Pedro Abramovay (foto)
"Nego peremptoriamente ter recebido, de qualquer autoridade da República, em qualquer circunstância, pedido para confeccionar, elaborar ou auxiliar na confecção de supostos dossiês partidários". A declaração é do secretário Nacional de Justiça, Pebro Abramovay em resposta à mais uma tentativa da incansável e fiel escudeira tucana, a revista VEJA de envolver integrante do governo em irregularidade.
Nesta semana, o panfleto da oposição - já sem credibilidade alguma - vem com a ladainha de que Abramovay teria se queixado com seu antecessor no cargo, delegado Romeu Tuma Jr, que o PT lhe pedia a confecção de dossiês em seu cargo anterior, de secretário de Assuntos Legislativos.
"Infelizmente a revista se recusou a fornecer o conteúdo da suposta conversa ou mesmo a íntegra de sua transcrição" afirma Abramovay em sua nota-dementido. Joga assim uma pá de cal no factóide montado pela revista em sua completa falta de cinismo diante de seus leitores.
Cortina de fumaça
Além do cinismo, há uma irresponsabilidade sem precedentes. Citado como um dos que "pediram" dossiês para Abramovay o chefe de gabinete da Presidência, Gilberto Carvalho rebateu as acusações: "pela luz dos olhos dos meus filhos, jamais pedi dossiê ao Pedro Abramovay. Não acredito que o Pedro tenha dito isto e muito menos a Dilma (tenha pedido)Ela não tem sequer relação com o Pedrinho, um excelente profissional."
Gilberto disse com todas as letras o que significa a matéria da revista da Editora Abril nesta semana. Não passa de uma "cortina de fumaça" para tentar abafar o que todos já sabem: a quebra de sigilos de tucanos pedida à Receita Federal é resultado fruto de uma briga interna do próprio PSDB, entre os pré-candidatos à época, Aécio Neves e José Serra.
Categórica, também, a resposta da candidata Dilma Rousseff (governo-PT-partidos aliados): “É muito fácil vir na última semana da eleição e fazer acusação desse tipo sem nenhuma prova. Mas é extremamente grave utilizar estes métodos na reta final. Repudio esse tipo de acusação absolutamente sem prova à minha pessoa”.
Dilma, também, lembrou que a história dos dossiês resultantes de quebra de sigilos e o jornalista Amaury Ribeiro Jr estão relacionados à briga interna tucana - e agora, ao desespero frente à dianteira dela nas pesquisas. A própria Polícia Federal já afirmou que não há vínculo nenhum entre a quebra de sigilos e a campanha do PT e dos partidos aliados ao governo
Blog do Zé Dirceu
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
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