaro. A empresa avaliou que, diante do “cenário extremo em que um dos candidatos favoritos é morto, o escolhido para assumir o seu lugar provavelmente se beneficiaria de tal fenômeno”.


Brasil 247

Bolsonaristas silenciam sobre ataques de Bolsonaro às urnas; ministros do STF resumem: 'ato de desespero'


Membros do Centrão, base do governo no Congresso, já desistiram de convencer Bolsonaro a cessar os ataques ao processo eleito

19 de julho de 2022

Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução/Facebook)


247 - Membros de partidos aliados ao governo Jair Bolsonaro (PL) silenciaram sobre os ataques do ocupante do Palácio do Planalto às unras eletrônicas. Nesta segunda-feira (18), ele se reuniu com embaixadores para disseminar mentiras sobre o processo eleitoral brasileiro.

Ao Estado de S. Paulo, um integrante do Centrão, da base aliada bolsonarista, afirma que várias tentativas de demover Bolsonaro dos ataques às urnas já foram feitas: "todos já falaram com ele, e ele não tem jeito".


Na última semana, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), aliado de primeira hora de Bolsonaro, disse a interlocutores que se ele quiser ganhar a eleição, precisa mudar sua rota. "Lira tem dito que as declarações não caem bem no eleitorado do Sudeste, onde o presidente precisa investir para crescer. Ainda assim, ninguém no meio político acredita que Bolsonaro vá ouvir os conselhos", informa a reportagem.

Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) classificaram a apresentação de Bolsonaro desta segunda-feira como "patética". Para os magistrados, ele demonstrou "desespero". De acordo com todas as pesquisas eleitorais, o atual ocupante do Palácio do Planalto está atrás do ex-presidente Lula (PT) na corrida pela Presidência.


Brasil 247

Arthur Lira se cala sobre crime de traição nacional cometido por Bolsonaro e comenta articulação do prefeito de Arapiraca


Presidência da Câmara deixou claro, mais uma vez, que fará vista grossa para os crimes de responsabilidade que vêm sendo cometidos em série por Bolsonaro

19 de julho de 2022

Arthur Lira (Foto: Elaine Menke/Câmara dos Deputados)


247 – O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), decidiu não comentar o novo crime de responsabilidade cometido por Jair Bolsonaro, que convocou embaixadores internacionais para enxovalhar o sistema eleitoral brasileiro – o mesmo que o elegeu – num crime de alta traição nacional. Em vez de se posicionar sobre o novo crime, Lira falou sobre as articulações políticas do prefeito de Arapiraca (AL), deixando claro que o Brasil não tem mais instituições. Confira e saiba mais:

BRASÍLIA (Reuters) - O presidente e pré-candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) reuniu nesta segunda-feira embaixadores e representantes diplomáticos no Brasil para repetir, agora para um público externo, seus ataques sem provas e já refutados às urnas eletrônicas e ao sistema de votação brasileiro, a menos de três meses das eleições.

Em um evento de cerca de 45 minutos no Palácio da Alvorada, com transmissão pela emissora pública TV Brasil, Bolsonaro usou um inquérito da Polícia Federal que investigou uma invasão hacker ao sistema do TSE em 2018 como argumento para as alegações infundadas de vulnerabilidades nas urnas eletrônicas.

O ataque, no entanto, ocorreu meses antes do pleito e não teve qualquer consequência sobre as eleições daquele ano, de acordo com o TSE.

Aos embaixadores, Bolsonaro disse falsamente que o sistema eleitoral brasileiro é inauditável e atacou mais uma vez os ministros do TSE Roberto Barroso, Edson Fachin e Alexandre de Moraes -- respectivamente o ex, o atual e o futuro presidentes do TSE.

"Queremos paz, tranquilidade, então por que um grupo de três pessoas, apenas, quer trazer instabilidade para o nosso país?", afirmou Bolsonaro, que voltou a insinuar, sem evidências, haver uma conspiração dos magistrados para eleger o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), líder nas pesquisas de intenção de voto.

Bolsonaro novamente fez questão de destacar que é chefe das Forças Armadas --instituição que foi convidada pelo TSE ara acompanhar o pleito na Comissão de Transparência das Eleições--, e afirmou falsamente que nenhum sugestão da instituição teria sido acatada pelo colegiado.

"Por que nos convidaram? Acharam que iam desarmar as Forças Armadas? Jamais as Forças Armadas participariam de uma farsa, seriam moldura de uma fotografia", disse. Na verdade, várias sugestões das Forças Armadas foram acatadas.

Em vários outros momentos nos últimos anos, Bolsonaro colocou em dúvida ou atacou abertamente o sistema de votação brasileiro.

Em 2020, durante visita a Miami, o presidente afirmou, pela primeira vez, que teria vencido as eleições de 2018 no primeiro turno e que apresentaria provas de fraudes, o que não fez, mesmo tendo sido interpelado judicialmente.

Em outra ocasião de escalada no ataque ao processo eleitoral, em julho de 2021, o presidente apresentou um suposto "especialista em dados" durante sua live semanal nas redes sociais em que mostrou o que chamou de "indícios" de fraude na totalização dos votos, mas admitiu que não tinha provas. Os "indícios" foram desmentidos.

"INACEITÁVEL"

Durante participação em evento da seccional da Ordem dos Advogados no Brasil (OAB) no Paraná, o presidente do TSE, Edson Fachin, rebateu de forma contundente a fala de Bolsonaro aos embaixadores.

"Também quero dizer, sem meias palavras, que há um inaceitável negacionismo eleitoral por parte de uma personalidade pública importante dentro de um país democrático, e é muito grave a acusação de fraude, a acusação de má fé a uma instituição, mais uma vez, sem apresentar prova alguma", disse.

"Se isto assim prosseguir somente pode interessar a quem não interessa provas e fatos. Por isso, creio que precisamos nos unir e não aceitar sem questionar a razão de tanto ataque institucional e também ataques pessoais", afirmou, acrescentando ser "mais grave ainda" envolver a política internacional e as Forças Armadas "nessa contaminação".

Em uma nota, o TSE rebateu ponto a ponto alegações feitas por Bolsonaro no encontro com os diplomatas, negando mais uma vez que um hacker tenha atacado o sistema de votação do país e garantindo a segurança das urnas eletrônicas.

O líder da minoria da Câmara dos Deputados, Alencar Braga (PT-SP), informou no Twitter que ele e líderes de partidos de oposição vão denunciar Bolsonaro pelo "crime que cometeu ao chamar embaixadores de outras nações para atacar e desacreditar" o sistema eleitoral brasileiro. "E ainda cometeu esse crime usando uma TV pública!", destacou.

O presidente do Senado e Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou em nota que uma "democracia forte se faz com respeito ao contraditório e à divergência".

"A segurança das urnas eletrônicas e a lisura do processo eleitoral não podem mais ser colocadas em dúvida. Não há justa causa e razão para isso. Esses questionamentos são ruins para o Brasil sob todos os aspectos", afirmou.

Especialistas em direito eleitoral consultados pela Reuters afirmaram que a iniciativa de Bolsonaro de usar a TV pública para fazer afirmações falsas contra o sistema eleitoral poderá caracterizar crime de abuso de poder dos meios de comunicação, conduta essa, em tese, passível de impugnação da candidatura do pré-candidato à reeleição.

Os principais adversários de Bolsonaro na disputa presidencial também criticaram duramente o gesto do presidente.

"É uma pena que o Brasil não tenha um presidente que chame 50 embaixadores para falar sobre algo que interesse ao país. Emprego, desenvolvimento ou combate à fome, por exemplo. Ao invés disso, conta mentiras contra nossa democracia", disse Lula no Twitter.

Ciro Gomes (PDT) afirmou que Bolsonaro "não pode ser mais presidente de uma das maiores democracia do mundo, ou o Brasil não pode mais se dizer integrante do grupo de países democráticos", depois do "horrendo espetáculo" com os embaixadores.

Simone Tebet (MDB), por sua vez, disse que o Brasil "passa vergonha diante do mundo" uma vez que o presidente convoca embaixadores e utiliza "meios oficiais e públicos para desacreditar mais uma vez o sistema eleitoral brasileiro".

DIPLOMATAS

A expectativa do governo era que cerca de 40 embaixadores de diversos países participassem do evento com Bolsonaro no Alvorada. Inicialmente, o próprio presidente afirmou que cerca de 50 embaixadores seriam convidados -- Brasília tem 127 representações diplomáticas. O governo não divulgou a lista oficial dos participantes.

Entre os presentes estavam previstos o encarregado de negócios da embaixada dos Estados Unidos, Douglas Koneff --o país está sem embaixador desde junho de 2021, quando o titular, Todd Chappman, anunciou sua aposentadoria-- e também a encarregada da representação da União Europeia, Beatriz Martins, já que o embaixador está de férias.

Já a embaixada da Argentina --um dos principais parceiros comerciais do Brasil-- disse não ter sido convidada para o encontro. Bolsonaro repetidamente critica o governo argentino, de esquerda.

Também foram convidados o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, e Fachin, do TSE. Ambos declinaram.

O embaixador da Suíça no Brasil, Pietro Lazzeri, disse no Twitter após o encontro desejar "ao povo brasileiro que as próximas eleições sejam mais uma celebração da democracia e das instituições".

O Palácio do Planalto procurou, em nota, suavizar o tom de Bolsonaro aos embaixadores, afirmando que o presidente recebeu os diplomatas para "intercâmbio de ideias sobre o processo eleitoral em curso" e que o presidente deseja "aprimorar os padrões de transparência e segurança do processo eleitoral brasileiro".

Apesar dos contínuos ataques de Bolsonaro ao sistema de votação, nenhuma eleição feita desde o início do uso das urnas eletrônicas teve indício de fraudes. Atrás nas pesquisas eleitorais, no entanto, Bolsonaro vem reforçando seus questionamentos à segurança das urnas, provocando dúvidas em parte da população e incitando reações no caso de resultados que ele não concorde.


Brasil 247

sexta-feira, 15 de julho de 2022

Conclusão “açodada e contraditória” da polícia é incentivo aos crimes de ódio comandados por Bolsonaro, diz Gleisi


Em vídeo, presidenta do PT denuncia que a Polícia do Paraná se recusou a fazer perícia no celular do assassino, Jorge Guaranho, e a ouvir testemunhas da família de Marcelo Arruda

15 de julho de 2022

Gleisi Hoffmann, Jorge Guaranho, Marcelo Arruda (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado | Reprodução)


247 - A presidenta nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), classificou como “açodada e contraditória aos fatos” a conclusão da Polícia Civil do Paraná de que o assassinato do dirigente petista Marcelo Arruda pelo bolsonarista Jorge Guaranho em Foz do Iguaçu não teve motivação política.

“É difícil dizermos que ele matou por a vítima ser petista. Ele teria voltado por se sentir humilhado”, alegou a delegada Camila Cecconelo. A família de Marcelo Arruda foi surpreendida com a decisão e os advogados divulgaram uma nota questionando a pressa e disseram que a conclusão era “sem fundamento”.

No vídeo, Gleisi denuncia que a Polícia do Paraná se recusou a fazer perícia no celular do assassino e a ouvir testemunhas indicadas pela família da vítima. E ainda impediu que a defesa da vítima tivesse acesso à investigação, direito constitucional e garantido em tratados internacionais dos quais o Brasil faz parte.

“As provas que a própria polícia recolheu mostram que o assassino foi até a festa de Marcelo de caso pensado, para agredir e ofender exclusivamente por motivação política. E mesmo assim a delegada do caso quer concluir que a motivação foi pessoal, exatamente a versão que Bolsonaro e seu vice Mourão querem impor, contra a verdade dos fatos”, diz Gleisi.



Brasil 247

quinta-feira, 14 de julho de 2022

"VOU TER QUE APRENDER UM REBOLADO, A JANJA ME ENSINA" | Cortes 247



Brasil 247

Sentiu? Bolsonaro ataca Anitta após apoio da cantora a Lula


Bolsonaro ainda espalhou fake news ao dizer que Lula quer tirar as redes sociais dos mais jovens, em uma tentativa desesperada de neutralizar o apoio de Anitta ao petista

14 de julho de 2022

Jair Bolsonaro e Anitta (Foto: Reuters/Adriano Machado | Reprodução)


247 - Jair Bolsonaro (PL) passou a atacar a cantora Anitta, a mais popular do Brasil, após esta declarar apoio ao ex-presidente Lula (PT) na eleição deste ano.

O chefe do Executivo debochou da artista que, segundo especialistas, tem potencial para trazer os 'isentões' para o lado de Lula e pautar o debate nas redes, onde o bolsonarismo desde 2018 conseguia ser hegemônico.

Bolsonaro, como de costume, ainda espalhou fake news para tentar neutralizar o apoio da cantora carioca a Lula. Ele afirmou que o ex-presidente quer tirar as redes sociais dos jovens.


Brasil 247