O jornalista, no entanto, foi um apoiador entusiasmado do golpe de estado contra a ex-presidente Dilma Rousseff em 2016
6 de março de 2020
Reinaldo Azevedo e Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução | Isac Nóbrega/PR)
247 – Apoiador de primeira hora do golpe de estado contra a ex-presidente Dilma Rousseff, organizado pelo PSDB após sua quarta derrota presidencial, o jornalista Reinaldo Azevedo agora constata a agonia da democracia brasileira. "A democracia não é uma teoria administrativa ou um método de tomada de decisões. Fosse assim, não seria o melhor dos piores regimes, mas o pior dos piores. Acima de tudo, ela se realiza como a afirmação de um conjunto de valores e de garantia de direitos — muito especialmente os das minorias — a proteger os indivíduos do Leviatã estatal e das milícias armadas", diz ele, em sua coluna, publicada na Folha de S. Paulo.
"Não é o golpe que nos ameaça, mas a desordem que, ao esmagar a esperança, tende a eternizar a injustiça, a brutalidade e a estupidez, com seu pibinho de 1,1% que soterra os pobres e que mata os pretos de susto, de bala ou vício", afirma ainda Reinaldo.
Brasil 247
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