Objetivo é apurar valor pago ao ex-juiz que foi considerado parcial pelo STF e responsável pela destruição de 4,4 milhões de empregos
14 de dezembro de 2021
Moro é vaiado durante lançamento de livro no Recife (Foto: Reprodução)
247 – O Ministério Público quer saber quanto o ex-juiz Sergio Moro, declarado parcial e suspeito pela suprema corte brasileira, e apontado pelo Dieese como responsável pela destruição de 4,4 milhões de empregos no Brasil, recebeu da Alvarez & Marsal, consultoria estadunidense que lucrou com a destruição de empresas brasileiras, como Odebrecht e OAS, pela Lava Jato. É o que informa a jornalista Mônica Bergamo, em sua coluna, na Folha de S. Paulo.
"O Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU) quer ter acesso a todos os documentos relativos ao rompimento do vínculo do ex-juiz Sergio Moro com a empresa de consultoria internacional Alvarez & Marsal. No ofício enviado ao ministro Bruno Dantas, do TCU, o procurador Lucas Furtado é específico: além da data do encerramento do contrato, ele pretende ter acesso aos 'valores envolvidos'. Ou seja, a quanto Moro recebeu de indenização ou algo equivalente", escreve Mônica.
"O ex-ministro da Justiça do governo Bolsonaro começou a trabalhar na empresa em novembro de 2020. A contratação causou polêmica: a Alvarez & Marsal é administradora judicial do processo de recuperação do Grupo Odebrecht. Moro julgou e condenou acionistas e executivos da empresa quando estava na magistratura", pontua ainda a jornalista.
Nesta segunda-feira, o jornalista Joaquim de Carvalho, repórter especial e documentarista da TV 247, lançou um novo projeto destinado a investigar o patrimônio do ex-juiz Moro e do ex-procurador Deltan Dallagnol, que enriqueceram enquanto o Brasil empobreceu.
Brasil 247
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