sábado, 2 de março de 2019

FLÁVIO DINO: LEI NÃO PROÍBE LULA DE AGRADECER SOLIDARIEDADE

O ex-juiz federal por 12 anos e atual governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), criticou a atitude do delegado da Polícia Federal que repreendeu o ex-presidente Lula, na saída do velório de seu neto, dizendo que não deveria ter acenado para o público; "Já procurei na Constituição, no Código Penal e na Lei de Execução Penal e não achei tal pena ou proibição. Ele não poderia sequer agradecer aos gestos de solidariedade e carinho. Até onde vai o delírio dessa gente?", indagou o governador

2 DE MARÇO DE 2019 

247 - O ex-juiz federal e governador do Maranhão, Flávio Dino, criticou a atitude do delegado da polícia federal que repreendeu o ex-presidente Lula, na saída do velório, dizendo que não deveria ter acenado para o público.

"Já procurei na Constituição, no Código Penal e na Lei de Execução Penal e não achei tal pena ou proibição. Ele não poderia sequer agradecer aos gestos de solidariedade e carinho. Até onde vai o delírio dessa gente?", afirmou Flávio Dino, que exerceu a magistratura por 12 anos e se afastou do cargo para ingressar na política.

Ao deixar o cemitério em São Bernardo, em São Paulo, nesta sábado (2), após a cerimônia de sepultamento de seu neto Arthur, de apenas 7 anos, Lula subiu no carro e fez um aceno, num gesto de agradecimento as centenas de pessoas que manifestavam solidariedade e apoio ao ex-presidente.

Ao descer, foi advertido por um delegado da Polícia Federal que disse que não poderia ter tomado tal atitude. "O senhor sabe que não deveria ter feito isso", disse o delegado que integrava a escolta. Lula respondeu: "O senhor sabe que eu devia".

Flávio Dino também abordou os comentários de apoiadores de Bolsonaro, inclusive um de seus filhos, o deputado Eduardo Bolsonaro, que usaram a morte do menino para destilar discurso de ódio contra Lula. "Outra terrível lição da semana: os filhotes do fascismo são milicianos da desumanidade, do desrespeito, da indignidade. Eles não tem a menor condição de falar em Deus e em família", disse Flávio Dino.


Lição da semana: não existe espaço para “vozes plurais” no fascismo. Elas são esmagadas sem pudor e “desnomeadas” sem respeito a biografias. Isso que acontece quando a democracia desmorona.


Outra terrível lição da semana: os filhotes do fascismo são milicianos da desumanidade, do desrespeito, da indignidade. Eles não tem a menor condição de falar em Deus e em família.


Brasil 247

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