sábado, 23 de março de 2019

CAMINHONEIROS SE MOBILIZAM PARA NOVA PARALISAÇÃO


Por entender que os principais compromissos assumidos por Michel Temer em 2018 não estão sendo cumpridos, os caminhoneiros ameaçam iniciar uma nova paralisação; o governo, através do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), monitora as primeiras movimentações, que novamente acontecem pelo WhatsApp; os motoristas planejam greve para o dia 30 de março; "os primeiros dados são de que, neste momento, o movimento não tem a mesma força percebida no ano passado, mas há temor de que os caminhoneiros possam se fortalecer e cheguem ao potencial explosivo da última greve", informa o Estado de S. Paulo

23 DE MARÇO DE 2019 

247 - Por entender que os principais compromissos assumidos por Michel Temer em 2018 não estão sendo cumpridos, os caminhoneiros ameaçam iniciar uma nova paralisação. O governo, através do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), monitora as primeiras movimentações, que novamente acontecem pelo WhatsApp. Os motoristas planejam greve para o dia 30 de março, informa o Estado de S. Paulo neste sábado (23).

"Os primeiros dados são de que, neste momento, o movimento não tem a mesma força percebida no ano passado, mas há temor de que os caminhoneiros possam se fortalecer e cheguem ao potencial explosivo da última greve. Dentro do Palácio, o objetivo é ser mais ágil e efetivo e não deixar a situação sair de controle por ficarem titubeando sobre o assunto, como aconteceu com o ex-presidente Michel Temer, no ano passado", informa a reportagem.

Wallace Landim, o Chorão, presidente das associações Abrava e BrasCoop, que representam a classe de caminhoneiros, teve encontros, na semana passada, com o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, com a diretoria da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e com o secretário executivo do Ministério da Infraestrutura, Marcelo Sampaio.

Landim ouviu dos ministros que o presidente Jair Bolsonaro deverá se manifestar sobre os pedidos dos caminhoneiros até a próxima semana. Entre as reivindicações, os caminhoneiros reclamam que as empresas têm descumprido o pagamento do valor mínimo e cobram uma fiscalização mais ostensiva da ANTT. Os caminhoneiros também querem que o governo estabeleça algum mecanismo para que o aumento dos combustíveis seja feito somente uma vez por mês, e não mais diariamente.


Brasil 247

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