terça-feira, 1 de setembro de 2020

Dallagnol decidiu sair de fininho da Lava Jato, diz Tacla Duran


O advogado Rodrigo Tacla Duran, que denunciou irregularidades na condução da Lava Jato, ironizou a saída do procurador Deltan Dallagnol do comando da operação

1 de setembro de 2020

Rodrigo Tacla Duran e Deltan Dallagnol (Foto: Reprodução)

247 - A decisão do procurador Deltan Dallagnol de deixar o comando da Lava Jato foi recebida com ironia pelo advogado Rodrigo Tacla Duran, que denunciou irregularidades na operação, incluindo a tentativa de extorsão para que ele fosse blindado nas investigações. Confira o tweet de Tacla Duran e saiba mais sobre a saída de Dallagnol em reportagem da Sputnik:

Sputnik - Procurador Deltan Dallagnol, encarregado de coordenar a força-tarefa da Operação Lava Jato em Curitiba, deixará seu posto na operação por alegados problemas familiares, publicou Correio Braziliense.

Desta forma, espera-se um comunicado oficial do próprio procurador sobre a decisão.

De acordo com publicação do Correio Braziliense, Dallagnol deverá passar tempo com sua filha durante um tratamento médico.


Em consequência, ao procurador-geral da República, Augusto Aras, caberá escolher uma nova equipe para a operação em Curitiba, ou não.

Dallagnol ficou conhecido na operação, em particular durante investigações contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Dallagnol é a favor da continuação do trabalho da força-tarefa, que vê como necessária para o efetivo combate à corrupção.

Ainda segundo a mídia, Dallagnol tem observado retrocesso no combate à corrupção nos últimos meses, o que seria resultado de possíveis interferências no trabalho da Polícia Federal, assim como desentendimentos internos entre as equipes do órgão nos estados com a Procuradoria-Geral da República.

Operação Lava Jato

Iniciada em 2014, a Operação Lava Jato envolve uma série de investigações contra suspeitas de um grande esquema de lavagem de dinheiro e corrupção, envolvendo principalmente políticos, funcionários públicos e empresários.

Mais de mil mandados de busca, apreensão, prisão temporária, prisão preventiva e condução coercitiva já foram feitos ao longo das dezenas de fases operacionais.


Brasil 247

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