quarta-feira, 20 de dezembro de 2023

Celular Seguro: entenda como vai funcionar a plataforma

 Sistema permite bloqueio de aplicativos em caso de roubo do aparelho

19 de dezembro de 2023

Uso de celular no Brasil (Foto: Tânia Rego / Agência Brasil)


Agência Brasil – Um “botão de emergência” para impedir o acesso de criminosos a aplicativos financeiros e dados pessoais em caso de roubo ou furto de celulares já está disponível para a população. O aplicativo e o site Celular Seguro, lançados nesta terça-feira (19), permitem bloquear o aparelho, a linha telefônica e os aplicativos bancários em poucos cliques.

“Estamos construindo um botão de emergência, para que a pessoa rapidamente aperte e as operações fiquem bloqueadas, para que ela possa reorganizar sua vida com mais calma, sem ter a agonia de uma hora para outra parar sua vida para fazer 300 ligações para bloquear uma série de canais que expõem ela a crimes financeiros e golpes”, explicou o secretário-executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Capelli.

A nova plataforma foi desenhada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) em parceria com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Segundo Capelli, o Celular Seguro tem o objetivo de reduzir a atratividade do delito e desestimular a receptação de aparelhos roubados, que acaba incentivando o delito.

“O objetivo é transformar o aparelho roubado em um pedaço de metal inútil. No momento em que o aparelho é bloqueado nas redes, a linha, o acesso bancário e os aplicativos de forma rápida reduz muito a atratividade do delito e reduzirá muito também os roubos e furtos”, disse.

Em 2022, foram registrados 999.223 roubos e furtos de celulares no país, segundo o 17º Anuário Brasileiro de Segurança Pública. Mas, segundo Capelli, tudo indica que a subnotificação ainda é muito grande em função dos caminhos que os usuários têm que percorrer atualmente para fazer o bloqueio da linha e do aparelho.

Nesta terça-feira foram assinados memorando com o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal, o Bradesco, Santander, Itaú, Banco Inter, Sicoob, XP Investimentos, Banco Safra, Banco Pan, BTG Pactual e Sicredi.

Também foram firmados protocolo de intenções com empresas como Google, Uber, 99, Zetta, Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee). Firmaram adesão ao aplicativo a Conexis Brasil Digital e as empresas Claro, Vivo e TIM.

Como funciona

O aplicativo para sistemas Android e IOS estará disponível a partir desta quarta-feira (20), mas o serviço já pode ser acessado pelo site Celular Seguro do Ministério da Justiça e Segurança Pública.

Após baixar o aplicativo ou acessar o site, é preciso fazer o login por meio da conta gov.br. O usuário deverá cadastrar seu aparelho informando o número, marca e modelo. Pode ser registrado mais de um dispositivo, mas a linha deve estar cadastrada no CPF do usuário.

O sistema permite o cadastro de uma ou mais pessoas de confiança, que poderão auxiliar criando ocorrências em nome do usuário. Em caso de perda ou roubo, o usuário ou a pessoa de confiança poderá registrar uma ocorrência por meio do site ou do aplicativo.

Após descrever quando, onde e como ocorreu o problema, o sistema emitirá alertas para instituições participantes, para que tomem as ações necessárias, como o bloqueio de aplicativos financeiros, do aparelho e da linha telefônica.

O bloqueio da linha telefônica, por meio do chip, estará disponível no aplicativo a partir de 9 de fevereiro. Até lá, será preciso continuar bloqueando a linha entrando em contato com a operadora de telefonia.

Celular seguro
Celular seguro(Photo: Agência Brasil)


Brasil 247


sábado, 16 de dezembro de 2023

Carlos Lyra - Minha Namorada



clubbossanova

Morre Carlos Lyra, compositor histórico da bossa nova, aos 90 anos

 Autor de sucessos como 'Coisa mais linda', 'Minha namorada', 'Primavera', 'Sabe você' e 'Você e eu', Lyra era um dos melodistas mais inspirados da música brasileira

16 de dezembro de 2023

(Foto: Reprodução)


247 - O cantor e compositor Carlos Lyra morreu, aos 90 anos, na madrugada deste sábado (16), no Rio de Janeiro. O artista havia sido internado com um quadro de febre na quinta-feira (14) no Hospital da Unimed, na Barra da Tijuca, zona oeste, onde teria contraído uma bactéria. Ainda não há informações sobre o velório e o enterro.

Carlos Lyra era um ícone da Bossa Nova e parceiro de Vinícius de Moraes e outros artistas.

Autor de sucessos como 'Coisa mais linda', 'Minha namorada', 'Primavera', 'Sabe você' e 'Você e eu', Lyra era um dos melodistas mais inspirados da música brasileira em todos os tempos.


Brasil 247

"Lula cria pontes e pode quebrar a polarização", diz Paulo Nogueira Batista Júnior

Economista avalia que o presidente pode reconstruir a civilidade política no Brasil, com impacto positivo na economia


(Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247 | Ricardo Stuckert)


247 – Em uma entrevista concedida ao jornalista Leonardo Attuch, editor da TV 247, o economista Paulo Nogueira Batista Júnior compartilhou suas percepções sobre o cenário político e econômico atual do Brasil sob a liderança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Nogueira Batista Júnior destacou a habilidade de Lula em construir relações e amenizar tensões no cenário político brasileiro. "Lula cria pontes, tenta suavizar os conflitos e pode quebrar a polarização", afirmou, evidenciando a capacidade do presidente em trazer uma abordagem mais conciliatória à política nacional.

Voltando-se para a economia, o economista fez uma avaliação positiva do ano de 2023, apesar de reconhecer desafios futuros. "2023 foi melhor do que se esperava, mas há preocupações à frente", disse ele. Nogueira Batista Júnior ressaltou o desempenho econômico do país, mencionando o "crescimento razoável, a significativa melhora no mercado de trabalho e o superávit externo previsto de cerca de US$ 100 bilhões para este ano".

Além disso, ele apontou um aumento nas reservas do Brasil e uma redução na vulnerabilidade externa, indicando uma posição mais fortalecida do país no cenário internacional. "As reservas estão subindo e a vulnerabilidade externa está caindo", explicou, sinalizando uma melhoria na saúde econômica do Brasil.

O economista também criticou a postura da mídia corporativa em relação ao presidente Lula, alegando uma predisposição negativa. "Há uma má vontade muito grande da mídia corporativa em relação ao presidente Lula", observou, indicando um desalinhamento entre a cobertura da mídia e as realizações do governo.


Brasil 247

quinta-feira, 14 de dezembro de 2023

Zarattini: 'decisão do Banco Central foi escandalosa e Campos Neto mostrou que o remédio virou veneno'

 'Os índices da economia permitem uma queda mais significativa da taxa Selic', afirmou o parlamentar

13 de dezembro de 2023
Carlos Zarattini (Foto: Agência Câmara)


247 - O deputado federal Carlos Zarattini (PT-SP) afirmou nesta quarta-feira (13) que o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, "joga contra o país". O parlamentar criticou a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), ligado ao BC, após a redução de apenas 0,5 ponto percentual na taxa Selic.

"A redução de 0,5 ponto na Selic é, no mínimo, escandalosa. Os índices da economia permitem uma queda mais significativa da taxa. Brasil hoje amarga taxas altas de juros porque o Banco Central tem um presidente que joga contra o país. O remédio virou veneno!", escreveu o parlamentar na rede social X.

A presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), e políticos como o deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ) também publicaram mensagens contrárias à decisão do Copom e criticaram Roberto Campos Neto.


Brasil 247

domingo, 3 de dezembro de 2023

quarta-feira, 29 de novembro de 2023

domingo, 19 de novembro de 2023

"Dama das fake news", Andreza Metais tem histórico de acusações falsas contra o presidente Lula

 Jornalista que forjou a acusação contra o ministro Flávio Dino foi responsável por duas denúncias falsas, que renderam processos contra o presidente

19 de novembro de 2023

Andreza Matais (Foto: Reprodução/TV Estadão)


247 – A jornalista Andreza Matais, editora-executiva do Estado de S. Paulo que ganhou o apelido de "dama das fake news" depois de assediar jornalistas a forjar uma acusação contra o ministro Flávio Dino, tem também um histórico de publicação de notícias falsas relacionadas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Dentre as acusações, destacam-se duas matérias veiculadas no Estadão, as quais foram utilizadas para fabricar denúncias infundadas do Ministério Público do Distrito Federal, resultando em ações judiciais prolongadas e prejudiciais para Lula.

Em 1º de outubro de 2015, Matais publicou uma matéria sobre a Medida Provisória 471, alegando um suposto pagamento de propina com anos de atraso, atribuindo a responsabilidade, que era do Congresso, ao presidente Lula. Essa história resultou na acusação contra o presidente perante o juiz federal Vallisney Oliveira, em 2017. No entanto, Lula só seria inocentado dois anos depois, quando o juiz Frederico Botelho de Barros Viana afirmou a ausência de evidências apropriadas para sustentar as acusações. O Ministério Público reviu sua posição e pediu o arquivamento do caso.

Em 30 de outubro de 2015, seguindo a primeira notícia, Matais divulgou uma acusação ainda mais inverossímil, envolvendo a compra dos caças suecos Grippen no governo Dilma Rousseff com a suposta ação de lobistas. Novamente, as acusações de Andreza, sem base na realidade, resultaram na acusação contra Lula, em dezembro de 2016, pelas mãos do juiz Vallisney. O processo se arrastou, acessando até mesmo dados de segurança nacional, mas não encontrou sustentação para a acusação. O ministro Lewandowski encerrou o caso em março de 2022, mais de cinco anos após a publicação da matéria.

Embora os procuradores que assinaram as denúncias falsas tenham sido repreendidos por Lewandowski, nenhuma punição foi aplicada até o momento. Com seu histórico de ataques à esquerda, Andreza Matais foi promovida a diretora da sucursal do Estadão em Brasília, cargo do qual foi formalmente afastada após denúncias de assédio apresentadas ao Ministério Público do Trabalho recentemente. Seu histórico levanta questões sobre a ética jornalística e a responsabilidade na disseminação de informações, especialmente quando estas podem ter sérias consequências legais e pessoais para os envolvidos.


Brasil 247

sábado, 18 de novembro de 2023

ICL NOTÍCIAS - 14/11/23 - BANCOS COMEMORAM LUCROS BILIONÁRIOS



ICL NOTÌCIAS

Alerta de perigo: tempestades e ventania de até 100 km/h podem atingir 11 estados e DF neste sábado

 Publicado por Yurick Luz

Atualizado em 18 de novembro de 2023


Tempestade em Brasília. Foto: Ed Alves/CB/DA.Press


O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta de “perigo” para tempestades que afetarão 11 estados brasileiros e o Distrito Federal.

São Paulo, Rio de Janeiro, sul do Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins, Distrito Federal, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul estão sob risco de fortes chuvas.

As previsões apontam chuvas intensas de até 100 milímetros por dia durante o fim de semana, acompanhadas por ventos de até 100 km/h e possíveis quedas de granizo. Esses eventos climáticos representam riscos significativos de alagamentos e deslizamentos de terra, especialmente nas regiões Sul e Sudeste.

O Centro Nacional de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais (Cemaden) alerta para os perigos específicos: alagamentos urbanos, inundações em pequenos córregos (risco hidrológico) e deslizamentos de terras, quedas de barreiras (risco geológico).

Tempestade em Brasília. Foto: reprodução

Para este sábado, o Cemaden emitiu alertas de alto risco de alagamentos urbanos no sul de Santa Catarina e na Região Metropolitana de Porto Alegre, com riscos moderados de inundações em áreas específicas de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul. Também há probabilidade moderada de deslizamentos de terra em certas áreas desses estados.

No Sudeste, o risco moderado inclui possíveis transbordamentos de córregos e alagamentos em áreas específicas da Região Metropolitana do Rio de Janeiro, Sul e Centro Fluminense, Vale do Paraíba e Região Metropolitana de São Paulo.


DCM

terça-feira, 14 de novembro de 2023

Marido de Ana Hickmann chama agressão de "desinteligência entre casais";...



DCM TV

26/06 - APURAÇÃO EXCLUSIVA DO ICL NOTÍCIAS REVELA DOCUMENTOS INÉDITOS SO...



ICL NOTÍCIAS

Lula recebe em Brasília 32 brasileiros repatriados e denuncia genocídio contra palestinos: “ato de terrorismo”

 Lula ressaltou que o governo irá fazer todo o esforço da diplomacia para resgatar todos os brasileiros e seus parentes que ainda estão na Faixa de Gaza

14 de novembro de 2023

Lula recebe em Brasília 32 brasileiros repatriados e denuncia genocídio contra palestinos: “ato de terrorismo” 


247 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deu pessoalmente boas-vindas aos 32 brasileiros e parentes repatriados da Faixa de Gaza, que chegaram nesta segunda-feira (13) à Base Aérea de Brasília.

Ao lado de Celso Amorim, Silvio Almeida, Mauro Vieira, Flávio Dino e Janja, o presidente brasileiro cumprimentou todos que desceram as escadas colocadas ao lado da aeronave. Em coletiva de imprensa no local, Lula ressaltou que o governo irá fazer todo o esforço da diplomacia para resgatar todos os brasileiros e seus parentes que ainda estão na Faixa de Gaza: “O governo vai cuidar e tentar trazer, seja brasileiro ou parente de brasileiro”.

“Eu já vi muita violência, mas eu nunca vi uma violência tão brutal, tão desumana, contra inocentes. Se o Hamas fez o que fez, Israel comete o mesmo terrorismo. Crianças e mulheres não estão em guerra. Completa destruição de tudo com uma simples bomba, sem ninguém assumir responsabilidade. Que vocês tenham algum dia a liberdade de reconstuir seu país, como os judeus tiveram”, acrescentou Lula, dirigindo-se aos repatriados.

Hasan Habee, um dos repatriados, falou em nome do grupo, agradecendo o presidente Lula pelo resgate e relatando detalhes do horror que passaram, encurralados na zona de guerra: “passamos fome e sentimos muito medo, o tempo todo, com as bombas israelenses. O que está acontecendo lá é um verdadeiro massacre”.

Saiba mais - Após mais de um mês de angústia e apreensão, finalmente, 32 brasileiros e seus familiares conseguiram deixar a Faixa de Gaza e retornar ao Brasil. O retorno desses compatriotas marca uma vitória da diplomacia brasileira após uma série de desencontros com o governo de Israel e muito esforço por parte da administração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A aeronave pousou na Base Aérea de Brasília por volta das 23h30, após paradas no Recife (PE) e na Espanha.

Este foi o décimo voo da Operação Voltando em Paz, do governo federae da FAB, que cumpre mais uma missão de repatriação em áreas de conflito no Oriente Médio. A aeronave VC-2, cedida pela Presidência da República, estava há quase um mês no Egito para o resgate dos repatriados oriundos da Faixa de Gaza. Os outros voos partiram de Tel Aviv, em Israel, e de Amã, na Jordânia, com brasileiros que estavam no território palestino da Cisjordânia.Com os dez voos, a Operação Voltando em Paz transportou um total de 1.477 passageiros, além de 53 animais domésticos. Do total, foram 1.462 brasileiros, 11 palestinos, três bolivianas e uma jordaniana.

Relembre a cronologia dos eventos que culminaram na noite desta segunda-feira (13):

O CONTROLE DE ISRAEL E AS NEGOCIAÇÕES DE MAURO VIEIRA - Com a escalada do conflito entre Israel e a Palestina em outubro, quando o país comandado por Benjamin Netanyahu iniciou uma série de bombardeios na Faixa de Gaza em resposta a um ataque de militantes do grupo Hamas, 34 brasileiros e seus familiares se viram retidos na região. Neste mais de um mês de massacre israelense contra os palestinos, foram iniciadas operações para a saída de estrangeiros da zona de conflito. Os brasileiros, no entanto, foram boicotados nas seis primeiras listas de pessoas que poderiam cruzar a fronteira com o Egito, ao sul de Gaza.

Tal situação levantou preocupações do ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, que alertou para o controle de Israel sobre quem poderia deixar Gaza pela passagem de Rafah. Vieira afirmou que o governo israelense fechou a passagem, mesmo após enfim autorizar, na semana passada, a saída de brasileiros.

A CRUZADA DIPLOMÁTICA DE LULA E O RESGATE EM GAZA - Na madrugada do último domingo (12), o grupo de brasileiros finalmente cruzou a fronteira entre Gaza e Egito. A ação coordenada de repatriação, denominada "Operação Voltando em Paz", foi acompanhada de perto pelo presidente Lula. O governo federal proporcionou apoio logístico e financeiro, além de assistência médica e psicológica aos compatriotas durante seu período de retenção em Gaza.

O presidente Lula se envolveu diretamente durante as últimas semanas, mantendo contatos com líderes de diversos países envolvidos no conflito. Ele atuou não apenas para garantir o resgate dos brasileiros, mas também para buscar uma solução diplomática para o conflito na região.

AS PROVOCAÇÕES DE ISRAEL - Recentemente, o embaixador de extrema direita de Israel no Brasil, Daniel Zonshine, fez acusações contra brasileiros, tentando ligá-los ao grupo islâmico libanês Hezbollah. Essas afirmações vieram após uma operação da Polícia Federal, em colaboração com o Mossad, que resultou na prisão de supostos terroristas ligados ao Hezbollah. No entanto, a PF contestou as ligações feitas pelo Mossad entre os detidos e o Hezbollah e o Irã feitas por Israel, anunciando uma revisão nos procedimentos de troca de informações com o governo de Israel.

O ministro da Justiça, Flávio Dino, destacou a soberania brasileira em questões de segurança interna, enquanto a PF expressou desaprovação das declarações do embaixador Zonshine. Em um desenvolvimento relacionado, a presidente do PT e deputada federal Gleisi Hoffmann classificou de "repugnante" um encontro entre Zonshine, Jair Bolsonaro e parlamentares bolsonaristas na Câmara dos Deputados, que serviu o propósito de difundir propaganda do regime sionista.

A FAKE NEWS SOBRE O ENVOLVIMENTO DE BOLSONARO - Uma controvérsia surgiu ao longo dos últimos dias, com rumores infundados de que Bolsonaro teria influenciado na liberação dos brasileiros. O ministro Mauro Vieira negou categoricamente essa afirmação, ressaltando que todos os esforços foram feitos pelo governo de Lula. Bolsonaro e sua suposta influência foram rapidamente desmentidos por embaixadores e autoridades envolvidas na operação de resgate.

A diplomacia brasileira da atual gestão federal foi quem desempenhou um papel crucial na operação de resgate, monitorando constantemente a situação e garantindo que todos estivessem em segurança. Além disso, Vieira destacou que o presidente Lula continuará se empenhando na busca por um cessar-fogo na região e na promoção de uma pausa humanitária, visando aliviar o sofrimento da população civil palestina.

O RETORNO DOS BRASILEIROS - Nesta segunda-feira (13), a aeronave com os repatriados finalmente chegou ao Brasil. De início, foi realizado um pouso na Base Aérea do Recife. Em seguida, o grupo, composto por 17 crianças, nove mulheres e seis homens, embarcou em uma aeronave da Presidência da República do Brasil rumo a Brasília, para recepção pelo presidente Lula. Nos próximos dois dias, os repatriados ficarão hospedados em instalações na Base Aérea de Brasília. De acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB), a hospedagem foi solicitada pela Secretaria Nacional de Justiça. Os quartos são equipados com camas individuais, televisão, mesa e cadeiras, conforme vídeo divulgado pela FAB.

Os brasileiros retornados serão submetidos a um processo de acolhimento e regularização, incluindo apoio psicológico, cuidados médicos e imunização. Alguns serão deslocados para outras cidades no Brasil, onde ficarão com parentes, enquanto outros serão direcionados para um abrigo especializado em acolhimento de refugiados no interior de São Paulo.

O Ministério do Desenvolvimento Social também está garantindo o atendimento das famílias. Aqueles que cumprirem os requisitos, poderão solicitar a inclusão nos programas de transferência de renda, como Bolsa Família e outros benefícios socioassistenciais. Esta será estratégia fundamental para a reinclusão social das famílias brasileiras repatriadas de Gaza.

“Estamos preparados para o tempo que for necessário, para que essas pessoas possam se integrar ao país. Não há prazo limite fixado. Estamos prontos para recebê-los da melhor forma. Eles ficarão em um local com longa experiência de acolhimento de refugiados da forma mais completa, mais digna, sem prazo”, assegurou o secretário nacional de Justiça, Augusto de Arruda Botelho.

Em declaração nesta segunda, Lula chegou a dizer que o resgate dos brasileiros em Gaza foi feito com “muito sacrifício” e que tudo dependia da “boa vontade de Israel”: "Hoje é um dia muito feliz para nós brasileiros. Conseguimos resgatar as 32 famílias que estavam na Faixa de Gaza. [...] Tinham 34 pessoas, mas uma mãe e uma filha por assuntos pessoais não quiseram vir. Estamos trazendo o que foi possível liberar com muito sacrifício, porque dependia da boa vontade de Israel, dependia da quantidade de pessoas, que a gente não sabia”.



Brasil 247

quinta-feira, 2 de novembro de 2023

terça-feira, 24 de outubro de 2023

ISRAEL: DEMOCRACIA OU APARTHEID? - 20 MINUTOS ANÁLISE, POR BRENO ALTMAN



Ópera Mundi

Pesquisador brasileiro radicado em Pequim comenta vitórias tecnológicas ...



TV Forum



Obama condena reação desproporcional de Israel e fora do direito internacional

 "Qualquer estratégia militar israelita que ignore os custos humanos poderá, em última análise", sair pela culatra, disse ainda o ex-presidente dos Estados Unidos

24 de outubro de 2023

Obama e Benjamin Netanyahu (Foto: Reuters)


247 – O ex-presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, publicou artigo com duras críticas à reação do governo israelense na Palestina. "A decisão do governo israelita de cortar a alimentação, a água e a electricidade a uma população civil cativa ameaça não só agravar uma crise humanitária crescente; poderá endurecer ainda mais as atitudes palestinianas durante gerações, minar o apoio global a Israel, fazer o jogo dos inimigos de Israel e minar os esforços a longo prazo para alcançar a paz e a estabilidade na região", escreveu. Leia, abaixo, a íntegra: Por Barack Obama, no Medium – Já passaram 17 dias desde que o Hamas lançou o seu terrível ataque contra Israel, matando mais de 1.400 cidadãos israelitas, incluindo mulheres indefesas, crianças e idosos. No rescaldo de tal brutalidade indescritível, o governo dos EUA e o povo americano partilharam a dor das famílias, rezaram pelo regresso dos entes queridos e declararam, com razão, solidariedade para com o povo israelita.

Como afirmei numa publicação anterior, Israel tem o direito de defender os seus cidadãos contra tal violência desenfreada, e apoio totalmente o apelo do Presidente Biden aos Estados Unidos para que apoiem o nosso aliado de longa data na perseguição do Hamas, no desmantelamento das suas capacidades militares, e facilitando o retorno seguro de centenas de reféns às suas famílias.

Mas mesmo que apoiemos Israel, também devemos deixar claro que a forma como Israel conduz esta luta contra o Hamas é importante. Em particular, é importante – como o Presidente Biden enfatizou repetidamente – que a estratégia militar de Israel respeite o direito internacional, incluindo as leis que procuram evitar, na medida do possível, a morte ou o sofrimento das populações civis. Defender estes valores é importante por si só – porque é moralmente justo e reflete a nossa crença no valor inerente de cada vida humana. A defesa destes valores é também vital para a construção de alianças e a formação da opinião internacional – todos eles cruciais para a segurança de Israel a longo prazo.

Esta é uma tarefa extremamente difícil. A guerra é sempre trágica e mesmo as operações militares mais cuidadosamente planeadas colocam frequentemente os civis em risco. Como observou o Presidente Biden durante a sua recente visita a Israel, a própria América por vezes ficou aquém dos nossos valores mais elevados quando envolvida na guerra e, no rescaldo do 11 de Setembro, o governo dos EUA não estava interessado em seguir os conselhos nem dos nossos aliados no que diz respeito às medidas que tomamos para nos proteger contra a Al Qaeda. Agora, depois do massacre sistemático de cidadãos israelitas, um massacre que evoca algumas das mais sombrias memórias de perseguição contra o povo judeu, é compreensível que muitos israelitas tenham exigido que o seu governo faça tudo o que for necessário para erradicar o Hamas e garantir que tais ataques nunca aconteceu denovo. Além disso, as operações militares do Hamas estão profundamente enraizadas em Gaza – e a sua liderança parece esconder-se intencionalmente entre os civis, pondo assim em perigo as mesmas pessoas que afirmam representar.

Ainda assim, o mundo está a observar atentamente o desenrolar dos acontecimentos na região, e qualquer estratégia militar israelita que ignore os custos humanos poderá, em última análise, sair pela culatra. Milhares de palestinianos já foram mortos nos bombardeamentos de Gaza, muitos deles crianças. Centenas de milhares de pessoas foram forçadas a abandonar as suas casas. A decisão do governo israelita de cortar a alimentação, a água e a electricidade a uma população civil cativa ameaça não só agravar uma crise humanitária crescente; poderá endurecer ainda mais as atitudes palestinianas durante gerações, minar o apoio global a Israel, fazer o jogo dos inimigos de Israel e minar os esforços a longo prazo para alcançar a paz e a estabilidade na região.

É, portanto, importante que aqueles de nós que apoiamos Israel neste momento de necessidade encorajem uma estratégia que possa incapacitar o Hamas e, ao mesmo tempo, minimizar novas vítimas civis. A recente mudança de Israel para permitir a entrada de camiões de ajuda humanitária em Gaza, motivada em parte pela diplomacia de bastidores da administração Biden, é um passo encorajador, mas precisamos de continuar a liderar a comunidade internacional na aceleração da ajuda e dos fornecimentos críticos para uma Gaza cada vez mais desesperada. população. E embora as perspectivas de paz futura possam parecer mais distantes do que nunca, deveríamos apelar a todos os principais intervenientes na região para que se envolvam com os líderes palestinianos e as organizações que reconhecem o direito de Israel à existência para começarem a articular um caminho viável para os palestinianos alcançarem as suas aspirações legítimas de autodeterminação - porque essa é a melhor e talvez a única forma de alcançar a paz e a segurança duradouras pelas quais a maioria das famílias israelitas e palestinianas anseiam.

Finalmente, ao lidar com uma situação extraordinariamente complexa, em que tantas pessoas sofrem e as paixões estão compreensivelmente exaltadas, todos nós precisamos de fazer o nosso melhor para expor os nossos melhores valores, em vez dos nossos piores receios.

Isso significa opor-se activamente ao anti-semitismo em todas as suas formas, em todo o lado. Significa rejeitar os esforços para minimizar a terrível tragédia que o povo israelita acaba de suportar, bem como a sugestão moralmente falida de que qualquer causa pode de alguma forma justificar o massacre deliberado de pessoas inocentes.

Significa rejeitar o sentimento anti-muçulmano, anti-árabe ou anti-palestiniano. Significa recusar agrupar todos os palestinianos com o Hamas ou outros grupos terroristas. Significa prevenir-se contra a linguagem desumanizadora dirigida ao povo de Gaza, ou minimizar o sofrimento palestiniano – seja em Gaza ou na Cisjordânia – como irrelevante ou ilegítimo.

Significa reconhecer que Israel tem todo o direito de existir; que o povo judeu reivindica uma pátria segura onde tem raízes históricas antigas; e que houve casos em que anteriores governos israelitas fizeram esforços significativos para resolver a disputa e fornecer um caminho para uma solução de dois Estados — esforços que acabaram por ser rejeitados pelo outro lado.

Significa reconhecer que os palestinianos também vivem em territórios disputados há gerações; que muitos deles não só foram deslocados quando Israel foi formado, mas continuam a ser deslocados à força por um movimento de colonos que muitas vezes recebeu apoio tácito ou explícito do governo israelita; que os líderes palestinianos que estiveram dispostos a fazer concessões para uma solução de dois Estados tiveram muitas vezes pouco para mostrar pelos seus esforços; e que é possível que pessoas de boa vontade defendam os direitos palestinianos e se oponham a certas políticas do governo israelita na Cisjordânia e em Gaza sem serem anti-semitas.

Talvez acima de tudo, signifique que devemos optar por não presumir sempre o pior daqueles com quem discordamos. Numa época de constante rancor, trollagem e desinformação nas redes sociais, numa altura em que tantos políticos e pessoas que procuram atenção vêem uma vantagem em lançar calor em vez de luz, pode ser irrealista esperar um diálogo respeitoso sobre qualquer assunto - muito menos sobre um assunto. problema com riscos tão elevados e depois de tanto sangue ter sido derramado. Mas se nos preocupamos em manter aberta a possibilidade de paz, segurança e dignidade para as futuras gerações de crianças israelitas e palestinianas - bem como para os nossos próprios filhos - então cabe a todos nós pelo menos fazer um esforço para modelar, na nossa próprias palavras e ações, o tipo de mundo que queremos que eles herdem.


Brasil 247

quarta-feira, 11 de outubro de 2023

Mônica Waldvogel acusa PT de ligação com Hamas, finge pedir desculpas e ...



TV DCM

CNN ataca Alexandre Padilha e governo Lula por encontro institucional com representantes pró-Palestina

 Grupo de comunicação tem se esforçado para associar o Partido dos Trabalhadores ao Hamas, o que contribui para movimentar as redes de ódio da extrema direita

11 de outubro de 2023

Alexandre Padilha (Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil)


247 – A franquia brasileira da CNN tem se esforçado para associar o Partido dos Trabalhadores do grupo Hamas, da Palestina. Em reportagem publicada ontem, o site da CNN afirma que "Padilha recebeu no Planalto apoiador do Hamas antes do atentado", com um título feito sob medida para distribuição tendenciosa em grupos de extrema-direita, que usam a guerra para ampliar a polarização política no Brasil.

No entanto, o próprio texto da reportagem deixa claro que o encontro nada teve de anormal, uma vez que se trata de uma visita institucional de um grupo pró-Palestina no Brasil. "Cinco dias antes do atentado terrorista contra Israel, o ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, recebeu um apoiador do Hamas, Sayid Tenório, no Palácio do Planalto, junto com outros representantes dos palestinos. A visita foi fotografada e publicada por Sayid em suas redes sociais. Sayid é vice-presidente do Instituto Brasil-Palestina", aponta o texto.

Como ministro de Relações Institucionais, Padilha anunciou que irá também receber representantes da comunidade judaica, em seu X:

Post

Conversa

Liguei para o
, que é presidente da
, para confirmar que vou recebê-los em audiência solicitada para novembro. Aproveitei para conversar sobre a visita de cortesia em que recebi o embaixador brasileiro na Palestina, com entidades que apoiam a Frente Parlamentar Brasil-Palestina.

Fiquei muito grato com o reconhecimento do Cláudio quanto à qualidade da minha relação com a comunidade judaica. Como disse a ele, repudio os ataques terroristas que ocorreram em Israel e desejo que a comunidade internacional intervenha para evitar mais violência na região. Estamos unidos por um mundo mais pacífico.