Os Estados Unidos e a Rússia possuem hoje, no total, cerca de 10 mil ogivas nucleares. Tal quantidade de armamento é suficiente para destruir o planeta 14 vezes. Na semana passada, os dois países acertaram um acordo de desarmamento que reduzirá o arsenal para 7 mil ogivas, aproximadamente. Aí as duas nações poderão destruir o mundo "apenas" 10 vezes.
Os presidentes americano, Barack Obama, e russo, Dmitri Medvedev, assinarão o Tratado de Redução de Armas Estratégicas (Start) no dia 8 de abril, em Praga, na Tchéquia, ou República Tcheca, como quer a mídia americanizada.
O acordo, que sucede o anterior realizado em 1991 e que valerá por 10 anos, limita a redução para 1.550 ogivas nucleares em cada país em até sete anos.
Os EUA possuem atualmente 5.576 ogivas. A Rússia dispõe de 3,909 mil cargas atômicas, segundo dados publicados pela agência de notícias russa RIA Novosti.
Para Moscou, o novo pacto reflete o “equilíbrio de interesses” entre as duas potências nucleares, e “estabelece um novo nível nas relações bilaterais”, segundo a porta-voz do Kremlin, Natália Timákova.
Para Washington, o acordo representa “uma importante conquista” nas relações, segundo opinião da secretária de Estado dos Estados Unidos, Hillary Clinton.
O novo Start deverá ainda ser ratificado pelo Senado dos Estados Unidos e pela Duma (Parlamento) da Rússia.
O Kremlin anunciou que o acordo possui uma referencia especial ao caráter vinculante da relação entre armas estratégicas e sistemas de defesa antimíssil e sua importância no processo de desarmamento, mas o documento não impõe restrições concretas.
A partir de Washington, o acordo foi interpretado como não impeditivo à intenção do país em instalar armas nucleares onde bem entender, como na Romênia e na Bulgária.
Foi essa questão que impediu o encerramento das negociações do acordo. O documento final deixa cada parte livre para decidir em que portadores cada país manterá seus projéteis estratégicos.
O novo acordo define que cada parte terá direito a 700 foguetes balísticos intercontinentais em submarinos e em bombardeiros estratégicos, duas vezes menos que nos tratados anteriores, explicou o ministro russo de Relações Externas, Serguei Lavrov.
Da mesma forma, serão permitidas 800 rampas de lançamento para cada parte, ou seja, metade das existentes hoje.
Rússia e Estados Unidos criaram uma comissão conjunta consultiva que vai avaliar o progresso dos trabalhos previstos no acordo, que é a maior redução de arsenais nucleares dos últimos 20 anos.
O tratado terá prazo de uma década após sua ratificação e poderá ser prorrogado por acordo mútuo entre as partes. A redução apontada nos arsenais deverá ser garantida nos primeiros sete anos, segundo indicou o chefe do Estado Maior russo, o general do exército Nikolai Makarov.
"Os mecanismos de verificação a serem aplicados nesta ocasião serão mais modernos e menos dispendiosos, aumentarão a transparência e a constatação do processo de desarmamento", considerou Lavrov.
Moscou e Washington se comprometem a evitar a instalação de armas estratégicas ofensivas fora do território de cada país, em respeito às preocupações do Kremlin sobre a localização desses armamentos nos novos membros do pacto militar do Atlântico Norte.
Nos últimos 15 anos, Hungria, Polônia, Tchéquia, Eslováquia, Romênia, Lituânia, Letônia e Estônia, todos localizados próximos a fronteira russa, se integraram ao Pacto.
Desta vez, a Rússia exigiu que o processo de ratificação tenha caráter simultâneo, diferente dos acordos assinados no passado, quando a União Soviética ratificava os documentos e esperava por Washington.
O tratado será assinado pouco antes de celebrar-se em Washington a cúpula de revisão do Tratado de Não Proliferação Nuclear (TNP) e no meio da discussão sobre o programa atômico do Irã, que Estados Unidos alegam de tentar desenvolver armas nucleares.
Teerã defende seu direito, como país signatário do TNP, de utilizar energia atômica com fins pacíficos.
Em 1970, quando entrou em vigor o Tratado de Não Proliferação Nuclear, Estados Unidos e União Soviética tinham juntos 7.455 ogivas nucleares.
Em 1995, depois de mais dois tratados de limitação de armas nucleares, de outros dois de redução dessas armas, e da desativação de cerca de 7.000 ogivas, Estados Unidos e Rússia tinham juntos 16.900 ogivas nucleares, capazes, segundo estimativas, de acabar com a vida na Terra por 14 vezes14.
Em 1997, de acordo com o The Bulletin of the Atomic Scientists, os dois países tinham estocados em seus territórios 21.550 ogivas.
Nessa corrida atômica, só os Estados Unidos já despenderam cerca de 4 trilhões de dólares, e continuam gastando outros 33 bilhões de dólares por ano para manter suas armas nucleares estratégicas prontas para serem usadas a qualquer momento.
O especialista Brian Hall informou que o Pentágono vai reservar entre 3 mil a 4 mil ogivas nucleares acima do teto especificado pelo primeiro tratado de redução de armas, como uma "margem de segurança" para se contrapor a possíveis relações hostis futuras com a Rússia...
O resultado do investimento mundial neste setor é que o poder destrutivo do arsenal nuclear do planeta equivale hoje a 4,2 toneladas de dinamite para cada habitante do planeta
A França declara possuir 500 ogivas nucleares, a China 300 ogivas e o Reino Unido 250 ogivas. Estima-se que Israel tenha cerca de 200 ogivas, a Índia 20 ogivas e o Paquistão 10 ogivas.
Do portal Vermelho
terça-feira, 30 de março de 2010
Kassab - Procurador mantem recomendação de cassação
O procurador regional eleitoral de São Paulo, Luiz Carlos dos Santos Gonçalves, pediu em parecer para que seja mantida a "imediata" cassação do prefeito da Capital, Gilberto Kassab (DEM), e de sua vice, Alda Marco Antonio (PMDB), acusados de receberem doações ilegais durante a campanha eleitoral de 2008.
As informações foram divulgadas pela Procuradoria na noite desta terça-feira (30). Por outro lado, o procurador pede para que seja reformada a decisão da Justiça de primeira instância, que determinou que Kassab e sua vice fossem declarados inelegíveis por três anos.
Kassab e Alda gastaram R$ 29,76 milhões na campanha, dos quais mais de R$ 10 milhões em doações supostamente ilegais (33,87% do total declarado). O juiz Aloisio Sérgio Rezende Silveira, da 1ª Zona Eleitoral de São Paulo, condenou os dois em fevereiro, considerando que as doações além do piso de 20% da arrecadação caracterizam abuso de poder econômico.
Conforme a prestação de contas, os recursos ilegais vieram da AIB (Associação Imobiliária Brasileira), que seria uma entidade de fachada do Secovi (sindicato do setor imobiliário) - sindicatos são proibidos de realizar contribuições -, da Camargo Corrêa e OAS, empreiteiras que são acionistas de concessionárias de serviços públicos.
No entanto, nos primeiros julgamentos sobre as doações recebidas da AIB (Associação Imobiliária Brasileira), o TRE-SP (Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo) reformou a decisão de primeiro grau e retirou as cassações de dois vereadores da Capital, Gilson Barreto (PSDB) e Carlos Apolinário (DEM).
O prefeito de São Paulo obteve, em fevereiro, um recurso que o mantém no cargo até o julgamento final do caso pelo TRE-SP, o que deve ocorrer nas próximas semanas.
Do portal Vermelho
As informações foram divulgadas pela Procuradoria na noite desta terça-feira (30). Por outro lado, o procurador pede para que seja reformada a decisão da Justiça de primeira instância, que determinou que Kassab e sua vice fossem declarados inelegíveis por três anos.
Kassab e Alda gastaram R$ 29,76 milhões na campanha, dos quais mais de R$ 10 milhões em doações supostamente ilegais (33,87% do total declarado). O juiz Aloisio Sérgio Rezende Silveira, da 1ª Zona Eleitoral de São Paulo, condenou os dois em fevereiro, considerando que as doações além do piso de 20% da arrecadação caracterizam abuso de poder econômico.
Conforme a prestação de contas, os recursos ilegais vieram da AIB (Associação Imobiliária Brasileira), que seria uma entidade de fachada do Secovi (sindicato do setor imobiliário) - sindicatos são proibidos de realizar contribuições -, da Camargo Corrêa e OAS, empreiteiras que são acionistas de concessionárias de serviços públicos.
No entanto, nos primeiros julgamentos sobre as doações recebidas da AIB (Associação Imobiliária Brasileira), o TRE-SP (Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo) reformou a decisão de primeiro grau e retirou as cassações de dois vereadores da Capital, Gilson Barreto (PSDB) e Carlos Apolinário (DEM).
O prefeito de São Paulo obteve, em fevereiro, um recurso que o mantém no cargo até o julgamento final do caso pelo TRE-SP, o que deve ocorrer nas próximas semanas.
Do portal Vermelho
Armando Nogueira e o caso Proconsult
Por Marcos José
Sobre Armando Nogueira:
Para falar a verdade, nunca achei o texto de isso tudo. Preferia – de longe – Nelson Rodrigues ou João Saldanha, só para ficar na crônica esportiva. O que o Armando Nogueira escrevia me soava artificial, uma pedra polida demais. Para ser sincero, subliteratura mesmo.
Além do mais, ele protagonizou um dos episódios mais patéticos da TV brasileira. Foi quando o Brizola foi à Globo, já vitorioso na eleição estadual, e denunciou a armação da emissora com o Proconsult. O Armando era diretor de jornalismo da Globo. O Brizola escrachou. O Armando Nogueira titubeou, gaguejou e finalmente chorou – ao vivo. Esta cena eles não passam agora, para a gente rever.
Verdade seja dita. Alguns meses depois, discretamente, ele se demitiu da direção de jornalismo e voltou a tratar só de esporte, que era a sua praia.
Dito tudo isso, que os mortos não viram santos só porque morreram, fica o registro: Armando Nogueira era muuuito melhor do que 99% da crônica esportiva de hoje. Perto dele, atualmente, só o Tostão e o Calazans – este, quando não está de mau humor.
Mas que as intermináveis homenagens da Globo estão insuportáveis, lá isso estão. Os caras não tem senso de medida. Falta um Armando Nogueira para dar um mínimo de discrição à cobertura.
Do blog do Nassif
Sobre Armando Nogueira:
Para falar a verdade, nunca achei o texto de isso tudo. Preferia – de longe – Nelson Rodrigues ou João Saldanha, só para ficar na crônica esportiva. O que o Armando Nogueira escrevia me soava artificial, uma pedra polida demais. Para ser sincero, subliteratura mesmo.
Além do mais, ele protagonizou um dos episódios mais patéticos da TV brasileira. Foi quando o Brizola foi à Globo, já vitorioso na eleição estadual, e denunciou a armação da emissora com o Proconsult. O Armando era diretor de jornalismo da Globo. O Brizola escrachou. O Armando Nogueira titubeou, gaguejou e finalmente chorou – ao vivo. Esta cena eles não passam agora, para a gente rever.
Verdade seja dita. Alguns meses depois, discretamente, ele se demitiu da direção de jornalismo e voltou a tratar só de esporte, que era a sua praia.
Dito tudo isso, que os mortos não viram santos só porque morreram, fica o registro: Armando Nogueira era muuuito melhor do que 99% da crônica esportiva de hoje. Perto dele, atualmente, só o Tostão e o Calazans – este, quando não está de mau humor.
Mas que as intermináveis homenagens da Globo estão insuportáveis, lá isso estão. Os caras não tem senso de medida. Falta um Armando Nogueira para dar um mínimo de discrição à cobertura.
Do blog do Nassif
Eliakim Araújo dá o seu testemunho sobre Armando Nogueira
ARMANDO NOGUEIRA, UM SEDUTOR IRRESISTÍVEL
Como jornalista, Armando Nogueira foi um excelente poeta e um prosista de texto refinado. Entrou no jornalismo da TV Globo em 1966, quando o golpe militar estava ainda fresquinho, e lá ficou até 1990, quando o novo presidente, Fernando Collor, convenceu Roberto Marinho a promover Alberico Souza Cruz ao posto máximo do jornalismo global, não que tivesse qualquer objeção a Armando, simplesmente porque precisava premiar o amigo Alberico que teve participação decisiva na edição do debate presidencial e ainda palpitou nos programas especiais que transformaram Collor no indômito “caçador de marajás”.
Armando não foi demitido, pior que isso, sofreu uma “capitis diminutio”. Foi “promovido” a assessor especial da presidência, o que a plebe chama carinhosamente de “aspone”. Dedicou-se então ao jornalismo esportivo, onde, aí sim, foi um verdadeiro mestre da palavra escrita e falada. Fui revê-lo anos mais tarde apresentando um programa de esportes num dos inúmeros canais a cabo da Globo.
De Armando, pessoalmente, guardo duas passagens. Eu estava há menos de um ano à frente do Jornal da Globo quando cruzamos no corredor onde ficava a redação do Globo Repórter. Ele me parou e disse: “olha, eu quero te cumprimentar porque desde Heron Domingues não aparecia aqui um apresentador como a mesma naturalidade dele”. Heron era o ícone de toda uma geração de telejornalistas e ser comparado a ele era um elogio e tanto que elevou meu ego às alturas. Hoje, honestamente, não sei se foi sincero ou apenas uma frase de efeito com a qual seduzia todos que estavam entrando no império global.
Doutra feita, estava eu no Eng, a sala da técnica que comanda a transmissão dos telejornais, quando alguém me chamou ao telefone. Era o Armando: “Tenho uma boa notícia para lhe dar, a partir de agora você vai passar a ganhar cinco mil cruzeiros por mês”. Entre surpreso e curioso, rebati de primeira: “e o que é que vocês vão querer em troca?” Armando ficou visivelmente decepcionado com minha reação, esperava talvez um emocionado agradecimento de quem ganhava dois mil reais. Ora, pensei naquele momento, onde já se viu um patrão mais que dobrar o salário do empregado sem um motivo especial? Depois se esclareceu que eu, e todos os demais apresentadores, perdiam ali o status de funcionários da Globo e passavam a Pessoa Jurídica com contrato de firma. Na época uma novidade, hoje uma prática comum no mercado televisivo.
Mas apesar de todas as virtudes de Armando, cantadas em prosa e verso nos depoimentos de personalidades das artes, da política e do jornalismo, não dá pra esquecer que ele esteve à frente do jornalismo mais comprometido do Brasil: o que foi praticado pela Globo durante os anos da ditadura militar. O JN era conhecido como “o porta-voz do regime”. As ordens que emanavam dos governos militares eram obedecidas sem questionamento. Não me lembro, sinceramente, de ter visto por parte dos profissionais da Globo alguma tentativa de desobediência ou de driblar a censura, como fez por exemplo o Jornal do Brasil, que saiu com aquela capa histórica no dia seguinte à decretação do AI-5, 13 de dezembro de 68, iludindo os militares fardados que ocuparam as redações assim que terminou a leitura do ato discricionário.
Eu estava na TV Globo durante o primeiro mandato de Leonel Brizola à frente do governo do Estado do Rio. Entrei em maio de 83, pouco depois da posse do novo governo, e o jornalismo da Globo passava por uma grave crise de credibilidade, com seus repórteres e carros ameaçados nas ruas pela população. Pesava sobre a emissora a acusação de, junto com a Proconsult, empresa contratada pelo TRE para apurar os votos da eleição direta para governador do Estado, em 1982, tentar fraudar o resultado para dar a vitória a Moreira Franco, o candidato do regime militar, apoiado pela família Marinho. Por engano ou má-fé, a emissora divulgava números que não refletiam a verdade da apuração.
Em 1984, no episódio das Diretas Já, onde atuei como narrador em off no comício da Candelária, no Rio, a postura da Globo foi a de ignorar por completo os movimentos populares que cresciam em todo país. Mas não bastava ignorar, era proibido usar a palavra “diretas” em qualquer situação, mesmo como notícia, contra ou a favor. Até que a pressão popular tornou-se irresístivel e a emissora foi obrigada a render-se ao apelo da população brasileira.
Em 1989, no segundo e último debate entre Collor e Lula nos estúdios da TV Bandeirantes, no Morumbi, quando eu tinha acabado de deixar a Globo e estava lá representando a Manchete, observei que Lula estava visivelmente cansado e abatido. Além do esforço da reta final da campanha, ele tinha sido acusado no programa de Collor por uma ex-namorada, Mirian, de tentar convencê-la a abortar uma criança (a filha dele, Lurian). Depois se soube que a estratégia (financeira) de colocar a enfermeira Mirian no foco da mídia a três dias da votação partiu de Leopoldo, o irmão de Collor e muito amigo dos Marinho. A família Collor é dona da emissora que retransmite a programação da Globo em Alagoas. Toda essa lembrança histórica é para dizer que Lula foi mal naquele segundo debate, mesmo assim a Globo, na edição da matéria, destacou os melhores momentos de Collor e os piores de Lula. Os que têm boa memória hão de se lembrar da severa campanha do Jornal Nacional contra o então ministro da Justiça do governo Figueiredo, Ibrahim Abi-Ackel, que ousou impedir a liberação de uma carga de equipamentos supostamente contrabandeados destinados à TV Globo.
Durante várias edições, o JN acusou o ministro de envolvimento no contrabando de pedras preciosas, no qual Abi-Ackel não teve, comprovou-se depois, nenhuma participação. Mas pouca gente lembra disso. É provável até que os jovens executivos da Globo “desconheçam” o fato ou, se souberem, contem uma história diferente. Armando Nogueira estava à frente do jornalismo em todos esses episódios nebulosos que narrei com absoluta fidelidade. De uma maneira ou de outra compactuou com esse tipo de jornalismo corporativo e subserviente.
Talvez tenha faltado em Armando a coragem de assumir sua responsabilidade como diretor de jornalismo da Globo que notoriamente era o braço da ditadura militar na mídia. Sua memória estaria resgatada para sempre se um dia ele tivesse contado toda a verdade, que apenas cumpria ordens que vinham do oitavo andar, mais precisamente da sala do Doutor Roberto. Armando, como eu e todos os que trabalharam na emissora nos anos de chumbo, fomos cúmplices do regime. Uns por total desinteresse político, outros por opção ideológica, outros ainda por necessidade profissional.
Deixo aqui minha homenagem ao Armando Nogueira, poeta, cronista e escritor de texto sensível. E um adjetivo que ainda não ouvi nos inúmeros depoimentos sobre ele: um sedutor irresistível.
De Eliakim Araújo
Como jornalista, Armando Nogueira foi um excelente poeta e um prosista de texto refinado. Entrou no jornalismo da TV Globo em 1966, quando o golpe militar estava ainda fresquinho, e lá ficou até 1990, quando o novo presidente, Fernando Collor, convenceu Roberto Marinho a promover Alberico Souza Cruz ao posto máximo do jornalismo global, não que tivesse qualquer objeção a Armando, simplesmente porque precisava premiar o amigo Alberico que teve participação decisiva na edição do debate presidencial e ainda palpitou nos programas especiais que transformaram Collor no indômito “caçador de marajás”.
Armando não foi demitido, pior que isso, sofreu uma “capitis diminutio”. Foi “promovido” a assessor especial da presidência, o que a plebe chama carinhosamente de “aspone”. Dedicou-se então ao jornalismo esportivo, onde, aí sim, foi um verdadeiro mestre da palavra escrita e falada. Fui revê-lo anos mais tarde apresentando um programa de esportes num dos inúmeros canais a cabo da Globo.
De Armando, pessoalmente, guardo duas passagens. Eu estava há menos de um ano à frente do Jornal da Globo quando cruzamos no corredor onde ficava a redação do Globo Repórter. Ele me parou e disse: “olha, eu quero te cumprimentar porque desde Heron Domingues não aparecia aqui um apresentador como a mesma naturalidade dele”. Heron era o ícone de toda uma geração de telejornalistas e ser comparado a ele era um elogio e tanto que elevou meu ego às alturas. Hoje, honestamente, não sei se foi sincero ou apenas uma frase de efeito com a qual seduzia todos que estavam entrando no império global.
Doutra feita, estava eu no Eng, a sala da técnica que comanda a transmissão dos telejornais, quando alguém me chamou ao telefone. Era o Armando: “Tenho uma boa notícia para lhe dar, a partir de agora você vai passar a ganhar cinco mil cruzeiros por mês”. Entre surpreso e curioso, rebati de primeira: “e o que é que vocês vão querer em troca?” Armando ficou visivelmente decepcionado com minha reação, esperava talvez um emocionado agradecimento de quem ganhava dois mil reais. Ora, pensei naquele momento, onde já se viu um patrão mais que dobrar o salário do empregado sem um motivo especial? Depois se esclareceu que eu, e todos os demais apresentadores, perdiam ali o status de funcionários da Globo e passavam a Pessoa Jurídica com contrato de firma. Na época uma novidade, hoje uma prática comum no mercado televisivo.
Mas apesar de todas as virtudes de Armando, cantadas em prosa e verso nos depoimentos de personalidades das artes, da política e do jornalismo, não dá pra esquecer que ele esteve à frente do jornalismo mais comprometido do Brasil: o que foi praticado pela Globo durante os anos da ditadura militar. O JN era conhecido como “o porta-voz do regime”. As ordens que emanavam dos governos militares eram obedecidas sem questionamento. Não me lembro, sinceramente, de ter visto por parte dos profissionais da Globo alguma tentativa de desobediência ou de driblar a censura, como fez por exemplo o Jornal do Brasil, que saiu com aquela capa histórica no dia seguinte à decretação do AI-5, 13 de dezembro de 68, iludindo os militares fardados que ocuparam as redações assim que terminou a leitura do ato discricionário.
Eu estava na TV Globo durante o primeiro mandato de Leonel Brizola à frente do governo do Estado do Rio. Entrei em maio de 83, pouco depois da posse do novo governo, e o jornalismo da Globo passava por uma grave crise de credibilidade, com seus repórteres e carros ameaçados nas ruas pela população. Pesava sobre a emissora a acusação de, junto com a Proconsult, empresa contratada pelo TRE para apurar os votos da eleição direta para governador do Estado, em 1982, tentar fraudar o resultado para dar a vitória a Moreira Franco, o candidato do regime militar, apoiado pela família Marinho. Por engano ou má-fé, a emissora divulgava números que não refletiam a verdade da apuração.
Em 1984, no episódio das Diretas Já, onde atuei como narrador em off no comício da Candelária, no Rio, a postura da Globo foi a de ignorar por completo os movimentos populares que cresciam em todo país. Mas não bastava ignorar, era proibido usar a palavra “diretas” em qualquer situação, mesmo como notícia, contra ou a favor. Até que a pressão popular tornou-se irresístivel e a emissora foi obrigada a render-se ao apelo da população brasileira.
Em 1989, no segundo e último debate entre Collor e Lula nos estúdios da TV Bandeirantes, no Morumbi, quando eu tinha acabado de deixar a Globo e estava lá representando a Manchete, observei que Lula estava visivelmente cansado e abatido. Além do esforço da reta final da campanha, ele tinha sido acusado no programa de Collor por uma ex-namorada, Mirian, de tentar convencê-la a abortar uma criança (a filha dele, Lurian). Depois se soube que a estratégia (financeira) de colocar a enfermeira Mirian no foco da mídia a três dias da votação partiu de Leopoldo, o irmão de Collor e muito amigo dos Marinho. A família Collor é dona da emissora que retransmite a programação da Globo em Alagoas. Toda essa lembrança histórica é para dizer que Lula foi mal naquele segundo debate, mesmo assim a Globo, na edição da matéria, destacou os melhores momentos de Collor e os piores de Lula. Os que têm boa memória hão de se lembrar da severa campanha do Jornal Nacional contra o então ministro da Justiça do governo Figueiredo, Ibrahim Abi-Ackel, que ousou impedir a liberação de uma carga de equipamentos supostamente contrabandeados destinados à TV Globo.
Durante várias edições, o JN acusou o ministro de envolvimento no contrabando de pedras preciosas, no qual Abi-Ackel não teve, comprovou-se depois, nenhuma participação. Mas pouca gente lembra disso. É provável até que os jovens executivos da Globo “desconheçam” o fato ou, se souberem, contem uma história diferente. Armando Nogueira estava à frente do jornalismo em todos esses episódios nebulosos que narrei com absoluta fidelidade. De uma maneira ou de outra compactuou com esse tipo de jornalismo corporativo e subserviente.
Talvez tenha faltado em Armando a coragem de assumir sua responsabilidade como diretor de jornalismo da Globo que notoriamente era o braço da ditadura militar na mídia. Sua memória estaria resgatada para sempre se um dia ele tivesse contado toda a verdade, que apenas cumpria ordens que vinham do oitavo andar, mais precisamente da sala do Doutor Roberto. Armando, como eu e todos os que trabalharam na emissora nos anos de chumbo, fomos cúmplices do regime. Uns por total desinteresse político, outros por opção ideológica, outros ainda por necessidade profissional.
Deixo aqui minha homenagem ao Armando Nogueira, poeta, cronista e escritor de texto sensível. E um adjetivo que ainda não ouvi nos inúmeros depoimentos sobre ele: um sedutor irresistível.
De Eliakim Araújo
Brasil volta a ser a 8ª economia do mundo
Dados da Consultoria Economist Intelligence Unit - o segmento de pesquisas da revista britânica Economist - mostram que o Brasil não só saiu relativamente bem e rápído da crise econômico-financeira global como voltou a ser a 8ª economia do mundo.
O país havia perdido essa condição há 11 anos, a partir de 1999, no início do segundo governo do tucanato, depois que o presidente Fernando Henrique Cardoso sustentou o desastre do câmbio fixo para se reeleger no ano anterior.
Agora, o Brasil recuperou sua condição de 8ª potencia econômica mundial, depois de Estados Unidos, Japão, China, Alemanha, França, Grã-Bretanha e Itália e acima de Espanha, Canadá, Índia e Rússia. Para estabelecer o ranking, a avaliação da consultoria considera o PIB em dólares dos países - o do Brasil está em US$ 1.531,51 bi.
A própria Economist Intelligence Unit informa que o nosso crescimento econômico atual - de 5% ou mais a partir desse ano, previsão média do governo, especialistas e do mercado - ajuda a atrair mais investidores e a elevar a influência geopolítica do Brasil.
O país havia perdido essa condição há 11 anos, a partir de 1999, no início do segundo governo do tucanato, depois que o presidente Fernando Henrique Cardoso sustentou o desastre do câmbio fixo para se reeleger no ano anterior.
Agora, o Brasil recuperou sua condição de 8ª potencia econômica mundial, depois de Estados Unidos, Japão, China, Alemanha, França, Grã-Bretanha e Itália e acima de Espanha, Canadá, Índia e Rússia. Para estabelecer o ranking, a avaliação da consultoria considera o PIB em dólares dos países - o do Brasil está em US$ 1.531,51 bi.
A própria Economist Intelligence Unit informa que o nosso crescimento econômico atual - de 5% ou mais a partir desse ano, previsão média do governo, especialistas e do mercado - ajuda a atrair mais investidores e a elevar a influência geopolítica do Brasil.
segunda-feira, 29 de março de 2010
A compra de terras por estrangeiros
A compra de terras por estrangeiros no Brasil está ocorrendo sem controle das autoridades. A constatação é do Ministério Público Federal (MPF), que decidiu cobrar de órgãos da administração do governo o cumprimento de normas legais que determinam a fiscalização dessas transações. O Estado que mais recebe compradores internacionais é Mato Grosso, seguido por São Paulo e Mato Grosso do Sul.
No final do ano passado, ao tentar fazer um levantamento dos negócios de terras com estrangeiros, os procuradores ficaram surpresos com a falta de informações sobre o assunto. Porém, os precários dados obtidos por eles já foram suficientes para mostrar que o capital estrangeiro está sendo despejado em regiões onde o agronegócio é mais vigoroso e dedicado à produção de grãos e cana-de-açúcar.
Para melhorar o sistema de informações os procuradores solicitaram à Corregedoria Nacional de Justiça que faça um alerta aos cartórios de imóveis sobre a necessidade de registro especial para negócios de terras com estrangeiros. Embora seja estabelecido por lei, nem todos os tabeliães e registradores realizam esse procedimento. Parte deles também ignora a determinação de se enviar relatórios trimestrais ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) sobre o montante de terras que passam para as mãos de controladores estrangeiros.
Em documentos que encaminhou à Advocacia Geral da União (AGU), à Corregedoria e a outros órgãos da administração federal, a procuradoria defende o controle da venda de terras a estrangeiros com argumentos em defesa da soberania e dos interesses nacionais. Em um desses documentos, o MP chega a manifestar preocupação com a formação de enclaves territoriais controlados do exterior. A expressão textual é: “Entidades políticas independentes no seio do território nacional, como ocorre em outros países, criando dificuldades políticas.”
Do total de 572 milhões de hectares de terras oficialmente cadastradas no Incra, cerca de 4 milhões aparecem nas mãos de pessoas físicas estrangeiras – o que representa 0,71% do total. Ninguém sabe ao certo para quanto subiria o número se a ele fossem acrescidas as áreas compradas por empresas de capital estrangeiro. Extraoficialmente, técnicos do Incra comentam que seria três vezes maior
Autor: luizhenriquemendes - Categoria(s): Justiça Tags: Ministério Público Federal, terras
No final do ano passado, ao tentar fazer um levantamento dos negócios de terras com estrangeiros, os procuradores ficaram surpresos com a falta de informações sobre o assunto. Porém, os precários dados obtidos por eles já foram suficientes para mostrar que o capital estrangeiro está sendo despejado em regiões onde o agronegócio é mais vigoroso e dedicado à produção de grãos e cana-de-açúcar.
Para melhorar o sistema de informações os procuradores solicitaram à Corregedoria Nacional de Justiça que faça um alerta aos cartórios de imóveis sobre a necessidade de registro especial para negócios de terras com estrangeiros. Embora seja estabelecido por lei, nem todos os tabeliães e registradores realizam esse procedimento. Parte deles também ignora a determinação de se enviar relatórios trimestrais ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) sobre o montante de terras que passam para as mãos de controladores estrangeiros.
Em documentos que encaminhou à Advocacia Geral da União (AGU), à Corregedoria e a outros órgãos da administração federal, a procuradoria defende o controle da venda de terras a estrangeiros com argumentos em defesa da soberania e dos interesses nacionais. Em um desses documentos, o MP chega a manifestar preocupação com a formação de enclaves territoriais controlados do exterior. A expressão textual é: “Entidades políticas independentes no seio do território nacional, como ocorre em outros países, criando dificuldades políticas.”
Do total de 572 milhões de hectares de terras oficialmente cadastradas no Incra, cerca de 4 milhões aparecem nas mãos de pessoas físicas estrangeiras – o que representa 0,71% do total. Ninguém sabe ao certo para quanto subiria o número se a ele fossem acrescidas as áreas compradas por empresas de capital estrangeiro. Extraoficialmente, técnicos do Incra comentam que seria três vezes maior
Autor: luizhenriquemendes - Categoria(s): Justiça Tags: Ministério Público Federal, terras
sábado, 27 de março de 2010
Uma operação midiática de grande escala contra o governo Lula
Uma operação midiática de grande escala contra o governo Lula
Desde o Brasil se denuncia que a partir da primeira quinzena de março foi lançada uma operação midiática em larga escala que aciona todos os instrumentos ao alcance da direita política e do poder econômico contrários ao presidente Lula e ao seu governo, contra a candidata presidencial Dilma Rousseff e contra o Partido dos Trabalhadores.
Por Niko Schvarz *
O começo dessa campanha reconcentrada já é visível nos grandes meios de comunicação quando o país se encaminha às eleições presidenciais a ser realizadas em outubro do ano em curso. Nas redações, o bombardeio midiático é conhecido pelo nome de "Tempestade no Cerrado", que, de algum modo, evoca, devido à sua localização geográfica, ao Palácio do Planalto, sede do governo. A expressão recorda a "Tempestade no deserto" da primeira invasão ao Iraque, em fevereiro de 1991, dirigida pelo general Norman Schwarzkopf, que produziu 70 mil vítimas.
A ordem nas redações da Editora Abril, de O Globo, de O Estado de São Paulo e da Folha de São Paulo é de disparar sem piedade, dia e noite, sem pausas contra esse triplo objetivo (que, na realidade, é um só), para provocar uma onda de fogo tão intensa que torne impossível ao governo e ao PT responder pontualmente às denúncias e provocações.
A cartilha é a seguinte:
1) Manter permanentemente uma denúncia, qualquer que seja, contra o governo Lula nos portais informativos na Internet;
2) Produzir manchetes impactantes nas versões impressas e utilizar fotos que ridicularizem ao presidente e à candidata;
3) Ressuscitar o caso do mensalão de 2005 e explorá-lo ao máximo e, ao mesmo tempo, associar Lula a supostas arbitrariedades cometidas em Cuba, na Venezuela e no Irã;
4) Elevar o tom dos editoriais;
5) provocar ao governo de modo que qualquer reação possa ser qualificada como tentativa de censura;
6) Selecionar dados supostamente negativos da economia e apresentá-los isolados de seu contexto;
7) Trabalhar os ataques de maneira coordenada com a militância paga dos partidos de direita e com os promotores cooptados;
8) utilizar ao máximo o poder de fogo dos redatores.
Uma estratégia midiática tucana foi traçada por Drew Westen, um cidadão estadunidense que se apresenta como neurocientista e presta serviços de cunho eleitoral, sendo autor de The Political Brain (O cérebro político) que, segundo dizem, é o livro de cabeceira de José Serra, governador de São Paulo e próximo candidato presidencial do PSDB. A adaptação do projeto corre por conta de Alberto Carlos Almeida, autor dos livros "Por que Lula" e "A cabeça do brasileiro", que atua como politólogo e foi contratado a peso de ouro para formular diariamente a tática de combate ao governo
A denúncia é recheada de exemplos concretos, reveladores de que essa tática já está sendo aplicada nos diários e, rapidamente, chega à Internet. Se referem às falsificações numéricas (em vários casos, de enormes dimensões) para ocultar ou inverter os bons resultados da política econômica e social do governo em matéria de infraestrutura em todo o país, na construção de habitações e no combate da inflação.
Uma campanha especial toma como eixo a Dilma Rousseff e seu "passado terrorista", dizendo que, além de assaltar bancos, tinha prazer em torturar e matar bons pais de família. Também colocam em cena a um filho de Lula. Isto é: a clássica campanha de tergiversações e calúnias; porém, nesse caso, agigantada em suas proporções e na somatória de meios postos à disposição que, sem dúvida, se irão incrementando e subindo o tom à medida que nos aproximemos a outubro.
O leitor poderá apreciar também até que ponto campanhas similares a esta em sua essência vêm sendo realizadas agora mesmo contra governos de esquerda do continente, como acontece com Cuba, Venezuela ou Bolívia, entre outros.
No caso do Brasil, a operação tende a impactar a ascensão da campanha eleitoral por Dilma Rousseff, que reduziu consideravelmente a vantagem inicial de Serra e continua subindo enquanto este desde até situar-se em virtual situação de empate técnico. Também correm a seu favor a notável projeção internacional da política do presidente Lula, expressada estes dias em seu compromisso direto e no terreno para a solução do problema palestino-israelense; bem como seus êxitos internamente. O orçamento da educação foi triplicado em 8 anos, passando de 17,4 bilhões de reais, em 2003, para 51 bilhões, destinando-se grande parte do aumento do PIB para a educação básica; e fevereiro registrou um recorde de 209.425 novos empregos formais, cifra que chega a 390.844 no primeiro bimestre do ano de 2010.
* Jornalista uruguaio que escreve regularmente no matutino La República, o texto foi publicado e traduzido por Adital
Do portal vermelho
Desde o Brasil se denuncia que a partir da primeira quinzena de março foi lançada uma operação midiática em larga escala que aciona todos os instrumentos ao alcance da direita política e do poder econômico contrários ao presidente Lula e ao seu governo, contra a candidata presidencial Dilma Rousseff e contra o Partido dos Trabalhadores.
Por Niko Schvarz *
O começo dessa campanha reconcentrada já é visível nos grandes meios de comunicação quando o país se encaminha às eleições presidenciais a ser realizadas em outubro do ano em curso. Nas redações, o bombardeio midiático é conhecido pelo nome de "Tempestade no Cerrado", que, de algum modo, evoca, devido à sua localização geográfica, ao Palácio do Planalto, sede do governo. A expressão recorda a "Tempestade no deserto" da primeira invasão ao Iraque, em fevereiro de 1991, dirigida pelo general Norman Schwarzkopf, que produziu 70 mil vítimas.
A ordem nas redações da Editora Abril, de O Globo, de O Estado de São Paulo e da Folha de São Paulo é de disparar sem piedade, dia e noite, sem pausas contra esse triplo objetivo (que, na realidade, é um só), para provocar uma onda de fogo tão intensa que torne impossível ao governo e ao PT responder pontualmente às denúncias e provocações.
A cartilha é a seguinte:
1) Manter permanentemente uma denúncia, qualquer que seja, contra o governo Lula nos portais informativos na Internet;
2) Produzir manchetes impactantes nas versões impressas e utilizar fotos que ridicularizem ao presidente e à candidata;
3) Ressuscitar o caso do mensalão de 2005 e explorá-lo ao máximo e, ao mesmo tempo, associar Lula a supostas arbitrariedades cometidas em Cuba, na Venezuela e no Irã;
4) Elevar o tom dos editoriais;
5) provocar ao governo de modo que qualquer reação possa ser qualificada como tentativa de censura;
6) Selecionar dados supostamente negativos da economia e apresentá-los isolados de seu contexto;
7) Trabalhar os ataques de maneira coordenada com a militância paga dos partidos de direita e com os promotores cooptados;
8) utilizar ao máximo o poder de fogo dos redatores.
Uma estratégia midiática tucana foi traçada por Drew Westen, um cidadão estadunidense que se apresenta como neurocientista e presta serviços de cunho eleitoral, sendo autor de The Political Brain (O cérebro político) que, segundo dizem, é o livro de cabeceira de José Serra, governador de São Paulo e próximo candidato presidencial do PSDB. A adaptação do projeto corre por conta de Alberto Carlos Almeida, autor dos livros "Por que Lula" e "A cabeça do brasileiro", que atua como politólogo e foi contratado a peso de ouro para formular diariamente a tática de combate ao governo
A denúncia é recheada de exemplos concretos, reveladores de que essa tática já está sendo aplicada nos diários e, rapidamente, chega à Internet. Se referem às falsificações numéricas (em vários casos, de enormes dimensões) para ocultar ou inverter os bons resultados da política econômica e social do governo em matéria de infraestrutura em todo o país, na construção de habitações e no combate da inflação.
Uma campanha especial toma como eixo a Dilma Rousseff e seu "passado terrorista", dizendo que, além de assaltar bancos, tinha prazer em torturar e matar bons pais de família. Também colocam em cena a um filho de Lula. Isto é: a clássica campanha de tergiversações e calúnias; porém, nesse caso, agigantada em suas proporções e na somatória de meios postos à disposição que, sem dúvida, se irão incrementando e subindo o tom à medida que nos aproximemos a outubro.
O leitor poderá apreciar também até que ponto campanhas similares a esta em sua essência vêm sendo realizadas agora mesmo contra governos de esquerda do continente, como acontece com Cuba, Venezuela ou Bolívia, entre outros.
No caso do Brasil, a operação tende a impactar a ascensão da campanha eleitoral por Dilma Rousseff, que reduziu consideravelmente a vantagem inicial de Serra e continua subindo enquanto este desde até situar-se em virtual situação de empate técnico. Também correm a seu favor a notável projeção internacional da política do presidente Lula, expressada estes dias em seu compromisso direto e no terreno para a solução do problema palestino-israelense; bem como seus êxitos internamente. O orçamento da educação foi triplicado em 8 anos, passando de 17,4 bilhões de reais, em 2003, para 51 bilhões, destinando-se grande parte do aumento do PIB para a educação básica; e fevereiro registrou um recorde de 209.425 novos empregos formais, cifra que chega a 390.844 no primeiro bimestre do ano de 2010.
* Jornalista uruguaio que escreve regularmente no matutino La República, o texto foi publicado e traduzido por Adital
Do portal vermelho
A nova pesquisa Datafolha
A nova pesquisa Datafolha deve ser analisada com serenidade e objetividade. É preciso considerar que a campanha ainda não começou; que Ciro Gomes, 11%, continua caindo, Marina Silva, 8%, continua na mesma, não sobe e nem cai; que Dilma, 27%, parou de subir, mas mantém o que conquistou, e que Serra, 36%, retomou seu patamar de dezembro. Temos que ter em conta também que 59% dos eleitores ainda não se decidiram, na espontânea, e que a campanha ainda não começou, apesar da intensa propaganda a favor de Serra e contra Dilma que nossa mídia desencadeou.
Fora isso, temos que esperar outra pesquisa dentro de 30 dias para fazer uma avaliação, se a subida de Serra no Sul e entre os eleitores de baixa renda e de baixa escolaridade é sustentável mesmo, o que não deve acontecer, uma vez que Dilma é forte nesse eleitorado, e os dados da pesquisa espontânea demonstram que seu crescimento é sustentável, pois passou Lula, que hoje aparece com 8% na espontânea, subiu de 10% para 12%, aumentando sua diferença para Serra, que tem 8%, para quatro pontos. Além de um dado importante: 3% dos eleitores votam no “candidato” de Lula e 1% no “candidato” do PT. Logo, Dilma indiretamente tem 16% na espontânea, 8% a mais que Serra.
Assim, devemos tomar essa pesquisa como um alerta. Estudá-la e tomar medidas para retomar o crescimento de Dilma, já que tudo indica que ela não representa uma tendência, mas apenas o obvio: uma foto do momento político eleitoral atual.
Do blog do Zé Dirceu
Fora isso, temos que esperar outra pesquisa dentro de 30 dias para fazer uma avaliação, se a subida de Serra no Sul e entre os eleitores de baixa renda e de baixa escolaridade é sustentável mesmo, o que não deve acontecer, uma vez que Dilma é forte nesse eleitorado, e os dados da pesquisa espontânea demonstram que seu crescimento é sustentável, pois passou Lula, que hoje aparece com 8% na espontânea, subiu de 10% para 12%, aumentando sua diferença para Serra, que tem 8%, para quatro pontos. Além de um dado importante: 3% dos eleitores votam no “candidato” de Lula e 1% no “candidato” do PT. Logo, Dilma indiretamente tem 16% na espontânea, 8% a mais que Serra.
Assim, devemos tomar essa pesquisa como um alerta. Estudá-la e tomar medidas para retomar o crescimento de Dilma, já que tudo indica que ela não representa uma tendência, mas apenas o obvio: uma foto do momento político eleitoral atual.
Do blog do Zé Dirceu
Quem acredita na FSP (Força Serra Presidente) ?
Sábado, 27 de Março de 2010
Quem acredita na FSP (Força Serra Presidente)?
Menos de duas semanas depois de ter que se render às inquestionáveis tendências de subida da candidatura da Dilma e de estagnação e até mesmo descenso da de Serra, a FSP (Forca Serra Presidente) se apressou em fazer uma nova pesquisa, que nem esperou a tradicional divulgação de domingo, saindo no sábado.
Sem que nenhum fato político pudesse explicar, fizeram o que se imaginaria que um adepto da campanha serrista faria: levantar o animo depressivo da campanha opositora, tentando evitar o anti clímax do lançamento no dia 10 de abril da candidatura do Serra.
A manipulação – que já havia estado presente na não qualificação de empate técnico na diferença de 4 pontos – agora se revela abertamente. A FSP (Forca Serra Presidente) faz parte da direção da campanha do Serra e qualquer divulgação de pesquisa tem que ser caracterizado como manobra da campanha opositora.
Quem acredita na FSP (Forca Serra Presidente), depois de tudo que tem feito, desesperadamente, particularmente nestes últimos tempos, em que tiveram que abandonar a postura de aparente segurança na vitoria do seu colunista, o atual governador de São Paulo (ex presidente da UNE e ex prefeito de Sáo Paulo, ambos cargos abandonados por ele sem concluir o mandato), para se jogar, já sem nenhum escrúpulo, na campanha serrista?
Quem acredita no jornal que emprestou seus carros para dar cobertura à repressão da ditadura militar? Quem acredito no jornal que anunciou que haveria dezenas de milhões de vitimas da gripe suína no Brasil? Quem acredita no jornal que divulgou ficha falsa da Dilma? Quem acredita no jornal que publicou na primeira pagina artigo de suposto psicanalista acusando o governo de ter assassinado (sic) a mais de cem pessoas no acidente da TAM em Congonhas?
Quem acredita na FSP (Forca Serra Presidente), dirigida pelo filho do proprietário e não por nenhum tipo de eleição publica e democrática? Quem acredita em quem dirige o jornal porque é Frias Filho, filho do dono e não por algum tipo de mérito próprio que pudesse ter?
Quem acredita na FSP (Forca Serra Presidente) se o candidato que apóiam é colunista permanente do jornal, circula pela redação como se fosse sua casa, indica jornalistas vinculados a ele para cargos do jornal – como a diretora da redação de Brasilia, colunista da página 2, indicada por ele, conforme declaração de membro do Comite Editorial do jornal?
Como acreditar na FSP (Forca Serra Presidente) se se transformou no Diario Oficial Tucano (DOT), partido da direita brasileira, que dirigiu catastroficamente o país durante 8 anos – tendo mudado a Constituicao durante seu mandato para se beneficiar, com a compra de votos de parlamentares -, com todo o apoio desse jornaleco da Barão de Limeira?
Quem ainda acredita na FSP (Forca Serra Presidente)? Como se fez campanha no Chile, com Allende, contra o correspondente dessa imprensa no Chile, com o lema EL MERCURIO MIENTE, aqui devemos espalhar por todas partes, sobre a FSP (Forca Serra Presidente) e sobre seus congêneres, plásticos e toda forma de divulgação com o lema:
A FOLHA MENTE
O GLOBOMENTE
A VEJA MENTE
O ESTADAO MENTE.
Porque A DIREITA MENTE.
Postado por Emir Sader às 03:55
Quem acredita na FSP (Força Serra Presidente)?
Menos de duas semanas depois de ter que se render às inquestionáveis tendências de subida da candidatura da Dilma e de estagnação e até mesmo descenso da de Serra, a FSP (Forca Serra Presidente) se apressou em fazer uma nova pesquisa, que nem esperou a tradicional divulgação de domingo, saindo no sábado.
Sem que nenhum fato político pudesse explicar, fizeram o que se imaginaria que um adepto da campanha serrista faria: levantar o animo depressivo da campanha opositora, tentando evitar o anti clímax do lançamento no dia 10 de abril da candidatura do Serra.
A manipulação – que já havia estado presente na não qualificação de empate técnico na diferença de 4 pontos – agora se revela abertamente. A FSP (Forca Serra Presidente) faz parte da direção da campanha do Serra e qualquer divulgação de pesquisa tem que ser caracterizado como manobra da campanha opositora.
Quem acredita na FSP (Forca Serra Presidente), depois de tudo que tem feito, desesperadamente, particularmente nestes últimos tempos, em que tiveram que abandonar a postura de aparente segurança na vitoria do seu colunista, o atual governador de São Paulo (ex presidente da UNE e ex prefeito de Sáo Paulo, ambos cargos abandonados por ele sem concluir o mandato), para se jogar, já sem nenhum escrúpulo, na campanha serrista?
Quem acredita no jornal que emprestou seus carros para dar cobertura à repressão da ditadura militar? Quem acredito no jornal que anunciou que haveria dezenas de milhões de vitimas da gripe suína no Brasil? Quem acredita no jornal que divulgou ficha falsa da Dilma? Quem acredita no jornal que publicou na primeira pagina artigo de suposto psicanalista acusando o governo de ter assassinado (sic) a mais de cem pessoas no acidente da TAM em Congonhas?
Quem acredita na FSP (Forca Serra Presidente), dirigida pelo filho do proprietário e não por nenhum tipo de eleição publica e democrática? Quem acredita em quem dirige o jornal porque é Frias Filho, filho do dono e não por algum tipo de mérito próprio que pudesse ter?
Quem acredita na FSP (Forca Serra Presidente) se o candidato que apóiam é colunista permanente do jornal, circula pela redação como se fosse sua casa, indica jornalistas vinculados a ele para cargos do jornal – como a diretora da redação de Brasilia, colunista da página 2, indicada por ele, conforme declaração de membro do Comite Editorial do jornal?
Como acreditar na FSP (Forca Serra Presidente) se se transformou no Diario Oficial Tucano (DOT), partido da direita brasileira, que dirigiu catastroficamente o país durante 8 anos – tendo mudado a Constituicao durante seu mandato para se beneficiar, com a compra de votos de parlamentares -, com todo o apoio desse jornaleco da Barão de Limeira?
Quem ainda acredita na FSP (Forca Serra Presidente)? Como se fez campanha no Chile, com Allende, contra o correspondente dessa imprensa no Chile, com o lema EL MERCURIO MIENTE, aqui devemos espalhar por todas partes, sobre a FSP (Forca Serra Presidente) e sobre seus congêneres, plásticos e toda forma de divulgação com o lema:
A FOLHA MENTE
O GLOBOMENTE
A VEJA MENTE
O ESTADAO MENTE.
Porque A DIREITA MENTE.
Postado por Emir Sader às 03:55
Henrique Tristão arranca a medalha de prata no Pan Americano nos EUA
O meu neto Henrique Frankilin Secchin Tristão, nesta sexta-feira, dia 26/03/2010 arrancou a medalha de prata dos jogos Pan Americanos de ginástica de trampolim. Ele foi representando Juiz de Fora e o Instituto Vianna Junior. O atleta tem 10 anos de idade, e já conquistou a medalha de ouro nas jogos brasileiros, também a medalha de ouro nos jogos mineiros e acaba de conquistar a medalha de prata nos jogos Pan Americanos de ginástica de trampolim na sua categoria, jogos realizados nos EUA.
sexta-feira, 26 de março de 2010
Brasil é o país mais desigual da América Latina
ONU: Brasil é o mais desigual da América Latina
Relatório divulgado nesta quinta-feira (25) pelo Programa de Assentamentos Humanos da ONU (ONU-Habitat) no Rio de Janeiro mostra que o Brasil é o país mais desigual da América Latina, onde os 10% mais ricos concentram 50,6% da renda.
Na outra ponta, os 10% mais pobres ficam com apenas 0,8% da riqueza brasileira. O problema da má distribuição de renda afeta a América Latina como um todo.
Segundo o documento, divulgado durante o quinto Fórum Urbano Mundial da ONU, os 20% latino-americanos mais ricos concentram 56,9% da riqueza da região.
Os 20% mais pobres, por sua vez, recebem apenas 3,5% da renda, o que faz da América Latina a região mais desigual do mundo.
"O país com menor desigualdade de renda na América Latina é mais desigual do que qualquer país da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) e inclusive do que qualquer país do Leste Europeu", diz o relatório.
O México é o segundo país mais desigual da América Latina, já que os 10% mais ricos da população recebem 42,2% da renda, enquanto os 10% mais pobres ficam com apenas 1,3%.
Na Argentina, em terceiro lugar, 41,7% da renda está concentrada nas mãos dos 10% mais ricos, enquanto os 10% mais pobres têm apenas 1,1%.
A Venezuela é o quarto país mais desigual da região, já que os 10% mais ricos têm 36,8% da renda e os 30% mais ricos controlam 65,1% dos recursos, enquanto os 10% mais pobres sobrevivem com apenas 0,9% da riqueza.
No caso da Colômbia, 49,1% da renda do país vai parar no bolso dos 10% mais ricos, contra 0,9% que fica do lado dos mais pobres.
A Colômbia tem uma das maiores taxas de desigualdade da América Latina e a Venezuela se destaca por ser a única a reduzir os índices entre as nações de rendimento médio.
No Chile, 42,5% da renda local está concentrada nas mãos dos 10% mais ricos, enquanto 1,5% dos recursos vai para os mais pobres.
Os países menos desiguais da região são Nicarágua, Panamá e Paraguai. Mesmo assim, nos três, a disparidade entre ricos e pobres continuam abismais, já que os 10% mais ricos consomem mais de 40% dos recursos.
Também segundo este relatório, a urbanização não contribuiu para diminuir a pobreza na América Latina, já que o número de pessoas na miséria aumentou muito nas últimas décadas.
Em 1970, havia 41 milhões de pobres nas cidades da região, 25% da população da época. Em 2007, os pobres em áreas urbanas eram 127 milhões, 29% da população urbana.
No entanto, o ONU-Habitat alertou no relatório que "é nas cidades menores e, certamente, nas áreas rurais da América Latina, onde a população é mais pobre".
Assim, a pobreza rural no Brasil alcança 50,1% da população; na Colômbia, 50,5%; no México, 40,1%; e no Peru, 69,3%. A grande exceção é o Chile, com um índice de pobreza rural de 12,3%, número inferior inclusive ao das zonas urbanas.
Relatório divulgado nesta quinta-feira (25) pelo Programa de Assentamentos Humanos da ONU (ONU-Habitat) no Rio de Janeiro mostra que o Brasil é o país mais desigual da América Latina, onde os 10% mais ricos concentram 50,6% da renda.
Na outra ponta, os 10% mais pobres ficam com apenas 0,8% da riqueza brasileira. O problema da má distribuição de renda afeta a América Latina como um todo.
Segundo o documento, divulgado durante o quinto Fórum Urbano Mundial da ONU, os 20% latino-americanos mais ricos concentram 56,9% da riqueza da região.
Os 20% mais pobres, por sua vez, recebem apenas 3,5% da renda, o que faz da América Latina a região mais desigual do mundo.
"O país com menor desigualdade de renda na América Latina é mais desigual do que qualquer país da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) e inclusive do que qualquer país do Leste Europeu", diz o relatório.
O México é o segundo país mais desigual da América Latina, já que os 10% mais ricos da população recebem 42,2% da renda, enquanto os 10% mais pobres ficam com apenas 1,3%.
Na Argentina, em terceiro lugar, 41,7% da renda está concentrada nas mãos dos 10% mais ricos, enquanto os 10% mais pobres têm apenas 1,1%.
A Venezuela é o quarto país mais desigual da região, já que os 10% mais ricos têm 36,8% da renda e os 30% mais ricos controlam 65,1% dos recursos, enquanto os 10% mais pobres sobrevivem com apenas 0,9% da riqueza.
No caso da Colômbia, 49,1% da renda do país vai parar no bolso dos 10% mais ricos, contra 0,9% que fica do lado dos mais pobres.
A Colômbia tem uma das maiores taxas de desigualdade da América Latina e a Venezuela se destaca por ser a única a reduzir os índices entre as nações de rendimento médio.
No Chile, 42,5% da renda local está concentrada nas mãos dos 10% mais ricos, enquanto 1,5% dos recursos vai para os mais pobres.
Os países menos desiguais da região são Nicarágua, Panamá e Paraguai. Mesmo assim, nos três, a disparidade entre ricos e pobres continuam abismais, já que os 10% mais ricos consomem mais de 40% dos recursos.
Também segundo este relatório, a urbanização não contribuiu para diminuir a pobreza na América Latina, já que o número de pessoas na miséria aumentou muito nas últimas décadas.
Em 1970, havia 41 milhões de pobres nas cidades da região, 25% da população da época. Em 2007, os pobres em áreas urbanas eram 127 milhões, 29% da população urbana.
No entanto, o ONU-Habitat alertou no relatório que "é nas cidades menores e, certamente, nas áreas rurais da América Latina, onde a população é mais pobre".
Assim, a pobreza rural no Brasil alcança 50,1% da população; na Colômbia, 50,5%; no México, 40,1%; e no Peru, 69,3%. A grande exceção é o Chile, com um índice de pobreza rural de 12,3%, número inferior inclusive ao das zonas urbanas.
Brasil supera meta de reduzir extrema pobreza
Ipea: Brasil supera meta de reduzir extrema pobreza
Vinte e sete milhões e trezentos mil brasileiros ultrapassaram a linha de extrema pobreza. O índice de moradores do País nesta situação baixou - entre 1990 e 2008 - de 25,6% para 4,8%, uma redução de 81%. Com isso, o País supera o primeiro e principal Objetivo de Desenvolvimento do Milênio (ODM), que estipulou como meta para o mundo erradicar a fome e reduzir pela metade, até 2015, a extrema pobreza registrada em 1990.
Os resultados revelam também que o Brasil foi além, e ultrapassou a própria meta estipulada pelo País de diminuir em 75% a taxa de extrema pobreza. Os dados constam da quarta edição do Relatório Nacional de Acompanhamento do ODM, que tem outros sete objetivos: Universalizar a educação primária; Promover a igualdade entre os sexos e a autonomia das mulheres; Reduzir a mortalida de na infância; Melhorar a saúde materna; Combater o HIV/AIDS, malária e outras doenças; Garantir a sustentabilidade ambiental, e Estabelecer uma parceria mundial para o desenvolvimento.
O documento, produzido pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e divulgado nesta quarta-feira (24/3), descreve que, de 1990 a 2008, enquanto a população brasileira cresceu de 141,6 milhões para 186,9 milhões, a população extremamente pobre (que vive com até 1,25 dólar por dia) decresceu de 36,2 para 8,9 milhões de pessoas. “A pobreza extrema no Brasil, hoje, é menos de um quinto da pobreza extrema de 1990. A desigualdade caiu bastante e pode cair ainda mais”, informa o relatório. E acrescenta: “Se o ritmo da redução se mantiver nos próximos anos, a pobreza extrema será erradicada do Brasil por volta de 2014.”
Para o ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Patrus Ananias, essa conquista do País é resultado dos investimentos do governo de presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Só o nosso ministério terá um orçamento de R$ 39 bilhões este ano, dinheiro destinado aos pobres. Além do MDS, outras ações com o Pronaf ( Programa de Fortalecimento da Agricultura Familiar), Luz para Todos e Economia Solidária estão fazendo a diferença”, ressaltou o ministro.
O presidente Lula garantiu que o Brasil irá superior “em muito” todas as Metas do Milênio, pois o País “vive um momento mágico na relação Estado e sociedade”. O Bolsa Família, programa do MDS, foi destacado por Marie Pierre Poirier, representante da Unicef e coordenadora-residente interina do Sistema das Nações Unidas no Brasil. “O maior programa de transferência de renda do mundo permitiu articular iniciativas setoriais e por vezes fragmentadas nas áreas de educação, saúde, combate à fome e desenvolvimento social, entre outras, em um único programa com foco nos grupos sociais mais pobres. A importância desse programa na redução da pobreza e das desigualdades sociais no País tem sido reconhecida nacional e internacionalmente”, diz Marie Pierre.
Redução da fome - Em relação ao combate à fome, o Ipea usa como principal indicador o percentual de crianças com até quatro anos com peso abaixo do esperado para a idade, segundo critérios da Organização Mundial de Saúde (OMS). Em 1996, estavam abaixo do peso 4,2% das crianças, índice que caiu para 1,8% em 2006. Esse resultado, de acordo com o documento, mostra que “o Brasil supero u a meta internacional de reduzir a fome pela metade até 2001 e, hoje, é pequeno o risco de crianças consumirem quantidade insuficiente de calorias e proteínas.”
Os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) foram estabelecidos por países membros da Organização das Nações Unidas (ONU), com base em um amplo debate realizado entre chefes de Estado, especialistas e a sociedade civil durante as conferências internacionais sobre população, meio ambiente, gênero, direitos humanos e desenvolvimento social, realizadas na década de 1990. Durante a Cúpula do Milênio, realizada no ano 2000, na Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova Iorque (Estados Unidos), os chefes de Estado dos 191 países presentes elaboraram as metas dos ODM.
Prêmio – Durante a cerimônia de apresentação dos dados, nesta quarta-feira em Brasília, também foi entregue o Prêmio ODM Brasil, que identificou 20 práticas desenvolvidas por Prefeituras e organizações da sociedade civil. A homenagem foi criada pelo Governo Federal em 2004 e visa estimular o desenvolvimento de ações, programas e projetos que contribuem efetivamente para o cumprimento das oito metas.
No evento, que teve a participação do presidente Lula e dos ministros Patrus Ananias, Luiz Dulci (Secretaria Geral da Presidência), Paulo Bernardo (Planejamento) e Jose Gomes Temporão (Saúde), três programas de segurança alimentar foram premiados.
Fonte: Ministério do Desenvolvimento Social
do vermelho
Vinte e sete milhões e trezentos mil brasileiros ultrapassaram a linha de extrema pobreza. O índice de moradores do País nesta situação baixou - entre 1990 e 2008 - de 25,6% para 4,8%, uma redução de 81%. Com isso, o País supera o primeiro e principal Objetivo de Desenvolvimento do Milênio (ODM), que estipulou como meta para o mundo erradicar a fome e reduzir pela metade, até 2015, a extrema pobreza registrada em 1990.
Os resultados revelam também que o Brasil foi além, e ultrapassou a própria meta estipulada pelo País de diminuir em 75% a taxa de extrema pobreza. Os dados constam da quarta edição do Relatório Nacional de Acompanhamento do ODM, que tem outros sete objetivos: Universalizar a educação primária; Promover a igualdade entre os sexos e a autonomia das mulheres; Reduzir a mortalida de na infância; Melhorar a saúde materna; Combater o HIV/AIDS, malária e outras doenças; Garantir a sustentabilidade ambiental, e Estabelecer uma parceria mundial para o desenvolvimento.
O documento, produzido pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e divulgado nesta quarta-feira (24/3), descreve que, de 1990 a 2008, enquanto a população brasileira cresceu de 141,6 milhões para 186,9 milhões, a população extremamente pobre (que vive com até 1,25 dólar por dia) decresceu de 36,2 para 8,9 milhões de pessoas. “A pobreza extrema no Brasil, hoje, é menos de um quinto da pobreza extrema de 1990. A desigualdade caiu bastante e pode cair ainda mais”, informa o relatório. E acrescenta: “Se o ritmo da redução se mantiver nos próximos anos, a pobreza extrema será erradicada do Brasil por volta de 2014.”
Para o ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Patrus Ananias, essa conquista do País é resultado dos investimentos do governo de presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Só o nosso ministério terá um orçamento de R$ 39 bilhões este ano, dinheiro destinado aos pobres. Além do MDS, outras ações com o Pronaf ( Programa de Fortalecimento da Agricultura Familiar), Luz para Todos e Economia Solidária estão fazendo a diferença”, ressaltou o ministro.
O presidente Lula garantiu que o Brasil irá superior “em muito” todas as Metas do Milênio, pois o País “vive um momento mágico na relação Estado e sociedade”. O Bolsa Família, programa do MDS, foi destacado por Marie Pierre Poirier, representante da Unicef e coordenadora-residente interina do Sistema das Nações Unidas no Brasil. “O maior programa de transferência de renda do mundo permitiu articular iniciativas setoriais e por vezes fragmentadas nas áreas de educação, saúde, combate à fome e desenvolvimento social, entre outras, em um único programa com foco nos grupos sociais mais pobres. A importância desse programa na redução da pobreza e das desigualdades sociais no País tem sido reconhecida nacional e internacionalmente”, diz Marie Pierre.
Redução da fome - Em relação ao combate à fome, o Ipea usa como principal indicador o percentual de crianças com até quatro anos com peso abaixo do esperado para a idade, segundo critérios da Organização Mundial de Saúde (OMS). Em 1996, estavam abaixo do peso 4,2% das crianças, índice que caiu para 1,8% em 2006. Esse resultado, de acordo com o documento, mostra que “o Brasil supero u a meta internacional de reduzir a fome pela metade até 2001 e, hoje, é pequeno o risco de crianças consumirem quantidade insuficiente de calorias e proteínas.”
Os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) foram estabelecidos por países membros da Organização das Nações Unidas (ONU), com base em um amplo debate realizado entre chefes de Estado, especialistas e a sociedade civil durante as conferências internacionais sobre população, meio ambiente, gênero, direitos humanos e desenvolvimento social, realizadas na década de 1990. Durante a Cúpula do Milênio, realizada no ano 2000, na Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova Iorque (Estados Unidos), os chefes de Estado dos 191 países presentes elaboraram as metas dos ODM.
Prêmio – Durante a cerimônia de apresentação dos dados, nesta quarta-feira em Brasília, também foi entregue o Prêmio ODM Brasil, que identificou 20 práticas desenvolvidas por Prefeituras e organizações da sociedade civil. A homenagem foi criada pelo Governo Federal em 2004 e visa estimular o desenvolvimento de ações, programas e projetos que contribuem efetivamente para o cumprimento das oito metas.
No evento, que teve a participação do presidente Lula e dos ministros Patrus Ananias, Luiz Dulci (Secretaria Geral da Presidência), Paulo Bernardo (Planejamento) e Jose Gomes Temporão (Saúde), três programas de segurança alimentar foram premiados.
Fonte: Ministério do Desenvolvimento Social
do vermelho
A erradicação da pobreza extrema
Por Felipe Marun
Acho que as elites e grande parte da chamada classe média, com seu “complexo de vira-latas”, não se dá conta da dimensão das transformações que nosso país atravessa!
BRASIL SUPERA META DE REDUZIR EXTREMA POBREZA
Vinte e sete milhões e trezentos mil brasileiros ultrapassaram a linha de extrema pobreza. O índice de moradores do País nesta situação baixou – entre 1990 e 2008 – de 25,6% para 4,8%, uma redução de 81%.
“Se o ritmo da redução se mantiver nos próximos anos, a pobreza extrema será erradicada do Brasil por volta de 2014.”
do blog do nassif
Acho que as elites e grande parte da chamada classe média, com seu “complexo de vira-latas”, não se dá conta da dimensão das transformações que nosso país atravessa!
BRASIL SUPERA META DE REDUZIR EXTREMA POBREZA
Vinte e sete milhões e trezentos mil brasileiros ultrapassaram a linha de extrema pobreza. O índice de moradores do País nesta situação baixou – entre 1990 e 2008 – de 25,6% para 4,8%, uma redução de 81%.
“Se o ritmo da redução se mantiver nos próximos anos, a pobreza extrema será erradicada do Brasil por volta de 2014.”
do blog do nassif
Os dirigentes da Alstom são presos
Por Stanley Burburinho
O Departamento de Investigações de Fraudes Financeiras da Grã-Bretanha prendeu nesta quarta-feira, em Londres, três diretores que integram o Conselho de Administração do grupo francês Alstom sob a acusação de pagamento de propina e corrupção.
Em nota, o departamento do governo britânico afirmou que suspeita que as propinas foram pagas pela empresa para vencer contratos internacionais e que há lavagem de dinheiro e outros crimes associados ao caso.
A Alstom, empresa especializada em infra-estruturas de geração de energia e transporte ferroviário, está presente em mais de 70 países e é investigada na Suíça e na França por suspeita de corrupção em negócios na América do Sul, particularmente no Brasil, onde teria feito pagamento a políticos através de uma empresa sediada no Uruguai, para obter vantagens na licitação para expansão do metrô paulista, segundo revelou o jornal Folha de S.Paulo.
Já o Wall Street Journal publicou que policiais suíços se reuniram com policiais brasileiros para discutir um total de US$ 6,8 milhões que eles suspeitam ter sido pagos por funcionários da Alstom para ganhar o contrato de US$ 45 milhões para a expansão do metrô de São Paulo. Os policiais suíços também investigam cerca de US$ 200 milhões em pagamentos suspeitos feitos pela Alstom em projetos em Santa Catarina e em outros países da América do Sul.
Do blog do Nassif
O Departamento de Investigações de Fraudes Financeiras da Grã-Bretanha prendeu nesta quarta-feira, em Londres, três diretores que integram o Conselho de Administração do grupo francês Alstom sob a acusação de pagamento de propina e corrupção.
Em nota, o departamento do governo britânico afirmou que suspeita que as propinas foram pagas pela empresa para vencer contratos internacionais e que há lavagem de dinheiro e outros crimes associados ao caso.
A Alstom, empresa especializada em infra-estruturas de geração de energia e transporte ferroviário, está presente em mais de 70 países e é investigada na Suíça e na França por suspeita de corrupção em negócios na América do Sul, particularmente no Brasil, onde teria feito pagamento a políticos através de uma empresa sediada no Uruguai, para obter vantagens na licitação para expansão do metrô paulista, segundo revelou o jornal Folha de S.Paulo.
Já o Wall Street Journal publicou que policiais suíços se reuniram com policiais brasileiros para discutir um total de US$ 6,8 milhões que eles suspeitam ter sido pagos por funcionários da Alstom para ganhar o contrato de US$ 45 milhões para a expansão do metrô de São Paulo. Os policiais suíços também investigam cerca de US$ 200 milhões em pagamentos suspeitos feitos pela Alstom em projetos em Santa Catarina e em outros países da América do Sul.
Do blog do Nassif
FHC continua fazendo das suas...
Na verdade duas. Primeiro a explicação do ex-presidente tucano Fernando Henrique Cardoso sobre o seu encontro com Joaquim Roriz (PSC), ex-governador de Brasília. Roriz é apontado como provável mentor da prática do DEM-Brasília, de arrecadar dinheiro de empresas e distribuí-lo como propina a aliados, o que levou seu sucessor, o governador José Roberto Arruda (ex-DEM), à cadeia na Polícia Federal.
Após receber Roriz no seu apartamento em Higienópolis, FHC afirmou que Roriz bateu em sua porta para comunicar-lhe que é de novo candidato a governador de Brasília e ele não teve como fechá-la. Pior a emenda do que o soneto: a piada está em que Roriz, em nota oficial, desmentiu o ex-presidente. Disse que foi tratar com FHC da oferta do PSDB de aliança com o seu PSC em Brasília.
Agora, a máxima do dia mesmo vem dos preparativos para o ato de anúncio no dia 10 de abril, em Brasília, de José Serra como candidato da oposição (PSDB-DEM-PPS) à presidência da República. Simplesmente alijaram o ex-presidente da programação, FHC será escondido e fica de fora da lista de oradores.
Melhor mesmo é a resposta do presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE) à jornalista que o questionou a respeito: "Esquece o Fernando Henrique. Você está parecendo a Dilma Rousseff falando de FHC". É pedir muito. Como esquecer os oitos anos de FHC e de sua política neoliberal de desmonte do Estado brasileiro? Esses tucanos...
Da coluna do Zé Dirceu
Após receber Roriz no seu apartamento em Higienópolis, FHC afirmou que Roriz bateu em sua porta para comunicar-lhe que é de novo candidato a governador de Brasília e ele não teve como fechá-la. Pior a emenda do que o soneto: a piada está em que Roriz, em nota oficial, desmentiu o ex-presidente. Disse que foi tratar com FHC da oferta do PSDB de aliança com o seu PSC em Brasília.
Agora, a máxima do dia mesmo vem dos preparativos para o ato de anúncio no dia 10 de abril, em Brasília, de José Serra como candidato da oposição (PSDB-DEM-PPS) à presidência da República. Simplesmente alijaram o ex-presidente da programação, FHC será escondido e fica de fora da lista de oradores.
Melhor mesmo é a resposta do presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE) à jornalista que o questionou a respeito: "Esquece o Fernando Henrique. Você está parecendo a Dilma Rousseff falando de FHC". É pedir muito. Como esquecer os oitos anos de FHC e de sua política neoliberal de desmonte do Estado brasileiro? Esses tucanos...
Da coluna do Zé Dirceu
Uma análise sobre as contas externas
Coluna Econômica 26/03/2010
O governo Lula está agindo de modo imprudente na questão das contas externas. O Brasil está sendo alvo de um ataque especulativo por capitais externos. O processo de formação de bolha é velho conhecido. O Brasil foi o primeiro país a sair da crise. Com excesso de dinheiro circulando no mundo – devido ao apoio dos Bancos Centrais ao sistema bancário -, parte dos recursos veio para cá.
A formação de bolhas se dá assim. Sempre que sente que um determinado ativo – ação, país etc – está favorável, o capital especulativo entra na frente e acelera o processo de alta, a ponto do preço ficar irreal. Quando sente que chegou ao pico, sai correndo, provocando uma queda no preço.
***
No caso de países, o preço em questão é o câmbio.
Com a entrada maciça de dólares o real se valorizou. De um lado reduz as exportações; de outro, aumenta as importações. O mercado interno está indo bem permitindo fortes lucros aos grandes grupos. Sentindo que poderá ocorrer uma desvalorização cambial mais adiante, as multinacionais aceleram a remessa de lucros para ganhar com a valorização do real. Com esse movimento, acelera o déficit nas contas externas, embora contenha um pouco a apreciação do real.
***
A defesa do governo são as reservas cambiais do Banco Central – que poderiam evitar um tranco maior neste ano eleitoral.
***
Ocorre que, tirando os olhos do curto prazo e fixando-se no futuro, o que se observa é um movimento global de países e regiões tentando gerar superávits comerciais robustos. A Alemanha já anunciou que a prioridade da União Europeia será aumentar suas exportações. Nos próximos anos haverá políticas fiscais rígidos diminuindo a atividade interna, reduzindo o poder dos salários, para gerar excedentes exportáveis,
Nos Estados Unidos, a prioridade é a mesma. A China continua sentada em cima de um câmbio desvalorizado, que deixa os produtos chineses com preços imbatíveis. O Japão tenta soerguer-se.
Só que o superávit de um país é feito à custa do déficit de outro. Todos os países e zonas econômicas estão procurando melhorar a competitividade de suas exportações, enquanto o Brasil permite a manutenção do real apreciado e de amplos espaços para o aumento do déficit comercial, em um momento em que o déficit nas transações correntes ameaça bater nos US$ 45 bilhões.
***
Esta é a herança maldita de Lula, infelizmente, a nublar um conjunto de avanços expressivos em outras áreas.
***
Seja quem for o próximo presidente, o grande desafio de 2011 será a mudança do patamar do câmbio.
Há maneiras e maneiras de isso ocorrer.
A melhor maneira seria a instabilidade mundial começar a incutir algum receio nos especuladores. Eles tirariam parte de seus investimentos nos emergentes, permitindo o dólar deslizar para patamares mais realistas.
Há no ar a perspectiva de uma segunda rodada na crise global, com a crise fiscal dos estados nacionais. Mas provavelmente não será suficiente para, nos próximos meses, provocar mudanças efetivas no câmbio.
***
Se houver uma estilingada no câmbio no meio campanha eleitoral, mesmo com as reservas do BC haverá uma volatilidade maior, decorrente do próprio clima eleitoral.
Nada que aparente o fim do mundo. Mas uma nova crise que, mesmo menos drástica, poderia ser evitada.
O governo Lula está agindo de modo imprudente na questão das contas externas. O Brasil está sendo alvo de um ataque especulativo por capitais externos. O processo de formação de bolha é velho conhecido. O Brasil foi o primeiro país a sair da crise. Com excesso de dinheiro circulando no mundo – devido ao apoio dos Bancos Centrais ao sistema bancário -, parte dos recursos veio para cá.
A formação de bolhas se dá assim. Sempre que sente que um determinado ativo – ação, país etc – está favorável, o capital especulativo entra na frente e acelera o processo de alta, a ponto do preço ficar irreal. Quando sente que chegou ao pico, sai correndo, provocando uma queda no preço.
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No caso de países, o preço em questão é o câmbio.
Com a entrada maciça de dólares o real se valorizou. De um lado reduz as exportações; de outro, aumenta as importações. O mercado interno está indo bem permitindo fortes lucros aos grandes grupos. Sentindo que poderá ocorrer uma desvalorização cambial mais adiante, as multinacionais aceleram a remessa de lucros para ganhar com a valorização do real. Com esse movimento, acelera o déficit nas contas externas, embora contenha um pouco a apreciação do real.
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A defesa do governo são as reservas cambiais do Banco Central – que poderiam evitar um tranco maior neste ano eleitoral.
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Ocorre que, tirando os olhos do curto prazo e fixando-se no futuro, o que se observa é um movimento global de países e regiões tentando gerar superávits comerciais robustos. A Alemanha já anunciou que a prioridade da União Europeia será aumentar suas exportações. Nos próximos anos haverá políticas fiscais rígidos diminuindo a atividade interna, reduzindo o poder dos salários, para gerar excedentes exportáveis,
Nos Estados Unidos, a prioridade é a mesma. A China continua sentada em cima de um câmbio desvalorizado, que deixa os produtos chineses com preços imbatíveis. O Japão tenta soerguer-se.
Só que o superávit de um país é feito à custa do déficit de outro. Todos os países e zonas econômicas estão procurando melhorar a competitividade de suas exportações, enquanto o Brasil permite a manutenção do real apreciado e de amplos espaços para o aumento do déficit comercial, em um momento em que o déficit nas transações correntes ameaça bater nos US$ 45 bilhões.
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Esta é a herança maldita de Lula, infelizmente, a nublar um conjunto de avanços expressivos em outras áreas.
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Seja quem for o próximo presidente, o grande desafio de 2011 será a mudança do patamar do câmbio.
Há maneiras e maneiras de isso ocorrer.
A melhor maneira seria a instabilidade mundial começar a incutir algum receio nos especuladores. Eles tirariam parte de seus investimentos nos emergentes, permitindo o dólar deslizar para patamares mais realistas.
Há no ar a perspectiva de uma segunda rodada na crise global, com a crise fiscal dos estados nacionais. Mas provavelmente não será suficiente para, nos próximos meses, provocar mudanças efetivas no câmbio.
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Se houver uma estilingada no câmbio no meio campanha eleitoral, mesmo com as reservas do BC haverá uma volatilidade maior, decorrente do próprio clima eleitoral.
Nada que aparente o fim do mundo. Mas uma nova crise que, mesmo menos drástica, poderia ser evitada.
Justiça Eleitoral decide multar o presidente Lula por campanha antecipada
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sofreu, nesta quinta-feira, sua segunda derrota no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que, por 4 votos a 3, decidiu multá-lo em R$ 10 mil por propaganda eleitoral antecipada em favor da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, pré-candidata do PT à sucessão presidencial.
O julgamento do recurso da oposição sofreu uma reviravolta quando o presidente da Corte, ministro Carlos Ayres Britto, mudou o voto antecipado na semana passada para acolher a acusação. O TSE livrou a ministra da acusação.
No recurso, o DEM, o PPS e o PSDB questionaram a decisão do ministro auxiliar Henrique Neves, que determinou o arquivamento da representação. Ele considerou que não houve a intenção de promover campanha em favor de Dilma no discurso proferido pelo presidente na inauguração da sede do Sindicato dos Trabalhadores e Empregados de Empresas de Processamento de Dados do Estado de São Paulo, no dia 22 de janeiro deste ano.
Do discurso de Lula, a oposição destacou o trecho: "a cara do Brasil vai mudar muito e quem vier depois de mim, e eu por razões legais não posso dizer quem é, e espero que vocês adivinhem, vai encontrar um programa pronto com dinheiro no Orçamento, porque estou fazendo o PAC 2".
Contudo, prevaleceu a tese do ministro Felix Fischer, que havia interrompido o julgamento com um pedido de vista. Segundo ele, embora não tenha havido pedido de voto, o presidente Lula tentou incutir no imaginário do eleitor que a ministra Dilma é a mais apta para a sucessão presidencial.
"Não há outra razão para que apresente seu apoio senão porque entende que a ministra é a mais apta para exercer a função. Não há outra mensagem no trecho destacado", disse Fischer em seu voto.
Ele foi acompanhado pelo presidente do TSE, que alertara o plenário para a possibilidade de uma mudança de voto. "Quem fica mais perto da lareira, se aquece melhor. É muito mais vantajoso acompanhar o presidente da República ou o governador do Estado em atos oficiais e políticos e inaugurações. O acompanhamento em si já é vantajoso. Este acompanhamento não é impugnado, mas o modo como se deu", disse Ayres Britto.
A divergência aberta por Felix Fischer foi acompanhada também pelos ministros Fernando Gonçalves e Arnaldo Versiani. "Não há pedidos de votos expressos ou qualificação maior de uma pessoa. A propaganda é realmente feita de forma dissimulada", disse Versiani.
Foram vencidos no julgamento o relator, ministro Henrique Neves, e os ministros Cármen Lúcia e Ricardo Lewandowski.
O presidente Lula foi notificado nesta quinta da multa de R$ 5 mil aplicada pelo TSE por propaganda eleitoral antecipada em favor de Dilma Rousseff na inauguração de um complexo esportivo construído com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) em 29 de maio de 2009. Segundo a Corte Eleitoral, o presidente tem até segunda-feira (29) para recorrer da decisão. Neste caso, a ministra também escapou da punição.
O julgamento do recurso da oposição sofreu uma reviravolta quando o presidente da Corte, ministro Carlos Ayres Britto, mudou o voto antecipado na semana passada para acolher a acusação. O TSE livrou a ministra da acusação.
No recurso, o DEM, o PPS e o PSDB questionaram a decisão do ministro auxiliar Henrique Neves, que determinou o arquivamento da representação. Ele considerou que não houve a intenção de promover campanha em favor de Dilma no discurso proferido pelo presidente na inauguração da sede do Sindicato dos Trabalhadores e Empregados de Empresas de Processamento de Dados do Estado de São Paulo, no dia 22 de janeiro deste ano.
Do discurso de Lula, a oposição destacou o trecho: "a cara do Brasil vai mudar muito e quem vier depois de mim, e eu por razões legais não posso dizer quem é, e espero que vocês adivinhem, vai encontrar um programa pronto com dinheiro no Orçamento, porque estou fazendo o PAC 2".
Contudo, prevaleceu a tese do ministro Felix Fischer, que havia interrompido o julgamento com um pedido de vista. Segundo ele, embora não tenha havido pedido de voto, o presidente Lula tentou incutir no imaginário do eleitor que a ministra Dilma é a mais apta para a sucessão presidencial.
"Não há outra razão para que apresente seu apoio senão porque entende que a ministra é a mais apta para exercer a função. Não há outra mensagem no trecho destacado", disse Fischer em seu voto.
Ele foi acompanhado pelo presidente do TSE, que alertara o plenário para a possibilidade de uma mudança de voto. "Quem fica mais perto da lareira, se aquece melhor. É muito mais vantajoso acompanhar o presidente da República ou o governador do Estado em atos oficiais e políticos e inaugurações. O acompanhamento em si já é vantajoso. Este acompanhamento não é impugnado, mas o modo como se deu", disse Ayres Britto.
A divergência aberta por Felix Fischer foi acompanhada também pelos ministros Fernando Gonçalves e Arnaldo Versiani. "Não há pedidos de votos expressos ou qualificação maior de uma pessoa. A propaganda é realmente feita de forma dissimulada", disse Versiani.
Foram vencidos no julgamento o relator, ministro Henrique Neves, e os ministros Cármen Lúcia e Ricardo Lewandowski.
O presidente Lula foi notificado nesta quinta da multa de R$ 5 mil aplicada pelo TSE por propaganda eleitoral antecipada em favor de Dilma Rousseff na inauguração de um complexo esportivo construído com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) em 29 de maio de 2009. Segundo a Corte Eleitoral, o presidente tem até segunda-feira (29) para recorrer da decisão. Neste caso, a ministra também escapou da punição.
quinta-feira, 25 de março de 2010
quarta-feira, 24 de março de 2010
Irã: a história que a mídia não conta
Vídeo produzido por ONGs americanas revela a história do Irã que a mídia não conta. Especialistas defendem que o golpe, protagonizado pelas forças americanas e britânicas em 1953, não deu fim apenas ao mandato do então primeiro-ministro iraniano Mohammed Mossadegh, mas também foi fatal para a consolidação da democracia no país. “É preciso que os EUA reconsiderem a sua relação com Irã”, defendem, em coro, todos os entrevistados.
TSE retira multa de Lula por suposta campanha antecipada
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) arquivou na sessão desta quinta-feira (18) representação proposta pelo PSDB, PPS e DEM contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a ministra da Casa Civil Dilma Rousseff por campanha eleitoral antecipada em favor dela, pré-candidata do PT à Presidência da República.
Os partidos acusavam o presidente de ter desrespeitado a legislação eleitoral durante inauguração de prédios de um campus universitário em Araçuaí, em Minas Gerais. Por 4 votos a 3, os magistrados do TSE entenderam que o presidente não extrapolou os limites da lei.
O relator, Joelson Dias, votou pelo arquivamento do caso, mas os ministros Fernando Gonçalves, Felix Fischer e Carlos Ayres Britto se manifestaram pela aplicação de multa. Os ministros Ricardo Lewandowski e Cármen Lúcia preferiram seguir entendimento do relator e recomendaram o arquivamento da representação.
Tags Dilma Rousseff, Presidência, Lula
Os partidos acusavam o presidente de ter desrespeitado a legislação eleitoral durante inauguração de prédios de um campus universitário em Araçuaí, em Minas Gerais. Por 4 votos a 3, os magistrados do TSE entenderam que o presidente não extrapolou os limites da lei.
O relator, Joelson Dias, votou pelo arquivamento do caso, mas os ministros Fernando Gonçalves, Felix Fischer e Carlos Ayres Britto se manifestaram pela aplicação de multa. Os ministros Ricardo Lewandowski e Cármen Lúcia preferiram seguir entendimento do relator e recomendaram o arquivamento da representação.
Tags Dilma Rousseff, Presidência, Lula
Embraer firma contrato com Governo Federal para produção de aviões cargueiros
O governo federal e a Embraer (Empresa Brasileira de Aeronáutica) firmaram contrato nesta terça-feira de US$ 1,4 bilhão para produção e modernização de aviões para a Aeronáutica e Marinha. O principal projeto é a fabricação de um novo tipo de avião cargueiro, o KC-390, que vai substituir os Hércules C-130 atualmente em uso. A primeira unidade é prevista para estar voando dentro de sete anos.
O ministro Nelson Jobim (Defesa) ressaltou que o projeto é prioritário para possibilitar agilidade nas operações militares e também nas ações sociais em todo o país. "O novo avião aumenta a capacidade de missões com caráter humanitário, deslocar hospitais de campanha para as diversas regiões", disse o ministro, destacando que, nos lugares mais distantes, como as fronteiras amazônicas, o apoio logístico prestado pela Aeronáutica é vital para os batalhões do Exército.
O KC-390 terá capacidade para transportar 19 toneladas ou 80 soldados armados e aterrissar em pistas curtas, de até 1.000 metros. Como é um avião a jato, a velocidade de cruzeiro será de cerca de 800 km/h. O custo do projeto do cargueiro é estimado pela Embraer em US$ 1,3 bilhão. A Aeronáutica estaria interessada na aquisição de 22 dessas aeronaves.
O vice-presidente do Mercado de Defesa e Governo da Embraer, Orlando Ferreira Neto, afirmou que existe uma demanda mundial para este tipo de avião, estimada em 700 unidades, e que a empresa enxerga um potencial de exportação de US$ 18 bilhões, nos próximos 15 anos.
A empresa também assinou contrato para a modernização de 12 caças AF1 e AF1A, usados no porta-aviões São Paulo, no valor de US$ 140 milhões. Segundo a Marinha, as aeronaves ainda são do final da década de 1970.
O acordo entre o governo e a Embraer foi firmado durante a feira de material de defesa LAAD (Latin America Aero and Defense), que ocorreu até sexta-feira (17), no Riocentro, no Rio de Janeiro.
O ministro Nelson Jobim (Defesa) ressaltou que o projeto é prioritário para possibilitar agilidade nas operações militares e também nas ações sociais em todo o país. "O novo avião aumenta a capacidade de missões com caráter humanitário, deslocar hospitais de campanha para as diversas regiões", disse o ministro, destacando que, nos lugares mais distantes, como as fronteiras amazônicas, o apoio logístico prestado pela Aeronáutica é vital para os batalhões do Exército.
O KC-390 terá capacidade para transportar 19 toneladas ou 80 soldados armados e aterrissar em pistas curtas, de até 1.000 metros. Como é um avião a jato, a velocidade de cruzeiro será de cerca de 800 km/h. O custo do projeto do cargueiro é estimado pela Embraer em US$ 1,3 bilhão. A Aeronáutica estaria interessada na aquisição de 22 dessas aeronaves.
O vice-presidente do Mercado de Defesa e Governo da Embraer, Orlando Ferreira Neto, afirmou que existe uma demanda mundial para este tipo de avião, estimada em 700 unidades, e que a empresa enxerga um potencial de exportação de US$ 18 bilhões, nos próximos 15 anos.
A empresa também assinou contrato para a modernização de 12 caças AF1 e AF1A, usados no porta-aviões São Paulo, no valor de US$ 140 milhões. Segundo a Marinha, as aeronaves ainda são do final da década de 1970.
O acordo entre o governo e a Embraer foi firmado durante a feira de material de defesa LAAD (Latin America Aero and Defense), que ocorreu até sexta-feira (17), no Riocentro, no Rio de Janeiro.
Encontro de FHC com Roriz
Muito interessante a forma como a imprensa noticiou o encontro na última segunda-feira entre o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso(PSDB) e o ex-governador de Brasília, Joaquim Roriz (PSC). Foi considerado um encontro banal, sem consequências maiores, um ato absolutamente normal. Fosse alguém do PT a se reunir com Roriz, teríamos manchetes de primeira página, condenando severamente o político petista que ousasse a participar de tal encontro.
Joaquim Roriz, foi quem antecedeu José Roberto Arruda, ex-governador de Brasília, cassado e preso. Entretanto, para muitos analistas políticos, Roriz é considerado o mentor intelectual de todo o esquema de corrupção de Brasília, o que vem sendo confirmado pelas investigações da Polícia Federal. Ele é considerado o inspirador do esquema de arrecadação de dinheiro das empresas e do pagamento de propinas aos aliados, razão pela qual Arruda encontra-se preso ao tentar corromper as testemunhas de todo o esquema montado.
Joaquim Roriz, foi quem antecedeu José Roberto Arruda, ex-governador de Brasília, cassado e preso. Entretanto, para muitos analistas políticos, Roriz é considerado o mentor intelectual de todo o esquema de corrupção de Brasília, o que vem sendo confirmado pelas investigações da Polícia Federal. Ele é considerado o inspirador do esquema de arrecadação de dinheiro das empresas e do pagamento de propinas aos aliados, razão pela qual Arruda encontra-se preso ao tentar corromper as testemunhas de todo o esquema montado.
segunda-feira, 22 de março de 2010
"É ilógico dizer que desarmados ameaçam a paz"
Pinheiro Guimarães: é ilógico dizer que desarmados ameaçam a paz
Ex-número 2 do Itamaraty e sucessor do ministro Mangabeira Unger na Secretaria de Assuntos Estratégicos, Samuel Pinheiro Guimarães ataca "potências nucleares que não cumprem o Tratado de Não-Proliferação Nuclear (TNP)", mas exigem de países desarmados, como Brasil e Irã, "o estrito respeito de suas obrigações".
A dois meses de duas grandes cúpulas sobre a questão nuclear, uma em Washington, outra em Nova York, um dos ideólogos da política externa do governo Luiz Inácio Lula da Silva questionou a decisão brasileira de aderir ao TNP, em 1998. Em entrevista neste domingo (21) ao jornal O Estado de S.Paulo, ele também afirmou que nem um compromisso dos poderosos em reduzir significativamente seus arsenais poderá fazer o Brasil assinar o chamado "protocolo adicional" do tratado.
Guimarães coordena atualmente o esforço interministerial para conduzir o programa nuclear brasileiro. Tentando se esquivar de questões sobre política externa ("Não me ocupo mais disso"), o ministro deu sua opinião sobre a suposta "partidarização" do Itamaraty e negou acusações de envolvimento na crise hondurenha.
Por que o Brasil não assina o protocolo adicional do TNP?
O Brasil tem a sexta maior reserva de urânio do mundo e o conhecimento completo do ciclo de enriquecimento. Nossa Constituição obriga o uso de tecnologia nuclear somente para fins pacíficos e é preciso lembrar que o TNP, do qual somos signatários, tem duas partes. De um lado, o compromisso dos países nucleares de promover seu próprio desarmamento - e completo. De outro, países não nuclearmente armados se comprometem a não desenvolver a bomba, mas têm o direito a programas para fins pacíficos, incluindo com enriquecimento de urânio. A primeira parte do TNP não foi cumprida, mas os desenvolvidos exigem dos outros o cumprimento estrito de suas obrigações.
O presidente Barack Obama prometeu cortes drásticos nos arsenais americanos. EUA e Rússia estão prestes a concluir um acordo que substituirá o Start e terá reduções significativas, e nos próximos meses haverá duas cúpulas sobre o tema. Há sinais claros de desarmamento. Isso não pode mudar a posição brasileira?
Mas existe ainda outro problema, a da redução de ogivas e de aperfeiçoamento da letalidade do armamento. Deveríamos ter um protocolo adicional para países que continuam a desenvolver armamento nuclear e não cumprem suas obrigações. Quem não cumpre o TNP não tem moral para cobrar os outros. Sem contar que há países armados dos quais não se exige nada, muitos nem signatários do TNP são.
O sr. se refere a Israel?
Tire suas conclusões.
O sr. já escreveu que o "TNP é apresentado como uma vitória pacifista e progressista", mas na verdade trata-se de "uma violência unilateral". O sr. mantém essa visão?
Usei essa expressão "violência unilateral"? Estranho. De todo modo, o TNP visa impedir uma guerra nuclear, não apenas a "proliferação horizontal". Não se pode partir do princípio de que são os desarmados que ameaçam a paz internacional. Isso não é lógico.
O país aderiu ao pacto sob o governo de FHC. Foi um erro?
O Brasil, já em 1998, era um dos poucos que tinha em sua Constituição a obrigação de desenvolver atividades nucleares apenas para fins pacíficos. Só se justifica nossa participação no TNP na medida em que potências nucleares reduzam e eliminem arsenais.
Mas o sr. não se arriscaria a dizer que foi um erro assinar o tratado.
Não é que não me arriscaria. Mas é preciso observar a Constituição. E qualquer tratado em que o Brasil não esteja em igualdade de condições não corresponde ao princípio de igualdade soberana entre os Estados. O TNP é um tratado desigual.
Existe, então, a possibilidade de o Brasil denunciar o tratado?
De maneira nenhuma.
O sr. disse que quem não cumpre o TNP não tem "autoridade moral" para exigir dos outros. O presidente Lula usou uma expressão semelhante para se referir ao caso iraniano, disse que as potências "não tem superioridade moral para cobrar o Irã".
Eu concordo com o presidente. E lhe acrescento: antes da segunda guerra do Iraque (em 2003), foi propalado em todos os países que Bagdá tinha armas de destruição em massa e, por isso, seria uma ameaça internacional. Diziam que armas iraquianas destruiriam capitais europeias em segundos. O sr. Colin Powell (então secretário de Estado dos EUA) discursou com fotos no Conselho de Segurança da ONU. O Iraque foi invadido e não foi descoberta nenhuma arma de destruição em massa. Isso dá moral a alguém?
Mas o caso do Irã é muito distinto do iraquiano. Hoje sabe-se, por exemplo, que iranianos esconderam uma usina nuclear por anos na cidade de Qom. O sr. realmente acredita que Teerã negocia de boa-fé?
Não participamos diretamente das negociações. O Brasil acredita no diálogo e defende que o uso da força é improdutivo. Não podemos partir do princípio de que há países responsáveis e outros irresponsáveis. Mas não quero falar de política externa, quem se encarrega disso é o Ministério das Relações Exteriores.
Em 2001, o então chanceler Celso Lafer o destituiu do Instituto de Pesquisa de Relações Internacionais do Itamaraty depois que o sr. veio a público criticar a Alca. Como o sr. vê, hoje, esse episódio?
Cumpri o que achei que devia fazer. Julguei que se tratava de um momento de perigo à soberania brasileira. Por isso dei minha opinião.
Ao olhar para trás, o sr. acredita que essa posição foi correta?
Corretíssima. A adoção de um acordo como Alca - com tarifas a zero, impossibilidade de controle de fluxo de capitais, total abertura - teria levado, por exemplo, à privatização de todo sistema financeiro. Privatizariam o BNDES, Banco do Brasil, Petrobrás; instrumentos que foram de grande importância na crise financeira.
Há muitos anos, um sociólogo brasileiro disse: "o Brasil não é mais um país subdesenvolvido, é um país injusto." (A frase iniciava o plano de governo de FHC). Esse pensamento denota que podemos ter políticas econômicas de países desenvolvidos. Isso tem uma implicação horrível do ponto de vista de conhecimento da realidade.
A política externa está excessivamente partidarizada? Como o sr. vê, por exemplo, o fato de o chanceler Celso Amorim ter se filiado ao PT?
Outros chanceleres foram de partidos. Ou não? Nesse Ministério das Relações Exteriores, nenhum funcionário que exerceu cargos importantes em outros governos foi prejudicado. Basta ver onde estão servindo. Não houve perseguição.
Há ex-funcionários que fazem forte oposição, como o embaixador Rubens Barbosa.
Mas esses são aposentados. E têm todo direito de fazer oposição. Eu não tenho oposição à oposição (risos). Esse é um debate saudável e o fato de ele ter crescido reflete o próprio êxito da política externa. Não se discute tema desimportante.
O ex-chanceler mexicano Jorge Castañeda afirmou que foi o sr. quem arquitetou a volta do presidente deposto Manuel Zelaya a Honduras.
Não conheço o ex-chanceler. Nunca o vi na minha vida e não tenho a menor ideia de onde ele tirou isso. Se me lembro bem do texto, ele diz algo como "isso (a volta de Zelaya) é algo que só pode ter saído da cabeça de Pinheiro Guimarães".
E o sr. avalia que o retorno de Zelaya foi bom para Honduras?
Não falo de política externa.
Ex-número 2 do Itamaraty e sucessor do ministro Mangabeira Unger na Secretaria de Assuntos Estratégicos, Samuel Pinheiro Guimarães ataca "potências nucleares que não cumprem o Tratado de Não-Proliferação Nuclear (TNP)", mas exigem de países desarmados, como Brasil e Irã, "o estrito respeito de suas obrigações".
A dois meses de duas grandes cúpulas sobre a questão nuclear, uma em Washington, outra em Nova York, um dos ideólogos da política externa do governo Luiz Inácio Lula da Silva questionou a decisão brasileira de aderir ao TNP, em 1998. Em entrevista neste domingo (21) ao jornal O Estado de S.Paulo, ele também afirmou que nem um compromisso dos poderosos em reduzir significativamente seus arsenais poderá fazer o Brasil assinar o chamado "protocolo adicional" do tratado.
Guimarães coordena atualmente o esforço interministerial para conduzir o programa nuclear brasileiro. Tentando se esquivar de questões sobre política externa ("Não me ocupo mais disso"), o ministro deu sua opinião sobre a suposta "partidarização" do Itamaraty e negou acusações de envolvimento na crise hondurenha.
Por que o Brasil não assina o protocolo adicional do TNP?
O Brasil tem a sexta maior reserva de urânio do mundo e o conhecimento completo do ciclo de enriquecimento. Nossa Constituição obriga o uso de tecnologia nuclear somente para fins pacíficos e é preciso lembrar que o TNP, do qual somos signatários, tem duas partes. De um lado, o compromisso dos países nucleares de promover seu próprio desarmamento - e completo. De outro, países não nuclearmente armados se comprometem a não desenvolver a bomba, mas têm o direito a programas para fins pacíficos, incluindo com enriquecimento de urânio. A primeira parte do TNP não foi cumprida, mas os desenvolvidos exigem dos outros o cumprimento estrito de suas obrigações.
O presidente Barack Obama prometeu cortes drásticos nos arsenais americanos. EUA e Rússia estão prestes a concluir um acordo que substituirá o Start e terá reduções significativas, e nos próximos meses haverá duas cúpulas sobre o tema. Há sinais claros de desarmamento. Isso não pode mudar a posição brasileira?
Mas existe ainda outro problema, a da redução de ogivas e de aperfeiçoamento da letalidade do armamento. Deveríamos ter um protocolo adicional para países que continuam a desenvolver armamento nuclear e não cumprem suas obrigações. Quem não cumpre o TNP não tem moral para cobrar os outros. Sem contar que há países armados dos quais não se exige nada, muitos nem signatários do TNP são.
O sr. se refere a Israel?
Tire suas conclusões.
O sr. já escreveu que o "TNP é apresentado como uma vitória pacifista e progressista", mas na verdade trata-se de "uma violência unilateral". O sr. mantém essa visão?
Usei essa expressão "violência unilateral"? Estranho. De todo modo, o TNP visa impedir uma guerra nuclear, não apenas a "proliferação horizontal". Não se pode partir do princípio de que são os desarmados que ameaçam a paz internacional. Isso não é lógico.
O país aderiu ao pacto sob o governo de FHC. Foi um erro?
O Brasil, já em 1998, era um dos poucos que tinha em sua Constituição a obrigação de desenvolver atividades nucleares apenas para fins pacíficos. Só se justifica nossa participação no TNP na medida em que potências nucleares reduzam e eliminem arsenais.
Mas o sr. não se arriscaria a dizer que foi um erro assinar o tratado.
Não é que não me arriscaria. Mas é preciso observar a Constituição. E qualquer tratado em que o Brasil não esteja em igualdade de condições não corresponde ao princípio de igualdade soberana entre os Estados. O TNP é um tratado desigual.
Existe, então, a possibilidade de o Brasil denunciar o tratado?
De maneira nenhuma.
O sr. disse que quem não cumpre o TNP não tem "autoridade moral" para exigir dos outros. O presidente Lula usou uma expressão semelhante para se referir ao caso iraniano, disse que as potências "não tem superioridade moral para cobrar o Irã".
Eu concordo com o presidente. E lhe acrescento: antes da segunda guerra do Iraque (em 2003), foi propalado em todos os países que Bagdá tinha armas de destruição em massa e, por isso, seria uma ameaça internacional. Diziam que armas iraquianas destruiriam capitais europeias em segundos. O sr. Colin Powell (então secretário de Estado dos EUA) discursou com fotos no Conselho de Segurança da ONU. O Iraque foi invadido e não foi descoberta nenhuma arma de destruição em massa. Isso dá moral a alguém?
Mas o caso do Irã é muito distinto do iraquiano. Hoje sabe-se, por exemplo, que iranianos esconderam uma usina nuclear por anos na cidade de Qom. O sr. realmente acredita que Teerã negocia de boa-fé?
Não participamos diretamente das negociações. O Brasil acredita no diálogo e defende que o uso da força é improdutivo. Não podemos partir do princípio de que há países responsáveis e outros irresponsáveis. Mas não quero falar de política externa, quem se encarrega disso é o Ministério das Relações Exteriores.
Em 2001, o então chanceler Celso Lafer o destituiu do Instituto de Pesquisa de Relações Internacionais do Itamaraty depois que o sr. veio a público criticar a Alca. Como o sr. vê, hoje, esse episódio?
Cumpri o que achei que devia fazer. Julguei que se tratava de um momento de perigo à soberania brasileira. Por isso dei minha opinião.
Ao olhar para trás, o sr. acredita que essa posição foi correta?
Corretíssima. A adoção de um acordo como Alca - com tarifas a zero, impossibilidade de controle de fluxo de capitais, total abertura - teria levado, por exemplo, à privatização de todo sistema financeiro. Privatizariam o BNDES, Banco do Brasil, Petrobrás; instrumentos que foram de grande importância na crise financeira.
Há muitos anos, um sociólogo brasileiro disse: "o Brasil não é mais um país subdesenvolvido, é um país injusto." (A frase iniciava o plano de governo de FHC). Esse pensamento denota que podemos ter políticas econômicas de países desenvolvidos. Isso tem uma implicação horrível do ponto de vista de conhecimento da realidade.
A política externa está excessivamente partidarizada? Como o sr. vê, por exemplo, o fato de o chanceler Celso Amorim ter se filiado ao PT?
Outros chanceleres foram de partidos. Ou não? Nesse Ministério das Relações Exteriores, nenhum funcionário que exerceu cargos importantes em outros governos foi prejudicado. Basta ver onde estão servindo. Não houve perseguição.
Há ex-funcionários que fazem forte oposição, como o embaixador Rubens Barbosa.
Mas esses são aposentados. E têm todo direito de fazer oposição. Eu não tenho oposição à oposição (risos). Esse é um debate saudável e o fato de ele ter crescido reflete o próprio êxito da política externa. Não se discute tema desimportante.
O ex-chanceler mexicano Jorge Castañeda afirmou que foi o sr. quem arquitetou a volta do presidente deposto Manuel Zelaya a Honduras.
Não conheço o ex-chanceler. Nunca o vi na minha vida e não tenho a menor ideia de onde ele tirou isso. Se me lembro bem do texto, ele diz algo como "isso (a volta de Zelaya) é algo que só pode ter saído da cabeça de Pinheiro Guimarães".
E o sr. avalia que o retorno de Zelaya foi bom para Honduras?
Não falo de política externa.
Os EUA tentam matar Fidel Castro 640 vezes
22 de Março de 2010 - 13h58
EUA e seus direitos humanos: 640 tentativas de matar Fidel
Agora que os Estados Unidos e seus aliados, em sua campanha midiática contra Cuba, se proclamam defensores da vida humana, os cubanos recordam que isso pode ser desmentido, entre outras coisas, pelas 640 tentativas de assassinar Fidel Castro.
Não é segredo para ninguém que este insólito número de atentados contra a vida do dirigente de um país fez parte da estratégia oficial elaborada pelas mais altas autoridades norte-americanas e cuja aplicação foi ordenada aos seus organismos de inteligência e espionagem.
Nestes dias, foi lembrado o 50º aniversário da portaria assinada pelo então presidente dos Estados Unidos, Dwight Eusenhower, em março de 1960, dando luz verde a todas as operações secretas destinadas a derrubar o governo cubano, entre as quais sempre se destacaram os ataques terroristas e um projeto de eliminação física de Fidel Castro.
Documentos tornados públicos pelos arquivos inclusive da Agência Central de Inteligência (CIA), confissões de presos nos esforços para consumar os fatos ou daqueles que se aventuraram na invasão da Baía dos Porcos, audiências parlamentares esclarecedoras e meia dúzia de filmes revelando tais planos são as melhores provas existentes.
A insólita variedade de formas escolhidas para eliminar o líder da revolução cubana poderia parecer um elemento novelesco se elas não tivessem constituído ações concretas aprovadas em mais alto nível nos Estados Unidos.
Desde tentar envenenar Fidel Castro durante o consumo de um alimento ou de um charuto, até comprar a traição de alguém que o mataria durante um comício na Universidade de Havana, passando por muitas outras formas de homicídio, todas foram tentativas frustradas pela eficiência da Segurança do Estado cubano.
Os complôs para atingir este objetivo no exterior foram extremamente perigosos e seus mal sucedidos autores sempre foram protegidas pelas instâncias estadunidenses, que lhes encomendaram tais projetos de magnicídio.
Um dos últimos foi aquele preparado no Panamá, por ocasião da celebração de uma cúpula Pan-Americana de Chefes de Estado e de Governo, frustrado pela denúncia de Cuba e que, se tivesse se materializado, teria custado um imenso número de vidas, ao explodir o salão nobre da Universidade na qual Fidel Castro falaria a uma multidão de estudantes.
Ali apareceu como autor, mais uma vez, o conhecido terrorista Luis Posada Carriles, preso, condenado por um juiz e indultado depois por um governo panamenho e acolhido de braços abertos por grupos terroristas em Miami, para que continue seus velhos hábitos.
Estas centenas de projetos de assassinato que não tiveram êxito não pareceram nunca uma violação do direito à vida para aqueles que os ordenaram, organizaram e executaram, e que nunca perderam a esperança de serem capazes de consumá-los.
Para os cubanos, é fácil identificá-los agora como os mesmos que dirigem a campanha midiática contra Cuba e que se proclamam defensores dos direitos humanos, acompanhados por aqueles que nunca levantaram um dedo sequer para condenar este tipo terrorismo de Estado como contra a nação antilhana.
Fonte: Prensa Latina e Portal Vermelho
EUA e seus direitos humanos: 640 tentativas de matar Fidel
Agora que os Estados Unidos e seus aliados, em sua campanha midiática contra Cuba, se proclamam defensores da vida humana, os cubanos recordam que isso pode ser desmentido, entre outras coisas, pelas 640 tentativas de assassinar Fidel Castro.
Não é segredo para ninguém que este insólito número de atentados contra a vida do dirigente de um país fez parte da estratégia oficial elaborada pelas mais altas autoridades norte-americanas e cuja aplicação foi ordenada aos seus organismos de inteligência e espionagem.
Nestes dias, foi lembrado o 50º aniversário da portaria assinada pelo então presidente dos Estados Unidos, Dwight Eusenhower, em março de 1960, dando luz verde a todas as operações secretas destinadas a derrubar o governo cubano, entre as quais sempre se destacaram os ataques terroristas e um projeto de eliminação física de Fidel Castro.
Documentos tornados públicos pelos arquivos inclusive da Agência Central de Inteligência (CIA), confissões de presos nos esforços para consumar os fatos ou daqueles que se aventuraram na invasão da Baía dos Porcos, audiências parlamentares esclarecedoras e meia dúzia de filmes revelando tais planos são as melhores provas existentes.
A insólita variedade de formas escolhidas para eliminar o líder da revolução cubana poderia parecer um elemento novelesco se elas não tivessem constituído ações concretas aprovadas em mais alto nível nos Estados Unidos.
Desde tentar envenenar Fidel Castro durante o consumo de um alimento ou de um charuto, até comprar a traição de alguém que o mataria durante um comício na Universidade de Havana, passando por muitas outras formas de homicídio, todas foram tentativas frustradas pela eficiência da Segurança do Estado cubano.
Os complôs para atingir este objetivo no exterior foram extremamente perigosos e seus mal sucedidos autores sempre foram protegidas pelas instâncias estadunidenses, que lhes encomendaram tais projetos de magnicídio.
Um dos últimos foi aquele preparado no Panamá, por ocasião da celebração de uma cúpula Pan-Americana de Chefes de Estado e de Governo, frustrado pela denúncia de Cuba e que, se tivesse se materializado, teria custado um imenso número de vidas, ao explodir o salão nobre da Universidade na qual Fidel Castro falaria a uma multidão de estudantes.
Ali apareceu como autor, mais uma vez, o conhecido terrorista Luis Posada Carriles, preso, condenado por um juiz e indultado depois por um governo panamenho e acolhido de braços abertos por grupos terroristas em Miami, para que continue seus velhos hábitos.
Estas centenas de projetos de assassinato que não tiveram êxito não pareceram nunca uma violação do direito à vida para aqueles que os ordenaram, organizaram e executaram, e que nunca perderam a esperança de serem capazes de consumá-los.
Para os cubanos, é fácil identificá-los agora como os mesmos que dirigem a campanha midiática contra Cuba e que se proclamam defensores dos direitos humanos, acompanhados por aqueles que nunca levantaram um dedo sequer para condenar este tipo terrorismo de Estado como contra a nação antilhana.
Fonte: Prensa Latina e Portal Vermelho
DEM deseja ser vice de Serra
O Deputado Rodrigo Maia, presidente do DEM, afirmou que o seu partido vai lançar o vice de Serra nas próximas eleições presidenciais, na hipótese do governador de Minas
Gerais, Aécio Neves não aceitar a indicação, como firmemente vem recusando aos insistentes apelos dos setores tucanos para que aceite ser o vice em chapa que será encabeçada por José Serra.
Esferas do PSDB não manifestam ostensivamente, mas nos bastidores é sabido que o partido dos tucanos, em função dos recentes episódios envolvendo os "democratas", a indicação de um vice desgastaria violentamente a candidatura Serra. É muito comentada com extrema preocupação no PSDB, o vídeo que circula na internet e que mostra Serra acariciando Arruda e em tom de piada diz para a platéia: "vote em um careca e ganhe dois...", o que provoca uma sonora gargalhada entre os presentes.
Agora, tentam impor o nome da Senadora Katia Abreu como nova pré-candidata a vice na chapa tucana, que representaria igualmente um desastre na campanha, considerando os antecedentes nebulosos da candidata, acusada também de grilagem de terras.
Gerais, Aécio Neves não aceitar a indicação, como firmemente vem recusando aos insistentes apelos dos setores tucanos para que aceite ser o vice em chapa que será encabeçada por José Serra.
Esferas do PSDB não manifestam ostensivamente, mas nos bastidores é sabido que o partido dos tucanos, em função dos recentes episódios envolvendo os "democratas", a indicação de um vice desgastaria violentamente a candidatura Serra. É muito comentada com extrema preocupação no PSDB, o vídeo que circula na internet e que mostra Serra acariciando Arruda e em tom de piada diz para a platéia: "vote em um careca e ganhe dois...", o que provoca uma sonora gargalhada entre os presentes.
Agora, tentam impor o nome da Senadora Katia Abreu como nova pré-candidata a vice na chapa tucana, que representaria igualmente um desastre na campanha, considerando os antecedentes nebulosos da candidata, acusada também de grilagem de terras.
O imoderado Gilmar Mendes
O balanço de Gilmar “eu me amo”
Mais uma entrevista auto-laudatória de Gilmar Mendes. Com sua intemperança, conseguiu desmoralizar tema dos mais relevantes: a defesa dos direitos individuais. Foi fútil no uso das palavras. Falou em conspiração entre delegados, procuradores e juízes e não provou. O principal alvo de sua ira, o juiz Fausto De Sanctis, tem sido absolvido em todos os tribunais a que foi conduzido por manobras da defesa de Dantas – manobras que têm contado com a visão benevolente de desembargadores ligados a Gilmar.
No caso dos grampos, o repórter não lhe perguntou – porque não teria como responder – a armação conduzida no seu próprio gabinete, a respeito de uma escuta ambiental que jamais foi comprovada – e que ajudou a prorrogar a CPI. Do gabinete da presidência saiu um documento para a revista Veja com informações falsas, conclusões deturpadas.
Rendeu-se aos holofotes da mídia, abriu os salões do Supremo para parceiros comerciais – como o site jurídico especializado em lobby -, opinou sobre tudo e sobre todos, lançando uma manta de suspeição sobre a isenção do Supremo. No caso do tal grampo falso – que supostamente flagrou uma conversa entre ele e o senador Demóstenes Torres – avançou em acusações irresponsáveis sobre instituições. Agora, tira o corpo como se fosse um leigo em direito, uma pobre vítima que pode explicitar qualquer suspeita sem ser cobrado.
No CNJ, o sucesso do seu trabalho deve-se ao mais relevante magistrado brasileiro das últimas décadas, o Ministro Gilson Dipp.
Enfim, se conseguiu algo foi o de expor os riscos da vaidade, da busca dos holofotes, no exercício da função. E também a pesada politização que acomete as entranhas do Judiciário brasileiro.
Da blog do Nassif
Mais uma entrevista auto-laudatória de Gilmar Mendes. Com sua intemperança, conseguiu desmoralizar tema dos mais relevantes: a defesa dos direitos individuais. Foi fútil no uso das palavras. Falou em conspiração entre delegados, procuradores e juízes e não provou. O principal alvo de sua ira, o juiz Fausto De Sanctis, tem sido absolvido em todos os tribunais a que foi conduzido por manobras da defesa de Dantas – manobras que têm contado com a visão benevolente de desembargadores ligados a Gilmar.
No caso dos grampos, o repórter não lhe perguntou – porque não teria como responder – a armação conduzida no seu próprio gabinete, a respeito de uma escuta ambiental que jamais foi comprovada – e que ajudou a prorrogar a CPI. Do gabinete da presidência saiu um documento para a revista Veja com informações falsas, conclusões deturpadas.
Rendeu-se aos holofotes da mídia, abriu os salões do Supremo para parceiros comerciais – como o site jurídico especializado em lobby -, opinou sobre tudo e sobre todos, lançando uma manta de suspeição sobre a isenção do Supremo. No caso do tal grampo falso – que supostamente flagrou uma conversa entre ele e o senador Demóstenes Torres – avançou em acusações irresponsáveis sobre instituições. Agora, tira o corpo como se fosse um leigo em direito, uma pobre vítima que pode explicitar qualquer suspeita sem ser cobrado.
No CNJ, o sucesso do seu trabalho deve-se ao mais relevante magistrado brasileiro das últimas décadas, o Ministro Gilson Dipp.
Enfim, se conseguiu algo foi o de expor os riscos da vaidade, da busca dos holofotes, no exercício da função. E também a pesada politização que acomete as entranhas do Judiciário brasileiro.
Da blog do Nassif
PT começa a definir seus candidatos
Na prévia de domingo que escolheu o candidato do PT a governador do Distrito Federal. saiu vitorioso o nome de Agnelo Queiroz, ex-ministro dos Esportes.
Agnelo é um nome marcado por muitas esperanças de iniciar um novo ciclo político em Brasília, considerando seu prestígio dentro do PT, capaz de fazer a militância arregaçar as mangas na campanha, além de grande capacidade aglutinadora, atraindo os partidos de esquerda como o PSB, PDT, PCdoB e os demais partidos que já compões o arco de alianças com o governo Federal.
Em Santa Catarina foi escolhido o nome de Ideli Salvati como candidata ao governo do Estado, na Bahia o de Jaques Wagner, em Sergipe o de Marcelo Deda, no Pará o de Ana Júlia Carepa, além dos nomes de Tião Vianna para o Acre, o de Tarso Genro para o Rio Grande do Sul, Aloísio Mercadante para o governo de São Paulo e finalmente o de Zeca do PT para o estado de Mato Grosso.
É de suma importância, consolidarmos nossa coligação com os partidos de esquerda e ampliá-la para os partidos que compõem a aliança com o governo Federal, além de mantermos e aperfeiçoarmos o programa do PT, continuar estabelecendo uma profunda interação com os segmentos sociais, empresários, profissionais representantes de todas as áreas, enfim levando muita esperança para a população, nesta próxima campanha.
Agnelo é um nome marcado por muitas esperanças de iniciar um novo ciclo político em Brasília, considerando seu prestígio dentro do PT, capaz de fazer a militância arregaçar as mangas na campanha, além de grande capacidade aglutinadora, atraindo os partidos de esquerda como o PSB, PDT, PCdoB e os demais partidos que já compões o arco de alianças com o governo Federal.
Em Santa Catarina foi escolhido o nome de Ideli Salvati como candidata ao governo do Estado, na Bahia o de Jaques Wagner, em Sergipe o de Marcelo Deda, no Pará o de Ana Júlia Carepa, além dos nomes de Tião Vianna para o Acre, o de Tarso Genro para o Rio Grande do Sul, Aloísio Mercadante para o governo de São Paulo e finalmente o de Zeca do PT para o estado de Mato Grosso.
É de suma importância, consolidarmos nossa coligação com os partidos de esquerda e ampliá-la para os partidos que compõem a aliança com o governo Federal, além de mantermos e aperfeiçoarmos o programa do PT, continuar estabelecendo uma profunda interação com os segmentos sociais, empresários, profissionais representantes de todas as áreas, enfim levando muita esperança para a população, nesta próxima campanha.
domingo, 21 de março de 2010
Dilma descarta "salto alto" e compara governos
A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Roussef, disse, neste sábado (20), em Santa Catarina, que está satisfeita com os resultados das últimas pesquisas, mas destacou que o "salto alto" não a fará avançar na disputa pela Presidência. Ela ressaltou que as comparações entre o governo Lula e os anteriores serão "inevitáveis" durante a campanha.
Sobre comparações entre ela e o pré-candidato José Serra (PSDB), afirmou: "Não costumo me manifestar sobre comparações. Principalmente em relação ao Serra. Não é só o projeto de governo que vai ser comparado. Nós podemos dizer o que fizemos. Temos capacidade de fazer o futuro. Foram 12 milhões de empregos gerados diante da inexistência disso na gestão anterior", ressaltou.
Na última sexta, em entrevista na qual assumiu pela primeira vez que será candidato, Serra afirmou apostar em um "confronto de biografias" durante a campanha e avaliou que população fará "um juízo mais pessoal a respeito dos candidatos". A declaração soou como uma sinalização de que ele teme o confronto de projetos e serviços prestados à população.
Sem fugir a esse debate, Dilma enumerou várias ações do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, como o programa "Bolsa Família" e o "Minha Casa, Minha Vida". A ministra da Casa Civil participou neste sábado do 4º Congresso Estadual do PT em Santa Catarina. O evento duraria o dia todo no município de São José, na região da Grande Florianópolis.
Na atividade, Dilma Rousseff falou sobre o "desempenho exemplar" do governo Lula, especialmente em relação à baixa da inflação e à garantia de sustentabilidade que o Brasil teve durante a crise financeira.
Ao comentar depois seu rápido crescimento nas pesquisas, Dilma procurou evitar o salto alto, afirmando que não iria comentar uma possível vitória em primeiro turno. "Não comentamos pesquisa porque muita água ainda vai rolar debaixo desta ponte. De salto alto ninguém sobe em pesquisa. Colocamos um tênis e ganhamos fôlego para brigar", ponderou.
"Quem é mulher sabe como é difícil subir um morro com salto alto. Imagina uma corrida presidencial. Não dá certo e o risco de tropeçar é grande", afirmou, bem humorada.
A pré-candidata foi muito assediada desde o seu desembarque de helicóptero num hotel de São José, cidade da região metropolitana de Florianópolis. Abordada sobre possibilidades de coalizão com o PMDB em Santa Catarina a pré-candidata deixou claro que o PT nunca escondeu a importância que dá a uma coligação com os peemedebistas em todo o Brasil.
"Vemos com bons olhos a aliança com o PMDB. Mas, serão alianças construídas sem imposições. Vamos governar o País considerando os processos de coalizão como uma forma de governabilidade", afirmou.
Sobre o fato de o presidente Lula ter perdido as eleições anteriores no Estado, a ministra fez questão de enfatizar que o Brasil vive outro momento. "Nosso País nunca esteve tão bem e nunca gerou tanto emprego. As cidades nunca tiveram tantos benefícios. Há um conjunto de realizações. Mas, é o povo que vai decidir", disse.
Ao final da entrevista coletiva, Dilma relembrou os tempos de militância durante o período de Ditadura Militar. "Sabemos que a democracia não só é possível como a construímos em nosso governo", finalizou. Após a conversa com jornalistas, a pré-candidata participou junto com os militantes do PT Estadual da festa de 30 anos do partido.
Na presença da ministra, que visita a cidade em caráter extra-oficial, o diretório estadual do PT catarinense homologou a pré-candidatura da senadora Ideli Salvatti ao governo do Estado.
Do portal Vermelho
Sobre comparações entre ela e o pré-candidato José Serra (PSDB), afirmou: "Não costumo me manifestar sobre comparações. Principalmente em relação ao Serra. Não é só o projeto de governo que vai ser comparado. Nós podemos dizer o que fizemos. Temos capacidade de fazer o futuro. Foram 12 milhões de empregos gerados diante da inexistência disso na gestão anterior", ressaltou.
Na última sexta, em entrevista na qual assumiu pela primeira vez que será candidato, Serra afirmou apostar em um "confronto de biografias" durante a campanha e avaliou que população fará "um juízo mais pessoal a respeito dos candidatos". A declaração soou como uma sinalização de que ele teme o confronto de projetos e serviços prestados à população.
Sem fugir a esse debate, Dilma enumerou várias ações do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, como o programa "Bolsa Família" e o "Minha Casa, Minha Vida". A ministra da Casa Civil participou neste sábado do 4º Congresso Estadual do PT em Santa Catarina. O evento duraria o dia todo no município de São José, na região da Grande Florianópolis.
Na atividade, Dilma Rousseff falou sobre o "desempenho exemplar" do governo Lula, especialmente em relação à baixa da inflação e à garantia de sustentabilidade que o Brasil teve durante a crise financeira.
Ao comentar depois seu rápido crescimento nas pesquisas, Dilma procurou evitar o salto alto, afirmando que não iria comentar uma possível vitória em primeiro turno. "Não comentamos pesquisa porque muita água ainda vai rolar debaixo desta ponte. De salto alto ninguém sobe em pesquisa. Colocamos um tênis e ganhamos fôlego para brigar", ponderou.
"Quem é mulher sabe como é difícil subir um morro com salto alto. Imagina uma corrida presidencial. Não dá certo e o risco de tropeçar é grande", afirmou, bem humorada.
A pré-candidata foi muito assediada desde o seu desembarque de helicóptero num hotel de São José, cidade da região metropolitana de Florianópolis. Abordada sobre possibilidades de coalizão com o PMDB em Santa Catarina a pré-candidata deixou claro que o PT nunca escondeu a importância que dá a uma coligação com os peemedebistas em todo o Brasil.
"Vemos com bons olhos a aliança com o PMDB. Mas, serão alianças construídas sem imposições. Vamos governar o País considerando os processos de coalizão como uma forma de governabilidade", afirmou.
Sobre o fato de o presidente Lula ter perdido as eleições anteriores no Estado, a ministra fez questão de enfatizar que o Brasil vive outro momento. "Nosso País nunca esteve tão bem e nunca gerou tanto emprego. As cidades nunca tiveram tantos benefícios. Há um conjunto de realizações. Mas, é o povo que vai decidir", disse.
Ao final da entrevista coletiva, Dilma relembrou os tempos de militância durante o período de Ditadura Militar. "Sabemos que a democracia não só é possível como a construímos em nosso governo", finalizou. Após a conversa com jornalistas, a pré-candidata participou junto com os militantes do PT Estadual da festa de 30 anos do partido.
Na presença da ministra, que visita a cidade em caráter extra-oficial, o diretório estadual do PT catarinense homologou a pré-candidatura da senadora Ideli Salvatti ao governo do Estado.
Do portal Vermelho
A nova Eletrobras
ECONOMIA
Vem aí a Petrobras do setor elétrico
A reestruturação da Eletrobrás, medida que será anunciada amanhã, é, para o governo federal, o início da consolidação da empresa como gigante do setor elétrico no país, seguindo modelo da Petrobras, na área do petróleo. As principais mudanças são a integração de todas as subsidiárias - Furnas entre elas - sob o guarda-chuva da holding e o fim do assento no nome, que passará a se chamar Eletrobras. A estatal tem planos ousados para atuar no exterior, principalmente em países da América do Sul.
Do jornal o Estado de Minas
Vem aí a Petrobras do setor elétrico
A reestruturação da Eletrobrás, medida que será anunciada amanhã, é, para o governo federal, o início da consolidação da empresa como gigante do setor elétrico no país, seguindo modelo da Petrobras, na área do petróleo. As principais mudanças são a integração de todas as subsidiárias - Furnas entre elas - sob o guarda-chuva da holding e o fim do assento no nome, que passará a se chamar Eletrobras. A estatal tem planos ousados para atuar no exterior, principalmente em países da América do Sul.
Do jornal o Estado de Minas
Piquet x Senna - A mais bela ultrapassagem de todos os tempos
Nelson Piquet realiza u'a manobra simplesmente espetacular, em cima do maior piloto de todos os tempos - Ayrton Senna -.
O IBOPE sob suspeita
Causou perplexidade entre os analístas em estatística e articulistas políticos a relação estabelecida pelo IBOPE entre a taxa de rejeição e a taxa de conhecimento de candidatos. Normalmente o que sucede é que quanto mais um candidato é conhecido, maior será sua taxa de rejeição, uma vez que não se pode rejeitar aquilo que não se conhece. Estranhamente o que ocorreu na pesquisa IBOPE foi o contrário, quanto mais a candidata Dilma Rousseff é conhecida, menor o índice de rejeição detectado. O que é facilmente perceptível é que o índice de rejeição da candidata Dilma Rousseff foi flagrantemente manipulado no início das pesquisas, ocasião em que apresentava índice altíssimo de rejeição. Os outros institutos de pesquisa foram apresentando dados discrepantes em relação ao IBOPE o que forçou àquele instituto a se curvar à realidade dos fatos. São flagrantes manipulações como esta que retiram credibilidade desse instituto.
sábado, 20 de março de 2010
Manifestação contra Cuba se transforma em ato a favor
Promovida pelos deputados José Carlos Aleluia (DEM-BA), Jair Bolsoraro (PP-RJ) e os tucanos João Almeida (BA) e Gustavo Fruet (PR), a manifestação contra Cuba redundou em um tremendo fracasso em frente à embaixada cubana em Brasília com pouquíssimas pessoas comparecendo ao ato. Um número bem maior de pessoas aproximou-se com palavras de ordem como "Ianque não! Viva Fidel e a Revolução!", gritadas por estudantes, parlamentares de esquerda, manifestantes de movimentos sociais e cubanos residentes no país.
O protesto, transformou-se em ato de solidariedade ao governo de Havana inclusive com u'a Moção de Apoio a Cuba, assinada por vários parlamentares e protocolada pela presidente do Grupo Parlamentar Brasil-Cuba, deputada Vanessa Grazziotin PCdoB-AM), a deputada Jô Moraes (PCdoB-MG) e o líder do PT na Câmara dos Deputados, Fernando Ferro (PE).
O protesto, transformou-se em ato de solidariedade ao governo de Havana inclusive com u'a Moção de Apoio a Cuba, assinada por vários parlamentares e protocolada pela presidente do Grupo Parlamentar Brasil-Cuba, deputada Vanessa Grazziotin PCdoB-AM), a deputada Jô Moraes (PCdoB-MG) e o líder do PT na Câmara dos Deputados, Fernando Ferro (PE).
sexta-feira, 19 de março de 2010
De Mário Quintana
DA OBSERVAÇÃO
"Não te irrites, por mais que te fizerem...
Estuda, a frio, o coração alheio.
Farás, assim, do mal que eles te querem,
Teu mais amável e sutil recreio"...
"A amizade é um amor que nunca morre".
BILHETE
"Se tu me amas, ama-me baixinho
Não o grites de cima dos telhados
Deixa em paz os passarinhos
Deixa em paz a mim!
Se me queres,
enfim,
tem de ser bem devagarinho, Amada,
que a vida é breve, e o amor mais breve ainda"...
"O tempo não pára! Só a saudade é que faz as coisas pararem no tempo"...
O Trágico Dilema
"Quando alguém pergunta a um autor o que este quis dizer, é porque um dos dois é burro".
DAS UTOPIAS
"Se as coisas são inatingíveis... ora!
Não é motivo para não querê-las...
Que tristes os caminhos, se não fora
A presença distante das estrelas"!
DO AMOROSO ESQUECIMENTO
"Eu, agora - que desfecho!
Já nem penso mais em ti...
Mas será que nunca deixo
De lembrar que te esqueci"?
DOS MILAGRES
"O milagre não é dar vida ao corpo extinto,
Ou luz ao cego, ou eloqüência ao mudo...
Nem mudar água pura em vinho tinto...
Milagre é acreditarem nisso tudo"!
"Esses padres conhecem mais pecados do que a gente"...
"Não te irrites, por mais que te fizerem...
Estuda, a frio, o coração alheio.
Farás, assim, do mal que eles te querem,
Teu mais amável e sutil recreio"...
"A amizade é um amor que nunca morre".
BILHETE
"Se tu me amas, ama-me baixinho
Não o grites de cima dos telhados
Deixa em paz os passarinhos
Deixa em paz a mim!
Se me queres,
enfim,
tem de ser bem devagarinho, Amada,
que a vida é breve, e o amor mais breve ainda"...
"O tempo não pára! Só a saudade é que faz as coisas pararem no tempo"...
O Trágico Dilema
"Quando alguém pergunta a um autor o que este quis dizer, é porque um dos dois é burro".
DAS UTOPIAS
"Se as coisas são inatingíveis... ora!
Não é motivo para não querê-las...
Que tristes os caminhos, se não fora
A presença distante das estrelas"!
DO AMOROSO ESQUECIMENTO
"Eu, agora - que desfecho!
Já nem penso mais em ti...
Mas será que nunca deixo
De lembrar que te esqueci"?
DOS MILAGRES
"O milagre não é dar vida ao corpo extinto,
Ou luz ao cego, ou eloqüência ao mudo...
Nem mudar água pura em vinho tinto...
Milagre é acreditarem nisso tudo"!
"Esses padres conhecem mais pecados do que a gente"...
quinta-feira, 18 de março de 2010
De Dani Tristão
Pesquisa CNI/Ibope divulgada nesta quarta-feira indica que 53% dos entrevistados preferem votar em um candidato à Presidência da República que seja apoiado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, 10% querem um candidato de oposição e 33% afirmam que não levarão em conta a posição do presidente ao votar. Por outro lado, 42% desconhecem quem Lula apoia para as eleições deste ano (39% não souberam responder e 3% afirmaram o nome de outros candidatos) e 58% disseram que o presidente apoia a ministra-chefe da Casa Civil e pré-candidata do PT, Dilma Rousseff.
A respeito da recente pesquisa CNI/IBOPE
A respeito da recente pesquisa CNI/IBOPE
"Não haverá nunca um estado Palestino"
Na coluna de Mauro Santayana no Jornal do Brasil de ontem 17/03, o articulista reproduz um comentário do jornalista norte-americano Roger Cohen a respeito do conflito estabelecido entre o governo atual dos Estados Unidos e os radicais de Israel, cita, de início, uma frase atrevida de Netanyahu: "Israel e os Estados Unidos têm interesses mútuos, mas nós agimos de acordo com os interesses vitais do Estado de Israel". Segundo Cohen, "os Estados Unidos também têm interesses vitais que incluem a existência dos dois estados, o de Israel e o da Palestina, lado a lado, mas essa solução é erodida todos os dias, com os repetidos assentamentos judeus no território que deveria pertencer aos palestinos".
A propósito, Cohen reproduz uma conversa que teve com Ronan Nachman, prefeito de um dos maiores desses assentamentos judaicos, o de Ariel. Nachman lhe disse com franqueza e determinação, que não haverá nunca um Estado palestino e que o território a ele destinado, terá que ser dividido entre Israel e a Jordânia.
São pensamentos como esses dos radicais de Israel que preocupam a humanidade.
A propósito, Cohen reproduz uma conversa que teve com Ronan Nachman, prefeito de um dos maiores desses assentamentos judaicos, o de Ariel. Nachman lhe disse com franqueza e determinação, que não haverá nunca um Estado palestino e que o território a ele destinado, terá que ser dividido entre Israel e a Jordânia.
São pensamentos como esses dos radicais de Israel que preocupam a humanidade.
Governo Serra implanta lei da mordaça na greve dos professores
A lei da mordaça foi extinta em 2009 que proibia os funcionários públicos de prestarem qualquer declaração à imprensa, foi ressucitada pelo Governo José Serra (PSDB) com o objetivo de impedir que a população tome conhecimento das deficiências e das mazelas do ensino público estadual e também da dimensão da greve dos professores em andamento há vários dias. A "mordaça" foi caracterizada pela divulgação de um memorando enviado por e-mails às direções das escolas estaduais e foi divulgado pela Diretoria de Ensino Leste 3 e diz o seguinte:
“Prezados Diretores
Agradecemos a preciosa atenção em relação aos informes sobre os números de professores que estão aderindo à greve. Entretanto, em virtude dessa paralisação, a imprensa está entrando em contato diretamente com as escolas solicitando dados e entrevistas. Solicitamos ao Diretor de Escola para não atender a esta solicitação.
Solicitamos que o número de professores paralisados sejam dados reais, visto que os mesmos não estão batendo com os dados da Secretaria da Educação.”
Na Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo, lideranças do PT exibiram o memorando de censura.
Os professores da rede pública estadual, farão nova assembléia na próxima sexta-feira, quando tentarão alcançar 100% de adesões à greve.
“Prezados Diretores
Agradecemos a preciosa atenção em relação aos informes sobre os números de professores que estão aderindo à greve. Entretanto, em virtude dessa paralisação, a imprensa está entrando em contato diretamente com as escolas solicitando dados e entrevistas. Solicitamos ao Diretor de Escola para não atender a esta solicitação.
Solicitamos que o número de professores paralisados sejam dados reais, visto que os mesmos não estão batendo com os dados da Secretaria da Educação.”
Na Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo, lideranças do PT exibiram o memorando de censura.
Os professores da rede pública estadual, farão nova assembléia na próxima sexta-feira, quando tentarão alcançar 100% de adesões à greve.
quarta-feira, 17 de março de 2010
BC mantem a taxa de juros
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu manter a taxa básica de juros (Selic) em 8,75%. Foram 5 votos a 3 na reunião concluída na noite desta quarta-feira (17), a quinta em que a taxa se mantém estável. Com isto, o país continua praticando os juros reais mais altos do mundo.
Serra em desespero, parte para o ataque
Nassif: Serra contratou "mercenários" para atacar jornalistas
No dia 29 de dezembro passado recebi e-mail de um leitor, com informações sobre a guerra política a ser deflagrada este ano pela internet. Segurei as informações que me foram passadas, até ter uma ideia mais clara sobre os desdobramentos e conferir se as informações se confirmariam. Aparentemente estão se confirmando.
Por Luis Nassif, em seu blog
No final do ano passado, a FSB — empresa de assessoria de comunicações — foi incumbida pelo governador José Serra de preparar a guerra política na internet, especificamente nas redes sociais. A empresa tem um contrato formal com a Sabesp e, aparentemente, outro com a Secretaria de Comunicação. Pensou-se em um terceiro contrato, com o Centro Paula Souza. Debaixo desses contratos, encomendou-se o trabalho.
Houve reunião em Brasília e a coordenação foi entregue ao jornalista Gustavo Krieger.
A primeira avaliação foi a de que a campanha anterior, pela internet, tinha sido muito rancorosa e afastado o eleitorado. A nova estratégia consistiria em desviar os ataques para blogs críticos de Serra. Inicialmente, definiram-se quatro blogs: este, o do Paulo Henrique, o do Azenha e o da Maria Frô. Pessoas que tiveram acesso às informações da reunião não conheciam o da Maria Frô e estranharam sua inclusão. Mas quem incluiu conhecia.
Indaguei se, eventualmente, não poderia ser um monitoramento das análises, para se produzir argumentos contrários. Mas a fonte me garantiu que a ideia seria preparar ataques contra os quatro blogs através de um conjunto de blogueiros e twitteiros arregimentados na blogosfera: os “mercenários”, como a fonte os definia.
O trabalho preliminar teria 12 pessoas de escritórios de diferentes lugares do país. Durante o ano, a equipe seria enxugada, mas seriam mantidas cinco pessoas permanentemente dedicando-se à ofensiva contra esses blogs e outros que estavam em fase de avaliação. Haveria também a assessoria do ex-chefe de gabinete da Soninha — que está sendo processado por montar sites apócrifos injuriosos — e que se tornou o twitteiro de Serra.
Coloco a nota “em observação” porque, antes, busquei informações sobre Krieger e recebi avaliações positivas dele. Fica a ressalva.
Mas movimentações recentes em twitters e blogs indicam uma grande coincidência com o que me foi relatado. Especialmente o fato de parte relevante dos ataques contra os demais blogs estarem sendo produzidas justamente pelo assessor de Serra.
Lembro o seguinte: uma hora a guerra acaba. Passadas as eleições, os comandantes ensarilharão as armas e celebrarão a paz. Sobrará para os guerreiros contratados, que poderão ter sua imagem manchada indelevelmente. E, especialmente, para quem trabalha com comunicação corporativa.
No dia 29 de dezembro passado recebi e-mail de um leitor, com informações sobre a guerra política a ser deflagrada este ano pela internet. Segurei as informações que me foram passadas, até ter uma ideia mais clara sobre os desdobramentos e conferir se as informações se confirmariam. Aparentemente estão se confirmando.
Por Luis Nassif, em seu blog
No final do ano passado, a FSB — empresa de assessoria de comunicações — foi incumbida pelo governador José Serra de preparar a guerra política na internet, especificamente nas redes sociais. A empresa tem um contrato formal com a Sabesp e, aparentemente, outro com a Secretaria de Comunicação. Pensou-se em um terceiro contrato, com o Centro Paula Souza. Debaixo desses contratos, encomendou-se o trabalho.
Houve reunião em Brasília e a coordenação foi entregue ao jornalista Gustavo Krieger.
A primeira avaliação foi a de que a campanha anterior, pela internet, tinha sido muito rancorosa e afastado o eleitorado. A nova estratégia consistiria em desviar os ataques para blogs críticos de Serra. Inicialmente, definiram-se quatro blogs: este, o do Paulo Henrique, o do Azenha e o da Maria Frô. Pessoas que tiveram acesso às informações da reunião não conheciam o da Maria Frô e estranharam sua inclusão. Mas quem incluiu conhecia.
Indaguei se, eventualmente, não poderia ser um monitoramento das análises, para se produzir argumentos contrários. Mas a fonte me garantiu que a ideia seria preparar ataques contra os quatro blogs através de um conjunto de blogueiros e twitteiros arregimentados na blogosfera: os “mercenários”, como a fonte os definia.
O trabalho preliminar teria 12 pessoas de escritórios de diferentes lugares do país. Durante o ano, a equipe seria enxugada, mas seriam mantidas cinco pessoas permanentemente dedicando-se à ofensiva contra esses blogs e outros que estavam em fase de avaliação. Haveria também a assessoria do ex-chefe de gabinete da Soninha — que está sendo processado por montar sites apócrifos injuriosos — e que se tornou o twitteiro de Serra.
Coloco a nota “em observação” porque, antes, busquei informações sobre Krieger e recebi avaliações positivas dele. Fica a ressalva.
Mas movimentações recentes em twitters e blogs indicam uma grande coincidência com o que me foi relatado. Especialmente o fato de parte relevante dos ataques contra os demais blogs estarem sendo produzidas justamente pelo assessor de Serra.
Lembro o seguinte: uma hora a guerra acaba. Passadas as eleições, os comandantes ensarilharão as armas e celebrarão a paz. Sobrará para os guerreiros contratados, que poderão ter sua imagem manchada indelevelmente. E, especialmente, para quem trabalha com comunicação corporativa.
Kika Tristão e Leny Tristão (post-mortem) recebem expressiva homenagem
Em homenagem aos 160 anos de Juiz de Fora que será comemorado no próximo dia 31 de maio, foram escolhidas 160 mulheres que marcaram a história da cidade. A escolha foi realizada de forma coletiva pelo setor cultural da prefeitura, com auxílio de colaboradores e parceiros. Às mulheres homenageadas os nossos parabéns, e de parte da família foram contempladas Kika Tristão e Leny Tristão (post-mortem), junto às outras homenageadas como Sueli Costa, Leda Nagle, Ana Carolina, Christina Musse, Rachel Jardim, Áurea Nardelli, Margarida Salomão, Maria José Feres, Denise Barbosa e as demais merecedoras desta distinção, nossas sinceras congratulações.
O Brasil nunca foi tratado com tanto respeito em Israel
Guila Flint correspondente de BBC informou que o presidente Lula foi muito bem recebido no parlamento israelense e seu discurso foi muito aplaudido. Teve entretanto por parte dos direitistas, um boicote à visita de Lula ao não comparecerem à cerimônia e alguns protestaram pelo fato de Lula não visitar o túmulo do fundador do sionismo Theodor Herzl. Entretanto o presidente do Brasil foi recebido pelo primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu e foi muito bem tratado pelas autoridades israelenses.
Pelo parecer da jornalista da BBC nunca o Brasil foi tratado com tanto respeito em Israel, o que demonstra o enorme sucesso que foi a visita do presidente Lula.
Pelo parecer da jornalista da BBC nunca o Brasil foi tratado com tanto respeito em Israel, o que demonstra o enorme sucesso que foi a visita do presidente Lula.
Ciro Gomes: Serra poderá encerrar a carreira política
O candidato a governador do PSDB de São Paulo, é aliado de Aécio Neves e não de José Serra. Saindo candidato à presidencia e não se elegendo, Serra estará definitivamente excluído da vida pública, por que no melhor das hipóteses, eleição do candidato do seu partido, o que não é provável, ainda assim não encontrará abrigo.
Pesquisa CNI/IBOPE - governo Lula bate novo recorde de avaliação positiva
Na recente pesquisa realizada pela CNI/IBOPE o governo do presidente Lula bateu mais um recorde de avaliação positiva chegando aos 75%, acima dos 72% obtidos na últma pesquisa realisada em dezembro de 2009. Só 19% avaliam seu governo como sendo regular e um pequeno percentual de 5% consideram seu governo ruim ou péssimo.
Também a avaliação pessoal do presidente Lula manteve-se estável e em níveis altíssimos - 83% -. Somente 13% optaram por desaprová-lo e 4% não souberam ou quiseram responder.
Entre os entrevistados, 77% afirmaram que confiam no presidente Lula, o mesmo percentual obtido em dezembro de 2009.
Também a avaliação pessoal do presidente Lula manteve-se estável e em níveis altíssimos - 83% -. Somente 13% optaram por desaprová-lo e 4% não souberam ou quiseram responder.
Entre os entrevistados, 77% afirmaram que confiam no presidente Lula, o mesmo percentual obtido em dezembro de 2009.
Dilma já lidera na pesquisa espontânea
Na última pesquisa estimulada da Confederação Nacional da Indústria e IBOPE (CNI/IBOPE) a candidata Dilma Rousseff obteve um salto espetacular de 17% para 30% - 13 pontos percentuais de crescimento - enquanto o candidato José Serra experimentou uma queda de 38% para 35% - 3 pontos percentuais de queda em relação à última pesquisa - .
Os candidatos Ciro Gomes e Marina Silva não tiveram seus percentuais na intenção de votos alterados. Ciro caiu de 13% para 11% e Marina estacionou nos 6% na pesquisa estimulada.
Na pesquisa espontânea, Dilma passa à frente de Serra. Lula ainda lidera com 20%, seguida de Dilma com 14%, com Serra caindo para a terceira colocação com 10%.
No campo das rejeições, Dilma Rousseff que estranhamente detinha 41%, caiu para 27% e o carrancudo José Serra fica com o menor índice de rejeição com 25%, causando perplexidade aos analistas políticos.
Foi detectado que 42% ainda não sabem que Dilma é candidata do presidente Lula, e apesar disso, a ministra teve um crescimento vertiginoso nas pesquisas e com isto construiu um cenário bastante favorável.
A margem de erro nesta pesquisa foi de 2%.
A última pesquisa CNI/IBOPE foi realizada no mês de dezembro de 2009.
Os candidatos Ciro Gomes e Marina Silva não tiveram seus percentuais na intenção de votos alterados. Ciro caiu de 13% para 11% e Marina estacionou nos 6% na pesquisa estimulada.
Na pesquisa espontânea, Dilma passa à frente de Serra. Lula ainda lidera com 20%, seguida de Dilma com 14%, com Serra caindo para a terceira colocação com 10%.
No campo das rejeições, Dilma Rousseff que estranhamente detinha 41%, caiu para 27% e o carrancudo José Serra fica com o menor índice de rejeição com 25%, causando perplexidade aos analistas políticos.
Foi detectado que 42% ainda não sabem que Dilma é candidata do presidente Lula, e apesar disso, a ministra teve um crescimento vertiginoso nas pesquisas e com isto construiu um cenário bastante favorável.
A margem de erro nesta pesquisa foi de 2%.
A última pesquisa CNI/IBOPE foi realizada no mês de dezembro de 2009.
terça-feira, 16 de março de 2010
INCRA move ação contra a Cutrale por grilagens de terras
João Pedro Stédile, integrante da coordenação nacional do MST, informou que o INCRA já moveu ação contra a Cutrale, por ter invadido terras no estado de São Paulo, isto é um processo judicial público. A empresa é acusada de ocupar irregularmente uma área pública de mais de 5 mil hectares em Iaras no estado de São Paulo. A Cutrale é formadora de cartel do suco de laranja.
sexta-feira, 12 de março de 2010
Bancoop - juiz nega pedidos de promotor
O juiz de direito Carlos Eduardo Lora Franco negou os pedidos do promotor José Carlos Blat. Com tal decisão foi dinamitada as intenções do promotor, da revista Veja e de alguns jornais que acusam o atual tesoureiro do PT, João Vaccari Neto de desviar R$ 100 milhões da Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo - Bancoop -.
O juiz não só negou atendimento ao pedido do promotor Blat - bloqueio das contas da Bancoop e quebra de sigilo de João Vaccari Neto -, como determinou ao Ministério Público que apresente as razões, as justificativas no inquérito. Ressalva, ainda, que as afirmações do promotor nem sequer são comprovadas por documentos nos autos.
Confira-se que todo esse alarido foi manipulado, sem necessidade de apresentar provas (que não existem nos autos, segundo o juiz), por um promotor de atuação suspeita, há muitos anos, que sendo membro de um grupo de combate ao crime organizado, tornou-se sócio do filho de um bicheiro e inquilino de outro bicheiro – conforme reportagens que constavam dos próprios veículos que, agora, montaram essa cena.
O juiz não só negou atendimento ao pedido do promotor Blat - bloqueio das contas da Bancoop e quebra de sigilo de João Vaccari Neto -, como determinou ao Ministério Público que apresente as razões, as justificativas no inquérito. Ressalva, ainda, que as afirmações do promotor nem sequer são comprovadas por documentos nos autos.
Confira-se que todo esse alarido foi manipulado, sem necessidade de apresentar provas (que não existem nos autos, segundo o juiz), por um promotor de atuação suspeita, há muitos anos, que sendo membro de um grupo de combate ao crime organizado, tornou-se sócio do filho de um bicheiro e inquilino de outro bicheiro – conforme reportagens que constavam dos próprios veículos que, agora, montaram essa cena.
Efraim Morais sob investigação - finalmente -
Até que enfim, o Senador Efraim Morais - DEM-PB -, começa a ser investigado pelo Supremo Tribunal Federal -STF -, pelas estrepolias cometidas na Câmara Alta do Congresso Nacional.
Promoveu barganhas fraudulentas entre suas empresas de comunicação na Paraíba e o Senado Federal; o ministro do STF, Ayres Brito, pediu diligências à Polícia Federal. Empregou parentes (13 ao todo) e dezenas de cabos eleitorais, para fazer política em seu favor, na Paraíba e até em Brasília. Foi responsável por licitação que causou 30 milhões de prejuízo aos cofres do Senado, e que só não foi adiante porque foi anulada pelo então presidente da casa senador Garibaldi Alves - PMDB-RN -.
Impressionante como a Comissão de Ética do Senado Federal, até o momento, não foi convocada para analisar as gravíssimas irregularidades perpetradas por Efraim Morais.
Promoveu barganhas fraudulentas entre suas empresas de comunicação na Paraíba e o Senado Federal; o ministro do STF, Ayres Brito, pediu diligências à Polícia Federal. Empregou parentes (13 ao todo) e dezenas de cabos eleitorais, para fazer política em seu favor, na Paraíba e até em Brasília. Foi responsável por licitação que causou 30 milhões de prejuízo aos cofres do Senado, e que só não foi adiante porque foi anulada pelo então presidente da casa senador Garibaldi Alves - PMDB-RN -.
Impressionante como a Comissão de Ética do Senado Federal, até o momento, não foi convocada para analisar as gravíssimas irregularidades perpetradas por Efraim Morais.
Cuba - a "greve de fome" de Guillermo Fariña Hernández
È necessário conhecer outra informações.
Por Alberto Nuñez Betancourt, no Granma
Importantes veículos de comunicação ocidentais voltam a chamar a atenção com uma mentira pré-fabricada. Assim, respondem aos interesses imperialistas contra nosso país.
Enquanto em Cuba ocorre, por exemplo, a campanha de vacinação contra a poliomielite, que preserva a saúde de mais de meio milhão de crianças e, no Haiti devastado, centenas de médicos cubanos reafirmam o seu espírito humanista de luta pela vida, manchetes maliciosas se esmeiram em orquestrar uma campanha a favor do contrarrevolucionário Guillermo Fariñas Hernández.
Em greve de fome, em sua casa, em Santa Clara, há 13 dias, ele declarou que procura impor a liberação de mais de 20 presos contrarrevolucionários, sancionados com todas as garantias processuais em nossos tribunais, para atuarem a serviço de interesses estrangeiros, contra a independência e a ordem constitucional de nosso país.
A manipulação é tal que as notícias chegam a argumentar que o Governo cubano teria indicado que se deixe morrer este assalariado da Seção de Interesses dos Estados Unidos em Havana, sem apontar nenhuma palavra sobre os múltiplos esforços de muitos dos nossos profissionais da saúde para assistir esta pessoa.
Guillermo Fariñas Hernández, conhecido no ambiente dos ‘vende-pátrias’ (traiçoeiros) como “Coco”, transita de uma posição simpática à Revolução ao comportamento anti-social.
O primeiro ato público que revelou o grande desajuste de sua personalidade, e que não teve nenhuma matiz política, ocorreu no final de 1995, quando ele agrediu fisicamente uma mulher, funcionária da instituição de saúde onde trabalhava como psicólogo, lhe causando ferimentos múltiplos no rosto e nos braços. O crime provocou uma pena de três anos de prisão sem internamento, além de uma multa de 600 pesos.
Para escapar à justiça inventou sua primeira greve de fome e logo depois passou ao limiar das atividades contrarrevolucionárias. Com a ajuda desses pequenos grupos, divulgava seu caso, fazendo uma série de tergiversações por emissoras de rádios subversivas, além de expressar a disposição de morrer se não lhes dessem respostas às demandas que desejava.
Um segundo evento, em 2002, confirma a característica violenta deste sujeito e o desprezo evidente por sua pátria e os cidadãos que a defendem. Em plena cidade de Santa Clara, Fariñas espancou fortemente com um bastão um ancião que havia evitado um ato terrorista de um enviado especial do terrorista Luis Posada Carriles. Os danos causados no lesionado provocaram uma urgene intervenção cirúrgica para retirar-lhe o baço.
Uma vez condenado a 5 anos e 10 meses de prisão, na Causa 569 de 2002 do Tribunal Popular Provincial de Villa Clara, usou de novo seu método de fazer show: a greve de fome.
Naquela ocasião, a posição adotada por Fariñas Hernández levou a uma desidratação leve, para a qual foi indicado tratamento com soro. Interrompeu a greve e, em 4 de novembro de 2002, decidiu reiniciá-la exigindo que colocassem uma TV na sala de Enfermagem da prisão onde ela estava se recuperando.
Em 5 de dezembro de 2003, em atenção aos seus problemas de saúde, foi concedida a ele uma licença extra-penal (no artigo 31, parágrafos 3.b e 4, do Código Penal, se estabelece a faculdade de conceder a suspensão da detenção ao condenado à privação de liberdade por causas justificadas, com base no bom comportamento), em conformidade com nossas leis e com base na concepção humanitária da nossa justiça e do sistema prisional.
Três anos depois, este agente a serviço dos Estados Unidos protagoniza um prolongado jejum para exigir a funcionários do ETECSA o acesso à Internet a partir de casa. Fariñas é um assíduo repórter da infame emissora chamada Rádio Martí e de outras estações anti-cubanas.
Sua folha de servilos é ampla também na assistência a atividades da todo tipo dfa SINA e de algumas embaixadas europeias que dirigem a subversão em Cuba, das quais recebe instruções, dinheiro e suprimentos.
Existem princípios bioéticos que obrigam o médico a respeitar a decisão de uma pessoa que decidiu iniciar uma greve de fome. Portanto, de forma nenhuma se pode forçá-lo a ingerir alimentos, como fazem cotidianamente as autoridades norte-americanas nas prisões e centros de tortura de Guantánamo, Abu Ghraib e Bagram, em violação aos direitos dos detidos.
A medicina só pode atuar quando o paciente entra em choque, fase em que, via de regra, é tarde, pois o ser humano está já no limite da sobrevivência, o que se chama ponto de não retorno. Como resultado de sucessivos episódios de greves de fome, o corpo Fariñas está em um processo de deterioração notável.
Se hoje está vivo, é preciso dizer, é graças ao atendimento médico qualificado que ele tem recebido, independentemente de sua condição de mercenário.
Nesse caso, não é a medicina que deve resolver o problema intencionalmente criado com o propósito de desacreditar nosso sistema político, mas o próprio paciente e os apátridas, diplomatas estrangeiros e veículos de imprensa que o manipulam. As consequências serão de sua inteira e única responsabilidade.
Cuba, que tem demonstrado em excesso que tem como principal divisa a vida e a dignidade humana, não vai aceitar pressões ou chantagens.
Por Alberto Nuñez Betancourt, no Granma
Importantes veículos de comunicação ocidentais voltam a chamar a atenção com uma mentira pré-fabricada. Assim, respondem aos interesses imperialistas contra nosso país.
Enquanto em Cuba ocorre, por exemplo, a campanha de vacinação contra a poliomielite, que preserva a saúde de mais de meio milhão de crianças e, no Haiti devastado, centenas de médicos cubanos reafirmam o seu espírito humanista de luta pela vida, manchetes maliciosas se esmeiram em orquestrar uma campanha a favor do contrarrevolucionário Guillermo Fariñas Hernández.
Em greve de fome, em sua casa, em Santa Clara, há 13 dias, ele declarou que procura impor a liberação de mais de 20 presos contrarrevolucionários, sancionados com todas as garantias processuais em nossos tribunais, para atuarem a serviço de interesses estrangeiros, contra a independência e a ordem constitucional de nosso país.
A manipulação é tal que as notícias chegam a argumentar que o Governo cubano teria indicado que se deixe morrer este assalariado da Seção de Interesses dos Estados Unidos em Havana, sem apontar nenhuma palavra sobre os múltiplos esforços de muitos dos nossos profissionais da saúde para assistir esta pessoa.
Guillermo Fariñas Hernández, conhecido no ambiente dos ‘vende-pátrias’ (traiçoeiros) como “Coco”, transita de uma posição simpática à Revolução ao comportamento anti-social.
O primeiro ato público que revelou o grande desajuste de sua personalidade, e que não teve nenhuma matiz política, ocorreu no final de 1995, quando ele agrediu fisicamente uma mulher, funcionária da instituição de saúde onde trabalhava como psicólogo, lhe causando ferimentos múltiplos no rosto e nos braços. O crime provocou uma pena de três anos de prisão sem internamento, além de uma multa de 600 pesos.
Para escapar à justiça inventou sua primeira greve de fome e logo depois passou ao limiar das atividades contrarrevolucionárias. Com a ajuda desses pequenos grupos, divulgava seu caso, fazendo uma série de tergiversações por emissoras de rádios subversivas, além de expressar a disposição de morrer se não lhes dessem respostas às demandas que desejava.
Um segundo evento, em 2002, confirma a característica violenta deste sujeito e o desprezo evidente por sua pátria e os cidadãos que a defendem. Em plena cidade de Santa Clara, Fariñas espancou fortemente com um bastão um ancião que havia evitado um ato terrorista de um enviado especial do terrorista Luis Posada Carriles. Os danos causados no lesionado provocaram uma urgene intervenção cirúrgica para retirar-lhe o baço.
Uma vez condenado a 5 anos e 10 meses de prisão, na Causa 569 de 2002 do Tribunal Popular Provincial de Villa Clara, usou de novo seu método de fazer show: a greve de fome.
Naquela ocasião, a posição adotada por Fariñas Hernández levou a uma desidratação leve, para a qual foi indicado tratamento com soro. Interrompeu a greve e, em 4 de novembro de 2002, decidiu reiniciá-la exigindo que colocassem uma TV na sala de Enfermagem da prisão onde ela estava se recuperando.
Em 5 de dezembro de 2003, em atenção aos seus problemas de saúde, foi concedida a ele uma licença extra-penal (no artigo 31, parágrafos 3.b e 4, do Código Penal, se estabelece a faculdade de conceder a suspensão da detenção ao condenado à privação de liberdade por causas justificadas, com base no bom comportamento), em conformidade com nossas leis e com base na concepção humanitária da nossa justiça e do sistema prisional.
Três anos depois, este agente a serviço dos Estados Unidos protagoniza um prolongado jejum para exigir a funcionários do ETECSA o acesso à Internet a partir de casa. Fariñas é um assíduo repórter da infame emissora chamada Rádio Martí e de outras estações anti-cubanas.
Sua folha de servilos é ampla também na assistência a atividades da todo tipo dfa SINA e de algumas embaixadas europeias que dirigem a subversão em Cuba, das quais recebe instruções, dinheiro e suprimentos.
Existem princípios bioéticos que obrigam o médico a respeitar a decisão de uma pessoa que decidiu iniciar uma greve de fome. Portanto, de forma nenhuma se pode forçá-lo a ingerir alimentos, como fazem cotidianamente as autoridades norte-americanas nas prisões e centros de tortura de Guantánamo, Abu Ghraib e Bagram, em violação aos direitos dos detidos.
A medicina só pode atuar quando o paciente entra em choque, fase em que, via de regra, é tarde, pois o ser humano está já no limite da sobrevivência, o que se chama ponto de não retorno. Como resultado de sucessivos episódios de greves de fome, o corpo Fariñas está em um processo de deterioração notável.
Se hoje está vivo, é preciso dizer, é graças ao atendimento médico qualificado que ele tem recebido, independentemente de sua condição de mercenário.
Nesse caso, não é a medicina que deve resolver o problema intencionalmente criado com o propósito de desacreditar nosso sistema político, mas o próprio paciente e os apátridas, diplomatas estrangeiros e veículos de imprensa que o manipulam. As consequências serão de sua inteira e única responsabilidade.
Cuba, que tem demonstrado em excesso que tem como principal divisa a vida e a dignidade humana, não vai aceitar pressões ou chantagens.
José Alencar vai disputar o Senado
Após conhecer o parecer dos médicos a respeito do seu estado de saúde, onde se constatou um definhamento dos tumores na região abdominal, o Vice-Presidente José Alencar, anunciou que vai disputar uma cadeira no Senado Federal, nas eleições de outubro próximo. José Alencar mostrou-se otimista com seu estado de saúde e afirmou que os médicos responsáveis pelo tratamento ficaram impressionados com a evolução do seu quadro clínico, informando que, não há registros na literatura médica de um caso como o dele, disse sorridente.
Morre Murillo Borges de Mattos
Comunicamos com pesar, o falecimento do ex-professor da UFJF Murillo Borges de Matos. O sepultamento será realizado às 13h30, dia 12 de março, no Cemitério Parque da Saudade. Aos familiares nossas condolências.
FHC sofre pesadas críticas pelo anacronismo de sua palestra
"Capitalismo de museu" foi a manifestação do sociólogo Francisco de Oliveira em entrevista a jornais, referindo-se às idéias ultrapassadas defendidas por Fernando Henrique Cardoso, espécie de "todo poderoso" no PSDB. Francisco Oliveira é professor aposentado da USP e ex-colega de FHC no CEBRAP, centro de estudos fundado pelo palestrante.
"A contraposição discutida pelo ex-presidente entre a forma de ser do Estado e o capitalismo, é velha" foram também as considerações do sociólogo Luiz Werneck Vianna, também impressionado com o anacronismo das idéias de FHC. "O horizonte agora é outro, é como democratizar a relação entre Estado e sociedade" concluiu o sociólogo.
De acordo com a visão de Carlos Lessa "Fernando Henrique Cardoso tratou de uma questão extemporânea, porque o que se debate agora, não e o tamanho do Estado, mas sua transparência"
As idéias anacrônicas de FHC se aliam ao instinto de subserviência, uma espécie de colonizado mental, que possui, em se tratando de países desenvolvidos, principalmente os Estados Unidos, onde acompanha o agendamento daquela potência econômica e militar, promovendo outras palestras como a descriminalização da maconha, que faz parte de discussões na sociedade americana, embora o assunto possa ser objeto de discussão no Brasil, malgrado o questionamento de sua prioridade.
A palestra foi proferida esta semana na Casa do Saber, no Rio de Janeiro.
"A contraposição discutida pelo ex-presidente entre a forma de ser do Estado e o capitalismo, é velha" foram também as considerações do sociólogo Luiz Werneck Vianna, também impressionado com o anacronismo das idéias de FHC. "O horizonte agora é outro, é como democratizar a relação entre Estado e sociedade" concluiu o sociólogo.
De acordo com a visão de Carlos Lessa "Fernando Henrique Cardoso tratou de uma questão extemporânea, porque o que se debate agora, não e o tamanho do Estado, mas sua transparência"
As idéias anacrônicas de FHC se aliam ao instinto de subserviência, uma espécie de colonizado mental, que possui, em se tratando de países desenvolvidos, principalmente os Estados Unidos, onde acompanha o agendamento daquela potência econômica e militar, promovendo outras palestras como a descriminalização da maconha, que faz parte de discussões na sociedade americana, embora o assunto possa ser objeto de discussão no Brasil, malgrado o questionamento de sua prioridade.
A palestra foi proferida esta semana na Casa do Saber, no Rio de Janeiro.
O caso Bancoop - Nota do PT
Nota do Partido dos Trabalhadores
É com perplexidade e absoluta indignação que o Partido dos Trabalhadores vem acompanhando a escalada de ataques mentirosos, infundados e caluniosos por parte de alguns órgãos da imprensa a partir de matéria sensacionalista publicada na última edição da revista Veja.
O mais absurdo desses ataques se deu hoje, terça-feira (9), quando o jornal O Estado de S.Paulo usou seu principal editorial para acusar o PT de ser “o partido da bandidagem” – extrapolando todos os limites da luta política e da civilidade sem qualquer elemento que sustente sua tese.
O PT tem uma incontestável história de lutas em defesa da democracia, da cidadania, da justiça e das liberdades civis. Nasceu dessas lutas, se consolidou a partir delas e, nos governos que conquistou, tem sido o principal promotor da idéia de um Brasil efetivamente para todos, com absoluto respeito às instituições democráticas, às regras do jogo político e ao direito fundamental à liberdade de opinião e expressão.
Para nós, a diversidade de opiniões é a essência não só da democracia, mas também do próprio PT. Devemos a essa característica, em grande parte, o sucesso de nosso projeto de país, cujo apoio majoritário da população se dá em oposição aos interesses da minoria que nos ataca.
Nem o PT nem a sociedade brasileira podem aceitar o baixo nível para o qual parte da mídia ameaça levar o embate político às vésperas de mais uma eleição presidencial. O Brasil não merece isso. A democracia não merece isso. A liberdade de imprensa, defendida pelo PT mais do que por qualquer outro partido, não merece que façam isso em nome dela.
O PT não entrará nesse jogo, no qual só ganham aqueles que têm pouco ou nenhum compromisso com a democracia. Mas buscará, pelas vias institucionais, a devida reparação judicial pelas infâmias perpetradas contra o partido e seus milhões de militantes nos últimos dias.
Acionaremos judicialmente o jornal o Estado de S.Paulo, pelo editorial desta terça, e a revista Veja, pela matéria que começou a circular no último sábado. Também representaremos no Conselho Nacional do Ministério Público contra o promotor José Carlos Blat, fonte primária de onde brotam as mentiras, as ilações, as acusações sem prova e o evidente interesse em usar a imprensa para se promover às custas de acusações desprovidas de qualquer base jurídica ou factual.
José Eduardo Dutra
Presidente Nacional do PT"
É com perplexidade e absoluta indignação que o Partido dos Trabalhadores vem acompanhando a escalada de ataques mentirosos, infundados e caluniosos por parte de alguns órgãos da imprensa a partir de matéria sensacionalista publicada na última edição da revista Veja.
O mais absurdo desses ataques se deu hoje, terça-feira (9), quando o jornal O Estado de S.Paulo usou seu principal editorial para acusar o PT de ser “o partido da bandidagem” – extrapolando todos os limites da luta política e da civilidade sem qualquer elemento que sustente sua tese.
O PT tem uma incontestável história de lutas em defesa da democracia, da cidadania, da justiça e das liberdades civis. Nasceu dessas lutas, se consolidou a partir delas e, nos governos que conquistou, tem sido o principal promotor da idéia de um Brasil efetivamente para todos, com absoluto respeito às instituições democráticas, às regras do jogo político e ao direito fundamental à liberdade de opinião e expressão.
Para nós, a diversidade de opiniões é a essência não só da democracia, mas também do próprio PT. Devemos a essa característica, em grande parte, o sucesso de nosso projeto de país, cujo apoio majoritário da população se dá em oposição aos interesses da minoria que nos ataca.
Nem o PT nem a sociedade brasileira podem aceitar o baixo nível para o qual parte da mídia ameaça levar o embate político às vésperas de mais uma eleição presidencial. O Brasil não merece isso. A democracia não merece isso. A liberdade de imprensa, defendida pelo PT mais do que por qualquer outro partido, não merece que façam isso em nome dela.
O PT não entrará nesse jogo, no qual só ganham aqueles que têm pouco ou nenhum compromisso com a democracia. Mas buscará, pelas vias institucionais, a devida reparação judicial pelas infâmias perpetradas contra o partido e seus milhões de militantes nos últimos dias.
Acionaremos judicialmente o jornal o Estado de S.Paulo, pelo editorial desta terça, e a revista Veja, pela matéria que começou a circular no último sábado. Também representaremos no Conselho Nacional do Ministério Público contra o promotor José Carlos Blat, fonte primária de onde brotam as mentiras, as ilações, as acusações sem prova e o evidente interesse em usar a imprensa para se promover às custas de acusações desprovidas de qualquer base jurídica ou factual.
José Eduardo Dutra
Presidente Nacional do PT"
PT pode lançar candidato ao governo do estado em Minas Gerais
Apesar de pressionados pelo PMDB para que uma coligação à campanha para a presidência da república só seria consolidada com a cabeça de chapa em Minas para o governo do estado, seja entregue ao partido de Hélio Costa, crescem dentro do PT, o sentimento de que tal acordo político, poderia ser efetivado somente no segundo turno. Nestas circunstâncias, os nomes de Patrus Ananias e Fernando Pimentel, entram na cogitação do PT, como os prováveis candidatos ao governo de Minas Gerais.
Morrem assassinados em assalto à residência cartunista Glauco e seu filho
Morreu na madrugada desta sexta-feira (12), em Osasco (SP), o cartunista Glauco Villas Boas, 53, conhecido como Glauco. Ele foi vítima de tentativa de assalto e sequestro em sua residência na Estrada Alpina, no bairro de Santa Fé.
A casa foi invadida por dois homens armados, que tentaram levar pertences da família e o próprio cartunista. Ao tentar persuadir um dos bandidos armados, Glauco foi alvejado com quatro tiros à queima roupa. O filho dele, Raoni Villas Boas, 25, que chegava ao local discutiu com os bandidos e também foi atingido por disparos, morrendo a caminho do hospital. De acordo com o advogado, no momento do crime o cartunista descansava em casa com os três filhos e a esposa, Beatriz Galvão.
O cartunista Glauco e seu filho chegaram a ser socorridos e levados ao hospital Albert Sabin, no bairro da Lapa, zona oeste de São Paulo, mas não resistiram aos ferimentos e morreram. As informações foram repassadas pelo advogado da família, Ricardo Handro. Segundo ele, o crime aconteceu por volta de meia-noite e os bandidos fugiram em um carro roubado. Ninguém foi preso até o momento, afirmou o advogado. A polícia investiga a participação de uma terceira pessoa na ação.
O caso foi registrado no 1° DP de Osasco e os corpos do cartunista e do filho já foram encaminhados para o IML da cidade. Glauco era padrinho fundador da igreja Céu de Maria. Familiares e amigos velarão pelo cartunista em sua igreja, da doutrina do Santo DaMorreu na madrugada desta sexta-feira (12), em Osasco (SP), o cartunista Glauco Villas Boas, 53, conhecido como Glauco. Ele foi vítima de tentativa de assalto e sequestro em sua residência na Estrada Alpina, no bairro de Santa Fé.
A casa foi invadida por dois homens armados, que tentaram levar pertences da família e o próprio cartunista. Ao tentar persuadir um dos bandidos armados, Glauco foi alvejado com quatro tiros à queima roupa. O filho dele, Raoni Villas Boas, 25, que chegava ao local discutiu com os bandidos e também foi atingido por disparos, morrendo a caminho do hospital. De acordo com o advogado, no momento do crime o cartunista descansava em casa com os três filhos e a esposa, Beatriz Galvão.
O cartunista Glauco e seu filho chegaram a ser socorridos e levados ao hospital Albert Sabin, no bairro da Lapa, zona oeste de São Paulo, mas não resistiram aos ferimentos e morreram. As informações foram repassadas pelo advogado da família, Ricardo Handro. Segundo ele, o crime aconteceu por volta de meia-noite e os bandidos fugiram em um carro roubado. Ninguém foi preso até o momento, afirmou o advogado. A polícia investiga a participação de uma terceira pessoa na açã as portas do jovem cartunista para a grande imprensa. Em 1977, Glauco começou a publicar suas tiras esporadicamente na Folha de S. Paulo. A partir de 1984, quando a Folha dedicou espaço diário à nova geração de cartunistas brasileiros, Glauco passou a publicar suas charges periodicamente.
A casa foi invadida por dois homens armados, que tentaram levar pertences da família e o próprio cartunista. Ao tentar persuadir um dos bandidos armados, Glauco foi alvejado com quatro tiros à queima roupa. O filho dele, Raoni Villas Boas, 25, que chegava ao local discutiu com os bandidos e também foi atingido por disparos, morrendo a caminho do hospital. De acordo com o advogado, no momento do crime o cartunista descansava em casa com os três filhos e a esposa, Beatriz Galvão.
O cartunista Glauco e seu filho chegaram a ser socorridos e levados ao hospital Albert Sabin, no bairro da Lapa, zona oeste de São Paulo, mas não resistiram aos ferimentos e morreram. As informações foram repassadas pelo advogado da família, Ricardo Handro. Segundo ele, o crime aconteceu por volta de meia-noite e os bandidos fugiram em um carro roubado. Ninguém foi preso até o momento, afirmou o advogado. A polícia investiga a participação de uma terceira pessoa na ação.
O caso foi registrado no 1° DP de Osasco e os corpos do cartunista e do filho já foram encaminhados para o IML da cidade. Glauco era padrinho fundador da igreja Céu de Maria. Familiares e amigos velarão pelo cartunista em sua igreja, da doutrina do Santo DaMorreu na madrugada desta sexta-feira (12), em Osasco (SP), o cartunista Glauco Villas Boas, 53, conhecido como Glauco. Ele foi vítima de tentativa de assalto e sequestro em sua residência na Estrada Alpina, no bairro de Santa Fé.
A casa foi invadida por dois homens armados, que tentaram levar pertences da família e o próprio cartunista. Ao tentar persuadir um dos bandidos armados, Glauco foi alvejado com quatro tiros à queima roupa. O filho dele, Raoni Villas Boas, 25, que chegava ao local discutiu com os bandidos e também foi atingido por disparos, morrendo a caminho do hospital. De acordo com o advogado, no momento do crime o cartunista descansava em casa com os três filhos e a esposa, Beatriz Galvão.
O cartunista Glauco e seu filho chegaram a ser socorridos e levados ao hospital Albert Sabin, no bairro da Lapa, zona oeste de São Paulo, mas não resistiram aos ferimentos e morreram. As informações foram repassadas pelo advogado da família, Ricardo Handro. Segundo ele, o crime aconteceu por volta de meia-noite e os bandidos fugiram em um carro roubado. Ninguém foi preso até o momento, afirmou o advogado. A polícia investiga a participação de uma terceira pessoa na açã as portas do jovem cartunista para a grande imprensa. Em 1977, Glauco começou a publicar suas tiras esporadicamente na Folha de S. Paulo. A partir de 1984, quando a Folha dedicou espaço diário à nova geração de cartunistas brasileiros, Glauco passou a publicar suas charges periodicamente.
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