Após a entrevista-bomba do delator Tony Garcia à TV 247, Eugênio Aragão apontou que Moro agiu como "líder de máfia"
3 de junho de 2023
Sergio Moro e Eugênio Aragão (Foto: ABr | Felipe L. Gonçalves/Brasil247)
247 - O ex-ministro da Justiça Eugênio Aragão comentou a entrevista-bomba do delator Tony Garcia à TV 247, em que o empresário apresentou uma série de denúncias contra a atuação do ex-juiz suspeito e hoje senador, Sergio Moro.
Tony Garcia, que atuou como agente de Moro em suas investigações, relatou ao jornalista Joaquim de Carvalho uma série de abusos de autoridade praticados pelo ex-juiz suspeito. Segundo Garcia, Moro teria transformado Curitiba na 'Guantánamo brasileira'. Ele também acusou o ex-juiz suspeito de coagi-lo a forjar informações à revista Veja que pudessem comprometer o ex-ministro José Dirceu.
Na avaliação de Eugênio Aragão, Moro executou uma operação de sabotagem contra o Brasil e terá de prestar explicações sobre seus métodos "escabrosos". "Devo dizer que Moro agiu como líder de máfia. A hora é de colocar essa sujeirada toda em pratos limpos", disse o ex-ministro da Justiça.
"Quanto mais fio se puxa nesse imbróglio da Lava Jato, mais novelos aparecem. Não há dúvida de que foi uma operação montada por gente sem escrúpulos, comandado por um juiz que nunca respeitou sua toga e menos ainda o sistema de justiça. Ele operou em um misto de ódio, político e profissional (recalque), e levou a cabo o projeto de sabotar um país que estava mostrando independência e altivez no plano internacional", disse Eugênio Aragão. "Pelas revelações recentes, arrisco a dizer que a perda de mandato e a prisão do ex-juiz estão mais perto do que se pensa. Moro terá que dar satisfação até mesmo de material apreendido, que sequer entrou nos autos, e os métodos escabrosos adotados por ele para coagir e incriminar seus adversários políticos e de profissão. Devo dizer que Moro agiu como líder de máfia. A hora é de colocar essa sujeirada toda em pratos limpos".
Brasil 247
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