O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que o sistema de capitalização para a Previdência Social não será aprovado pela Casa, se mantido como o proposto pelo governo federal; o parlamentar acredita que o sistema de capitalização possa até ser aprovado, mas num modelo que garanta a obrigatoriedade da contribuição patronal e uma renda mínima
3 DE ABRIL DE 2019
247 - O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que o sistema de capitalização para a Previdência Social não será aprovado pela Casa, se mantido como o proposto pelo governo federal. Segundo este modelo, o trabalhador abre uma conta individual e faz uma espécie de poupança para bancar seus benefícios no futuro. De acordo com o parlamentar, o texto enviado dá a impressão de que o sistema seria igual ao do Chile. Segundo o modelo,
"O sistema chileno não vai ser aprovado aqui na Câmara dos Deputados. Agora, um sistema híbrido, onde você garanta uma renda mínima até 5, 6 salários mínimos, talvez possa ser bem aceito pelo parlamento. Mas ele puro é muito difícil", afirmou o congressista, de acordo com relato do jornal O Estado de S.Paulo.
Maia acredita que o sistema de capitalização possa até ser aprovado, mas num modelo que garanta a obrigatoriedade da contribuição patronal e uma renda mínima. "Com isso tudo escrito, não vejo problema em avançar na questão da capitalização. Eu sou a favor da capitalização", afirmou, reiterando ainda sua defesa pela conta individual do FGTS. "A questão da conta individual, da clareza do que o trabalhador tem tanto no FGTS quanto na Previdência é o caminho para o futuro", complementou.
Brasil 247
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